| A noiva. Reprodução GNT |
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Manchete e Fatos&Fotos: plantão real em Buckingham
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| A coroação da Rainha Elizabeth... (Reprodução Manchete) |
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| ...Capa da Manchete, com radiofotos, em 1953. |
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| A rainha recém-coroada. O menino à frente é o príncipe Charles (Reprodução Manchete) |
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| Na página dupla da Fatos&Fotos, o casamento de Charles e Diana. |
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| O casal, em agosto de 1981, na capa da revista... |
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| ...que contou com um repórter especialíssimo: Carlos Heitor Cony. |
A Manchete, especialmente, e a Fatos&Fotos cobriam regularmente o oficial e o trivial da Família Real britânica. Não perdiam um só grande acontecimento da realeza. E não por gosto pessoal dos editores mas pelo interesse dos leitores que se refletia nas vendas em bancas. Em 1953, com menos de dois anos de existência, a Manchete já dedicava duas capas seguidas e ampla cobertura à coroação da Rainha Elizabeth. E apesar de já demonstrar uma das suas características - a excelência gráfica e fotográfica - rendia-se à velocidade da notícia e lançava uma edição especial com radiofotos na capa. Já a Fatos&Fotos, décadas depois, cobriu o casamento de Charles e Diana com um repórter de luxo: Carlos Heitor Cony. Romances, separações, tragédias... tudo o que acontecia dentro e fora dos muros dos castelos dos Windsor virava capa das duas semanais da Bloch. O casamento de Kate e William estará certamente nas capas de várias revistas brasileiras.
Mas dessa vez, o Buckingham não vai virar Manchete.
Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor (é o casamento de William e Kate)
por Eli Halfoun
Mais do que a união de amor (ou união oficial como preferem alguns) de um casal, o casamento do príncipe William e agora da já princesinha Kate Middleton transformou-se em um grande espetáculo de televisão que promete atrair a atenção do mundo durante toda a manhã de hoje. Calcula-se que 2 milhões de telespectadores assistirão à cerimônia religiosa que terá 1.900 convidados. A Globo transmite ao vivo e todas as emissoras aqui e no mundo estarão focalizadas e focalizando o casamento real britânico. Telões em bares, restaurantes e onde mais for possível pemitirão que o telespectador acompanhe a cerimônia onde estiver. A Família Imperial Brasileira decidiu colocar um telão no Museu Imperial, em Petrópolis e pretende acompanhar o casamento junto do povão. Tudo indica que ninguém quer deixar de acompanhar a concretização do conto de fadas de Kate Middleton. Nem que seja apenas para poder falar mal do vestido da noiva. (Eli Halfoun)
Mais do que a união de amor (ou união oficial como preferem alguns) de um casal, o casamento do príncipe William e agora da já princesinha Kate Middleton transformou-se em um grande espetáculo de televisão que promete atrair a atenção do mundo durante toda a manhã de hoje. Calcula-se que 2 milhões de telespectadores assistirão à cerimônia religiosa que terá 1.900 convidados. A Globo transmite ao vivo e todas as emissoras aqui e no mundo estarão focalizadas e focalizando o casamento real britânico. Telões em bares, restaurantes e onde mais for possível pemitirão que o telespectador acompanhe a cerimônia onde estiver. A Família Imperial Brasileira decidiu colocar um telão no Museu Imperial, em Petrópolis e pretende acompanhar o casamento junto do povão. Tudo indica que ninguém quer deixar de acompanhar a concretização do conto de fadas de Kate Middleton. Nem que seja apenas para poder falar mal do vestido da noiva. (Eli Halfoun)
É hora de recuperar nas ruas o jornalismo de (e da) verdade
por Eli Halfoun
Assim como o “CQC”, “A Liga” é mais um programa importado pela Bandeirantes da televisão argentina como se a criativa televisão brasileira realmente precisasse disso. Bem realizado, o jornalístico tem uma virtude maior: resgatar o jornalismo feito onde tudo acontece, ou seja, nas ruas. “A Liga” mostra com boas reportagens a mais óbvia lição de jornalismo: lugar de repórter é na rua. O jornalismo brasileiro, um campeão de sensacionais reportagens, deixou-se dominar pela comodidade imposta pelos avanços tecnológicos que facilitaram o trabalho em qualquer redação do mundo. Tecnologia é para acrescentar e não para fazer esquecer o fundamental. Para que ter bons repórteres (temos, inclusive desempregados, mais de uma centena deles) se não é mais preciso ir para as ruas buscar material. Hoje é perfeitamente possível colocar qualquer publicação nas bancas utilizando apenas os muitos realeses que todas as redações recebem o dia inteiro falando de quase tudo e quase todos. É verdade que realeses não estão preocupados com a informação e em seus textos, alguns muito bem escritos, escondem sempre a intenção maior que é a de promover produtos ou pessoas. Mesmo assim se os realeses passarem por uma boa peneirada podem ganhar formato jornalístico suficiente para garantir a publicação no em jornal ou revista. Isso sem contar com o imenso material disponibilizado na internet. “A Liga” (o “Profissão Repórter” da Globo também) está alertando para a importância de redescobrir o jornalismo investigativo. É preciso devolver os repórteres às ruas para descobrir, procurar, apurar e investigar que, afinal, o bom jornalismo é acima de tudo investigação. Se os jornais e revistas não voltarem a fazer isso correm o sério risco de se transformarem em apenas boletins de divulgação. E ainda por cima mal feitos. (Ei Halfoun)
Assim como o “CQC”, “A Liga” é mais um programa importado pela Bandeirantes da televisão argentina como se a criativa televisão brasileira realmente precisasse disso. Bem realizado, o jornalístico tem uma virtude maior: resgatar o jornalismo feito onde tudo acontece, ou seja, nas ruas. “A Liga” mostra com boas reportagens a mais óbvia lição de jornalismo: lugar de repórter é na rua. O jornalismo brasileiro, um campeão de sensacionais reportagens, deixou-se dominar pela comodidade imposta pelos avanços tecnológicos que facilitaram o trabalho em qualquer redação do mundo. Tecnologia é para acrescentar e não para fazer esquecer o fundamental. Para que ter bons repórteres (temos, inclusive desempregados, mais de uma centena deles) se não é mais preciso ir para as ruas buscar material. Hoje é perfeitamente possível colocar qualquer publicação nas bancas utilizando apenas os muitos realeses que todas as redações recebem o dia inteiro falando de quase tudo e quase todos. É verdade que realeses não estão preocupados com a informação e em seus textos, alguns muito bem escritos, escondem sempre a intenção maior que é a de promover produtos ou pessoas. Mesmo assim se os realeses passarem por uma boa peneirada podem ganhar formato jornalístico suficiente para garantir a publicação no em jornal ou revista. Isso sem contar com o imenso material disponibilizado na internet. “A Liga” (o “Profissão Repórter” da Globo também) está alertando para a importância de redescobrir o jornalismo investigativo. É preciso devolver os repórteres às ruas para descobrir, procurar, apurar e investigar que, afinal, o bom jornalismo é acima de tudo investigação. Se os jornais e revistas não voltarem a fazer isso correm o sério risco de se transformarem em apenas boletins de divulgação. E ainda por cima mal feitos. (Ei Halfoun)
Depois da capa...
Talula. Foto de Marcio Scavone/Vip/Divulgaçãopor Omelete
A Vip divulga mais uma foto de Talula. O modelo, tida como a mais nova sex symbol do país, reforça o ensaio fotográfico com uma entrevista igualmente ousada. Pelo menos um diretor de novelas estaria cogitando convidá-la para uma das próximas atrações.
Spice Girls ganha musical no estilo “Mamma Mia”
por Eli Halfoun
Fenômeno musical dos anos 90, o grupo inglês será o tema de um novo espetáculo. Não exatamente a vida do grupo, mas as músicas com as quais as inglesinhas fizeram sucesso mundial. A idéia ganhou força depois do musical “Mama Mia”, inspirado nos sucessos do grupo Abba. O autor de “Mamma Mia”, Judy Craymer quer repetir a fórmula de não contar a história do grupo, mas levar ao público a trajetória das inglesinhas através da música. (Eli Halfoun)
Fenômeno musical dos anos 90, o grupo inglês será o tema de um novo espetáculo. Não exatamente a vida do grupo, mas as músicas com as quais as inglesinhas fizeram sucesso mundial. A idéia ganhou força depois do musical “Mama Mia”, inspirado nos sucessos do grupo Abba. O autor de “Mamma Mia”, Judy Craymer quer repetir a fórmula de não contar a história do grupo, mas levar ao público a trajetória das inglesinhas através da música. (Eli Halfoun)
William e Kate: o conto e fadas que vive em todos os sonhos
por Eli Halfoun
O casamento do príncipe William e da já quase princesa Kate Middleton na próxima sexta-feira está deixando o mundo encantado. Além de unir um casal bonito, saudável, sorridente e feliz, mostra que embora muita gente diga da boca pra fora que o ideal moderno é “juntar os trapos” o casamento, sua festa e tudo o que de romantismo ele ainda representa fascina e até comove a humanidade. A união real com direito a pompa e circunstância mostra também que por mais que o mundo se modernize e as pessoas se defendam emocionalmente, algumas emoções são eternas. Como o conto de fadas que mais uma vez sai das páginas dos livros infantis para mostrar que é mais, muito mais, do que apenas um sonho. No fundo todos nós alimentamos o sonho infantil e adolescente de ser príncipe e levar uma princesa pelo braço até o altar. William e Kate estão resgatando em cada um de nós os antigos e ingênuos sonhos. Mesmo porque até no mais humilde dos casamentos toda mulher se transforma em uma princesa e todo o homem tem seu dia de príncipe encanta (Eli Halfoun)
O casamento do príncipe William e da já quase princesa Kate Middleton na próxima sexta-feira está deixando o mundo encantado. Além de unir um casal bonito, saudável, sorridente e feliz, mostra que embora muita gente diga da boca pra fora que o ideal moderno é “juntar os trapos” o casamento, sua festa e tudo o que de romantismo ele ainda representa fascina e até comove a humanidade. A união real com direito a pompa e circunstância mostra também que por mais que o mundo se modernize e as pessoas se defendam emocionalmente, algumas emoções são eternas. Como o conto de fadas que mais uma vez sai das páginas dos livros infantis para mostrar que é mais, muito mais, do que apenas um sonho. No fundo todos nós alimentamos o sonho infantil e adolescente de ser príncipe e levar uma princesa pelo braço até o altar. William e Kate estão resgatando em cada um de nós os antigos e ingênuos sonhos. Mesmo porque até no mais humilde dos casamentos toda mulher se transforma em uma princesa e todo o homem tem seu dia de príncipe encanta (Eli Halfoun)
“Insensato Coração”: começa a vingança de Norma contra Leo
por Eli Halfoun
Como novelas não são trabalhos fechados, sempre é possível fazer modificações para “esquentar” os capítulos. “Insensato Coração” promete atrair mais atenção do público com a saída de Norma (Glória Pires) da cadeia. A liberdade acontece no capítulo 95, mas é para o centésimo capítulo que está reservada a emoção maior: o encontro de Norma com Leo (Gabriel Braga Nunes). Será a partir desse encontro que Norma iniciará sua vingança na qual terá o apoio de Teodoro (Tarcísio Meira) com quem deverá casar, como está previsto no roteiro original.
"Morde e Assopra” também promete novidades: a pedido da direção da novela, o autor Walcyr Carrasco reescreve os capítulos em que a verdadeira Noami (Flávia Alessandra) entrará em cena e deixará de ser uma mulher-robô. Aliás, as mulheres deixaram de ser robôs faz tempo. (Eli Halfoun)
Como novelas não são trabalhos fechados, sempre é possível fazer modificações para “esquentar” os capítulos. “Insensato Coração” promete atrair mais atenção do público com a saída de Norma (Glória Pires) da cadeia. A liberdade acontece no capítulo 95, mas é para o centésimo capítulo que está reservada a emoção maior: o encontro de Norma com Leo (Gabriel Braga Nunes). Será a partir desse encontro que Norma iniciará sua vingança na qual terá o apoio de Teodoro (Tarcísio Meira) com quem deverá casar, como está previsto no roteiro original.
"Morde e Assopra” também promete novidades: a pedido da direção da novela, o autor Walcyr Carrasco reescreve os capítulos em que a verdadeira Noami (Flávia Alessandra) entrará em cena e deixará de ser uma mulher-robô. Aliás, as mulheres deixaram de ser robôs faz tempo. (Eli Halfoun)
Conselho de Ética?
deBarros
Cada país tem o Conselho de Ética que merece. O certo seria cada Governo, mas não acho que a presidente Dilma merece epíteto. Mas, o Senado merece.
Antonio Banderas chega para lançar perfume e pilotar fogão
por Eli Halfoun
Não só com o lançamento do The Secret, seu novo perfume, o ator espanhol Antonio Banderas promete fazer sucesso quando estiver por aqui agora em maio. Banderas quer aproveitar a visita para sair por aí fotografando (embora a fotografia seja apenas um hobby, ele é um excelente fotógrafo) e se bobear invadirá uma cozinha famosa para preparar uma paella, especialidade espanhola que garante que é imbatível quando preparada por ele. Aproveita para servi-la com os vinhos de sua produção no vinícola que mantém em sociedade com a Arte Natura no interior da Espanha. Bom de fogão e bom de garfo, o ator já avisou que não sai daqui sem experimentar vatapá, feijoada e churrasco. Banderas é casado há 14 anos com a atriz Melanie Griffith que, segundo se comenta nos bastidores americanos do cinema, teve sua participação cinematográfica como atriz bastante reduzida depois que se submeteu a duas cirurgias plásticas. (Eli Halfoun)
Não só com o lançamento do The Secret, seu novo perfume, o ator espanhol Antonio Banderas promete fazer sucesso quando estiver por aqui agora em maio. Banderas quer aproveitar a visita para sair por aí fotografando (embora a fotografia seja apenas um hobby, ele é um excelente fotógrafo) e se bobear invadirá uma cozinha famosa para preparar uma paella, especialidade espanhola que garante que é imbatível quando preparada por ele. Aproveita para servi-la com os vinhos de sua produção no vinícola que mantém em sociedade com a Arte Natura no interior da Espanha. Bom de fogão e bom de garfo, o ator já avisou que não sai daqui sem experimentar vatapá, feijoada e churrasco. Banderas é casado há 14 anos com a atriz Melanie Griffith que, segundo se comenta nos bastidores americanos do cinema, teve sua participação cinematográfica como atriz bastante reduzida depois que se submeteu a duas cirurgias plásticas. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Foi mal. Star pede desculpas por capa ofensiva
Lei Rouanet agora patrocina Disney on Ice. É deboche?
Virou piada. O Ministério da Cultura autoriza o Disney on Ice a captar verba pública via Lei Rouanet. O que não tinha critério agora parece ter virado deboche. Sugestões para o Ministério do Marketing, quer dizer, da Cultura, destinar o suado dinheirinho do contribuinte: eleição de Miss Universo, Harlem Globetrotters, arremessadores de anões da Austrália, engolidores de espadas da Escócia, vaginas fumantes da Tailândia, concurso da beijo mais duradouro de Acapulco, maratona do vômito à distância. Esta última, em Brasília, na Esplanada dos Ministérios.
Pressões podem impedir governo de liberar acesso a documentos sigilosos
por Gonça
A questão se arrasta há muito tempo, desde o governo FHC. A mídia, pesquisadores e os cidadãos reivindicam acesso menos burocráticos a documentos históricos. Atualmente, jornalistas que apuram fatos políticos relevantes, por exemplo, são obrigados a solicitar autorização judicial, e geralmente não conseguem. Um caso recente foi o da Folha de São Paulo, no ano passado, que teve negado acesso ao processo de Dilma Rousseff, dos anos 70; já o Globo, na semana passada, conseguiu examinar os documentos da Bamba do Riocentro, de 1981. Mas a regra é dificultar ao máximo os caminhos que levam a aprofundar pesquisas em torno de acontecimentos polêmicos.
Resistência por parte de alguns dos principais aliados do governo no Senado deve frustrar os planos do Palácio do Planalto de sancionar, até o início da semana que vem, o projeto de lei que regulamenta o acesso público a documentos sigilosos. A presidente Dilma pretendia promulgar a lei que estabelece regras mais flexíveis e novos prazo para abertura de documentos públicos em 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Mas as pressões contrárias vêm de todos os lados. Um dos mais atuantesd é senador de Alagoas Collor de Mello, aquele que foi posto pra fora do Planalto. O relatório já foi aprovado na Câmara e por três Comissões do Senado, mas parou na Comissão de Relações Exteriores, presidida, o que é bizarro, pelo homem que os brasileiros demitiram por justa causa da Presidência da República. Se sair da gaveta de Collor, o projeto ainda dependerá de o presidente do Senado, Sarney, levá-lo ou não projeto a votação dentro do prazo. A nova lei libera documentos da ditadura, da qual Sarney foi funcionário atuante. Além de Collor, o ex-presidente Itamar Franco também teria dados sinais de que é contra o projeto. Atualmente, os documentos são amantidos secretos por 50 anos, prazo que pode ser renovado até à eternidade. A caixinha de segredos é, sem dúvida, confortável para uns e outros.
A questão se arrasta há muito tempo, desde o governo FHC. A mídia, pesquisadores e os cidadãos reivindicam acesso menos burocráticos a documentos históricos. Atualmente, jornalistas que apuram fatos políticos relevantes, por exemplo, são obrigados a solicitar autorização judicial, e geralmente não conseguem. Um caso recente foi o da Folha de São Paulo, no ano passado, que teve negado acesso ao processo de Dilma Rousseff, dos anos 70; já o Globo, na semana passada, conseguiu examinar os documentos da Bamba do Riocentro, de 1981. Mas a regra é dificultar ao máximo os caminhos que levam a aprofundar pesquisas em torno de acontecimentos polêmicos.
Resistência por parte de alguns dos principais aliados do governo no Senado deve frustrar os planos do Palácio do Planalto de sancionar, até o início da semana que vem, o projeto de lei que regulamenta o acesso público a documentos sigilosos. A presidente Dilma pretendia promulgar a lei que estabelece regras mais flexíveis e novos prazo para abertura de documentos públicos em 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Mas as pressões contrárias vêm de todos os lados. Um dos mais atuantesd é senador de Alagoas Collor de Mello, aquele que foi posto pra fora do Planalto. O relatório já foi aprovado na Câmara e por três Comissões do Senado, mas parou na Comissão de Relações Exteriores, presidida, o que é bizarro, pelo homem que os brasileiros demitiram por justa causa da Presidência da República. Se sair da gaveta de Collor, o projeto ainda dependerá de o presidente do Senado, Sarney, levá-lo ou não projeto a votação dentro do prazo. A nova lei libera documentos da ditadura, da qual Sarney foi funcionário atuante. Além de Collor, o ex-presidente Itamar Franco também teria dados sinais de que é contra o projeto. Atualmente, os documentos são amantidos secretos por 50 anos, prazo que pode ser renovado até à eternidade. A caixinha de segredos é, sem dúvida, confortável para uns e outros.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Pra variar...
José "Mubarak" Sarney, o eterno, defende Requião (que ameaçou bater em um repórter). Aliás, é significativo o fato de o presidente do Senado não ter nomeado ainda um Corregedor. Sarney prefere que senador seja bicho-solto e faça o que quer.
Ideologia: pra que te quero?
deBarros
Um conhecido jornalista, colunista da Folha de São Paulo, no seu artigo de hoje, diz que o PSDB está crise: "Mas que em nenhum momento sua posição ideológica foi posta em questão".
Ora, quando o PSDB teve uma posição ideológica? Me pergunto. Seria uma posição ideológica quando o Sérgio Mota declarou que o PSDB ficaria 20 anos no poder? Seria uma posição ideológica se acomodar como oposição sem fazer, em nenhum momento, oposição ao governo do seu adversário político? E qual partido neste país, por acaso, tem uma posição ideológica? O PT que quer permanecer, também, 20 anos no poder? O Mensalão criado no seu governo seria um movimento ideológico?
Talvez o PMDB, que durante esses anos todos, sempre esteve no poder e agora mais do que nunca, aliado ao PT , tem um dos seus líderes na Vice-Presidência? Será esse comportamento ideologia? No Brasil, os Partidos não passam de meios para que políticos, sem nenhuma ideologia, assumam o poder e o usem para os seus fins desonestos e mal intencionados.
Como falar em ideologia num pais que não sabe o que significa essa palavra.
A nova Status já está nas bancas...
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| Fernanda Tavares na capa da capa da nova Status... |
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| ...fotografada por Jacques Dekequer e... |
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| ...a campanha de lançamento criada pela Pro3/Martin Luz Comunicação: "Despida de ingenuidade.Coberta de inteligência". |
Já está nas bancas a nova Status, relançamento da Editora Três A revista, na sua primeira fase, circulou de 1974 a 1987. Teve várias de suas edições apreendidas pela ditadura. O diretor Nirlando Beirão promete "uma revista masculina para ser lida a dois”. O número de reestreia vem com a modelol Fernanda Tavares na capa, fotografada por Jacques Dekequer, tiragem de 100 mil exemplares e mais 60 páginas de anúncios.
Sindicato dos Jornalistas do DF reage contra agressão de senador pitbull
por JJcomunic
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal entrou com representação no Conselho de Ética do Senado contra o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que ontem se apoderou do gravador do repórter Victor Boyadjian, da Rádio Bandeirantes, e ameaçou agredi-lo. O senador perdeu a linha ao ouvir uma pergunta sobre a absurda aposentadoria de R$ 24 mil que recebe como ex-governador do Paraná. O repórter registrou ocorrência na Polícia Federal contra Requião, que devolveu mandou devolver o gravador mas apagou a entrevista. Acham que vai ser punido? Difícil. Mais fácil ganhar uma medalha dos colegas.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal entrou com representação no Conselho de Ética do Senado contra o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que ontem se apoderou do gravador do repórter Victor Boyadjian, da Rádio Bandeirantes, e ameaçou agredi-lo. O senador perdeu a linha ao ouvir uma pergunta sobre a absurda aposentadoria de R$ 24 mil que recebe como ex-governador do Paraná. O repórter registrou ocorrência na Polícia Federal contra Requião, que devolveu mandou devolver o gravador mas apagou a entrevista. Acham que vai ser punido? Difícil. Mais fácil ganhar uma medalha dos colegas.
Talula na VIP de maio fotografada por Marcio Scavone
Ivon Curi e Zezé Macedo revivem no teatro. Antes tarde do que nunca
por Eli Halfoun
Antes tarde do que nunca: o cinema e o teatro começam a redescobrir os artistas que fizeram a história cultural desse país. Zezé Macedo, comediante que participou de exatos 108 filmes, além de novelas e peças, terá sua vida transformada em espetáculo. Quem escreve é Flávio Marinho, sob o título provisório de “A Vingança do Espelho”. O título se justifica porque Zezé mostrou com talento que beleza pode até ajudar, mas não é fundamental para fazer sucesso artístico. “Quem também está virando musical é Ivon Curi, que durante anos fez o Brasil cantar em francês com C’Est Ci Bon” e também em português com inúmeros sucessos (“Procurando Tu”, “João Bobo” e “Me Leva”, entre outros). Ivon (falecido em 1995) foi o único chansonnier brasileiro (o nosso Maurice Chevalier) e também participou de muitos filmes da Atlântida. Passou a carreira usando peruca (só assumiu publicamente a careca em um de seus últimos shows) e com fama de gay embora fosse casado e tivesse filhos (Ivana, uma de suas filhas é designer de sucesso). O musical sobre Ivon está sendo escrito por Zeca Camargo, que se confessa entusiasmado fã do grande Ivon. Grande no tamanho e imenso no talento. (Eli Halfoun)
Antes tarde do que nunca: o cinema e o teatro começam a redescobrir os artistas que fizeram a história cultural desse país. Zezé Macedo, comediante que participou de exatos 108 filmes, além de novelas e peças, terá sua vida transformada em espetáculo. Quem escreve é Flávio Marinho, sob o título provisório de “A Vingança do Espelho”. O título se justifica porque Zezé mostrou com talento que beleza pode até ajudar, mas não é fundamental para fazer sucesso artístico. “Quem também está virando musical é Ivon Curi, que durante anos fez o Brasil cantar em francês com C’Est Ci Bon” e também em português com inúmeros sucessos (“Procurando Tu”, “João Bobo” e “Me Leva”, entre outros). Ivon (falecido em 1995) foi o único chansonnier brasileiro (o nosso Maurice Chevalier) e também participou de muitos filmes da Atlântida. Passou a carreira usando peruca (só assumiu publicamente a careca em um de seus últimos shows) e com fama de gay embora fosse casado e tivesse filhos (Ivana, uma de suas filhas é designer de sucesso). O musical sobre Ivon está sendo escrito por Zeca Camargo, que se confessa entusiasmado fã do grande Ivon. Grande no tamanho e imenso no talento. (Eli Halfoun)
Provedores?
deBarros
Abro o site do meu provedor e me arrependo. São notas falando sobre Gloria Maria que foi jantar no restaurante mais badalado do Rio com Luciano Hulk. Gloria Pires e o seu cantor marido passearam na praia de Copacabana com os seus cachorrinhos. Mais notícias inúteis falando sobre supostas celebridades, que se encontraram na boutique tal. Fulanos e fulanas foram vistas trocando carícias no botequim da Farme de Amoedo e assim se gasta o tempo falando sobre notícias fúteis e banalidades. O que pode interessar às pessoas notícias dessa ordem? Essas notícias vão alargar os seus conhecimentos gerais? Vão enriquecer a sua cultura formada durante os anos de sua vida? Acredito que não.
Na minha opinião entendo que esses sites desses provedores deveriam ser repensados e procurarem trazer notícias mais sérias, mais ricas em conhecimentos. As pessoas tem sede de saber histórias sérias e não bobagens que tem origem em celebridades bobas e sem nenhuma credibilidade histórica. São apenas pessoas e nada mais.
Por que não seguem o exemplo da National Geographic Magazine, que na televisão transmite curiosidades além de documentários fantásticos como o que passou sobre a Segunda Guerra Mundial quando ela começou nos anos de 1939. A invasão da Polônia, a invasão da Russia, a invasão da França apenas citando um filme documentário.
Isso é seriedade que poderia ser seguida por esses provedores que invadiram a Internet.
Plágio provoca “saia justa” entre Lady Gaga e Madonna
por Eli Halfoun
Era de se esperar que o sucesso de Lady Gaga criasse um mal estar com Madonna, sua maior concorrente. A saia justa começou depois que Gaga foi acusada de ter feito na música “Born This Way” um plágio de “Express Yourself”, sucesso de Madonna. Lady Gaga, que já tinha sido criticada por posar para a capa da revista NME com roupa provocante e com apenas um zíper cobrindo as partes íntimas, reagiu contra as acusações de plágio? “Por que eu lançaria uma música pensando em me dar bem em cima dos outros? É imbecil: se você colocar uma música ao lado da outra a única semelhança é a progressão, que é a mesma que existe na disc-music há 50 anos. Só porque eu sou a primeira em 25 anos a colocar o ritmo de volta às top 40 das rádios não significa que eu sou plagiadora, significa que eu sou esperta” disse em entrevista para a NME. Lady Gaga acha que o público não consegue entendê-la e também reage: “Eu tenho sido muito questionada sobre quem eu sou, mas não vou começar a fazer coisas só porque as pessoas querem. Se você olha para mim com esperança de que eu faça algo que não está em mim, pare de olhar. Eu não sou assim”. Tá combinado. (Eli Halfoun)
Era de se esperar que o sucesso de Lady Gaga criasse um mal estar com Madonna, sua maior concorrente. A saia justa começou depois que Gaga foi acusada de ter feito na música “Born This Way” um plágio de “Express Yourself”, sucesso de Madonna. Lady Gaga, que já tinha sido criticada por posar para a capa da revista NME com roupa provocante e com apenas um zíper cobrindo as partes íntimas, reagiu contra as acusações de plágio? “Por que eu lançaria uma música pensando em me dar bem em cima dos outros? É imbecil: se você colocar uma música ao lado da outra a única semelhança é a progressão, que é a mesma que existe na disc-music há 50 anos. Só porque eu sou a primeira em 25 anos a colocar o ritmo de volta às top 40 das rádios não significa que eu sou plagiadora, significa que eu sou esperta” disse em entrevista para a NME. Lady Gaga acha que o público não consegue entendê-la e também reage: “Eu tenho sido muito questionada sobre quem eu sou, mas não vou começar a fazer coisas só porque as pessoas querem. Se você olha para mim com esperança de que eu faça algo que não está em mim, pare de olhar. Eu não sou assim”. Tá combinado. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 25 de abril de 2011
A nova assinatura da Globo...
Amanhã, 26 de abril, Rede Globo comemora 46 anos. Para marcar a data lança sua nova assinatura: “A gente se liga em você”. Irá ao ar uma campanha que mostra a interação da TV na vida dos brasileiros. Além de uma série de matérias especiais com momentos marcantes baesada em temas como as dez brigas e “barracos” inesquecíveis, os dez beijos imperdíveis, os dez gols mais sensacionais; os momentos mais marcantes do jornalismo, os vilões, etc.
Deu na Revista O Globo...
"Vaca arrogante e cadela riquinha". De guarda real sobre Kate Middleton...
Um dos guardas da Rainha, Cameron Relly, mandou essa no Facebook. Ele reclamou no site de relacionamento que Kate Middleton e William passaram por ele e apenas acenaram. "Tudo o que recebi foi uma porcaria de um aceno", escreveu. Talvez o cara quisesse abraços e beijos, sei lá. É mais uma vítima do Facebook: foi afastado de suas funções.
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Paul relembra Linda McCartney com livro de fotos
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| A capa do livro com o qual Paul McCartney homenageia a fotógrafa e ex-mulher Linda McCartney |
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| Os Beatles em 1968. Foto: Linda McCartney/Reprodução |
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| Com Jimi Hendrix e integrante da sua banda. Foto de Linda McCartney/Divulgação |
Treze anos depois de sua morte, a fotógrafa Linda McCartney ganhará o que não teve em vida: um livro de luxo reunindo algumas de suas fotos. É uma homenagem prestada pelo viúvo Paul McCartney, que selecionou todo o material. Para decidir que fotos entrariam no livro, Paul examinou um acervo de mais de 200 mil fotos. Nessa missão, teve a ajuda dos filhos. Linda McCartney faleceu em 1998 aos 56 anos e deixou seu nome reconhecido como uma das melhores fotógrafas de sua geração, especialmente retratando artistas como, entre outros Aretha Franklin, Jimi Hendrix, Bob Dylan e Janis Joplin. Só para lembrar: ela foi a primeira fotógrafa a ter uma foto publicada na capa da revista Rolling Stones, em 1968. Foi uma foto de Eric Clapton. Além do livro Paul, quer prestar outra homenagem para Linda: organiza uma exposição em Londres e quer fazer a mostra viajar o mundo. (Eli Halfoun)
domingo, 24 de abril de 2011
Magistrados e a sua importância
deBarros
Há sinais de tempestades nos céus do Brasil. Alguma coisa caminha errada na democracia brasileira. Todos os dias aparece algum caso envolvendo o Judiciário, no caso, magistrados que são identificados em situações de prepotência no seu comportamento ou mesmo de extrapolação nos processos por eles julgados. Essas situações vêm se repetindo com mais freqüência, o que começa a preocupar a sociedade no seu todo. Ora, o Judiciário constitui um dos três poderes que complementam o regime democrático, dando forma ao Estado de Direito que é a base desse regime político. Vamos prestar atenção nesse desenvolvimento do comportamento dos magistrados porque começa a incomodar o processo democrático no país.
Já viu essa? Datena chama Tiago Leiffert de "neném"
Datena defende Neto, o ex-jogador e atual comentarista, e detona o apresentador Tiago Leiffert. Veja o vídeo. Clique AQUI
A censura acabou? Não. Alguns juízes passam a tesoura na liberdade de expressão
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Tocantins distribui nota de protesto com o ato de um juiz que proibiu um portal de notícias de veicular uma denúncia de ex-funcionários da Faculdade Católica Dom Orione e Colégio Santa Cruz, de Araguaína.
Leia a nota do Sindjor:
"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Tocantins, SINDJOR, repudia com veemência a atitude do juiz substituto Carlos Roberto de Sousa Dutra, da Terceira Vara Cível da Comarca de Araguaína, em proibir por prazo indeterminado, através de liminar, publicação e divulgação de matéria veiculada no Portal Arnaldo Filho, sobre denúncia de ex-funcionários da Faculdade Católica Dom Orione e Colégio Santa Cruz, de Araguaína.
O Sindjor esclarece que a atitude do juiz representa censura à imprensa e cerceamento de liberdade de expressão, práticas só vistas na época da Ditadura Militar. O Brasil vive hoje uma democracia plena, princípio este que não combina mais com atitudes que firam a livre manifestação de pensamento.
O Sindjor já está reunido em Assembleia extraordinária para discutir o ato arbitrário do juiz. Em seguida, a entidade encaminhará o caso ao Conselho Nacional de Justiça –CNJ- ao Tribunal de Justiça do Tocantins, à Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ e aos meios de comunicação do Tocantins e Brasil".
Leia a nota do Sindjor:
"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Tocantins, SINDJOR, repudia com veemência a atitude do juiz substituto Carlos Roberto de Sousa Dutra, da Terceira Vara Cível da Comarca de Araguaína, em proibir por prazo indeterminado, através de liminar, publicação e divulgação de matéria veiculada no Portal Arnaldo Filho, sobre denúncia de ex-funcionários da Faculdade Católica Dom Orione e Colégio Santa Cruz, de Araguaína.
O Sindjor esclarece que a atitude do juiz representa censura à imprensa e cerceamento de liberdade de expressão, práticas só vistas na época da Ditadura Militar. O Brasil vive hoje uma democracia plena, princípio este que não combina mais com atitudes que firam a livre manifestação de pensamento.
O Sindjor já está reunido em Assembleia extraordinária para discutir o ato arbitrário do juiz. Em seguida, a entidade encaminhará o caso ao Conselho Nacional de Justiça –CNJ- ao Tribunal de Justiça do Tocantins, à Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ e aos meios de comunicação do Tocantins e Brasil".
Bomba do Riocentro: 30 anos, o terror da ditadura
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| A foto de Frederico Mendes publicada na Manchete. Reprodução. |
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| O JB com as "conclusões" do falso inquérito. |
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| O cartaz do show de 1° de Maio de 1981. |
O atentado terrorista do Riocentro, praticado por militares que não se conformavam com os sinais de abertura política e a perspectiva do fim da ditadura, completa 30 anos. A bomba foi detonada no dia 1° de Maio de 1981. O objetivo era atingir a plateia de um show que acontecia no interior do pavilhão. Os autores esperavam assassinar algumas centenas de pessoas e, com isso, instalar um caos social que justificaria o reendurecimento do regime. Deu errado, uma bomba explodiu no colo de um dos terroristas, o sargento Guilherme Pereira do Rosário, e feriu o outro, o então capitão Wilson Dias Machado. Niguém foi punido. O governo dirigiu as investigações, montou um relatório circense, alegou que os militares foram vítimas de uma "armadilha" e que a esquerda era responsável pelo atentado. O capitão-terrorista seguiu sua carreira normalmente, com as devidas promoções. A redação do Jornal Nacional chegou a ser ocupada por militares por ter mostrado em uma das edições que havia mais duas bombas no interior do Puma onde estavam os terroristas. A tropa que invadiu a TV Globo impôs o desmentido e as supostas "bombas" viraram, no dia seguinte, simples cilindros de gás lacrimogênio. A revista Manchete, assim como todos os veículos, estava no local para cobrir o show. O fotógrafo Frederico Mendes fez imagens do Puma nos primeiros momentos após a explosão. A ditadura ainda resistiria por quatro anos, formalmente, mas teve forças para conduzir o processo eleitoral indireto que nomeou Tancredo Neves como presidente, em 1985. E, com a morte deste, exibiu poder de pressão suficiente para atropelar a lei e escalar um apoiador do regime militar, José Sarney, para o Planalto, em lugar do vice de Tancredo, Ulysses Guimarães, considerado menos confiável pelos generais. Os militares permaneceram mandando por muitos anos, as leis de exceção não foram alteradas imediatamente (muitas estão aí até hoje) e o ato terrorista foi arquivado, sem culpados. Na época, Carlos Drummond de Andrade ironizou: "Teria ocorrido o trágico engano de caçar passarinho no Riocentro no interior de um automóvel chapa-fria?"
Gisele Bundchen: a garota da vitrine
por Eli Halfoun
Fãs de Gisele Bundchen costumam dizer que “ela é uma modelo para se colocar em vitrine”. E justamente isso o que acontecerá no próximo dia 28 no magazine da C&A no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Exatamente às 10h20 Gisele entrará em uma vitrine, permanecendo ali como modelo viva por dez minutos. É uma das estratégias promocionais para o lançamento das roupas criadas por Gisele (é sua primeira experiência como estilista) especialmente para a rede C&A de roupas. Neste final de abril, a linha Gisele estará disponível em lojas da C&A e todo o país e ela pode freqüentar várias vitrines. Como se estivesse em um BBB (Eli Halfoun)
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| Gisele Bundchen. Foto: Divulgação C&A |
Fãs de Gisele Bundchen costumam dizer que “ela é uma modelo para se colocar em vitrine”. E justamente isso o que acontecerá no próximo dia 28 no magazine da C&A no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Exatamente às 10h20 Gisele entrará em uma vitrine, permanecendo ali como modelo viva por dez minutos. É uma das estratégias promocionais para o lançamento das roupas criadas por Gisele (é sua primeira experiência como estilista) especialmente para a rede C&A de roupas. Neste final de abril, a linha Gisele estará disponível em lojas da C&A e todo o país e ela pode freqüentar várias vitrines. Como se estivesse em um BBB (Eli Halfoun)
Falso Twitter diverte o verdadeiro Oscar Niemeyer
por Eli Halfoun
Aos 103 anos de idade, mas conservando um extraordinário bom humor, o arquiteto Oscar Niemeyer tem se deliciado com um Twitter supostamente feito por ele, mas que na verdade é fake. Mesmo assim nosso arquiteto maior faz questão de acompanhar o twitter do falso homônimo e confessa que se divertiu muito com posts como esses atribuídos a ele:
1 - “Ganhei um convite para assistir “Bruna Surfistinha” e espero que seja mesmo um filme sobre surf”;
2 - “Eu não vou a museus. Eu crio museus. Quer ir ver os meus?”;
3 - “Estou sem sono e a fim de sair pro agito. Quem embarca?”;
4 - “Nunca penso na morte, nunca. Vou pensar quando tiver mais idade”;
5- “Andei comprando apostilas para o concurso do Banco do Brasil. Não quero viver de arquitetura o resto da vida”. (Eli Halfoun)
Aos 103 anos de idade, mas conservando um extraordinário bom humor, o arquiteto Oscar Niemeyer tem se deliciado com um Twitter supostamente feito por ele, mas que na verdade é fake. Mesmo assim nosso arquiteto maior faz questão de acompanhar o twitter do falso homônimo e confessa que se divertiu muito com posts como esses atribuídos a ele:
1 - “Ganhei um convite para assistir “Bruna Surfistinha” e espero que seja mesmo um filme sobre surf”;
2 - “Eu não vou a museus. Eu crio museus. Quer ir ver os meus?”;
3 - “Estou sem sono e a fim de sair pro agito. Quem embarca?”;
4 - “Nunca penso na morte, nunca. Vou pensar quando tiver mais idade”;
5- “Andei comprando apostilas para o concurso do Banco do Brasil. Não quero viver de arquitetura o resto da vida”. (Eli Halfoun)
Um acervo em risco
por Eli Halfoun
Onde estará escondida parte da história visual do Brasil? O “desaparecimento” do arquivo fotográfico que pertenceu a Bloch Editores carrega com ele mais do que milhares de fotografias: carrega principalmente um documento histórico que o país deveria (deve) preservar. O arquivo fotográfico da Manchete não pode ser um bem material particular. É um patrimônio do país que por isso mesmo deveria tentar recuperar e preservar milhares de fotos que “escrevem” nossa história mais recente. O arquivo da Bloch era uma tranquilidade para nós profissionais que podíamos utilizar seu variado material. O último contato que tive com o arquivo foi quando a convite do Roberto Barreira e do Lincoln Martins editei a Manchete Especial dos 60 anos de Roberto Carlos, que já comemora 70 anos. A Manchete Especial sobre RC foi também uma das últimas publicações da Nova Manchete, tentativa de profissionais apaixonados de manter circulando as revistas da Bloch que, como seu arquivo fotográfico, fazem a nossa história. Na Nova Manchete não havia muitas condições de trabalho e sem repórteres para colher depoimentos e informações foi o arquivo da Bloch que me salvou: a Nova Bloch funcionava na Lapa e o arquivo da Bloch continuava ocupando um andar (o sétimo se não me falha a memória) do imponente prédio da Rua do Russel. Solicitei o material e, uma hora depois, o Alberto Carvalho que tinha uma longa intimidade com o arquivo aparece na redação com várias pastas de fotos em preto e branco e dezenas de cartelas com cromos de RC. Ficou fácil: bastou selecionar algumas fotos (missão difícil porque todas eram de ótima qualidade) e editar a revista com poucos textos e legendas. O salvador arquivo da Bloch permitiu fazer circular mais uma Manchete que, contando a trajetória dos 60 anos de Roberto Carlos transformou-se em um documento cultural do Brasil. É por respeito aos fotógrafos que são os verdadeiros donos desse patrimônio material e a memória visual do país que o arquivo da Bloch não pode ficar trancado a sete chaves em mãos de um único “dono”. O acervo da Bloch, com o qual convivi durante 18 anos, não é de um único proprietário. Ele é nosso. Do país (Eli Hafoun)
Onde estará escondida parte da história visual do Brasil? O “desaparecimento” do arquivo fotográfico que pertenceu a Bloch Editores carrega com ele mais do que milhares de fotografias: carrega principalmente um documento histórico que o país deveria (deve) preservar. O arquivo fotográfico da Manchete não pode ser um bem material particular. É um patrimônio do país que por isso mesmo deveria tentar recuperar e preservar milhares de fotos que “escrevem” nossa história mais recente. O arquivo da Bloch era uma tranquilidade para nós profissionais que podíamos utilizar seu variado material. O último contato que tive com o arquivo foi quando a convite do Roberto Barreira e do Lincoln Martins editei a Manchete Especial dos 60 anos de Roberto Carlos, que já comemora 70 anos. A Manchete Especial sobre RC foi também uma das últimas publicações da Nova Manchete, tentativa de profissionais apaixonados de manter circulando as revistas da Bloch que, como seu arquivo fotográfico, fazem a nossa história. Na Nova Manchete não havia muitas condições de trabalho e sem repórteres para colher depoimentos e informações foi o arquivo da Bloch que me salvou: a Nova Bloch funcionava na Lapa e o arquivo da Bloch continuava ocupando um andar (o sétimo se não me falha a memória) do imponente prédio da Rua do Russel. Solicitei o material e, uma hora depois, o Alberto Carvalho que tinha uma longa intimidade com o arquivo aparece na redação com várias pastas de fotos em preto e branco e dezenas de cartelas com cromos de RC. Ficou fácil: bastou selecionar algumas fotos (missão difícil porque todas eram de ótima qualidade) e editar a revista com poucos textos e legendas. O salvador arquivo da Bloch permitiu fazer circular mais uma Manchete que, contando a trajetória dos 60 anos de Roberto Carlos transformou-se em um documento cultural do Brasil. É por respeito aos fotógrafos que são os verdadeiros donos desse patrimônio material e a memória visual do país que o arquivo da Bloch não pode ficar trancado a sete chaves em mãos de um único “dono”. O acervo da Bloch, com o qual convivi durante 18 anos, não é de um único proprietário. Ele é nosso. Do país (Eli Hafoun)
sábado, 23 de abril de 2011
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