segunda-feira, 7 de março de 2011

Último carro da Ilha

Fotos Jussara Razzé

Ilha do Governador

Ilha do Governador

Uniao da Ilha



Conectado pelo MOTOBLUR™

Na torre de TV, um pouco antes do desfile da Ilha.

Foto Jussara Razzé

Portela

Musa da Devassa enfim bebe cerveja...

Foto Cleomir Tavares/Divulgação
por JJcomunic
Escolhida para ser a musa da Devassa, a cantora Sandy declarou que não bebe cerveja, acha amarga e prefere "bebida docinha". Foi uma espécie de anticlímax na mensagem. Uma coisa é o tema da campanha - "todo mudo tem seu lado Devassa" - que busca na imagem pueril de Sandy gancho oposto ao da modelo e Paris Hilton, musa do ano passado. Outra é assumir que detesta o produto. O fato é que a cantora se rendeu ao marketing, foi ao camarote da Devassa, na Sapucaí, exibiu-se no janelão e tomou, ou fingiu que tomou, uns goles de cerveja.
Veja o vídeo que tenta provar que Sandy é "sensual e bem gostosa". Clique AQUI

Pamela Anderson no Camarote da Brahma

Sou muito mais a Luma de Oliveira, produto nacional, logo ao lado...

Mangueira

Mangueira desfilou com o dia amanhecendo

Vila Isabel

Foto Jussara Razzé

Vila Isabel

Unidos da Tijuca

Unidos da Tijuca

A águia mais famosa do carnaval

sábado, 5 de março de 2011

A chuva podia dar uma trégua...

Camarote da Brahma homenageia imprensa


por Gonça
No ano em que comemora 21 anos, a Brahma decorou a sala de imprensa com reproduções de capas de revistas - incluindo a Contigo! - e páginas de jornais que cobriram o espaço nessas duas décadas. O prédio da cervejaria será demolido. No lugar serão construidas arquibancadas que ampliarão o Sambódromo, que também sediará a chegada da maratona na Olimpíada de 2016. Esta é a última edição do Camarote Número 1, pelo menos no formato atual. Mas a Brahma está em negociações com a Prefeitura para planejar as futuras edições. Como parte das comemorações e do ciclo que se fecha, o jornalista Ricardo Boechat está escrevendo um livro sobre o camarote. O último capítulo será finalizado no próprio Sambódromo, na noite de domingo.

O cenário quase pronto, sob chuva...

Sambódromo, sábado, pouco depois de meio-dia.

Preconceito...

por Gonça
Rogéria, transformista pioneira, deve ter sofrido muito preconceito na vida. Mas o histórico pessoal não impediu que durante um desfile de Fantasias no carnacal carioca comentasse ao microfone que não acha bonita a primeira-dama americana, Michelle Obama. "Ela parece um mico", disse. Parte da plateia ensaiou um riso logo abafado pelo pesado clima de constrangimento que se seguiu. Michelle Obama deve vir ao Brasil logo após o carnaval, acompanhando o marido. Vai descobrir que a grande maioria dos brasileiros não pensa assim e reage contra os bolsões de preconceito. Que, aliás, é crime.

Ferro na boneca...

por Gonça
O boneca, no caso, é o povão, vítima da farra da privatização de serviços públicos. Uma coisa é leiloar determinadas empresas que são deficitárias ou não são mais estratégicas para o país. Outra, entregar serviços públicos administrativos para empresários. Quase sempre, a atividade se transforma na ppp da maracutaia. Quando isso não acontece, o público leva ferro. São Paulo, na mãos dos neo-liberais há décadas, sofre com essa tendência. Veja um exemplo: a inspeção de veículos, obrigatória, é terceirizada. A empresa quis aumentar a taxa. Os vereadores tentaram impedir. Resultado: os proprietários desse setor que deveria ser público conseguiram liminar para impor o aumento. São aumentos que superam a inflação do período. Essa mesma inflação que a a presidente Dilma usou para não dar aumento real ao salário mínimo. As terceirizadas, assim como as concessionárias de pedágio e as distribuidoras de energia elétrica, fixam seus aumentos com base em índices que deixam a inflação na rabeira. Quer outro exemplo? Durante anos, as empresas de energia elétrica cobraram dos consumidores uma taxa indevida. Há ações na justiça exigindo que os bilhões cobrados a mais sejam devolvidos aos consumidores. Uma das tais agências de desregulamentação do setor é contra essa devolução. Um mega escândalo privado. Mas você vê a mídia chiar com essa contra esse absurdo e fazer uma intensa campanha, como tantas que faz, a favor dos condumidores? Obviamente, não.
A corrupção na política levou parte dos cidadãos a acreditar que acabar com funcionários e públicos seria a solução. Não é. A maioria dos funcionários púplicos no Brasil é honesta. E ganha pouco. Paga pela exceções, que são muitas mas minoria. Pegando carona nesse sentimento coletivo, governos oportunistas partiram para retalhar o setor público e transformá-lo em capitanias. Há terceirização de tudo e, agora, a onda predatória (que geralmente vai parar nos Tribunais de Contas até porque a fórmula custa mais caro ao caixa dos governos) chega à saúde que, em alguns estados e municípios, começa a ser entregue a supostas ongs e que renegam a sigla e se tornam mais governamentais do que nunca. Prepare-se: é  o seu bolso que vai adoecer. 

Carnaval é lucro certo com alegria e respeito

por Eli Halfoun
Carnaval é beleza, alegria, descontração, mas é também uma excelente fonte de renda para o Rio de Janeiro que continua fazendo a mais bela festa popular do mundo. É isso o que faz aumentar o número de turistas: para o carnaval rola a previsão da Riotur é de que a cidade receba cerca de um milhão de turistas, atraídos não só pela folia, mas também pela visibilidade que o Brasil ganhou no exterior graças ao noticiário sobre as realizações da Copa do Mundo (2014) e das Olimpíadas (2016). O resultado é que, segundo dados do Sindicato dos Hotéis e Similares, o Rio está com 95% de ocupação em hotéis. Tem muitos turistas (30% dos que visitam o Rio no carnaval são estrangeiros) garantindo reservas para a Copa e as Olimpíadas. Tudo indica que tanto em 2014 quanto em 2016 a ocupação hoteleira será de 100%. A presença de mais de 750 mil visitantes (um recorde) movimentará, segundo cálculos oficiais, R$ 550 milhões. O carnaval é (assim como serão a Copa e as Olimpíadas) uma excelente oportunidade de trabalhos alternativos: vende-se e compra-se de tudo e esse é um bom momento para conseguir faturamento extra com um comércio, qualquer tipo de comércio que deve ter como foco o respeito ao consumidor. Só tratando bem os consumidores eventuais é que poderemos continuar trazendo ao Brasil milhares de turistas para movimentar a economia. Se as cidades souberam aplicar esses lucros lucraremos todos. (Eli Halfoun)

São Paulo também faz um desfile campeão

por Eli Halfoun
O Rio continua (e continuará) sendo o principal palco do desfile das escolas de samba, mas não se pode mais negar que o espetáculo das escolas paulistas melhora a cada ano ganhando criatividade, beleza e samba no pé. As escolas de samba de samba de São Paulo ganharam maior visibilidade nacional depois que o desfile passou a ser transmitido pela televisão. A verdade é que hoje qualquer escola de samba paulista não faria feio no desfile campeão do Rio. São Paulo profissionalizou o desfile levando para as escolas artistas do samba que ajudaram a construir no Rio o maior espetáculo popular do mundo. Ganharam os paulistas, ganharam as escolas, ganhou o samba. O desfile dessa madrugada mostrou uma vez mais que São Paulo aprendeu a lição carioca de produzir e organizar desfiles. É claro que nas comparações o Rio ganhará, mas em termos de desfile, as escolas de samba paulistas serão sempre um vice a altura. Quase campeão. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 4 de março de 2011

“Bruna Surfistinha” deita, mas ainda não rola no cinema



Best-seller nas livrarias, Raquel Pacheco, a verdadeira Bruna Surfistinha, é autora de três livros..

e agora emplaca sua história no cinema.
 por Eli Halfoun
Não é sucesso como “Tropa de Elite”, "Nosso Lar”, “Se eu fosse Você” e “Chico Xavier”, mas o filme “Bruna Surfistinha” até que tem se comportado direitinho nas bilheterias. Em seu primeiro fim de semana de exibição levou aos cinemas 373mil espectadores, mais do que o público de “Justin Bieber” (156 mil) e de “O Besouro Verde” (138 mil). Acredita-se que até o carnaval "Bruna" consiga 500 mil espectadores. Raquel Pacheco, a ex-garota de programa que escreveu o livro que inspirou o filme está radiante. Não só pelo faturamento, mas principalmente porque acredita que a partir do filme poderá partir definitivamente para uma carreira de roteirista. Sem precisar escrever na cama. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 3 de março de 2011

A herança do Lula...

por Gonça
"Brasil ultrapassa Reino Unido e França e já tem o 7° PIB". É o título da matéria do IG com agência EFE. O crescimento registrado em 2010 foi o maior em 25 anos. O desafio é Dilma Roussef é não ceder às pressões dos "conselheiros" ortodoxos e da bancada da especulação e manter o desenvolvimento de um país, que precisa continuar crescendo, tirar outros milhões de brasileiros da linha da pobreza, criar empregos para os jovens que entram no mercado de trabalho, proteger os aposentados que já cumpriram sua missão. O Brasil ultrapassou a crise internacional de 2009 rasgando a cartilha ortodoxa e renegando a opinião de analistas, comentaristas e agências de risco. O velho refrão está aí de novo. Se a presidente sair do gabinete e dos estúdios de Hebe e Ana Maria Braga e ouvir a sociedade (eu disse a sociedade não o society) terá uma chance de manter as conquistas sociais dos últimos anos.

Carnaval: o tititi da Sapucaí

Vila, 2010. Foto:Gonça
por Eli Halfoun
O carnaval está aí e é sempre curioso ficar por dentro do que rola nos complicados bastidores. Não serve para muita coisa, mas dá para saber que antes de botar o bloco na rua existe muito trabalho, especialmente nas escolas de samba, e muita coisa para resolver. Tanto pulando desfilando ou trabalhando no carnaval é fundamental ter jogo de cintura.
1 - Roberto Carlos vetou a idéia inicial da Beija Flor que o queria na comissão de frente e também no último caro. Ele preferiu só o último carro: ficou com medo de que seu estado físico talvez não agüentasse tanto esforço. Para homenagear RC a Beija Flor terá um carro com um imenso Jesus Cristo Não é a primeira vez que a escola desfila com Cristo. Já o fez como Cristo mendigo, que tinha sido proibido, coberto de preto e com a inscrição “mesmo proibido rogai por nós". Dessa vez o arcebispo do Rio de Janeiro, D. Oriani Tempesta, abençoou tudo. A utilização de um carro com Cristo é para lembrar a religiosidade de Roberto Carlos.
2 - R$ 400 mil reais é a multa determinada em documento por Gisele Bundchen se suas as medidas enviadas para a Vila Isabel forem divulgadas. A modelo faz segredo das medidas e só enviou para a escola, da qual é o destaque, para que sua fantasia (na verdade um vestido curto) pudesse ser confeccionada. É claro que a imprensa cercará a presença de Gisele, mas ela já avisou que por força de contrato só dará entrevista para a revista do patrocinador, no caso Pantene que fechou um pacote comercial com a Caras. Gisele desfilará em um carro alegórico acompanhada de familiares. Nada de penetras.
3- No desfile das escolas de São Paulo a presença mais aguardada é a do ex-presidente Lula, que desfilará como destaque da Tom Maior com o enredo que conta a história de São Bernardo, São Paulo, de onde Lula saiu como torneiro mecânico para a sua trajetória política. Lula desfilará usando um macacão de operário, mas no mesmo carro dona Marisa virá com uma fantasia estilo Carmem Miranda. Estão sendo tomadas providências para evitar uma possível saia justa: é que Valeska Popozuda, que já posou nua segurando uma revista com Lula na capa, é a madrinha da Águia de Ouro e a Tom Maior quer evitar um encontro.
4 - 30% do faturamento foi quanto os advogados de Ronaldinho Gaúcho pediram para permitir que fossem fabricadas máscaras do jogador. Os advogados exigem contrato de direitos de imagem. Já máscaras de, entre outros, Lula Obama, Dilma e Tiririca estão saindo sem nenhuma cessão de direitos de imagem. Tiririca teria dito que “se eu não tivesse o salário de deputado, ia exigir até o último centavo”.
5 - Quem brincar, brincou quem não brincar não brinca mais - esse é o último ano que a Brahma terá o camarote no Sambódromo, pelo menos no atual formato. A pioneira dos camarotes de cervejarias vai tirar o bloco de campo porque o camarote será demolido para permitir obras e mudanças na região do Sambódromo. A Brahma quer uma despedida farta e a fartura não ficará apenas por contas da cerveja. Faz parte da história do carnaval: o camarote da Brahma, hoje um obrigatório ponto de encontro, foi uma criação do publicitário Eduardo Fisher quando sua agência tinha a conta da cervejaria. O mesmo esquema Fisher usou depois com a Schincariol, também sua cliente. Deu certo e como tudo que dá certo é imitado não faltaram imitações que de uma forma ou de outra também já fazem parte do carnaval. (Eli Halfoun)

Atrizes transformadas em vitrines vivas faturam milhões com o Oscar

por Eli Halfoun
Desfilar exibindo milionárias jóias na festa do Oscar não significa que as atrizes sejam donas de um tesouro. Na verdade o único tesouro que possuem é a fama que lhes permite usar jóias milionárias e até faturar com elas. É, entre outros, o caso da atriz Anne Hathaway que alugou o pescoço, as orelhas e o pulso para como vitrine. Para usar jóias avaliadas em US$10 milhões, Anne Hathaway recebeu cachê de U$ 1,5 milhão da Tiffany, criadora das jóias. Quem também faturou uma boa grana (cerca de US$1 milhão) foi Gwyneth Paltrow: como vitrine viva ela mostrou ao mundo brincos, broche e anel da coleção ”L’Ame du Voyage”, de Louis Vuitton. Cinema é mesmo um mundo de ilusão dentro e fora da tela. (Eli Halfoun)

Quem quer apostar na biografia do empresário Mario Garnero?

por Eli Hafloun
Os biógrafos de plantão que toparem escrever apostando apenas na venda do livro podem ter uma oportunidade com o empresário Mário Garnero que, como tantos outros bem sucedidos empresários em todo o mundo, resolveu “escrever” (ou melhor, ditar) a história de sua vida. Garnero não quer desembolsar nenhum antecipadamente e decidiu que não pagará nada ao autor: o trabalho será financeiramente recompensado com uma porcentagem nas vendas. Se vender ganha, se não vender o trabalho será de graça. Quem não perde nada é Garnero: mesmo que o livro não venda nada sua publicação já será lucro para a vaidade. Garnero continua envolvido em novos investimentos: o mais recente é a criação da Associação das Nações Unidas que apesar do nome nada tem a ver com a ONU. A Associação é presidida pela derrotada candidata a deputada e socialite Ana Paula Junqueira. Se contar o que viveu e tudo o quer sabe sobre todos Garnero poderá dar um bom livro e garantirá boa venda entre os amigos. Aí sim o biógrafo poderá receber algum. Afinal, não foi trabalhando de graça que ficou milionário. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 2 de março de 2011

Aêee, Brasil

por Gonça
Em Porto Alegre, uma figura arrogante, funcionário do Banco Central, joga o carro contra ciclistas, alega que se "defendeu", apesar de um vídeo chocante mostrar a violência, e vai se internar em um hospital, provavelmente já encenando sua estratégia de defesa. Hoje, a polícia conseguiu prender o atropelador, denominado Ricardo Neis. O passo seguinte, que é rotina no Brasil, deve ser a defesa do elemento obter uma liminar qualquer e vida que segue. Se o sujeito ficar impune alegando nervosismo, descontrole, neurose, o que seja, o Banco Central deveria pelo ficar pelo menos de olho. Um cara desses pode rasgar dinheiro.
Já em São Paulo, chocante é a decisão da justiça de considerar "inimputável" o personal trainer Alessandre Fernando Aleixo, o cara que agrediu com um taco de beisebol, em uma livraria, o designer Henrique Carvalho Pereira. A agressão aconteceu no fim de 2009 e Henrique morreu em outubro do ano passado, após dez meses de agonia no hospital. O assassino confesso foi absolvido do crime de homicídio qualificado. A sentença determina que ele vá para um manicômio por "tempo mínimo". Laudos anexados ao processo avaliam que o personal trainer tem "confusão mental". Como diz o bordão do programa do Luciano Huck, "loucura, loucura, loucura".

terça-feira, 1 de março de 2011

Marketing: depois de Paris Hilton, uma musa nada Devassa


Sandy ao ser apresentada hoje como musa do Camarote da Devassa na Sapucaí. Foto: Cleomir Tavares/Divulgação
por JJcomunic
No carnaval passado, a Devassa importou a encrenqueira Paris Hilton para personalizar a marca de cerveja "bem loura". A sensual herdeira da cadeia Hilton agitou o Rio e protagonizou uma polêmica ao ter um comercial para a TV - que era flagrada por um paparazzo - censurado pelo Conar. Dessa vez, a Devassa trocou a bad girl por uma espécie de "nora que toda mamãe quer ter": a cantora Sandy, o oposto de qualquer apelo sensual ou de "devassidão". Durante entrevista coletiva realizada hoje, Sandy ousou erguer um brinde de Devassa, embora tenha admitido que não bebe cerveja. A mensagem da campanha insinua que todo mundo tem, mesmo uma certinha Sandy, tem um ledo devasso. Os jornalistas bem que perguntaram à cantora qual seria o seu segredo em matéria de transgressão mas sairam da coletiva sem a resposta. Pode ser que no camarote da Sapucaí, algumas Devassas depois, ela revele. Ou não, como diria o Caetano.

Katie Holmes processa revista

por JJcomunic
O jornalismo de entretenimento, no Brasil, embora por definição tenha a vida pessoal das celebridades como alvo, é claramente mais ético e menos agressivo do que os similares ingles, americano e italiano. Por aqui, não se fazem capas com insinuações. Katie Holmes decidiu processar a Star por difamação. Na capa, a publicação sugere que a atriz é viciada em drogas. No texto da reportagem, contudo, não há ou informação que confirme a chamada de capa. Katie vai pedir uma indenização de 50 milhões de dólares. Quem melhor expressou a situação foi o advogado da atriz ao afirmar que, na verdade, os leitores é que deveriam pedir o dinheiro de volta já que foram enganados ao comprar um revista que "vendia" na capa uma "revelação" que não trazia nas páginas internas. Na Inglaterra, uma revista já foi flagrada fazendo escuta telefônica para obter revelações sobre celebridades; na Itália, um repórter confessou que uma série de entrevistas que fez eram pura ficção: ele não se dava ao trabalho de entrevistar as personalidades simplesmente criava as entrevistas.

Gafes de dublagem

deBarros
Essa história de "dublagem"é muito séria. Se vocês assistiram o filme "O Último dos Moicanos", devem se lembrar do artista que interpretava aquele "moicano". Era um homem forte, com cara mesmo de índio, possuidor de um timbre de voz marcante de acordo com a sua personalidade.
Pois bem, nesta semana, se não me engano ontem à noite, vi um filme , num dos canais da Net, sobre um monstro que surgiu na cidadezinha do interior matando todo mundo que aparecia à sua frente. Até aí tudo bem. Mais um filme americano que gosta de filmar monstros vindos de outro mundo matando e comendo os pacatos cidadãos.
O interessante nessa história é que um dos personagens, o mesmo que fez o papel do "Moicano", foi dublado e tudo indicava – pelo timbre da voz e as suas flexões – por um homossexual. Ora, nada contra o homossexual em si e essa minha observação não pretende ser tendenciosa nem discriminatória, apenas entende que deve haver seriedade no processo de dublagem. A personagem que é interpretada no filme é de um homem forte, decidido a tomar decisões, inclusive aparece em várias cenas armado com uma Winchester. O dublador no caso não era o mais indicado para essa personagem com as características com que ela se apresenta.