quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Tá cansado do horário eleitoral?
Pra variar, vá ao site oficial do filme Piranha 3D, que chega ao os cinemas brasileiros em outubro. Clique AQUI
Maratona John Ford no CCBB
O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP) exibirá, durante quatro semanas (entre os dias 22 de setembro e 17 de outubro), 36 filmes do diretor John Ford, maior vencedor da categoria na história do Oscar, com quatro premiações. Além da capital paulista, o festival também irá a Brasília, de 29 de setembro a 17 de outubro, e ao Rio de Janeiro, de 12 de outubro a 07 de novembro. Os ingressos para cada filme custam R$ 4,00, com meia entrada.
Durante cinco décadas, de 1910 a 1960, Ford dirigiu mais de 140 filmes. Os longas restaurando que serão exibidos no CCBB são, entre outros: “Rastros de Ódio”, “O Sol Brilha Na imensidão”, “Depois do Vendaval”, “Caravana de Bravos”, Paixão de Fortes”, Como Era Verde Meu Vale”, No Tempo das Diligências”, “O Furacão”, “O Delator”, O Cavalo de Ferro”, O Último Cartucho”, e “Bucking Broadway”. Além destes, há ainda a Trilogia da Cavalaria (“Sangue de Herói”, “Legião Invencível” e Rio Grande”), protagonizada por John Wayne e que retrata os conflitos da cavalaria americana durante as guerras indígenas.
Durante a mostra será lançado um livro-catálogo, contendo fotos, filmografia, e artigos clássicos já publicados nas mais diferentes épocas e nas mais importantes revistas e periódicos. Para adquirir o livro catálogo, basta que o espectador acumule cinco entradas do cinema, e troque gratuitamente nas bilheterias do próprio CCBB. (Foto: Divulgação)
Fonte: Editorweb/Assessoria de Imprensa CCBB São Paulo
Durante cinco décadas, de 1910 a 1960, Ford dirigiu mais de 140 filmes. Os longas restaurando que serão exibidos no CCBB são, entre outros: “Rastros de Ódio”, “O Sol Brilha Na imensidão”, “Depois do Vendaval”, “Caravana de Bravos”, Paixão de Fortes”, Como Era Verde Meu Vale”, No Tempo das Diligências”, “O Furacão”, “O Delator”, O Cavalo de Ferro”, O Último Cartucho”, e “Bucking Broadway”. Além destes, há ainda a Trilogia da Cavalaria (“Sangue de Herói”, “Legião Invencível” e Rio Grande”), protagonizada por John Wayne e que retrata os conflitos da cavalaria americana durante as guerras indígenas.
Durante a mostra será lançado um livro-catálogo, contendo fotos, filmografia, e artigos clássicos já publicados nas mais diferentes épocas e nas mais importantes revistas e periódicos. Para adquirir o livro catálogo, basta que o espectador acumule cinco entradas do cinema, e troque gratuitamente nas bilheterias do próprio CCBB. (Foto: Divulgação)
Fonte: Editorweb/Assessoria de Imprensa CCBB São Paulo
Relatório da Fifa põe Brasil nas alturas com jogos da Copa na África do Sul
por Eli Halfoun
“O Brasil foi eliminado da Copa (na África do Sul) por pequenos erros”, “Felipe Mello é um dos exemplos da inteligência de um jogador moderno”.
"90% das marcações dos juízes foram corretas".
Parece coisa de maluco ou de quem não viu a última Copa do Mundo, mas essas são, por mais incríveis que possa parecer, conclusões de um relatório da Fifa. Entre outras coisas, o relatório enfim admite que a Jabulani, bola criada pela Adidas especialmente para a Copa, foi um erro e “atrapalhou de fato a atuação dos goleiros por conta da velocidade exagerada”. O relatório dedica bom espaço de análise para a seleção brasileira e diz que “a seleção de Dunga deu sinal de brilhantismo em alguns momentos tendo como característica marcar já no campo do adversário”. A Fifa destaca que “essa é a “defesa ofensiva” que acabou se transformando numa das novidades táticas do Mundial”. “O Brasil jogou" - diz o relatório - "um futebol de primeira classe no primeiro tempo da partida contra Holanda, mas perdeu o rumo no segundo tempo e foi vencido por duas bolas paradas, o que confirma que no futebol de alto nível o menor dos erros pode custar caro”.
Para a Fifa, Felipe Mello é um exemplo de “jogador inteligente” e como prova dessa característica o relatório cita o passe para o gol de Robinho contra a Holanda. A bola Jabulani também entrou no relatório: "Seguramente a qualidade dos chutadores, o posicionamento dos goleiros e possivelmente também a bola que ganhava velocidade incrível afetou o desempenho dos goleiros, mas não o dos juízes que “apesar das dificuldades, a maioria das arbitragens foi Acertada”. A conclusão do relatório é que” A Copa da África trouxe como inovação tática o fato das seleções passarem a marcar em todo o campo”.
“O Brasil foi eliminado da Copa (na África do Sul) por pequenos erros”, “Felipe Mello é um dos exemplos da inteligência de um jogador moderno”.
"90% das marcações dos juízes foram corretas".
Parece coisa de maluco ou de quem não viu a última Copa do Mundo, mas essas são, por mais incríveis que possa parecer, conclusões de um relatório da Fifa. Entre outras coisas, o relatório enfim admite que a Jabulani, bola criada pela Adidas especialmente para a Copa, foi um erro e “atrapalhou de fato a atuação dos goleiros por conta da velocidade exagerada”. O relatório dedica bom espaço de análise para a seleção brasileira e diz que “a seleção de Dunga deu sinal de brilhantismo em alguns momentos tendo como característica marcar já no campo do adversário”. A Fifa destaca que “essa é a “defesa ofensiva” que acabou se transformando numa das novidades táticas do Mundial”. “O Brasil jogou" - diz o relatório - "um futebol de primeira classe no primeiro tempo da partida contra Holanda, mas perdeu o rumo no segundo tempo e foi vencido por duas bolas paradas, o que confirma que no futebol de alto nível o menor dos erros pode custar caro”.
Para a Fifa, Felipe Mello é um exemplo de “jogador inteligente” e como prova dessa característica o relatório cita o passe para o gol de Robinho contra a Holanda. A bola Jabulani também entrou no relatório: "Seguramente a qualidade dos chutadores, o posicionamento dos goleiros e possivelmente também a bola que ganhava velocidade incrível afetou o desempenho dos goleiros, mas não o dos juízes que “apesar das dificuldades, a maioria das arbitragens foi Acertada”. A conclusão do relatório é que” A Copa da África trouxe como inovação tática o fato das seleções passarem a marcar em todo o campo”.
U2 outra vez no Brasil. Em março ou abril
por Eli Halfoun
Os fãs do U2 e, evidentemente, do cantor Bono Vox, podem se preparar: o grupo vem ao Brasil em março ou abril de 2011 como parte de sua 36ª turnê mundial. É provável que Bono se encontre com Lula, mesmo fora da presidência. O cantor mostrou admiração pelo presidente durante o Fórum Econômico Mundial realizado em Davos na Suíça quando declarou: “Lula é um grande homem, que mudou a agenda de Davos”. Bono Vox é autor de declarações polêmicas como essa: “Sou um exibicionista que adora pintar quadros daquilo que não vê. Um marido, um pai, amigo dos pobres, às vezes dos ricos. Um ativista vendedor ambulante de idéias. Jogador de xadrez, estrela de rock em part-time, cantor de ópera no grupo mais barulhento do mundo. Que tal?”
Os fãs do U2 e, evidentemente, do cantor Bono Vox, podem se preparar: o grupo vem ao Brasil em março ou abril de 2011 como parte de sua 36ª turnê mundial. É provável que Bono se encontre com Lula, mesmo fora da presidência. O cantor mostrou admiração pelo presidente durante o Fórum Econômico Mundial realizado em Davos na Suíça quando declarou: “Lula é um grande homem, que mudou a agenda de Davos”. Bono Vox é autor de declarações polêmicas como essa: “Sou um exibicionista que adora pintar quadros daquilo que não vê. Um marido, um pai, amigo dos pobres, às vezes dos ricos. Um ativista vendedor ambulante de idéias. Jogador de xadrez, estrela de rock em part-time, cantor de ópera no grupo mais barulhento do mundo. Que tal?”
"Seu Gil Fiscal" tá eleito
por Gonça
É tracking diário, não se trata de uma pesquisa de grande amostragem, mas que retrata o momento dos programas e da cobertura jornalística sobre os supostos dossiês de dados fiscais. Curiosamente. nessa avaliação publicada no IG, Dilma cai para 53% mas a queda não beneficia os adversários. Para Serra, o problema é que está congelado nos mesmos 21% dos dois trackings anteriores. Ou seja, ninguém herdou ainda o que Dilma perdeu (Marina também parou nos 9%). Uma característica da atual campanha parece ser o pouco tempo e espaço - aí incluida a mídia - dedicado a propostas de governo dos candidatos. Esse quesito praticamente sumiu da cobertura jornalística e do horário eleitoral. O suposto dossiê é a tábua de salvação de um candidato e o ruido na comunicação da outra. Já deve ter eleitor querendo saber quem é o tarado que pegou esse tal de "Seu Gil Fiscal" que a TV diz que foi violado um monte de vezes...
É tracking diário, não se trata de uma pesquisa de grande amostragem, mas que retrata o momento dos programas e da cobertura jornalística sobre os supostos dossiês de dados fiscais. Curiosamente. nessa avaliação publicada no IG, Dilma cai para 53% mas a queda não beneficia os adversários. Para Serra, o problema é que está congelado nos mesmos 21% dos dois trackings anteriores. Ou seja, ninguém herdou ainda o que Dilma perdeu (Marina também parou nos 9%). Uma característica da atual campanha parece ser o pouco tempo e espaço - aí incluida a mídia - dedicado a propostas de governo dos candidatos. Esse quesito praticamente sumiu da cobertura jornalística e do horário eleitoral. O suposto dossiê é a tábua de salvação de um candidato e o ruido na comunicação da outra. Já deve ter eleitor querendo saber quem é o tarado que pegou esse tal de "Seu Gil Fiscal" que a TV diz que foi violado um monte de vezes...
"The Times": efeitos da cobrança de conteudo
por JJcomunic
A internet permanece como um desafio para os veículos de origem impressa. Como produzir versões digitais rentáveis, que atraiam assinantes e publicidade? Ao mesmo tempo em que é um caminho inevitável, o meio digital é impõe equações de difícil solução. O Times, da Inglaterra, tinha grande audiência na rede. O acesso era gratuito. O jornal passou a cobrar e, logicamente, esperava uma redução de usuários, assim como uma queda no número de anunciantes. Só não esperava perder... fontes. Isso mesmo, ao perder audiência, o jornal perdeu relevância. Para os jornalistas, aumentou a dificuldade de obter entrevistas importantes ou matérias exclusivas. Simples: a fonte passou a preferir veículos que pudessem ampliar a repercussão da notícia ou declaração. As estatísticas também preocupam o Times. Ao passar a cobrar pelo acesso, o jornal conseguiu, em um mês, 15 mil assinantes. Em contrapartida, perdeu 90% da audiência.
A internet permanece como um desafio para os veículos de origem impressa. Como produzir versões digitais rentáveis, que atraiam assinantes e publicidade? Ao mesmo tempo em que é um caminho inevitável, o meio digital é impõe equações de difícil solução. O Times, da Inglaterra, tinha grande audiência na rede. O acesso era gratuito. O jornal passou a cobrar e, logicamente, esperava uma redução de usuários, assim como uma queda no número de anunciantes. Só não esperava perder... fontes. Isso mesmo, ao perder audiência, o jornal perdeu relevância. Para os jornalistas, aumentou a dificuldade de obter entrevistas importantes ou matérias exclusivas. Simples: a fonte passou a preferir veículos que pudessem ampliar a repercussão da notícia ou declaração. As estatísticas também preocupam o Times. Ao passar a cobrar pelo acesso, o jornal conseguiu, em um mês, 15 mil assinantes. Em contrapartida, perdeu 90% da audiência.
Volta de Sonia Braga à TV só depende de salário
por Eli Halfoun
Sonia Braga deverá dar o ar de sua graça novamente na televisão integrando o elenco de “As Cariocas”, seriado que Daniel Filho dirigirá para a TV Globo com base no livro de mesmo título escrito por Stanislaw Ponte Preta. Sonia pretendia marcar seu retorno à televisão com a novela “Passione”, mas apesar do insistente convite do autor Silvio de Abreu não houve acerto salarial entre a atriz e a emissora que, na época, lhe ofereceu R$10 mil mensais. Não se sabe quanto lhe foi oferecido agora, mas é certo que a atriz quer um salário compensador e tem dito: “Eu não posso ganhar menos do que e ganhava há dez anos”. Nem ela e nem qualquer trabalhador brasileiro.
Sonia Braga deverá dar o ar de sua graça novamente na televisão integrando o elenco de “As Cariocas”, seriado que Daniel Filho dirigirá para a TV Globo com base no livro de mesmo título escrito por Stanislaw Ponte Preta. Sonia pretendia marcar seu retorno à televisão com a novela “Passione”, mas apesar do insistente convite do autor Silvio de Abreu não houve acerto salarial entre a atriz e a emissora que, na época, lhe ofereceu R$10 mil mensais. Não se sabe quanto lhe foi oferecido agora, mas é certo que a atriz quer um salário compensador e tem dito: “Eu não posso ganhar menos do que e ganhava há dez anos”. Nem ela e nem qualquer trabalhador brasileiro.
Apertem o cinto, o copiloto sumiu
por Gonça
Dispostas a cortar custos e preservar os lucros, as empresas aéreas estão exagerando. Há propostas de todos os tipos, algumas já em prática. Primeiro, foi o serviço de bordo, com racionamento ou eliminação de lanches; o sistema a la carte pago; a fusão de vôos cada vez mais comum, o que, na prática, siginfica o passageiro aguardar o avião lotar um pouco mais, assim como uma van Central-Rocinha. Mas a criatividade voa mais alto. Projetistas desenvolvem um sistema de oferta de lugares em pé, mais baratos, com uma espécie de engate para a suposta segurança do usuário, em vôos de média e curta duração. Já o presidente da companhia aérea irlandesa Ryanair, Michael O'Leary, quer que as autoridades de aviação europeias permitam o corte do cargo de copiloto nas aeronaves, segundo o jornal Financial Times. O'Leary argumenta que a medida levaria uma "grande economia" e diz que o computador já faz a maioria das funções do copiloto.
Dispostas a cortar custos e preservar os lucros, as empresas aéreas estão exagerando. Há propostas de todos os tipos, algumas já em prática. Primeiro, foi o serviço de bordo, com racionamento ou eliminação de lanches; o sistema a la carte pago; a fusão de vôos cada vez mais comum, o que, na prática, siginfica o passageiro aguardar o avião lotar um pouco mais, assim como uma van Central-Rocinha. Mas a criatividade voa mais alto. Projetistas desenvolvem um sistema de oferta de lugares em pé, mais baratos, com uma espécie de engate para a suposta segurança do usuário, em vôos de média e curta duração. Já o presidente da companhia aérea irlandesa Ryanair, Michael O'Leary, quer que as autoridades de aviação europeias permitam o corte do cargo de copiloto nas aeronaves, segundo o jornal Financial Times. O'Leary argumenta que a medida levaria uma "grande economia" e diz que o computador já faz a maioria das funções do copiloto.
“Leite Derramado” de Chico Buarque pode ganhar dois prêmios literários
por Eli Halfoun
Podemos até reclamar que se lê pouco, muito pouco, no Brasil, mas não é por falta de livros: quase três mil obras de todos os gêneros concorrem a dois dos nossos mais importantes prêmios literários: o Jabuti e a 8ª edição do Prêmio Portugal Telecom. Do total de concorrentes, apenas cinco aparecem como finalistas aos dois prêmios: Chico Buarque com “Leite Derramado”, Carlos de Britto Mello com “A Passagem Tensa dos Corpos”, Bernardo Carvalho com “O Filho da Mãe”, Rodrigo Lacerda com “Outra Vida” e Armando Freitas Filho com o livro de poesias” Lar”. A 5ª edição do Prêmio Jabuti tem 21categorias e, além de autores famosos (Luís Fernando Veríssimo com “Os Espiões” e João Ubaldo Ribeiro com “O Albatroz Azul”, incluiu entre os finalistas jovens talentos como por exemplo a gaúcha Carol Bensimon com o livro “Sinuca Embaixo d’Água”. Os vencedores do Jabuti serão anunciados no dia 4 de novembro quando será entregue ao ganhador de cada categoria um cheque de R$ 3 mil.
Podemos até reclamar que se lê pouco, muito pouco, no Brasil, mas não é por falta de livros: quase três mil obras de todos os gêneros concorrem a dois dos nossos mais importantes prêmios literários: o Jabuti e a 8ª edição do Prêmio Portugal Telecom. Do total de concorrentes, apenas cinco aparecem como finalistas aos dois prêmios: Chico Buarque com “Leite Derramado”, Carlos de Britto Mello com “A Passagem Tensa dos Corpos”, Bernardo Carvalho com “O Filho da Mãe”, Rodrigo Lacerda com “Outra Vida” e Armando Freitas Filho com o livro de poesias” Lar”. A 5ª edição do Prêmio Jabuti tem 21categorias e, além de autores famosos (Luís Fernando Veríssimo com “Os Espiões” e João Ubaldo Ribeiro com “O Albatroz Azul”, incluiu entre os finalistas jovens talentos como por exemplo a gaúcha Carol Bensimon com o livro “Sinuca Embaixo d’Água”. Os vencedores do Jabuti serão anunciados no dia 4 de novembro quando será entregue ao ganhador de cada categoria um cheque de R$ 3 mil.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Mais conexão, menos dependência
por Gonça
O IBGE divulgou hoje o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio). Um número impressiona; em 2005, 32 milhões de brasileiros tinham acesso à internet Em 2009, já são 68 milhões. O que é uma ótima notícia. Significa maior acesso à informação, possibilidade de conhecer opiniões e ideias menos monolíticas e mais variadas, além de menor dependência em relação à mídia tradicional.
O IBGE divulgou hoje o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio). Um número impressiona; em 2005, 32 milhões de brasileiros tinham acesso à internet Em 2009, já são 68 milhões. O que é uma ótima notícia. Significa maior acesso à informação, possibilidade de conhecer opiniões e ideias menos monolíticas e mais variadas, além de menor dependência em relação à mídia tradicional.
Vida Alheia...
por Gonça
Há uma curiosidade em torno de uma suposta repercussão do seriado Vida Alheia, que fantasia e distorce o dia a dia do jornalismo de celebridades, e a imagem das revistas de entretenimento. Pois bem: repercussão nenhuma. Vida Alheia, que a Globo tirou do ar antes dos 25 episódios previstos, ou programas semelhantes, podem fantasiar à vontade. Aparentemente, o público se interessa pelas celebridades. Não tem muito apelo para a audiência a rotina das redações dessas revistas, a não ser para animar conversas de botequim entre repórteres e editores da área. Resumindo: no primeiro semestre de 2010, enquanto caiu a venda de revistas de informação, os títulos de celebridades subiram, em média, 4%. Vida (alheia) que segue.
Há uma curiosidade em torno de uma suposta repercussão do seriado Vida Alheia, que fantasia e distorce o dia a dia do jornalismo de celebridades, e a imagem das revistas de entretenimento. Pois bem: repercussão nenhuma. Vida Alheia, que a Globo tirou do ar antes dos 25 episódios previstos, ou programas semelhantes, podem fantasiar à vontade. Aparentemente, o público se interessa pelas celebridades. Não tem muito apelo para a audiência a rotina das redações dessas revistas, a não ser para animar conversas de botequim entre repórteres e editores da área. Resumindo: no primeiro semestre de 2010, enquanto caiu a venda de revistas de informação, os títulos de celebridades subiram, em média, 4%. Vida (alheia) que segue.
Lady Gaga: mulher-filé

O fotógrafo Terry Richardson está acompanhado a cantora Lady Gaga em turnê mundial. Com o material, fará um livro. Ele é também o autor da foto acima, capa da edição de setembro da revista Vogue Hommes Japan, provoca protestos da organização de defesa dos animais Peta (People for the Ethical Treatment of Animals). Lady Gaga posou nua, como mulher-filé, coberta de carne crua.
É hora de reciclagem profissional. Olha só que tem por aí
por Eli Halfoun
Nesses modernos tempos de necessárias reciclagens, oportunidades. não faltam. Anote aí as novas ofertas de cursos, palestras e tudo que pode ajudar você a melhorar como profissional.
1 - No próximo dia 15, a OiDigo promove o curso “Ações de Comunicação em Meio Digital – Como integrar a internet em sua estratégia de marketing. O curso é recomendado para jornalistas. Mais em http://www.idigo.com.br/
2 - Também em setembro (dias 15 e 16) o Programa de Cinema Brasil realiza no Rio um evento sobre tendências do mercado audiovisual globalizado e mídias digitais. Tem mais em http://www.cinemadobrasil.org.br/
3 - Um novo concurso foi criado pela Asterisco Produções. É o “Concurso de Criação Projetos 720h”. O concurso tem apoio da Getrty Imagens e os vencedores ganharão estágios de 30 dias em agências, a partir de janeiro de 2011. Outras informações em http://www.720h.com.br/
Nesses modernos tempos de necessárias reciclagens, oportunidades. não faltam. Anote aí as novas ofertas de cursos, palestras e tudo que pode ajudar você a melhorar como profissional.
1 - No próximo dia 15, a OiDigo promove o curso “Ações de Comunicação em Meio Digital – Como integrar a internet em sua estratégia de marketing. O curso é recomendado para jornalistas. Mais em http://www.idigo.com.br/
2 - Também em setembro (dias 15 e 16) o Programa de Cinema Brasil realiza no Rio um evento sobre tendências do mercado audiovisual globalizado e mídias digitais. Tem mais em http://www.cinemadobrasil.org.br/
3 - Um novo concurso foi criado pela Asterisco Produções. É o “Concurso de Criação Projetos 720h”. O concurso tem apoio da Getrty Imagens e os vencedores ganharão estágios de 30 dias em agências, a partir de janeiro de 2011. Outras informações em http://www.720h.com.br/
Igreja quer aumentar o número de católicos no censo
por Eli Halfoun
O crescimento de novas igrejas, especialmente as evangélicas, e a busca de novas religiões ou seitas, preocupa a igreja católica que, com o novo censo, quer mostrar que a fuga de fiéis não é tão grande assim. A igreja acredita que esse suposto enfraquecimento do catolicismo é apenas falta de informação adequada ao censo e por isso está instruindo seus devotos a responderem acertadamente o quesito sobre religião informando que é católico apostólico romano. É que no último censo apareceram as mais variadas respostas sobre catolicismo como, por exemplo, católicos carismáticos, católicos pentecostais e outras variações, que a CNBB considera apenas como movimentos e acredita que esses novos rótulos foram os responsáveis pela diminuição nas estatísticas oficiais do número de católicos brasileiros.
O crescimento de novas igrejas, especialmente as evangélicas, e a busca de novas religiões ou seitas, preocupa a igreja católica que, com o novo censo, quer mostrar que a fuga de fiéis não é tão grande assim. A igreja acredita que esse suposto enfraquecimento do catolicismo é apenas falta de informação adequada ao censo e por isso está instruindo seus devotos a responderem acertadamente o quesito sobre religião informando que é católico apostólico romano. É que no último censo apareceram as mais variadas respostas sobre catolicismo como, por exemplo, católicos carismáticos, católicos pentecostais e outras variações, que a CNBB considera apenas como movimentos e acredita que esses novos rótulos foram os responsáveis pela diminuição nas estatísticas oficiais do número de católicos brasileiros.
Televisão brasileira comemora 60 anos e ganha um novo troféu
por Eli Halfoun
A televisão ganhará, enfim, o que se pode chamar de seu primeiro prêmio oficial, que passará a ser entregue a partir de 2011. O preêmio Pró-TV terá uma estatueta criada pelo artista gráfico Hans Donner em parceria com a agência Rino Com. Será lançado no próximo dia 19, data em que se comemora o 60º aniversário da televisão no Brasil, no Memorial da América Latina, em São Paulo, com um espetáculo organizado pelo governo paulista, pela Pró-TV e Associação dos Pioneiros da TV no Brasil, que também terão a responsabilidade de administrar anualmente o novo troféu. A intenção é fazer com que seja uma espécie de prêmio oficial, já que até agora os únicos prêmios de televisão são o da revista Contigo, que é muito cobiçado, o Troféu Imprensa que Silvio Santos realiza há anos e o troféu do Domingão do Faustão, ao qual só concorrem artistas da Globo. O troféu Pró TV premiará os melhores artistas e as melhores produções todos os anos.
A televisão ganhará, enfim, o que se pode chamar de seu primeiro prêmio oficial, que passará a ser entregue a partir de 2011. O preêmio Pró-TV terá uma estatueta criada pelo artista gráfico Hans Donner em parceria com a agência Rino Com. Será lançado no próximo dia 19, data em que se comemora o 60º aniversário da televisão no Brasil, no Memorial da América Latina, em São Paulo, com um espetáculo organizado pelo governo paulista, pela Pró-TV e Associação dos Pioneiros da TV no Brasil, que também terão a responsabilidade de administrar anualmente o novo troféu. A intenção é fazer com que seja uma espécie de prêmio oficial, já que até agora os únicos prêmios de televisão são o da revista Contigo, que é muito cobiçado, o Troféu Imprensa que Silvio Santos realiza há anos e o troféu do Domingão do Faustão, ao qual só concorrem artistas da Globo. O troféu Pró TV premiará os melhores artistas e as melhores produções todos os anos.
Dá para explicar?
Enquanto a Argentina joga um amistoso contra a seleção da Espanha, a atual campeã, o Brasil faz um inútil jogo-treino com os reservas do time B do Barcelona. Começa bem.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Vices também vão abrir a boca em debate na TV
por Eli Halfoun
O brasileiro costuma achar que vice não é nada, mas no caso da vice-presidência da República é prudente saber quem forma na chapa do candidato presidencial porque, afinal, corremos se sempre o risco de ter o vice ocupando o cargo quando o presidente viaja ou fica impedido por outro motivo qualquer de exercer a função. É para mostrar o que pensam os vices (se é que pensam) que mesmo sabendo que corre o risco de fazer despencar sua audiência que a Rede Bandeirantes resolveu bancar um debate entre os vices. O bla-bla-bla será no próximo dia 19, às 22 horas, com Joelmir Betting como mediador. Confirmadas as presenças de Índio da Costa (vice de José Serra), Michel Temmer (Dilma Roussef), Guilherme Leal (Marina Silva) e Hamilton Assis (Plínio de Arruda Sampaio). Não importa muito o que pensam (e o que dirão): sabemos que só farão e dirão tudo o que o mestre mandar.
Alguns vices ganham admiração pessoal e não exatamente por causa da política, caso de José de Alencar. Exemplo: um severo crítico de tudo o que Lula diz ou faz, admite que o atual governo tem uma coisa muito boa: "É o José de Alencar”.
O brasileiro costuma achar que vice não é nada, mas no caso da vice-presidência da República é prudente saber quem forma na chapa do candidato presidencial porque, afinal, corremos se sempre o risco de ter o vice ocupando o cargo quando o presidente viaja ou fica impedido por outro motivo qualquer de exercer a função. É para mostrar o que pensam os vices (se é que pensam) que mesmo sabendo que corre o risco de fazer despencar sua audiência que a Rede Bandeirantes resolveu bancar um debate entre os vices. O bla-bla-bla será no próximo dia 19, às 22 horas, com Joelmir Betting como mediador. Confirmadas as presenças de Índio da Costa (vice de José Serra), Michel Temmer (Dilma Roussef), Guilherme Leal (Marina Silva) e Hamilton Assis (Plínio de Arruda Sampaio). Não importa muito o que pensam (e o que dirão): sabemos que só farão e dirão tudo o que o mestre mandar.
Alguns vices ganham admiração pessoal e não exatamente por causa da política, caso de José de Alencar. Exemplo: um severo crítico de tudo o que Lula diz ou faz, admite que o atual governo tem uma coisa muito boa: "É o José de Alencar”.
Criatividade da nossa TV é comprar ou copiar o que é de fora
por Eli Halfoun
A criatividade da televisão brasileira ficou em segundo plano desde que se instalou nas emissoras a desnecessária mania de comprar formatos de programas no exterior ou copiar o que tem dado certo por lá e que na maioria das vezes não tem qualidade. O resultado é que as idéias de nossos produtores não conseguem mais sair do papel, sufocadas pelos formatos adquiridos de outros países. Um rápido levantamento mostra que estamos copiando muito mais do que criando. A televisão brasileira exibe hoje uma variedade de programas dos quais compra os direitos ou simplesmente copia as fórmulas, entre os quais Esquadrão da Moda, Topa ou não Topa e Supernanny (no SBT); BBB, Hipertensão, Maratoma, Dança dos Famosos, Primeiro e Último, Sufoco (no Domingão do Faustão) Faustão), Pulsação (no Caldeirão do Hulk), Show de Babá e Melhor de Dois) (TV Xuxa), todos na Globo. A Record também tem direitos adquiridos com O Aprendiz, Ídolos, A Fazenda e Extreme Makeover. Na Bandeirantes reinam o CQC, A Liga, O Formigueiro, Polícia 24 horas e Busão do Brasil, enquanto a Rede TV paga pelos direitos de Mega Senha e O Ultimo Passageiro. Os programas estrangeiros têm sido usados também em cópias de livre inspiração como acontece em Qual é o seu talento, Ciência em show e Beleza Renovada no SBT, mais precisamente no Programa da Eliana), Lar Doce Lar e Lata Velha (no programa Caldeirão) na Globo; Dr. Pet, Legendários, Sonhar mais um Sonho (Programa do Gugu), A Verdadeira Idade e Giro pelo Brasil (no Tudo é possível) na Record. Resumindo: a televisão brasileira está jogando no lixo a sua criatividade para comprar um lixo maior no exterior.
A criatividade da televisão brasileira ficou em segundo plano desde que se instalou nas emissoras a desnecessária mania de comprar formatos de programas no exterior ou copiar o que tem dado certo por lá e que na maioria das vezes não tem qualidade. O resultado é que as idéias de nossos produtores não conseguem mais sair do papel, sufocadas pelos formatos adquiridos de outros países. Um rápido levantamento mostra que estamos copiando muito mais do que criando. A televisão brasileira exibe hoje uma variedade de programas dos quais compra os direitos ou simplesmente copia as fórmulas, entre os quais Esquadrão da Moda, Topa ou não Topa e Supernanny (no SBT); BBB, Hipertensão, Maratoma, Dança dos Famosos, Primeiro e Último, Sufoco (no Domingão do Faustão) Faustão), Pulsação (no Caldeirão do Hulk), Show de Babá e Melhor de Dois) (TV Xuxa), todos na Globo. A Record também tem direitos adquiridos com O Aprendiz, Ídolos, A Fazenda e Extreme Makeover. Na Bandeirantes reinam o CQC, A Liga, O Formigueiro, Polícia 24 horas e Busão do Brasil, enquanto a Rede TV paga pelos direitos de Mega Senha e O Ultimo Passageiro. Os programas estrangeiros têm sido usados também em cópias de livre inspiração como acontece em Qual é o seu talento, Ciência em show e Beleza Renovada no SBT, mais precisamente no Programa da Eliana), Lar Doce Lar e Lata Velha (no programa Caldeirão) na Globo; Dr. Pet, Legendários, Sonhar mais um Sonho (Programa do Gugu), A Verdadeira Idade e Giro pelo Brasil (no Tudo é possível) na Record. Resumindo: a televisão brasileira está jogando no lixo a sua criatividade para comprar um lixo maior no exterior.
"Cadê..."
deBarros
"Cadê esse tal de sigilo que ninguém viu?"
Esta é a frase lapidar, fantástica, monumental, retumbante, explosiva, educativa diria até, que um primeiro mandatário de uma nação poderia dirigir ao seu povo, diante de um crime da maior gravidade praticado por elementos do Partido do governo contra o direito de "Sigilo Bancário"que todo cidadão tem ao abrir uma conta corrente em um Banco que, supostamente, seria de sua confiança. Diante desse gravísissimo crime contra o direito de privacidade em uma conta bancária, o que pode fazer a sociedade, sim porque ela também foi atingida em cheio, para reagir contra esse crime abominável, que desrespeita os mais nobres valores morais e éticos, que norteam a conduta dos homens na sociedade em que vivem.
Não é com ironias e deboches que se constroi um país. Não será com ironias e deboches que se moldará a cidadania de um povo. Não será com ironias e deboches que se destruirá a vontade e a persistência de um povo no seu respeito aos valores morais e éticos, que foram crescendo e se fortalecendo durante todos esses anos em que o país se edificou desde a proclamação de sua Independência se tornando uma Nação reconhecida por todos os outros Países que completam o concerto de Nações.
A um líder de um país cabe também preservar e alimentar esses conceitos e não desmerece-los, tornando-os letras mortas sem nenhum valor.
Por que o deboche? Por que a ironia de baixo nível em cima de valores tão grandiosos, que elevam e honram o homem no meio social em que vivem?
Essa é uma pergunta, que deveria ser respondida, não por esse suposto líder, mas pela Nação num formidável grito que levasse à vergonha e à humilhação o autor dessa frase tão indigna e infamante que inflamado por si mesmo despejou em cima de um povo inteiro.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
TV paga ainda não tem os assinantes que esperava
por Eli Halfoun
A televisão por assinatura ainda não é no Brasil o sucesso comercial e de audiência que os empresários do setor esperavam. Esses empresários calculavam que em pouco tempo conquistariam pelo menos 20 milhões de assinantes, o que ainda está longe de acontecer. Mais realista diante dos resultados obtidos até agora, a TV paga diminuiu seu otimismo e espera receber até o final do ano 9 milhões de assinantes. Atualmente, segundo a Anatel, só 8, 6milhões de lares utilizam esse tipo de serviço. Acredita-se e que o baixo número de assinantes está diretamente ligado aos altíssimos preços cobrados pelas assiunaturas e também ao fato de as emissoras pagas ainda não oferecerem boas atrações, além do festival de reprises que o assinante é obrigado a engolir mais de uma vez. Pagar para ver reprises é um absurdo.
A televisão por assinatura ainda não é no Brasil o sucesso comercial e de audiência que os empresários do setor esperavam. Esses empresários calculavam que em pouco tempo conquistariam pelo menos 20 milhões de assinantes, o que ainda está longe de acontecer. Mais realista diante dos resultados obtidos até agora, a TV paga diminuiu seu otimismo e espera receber até o final do ano 9 milhões de assinantes. Atualmente, segundo a Anatel, só 8, 6milhões de lares utilizam esse tipo de serviço. Acredita-se e que o baixo número de assinantes está diretamente ligado aos altíssimos preços cobrados pelas assiunaturas e também ao fato de as emissoras pagas ainda não oferecerem boas atrações, além do festival de reprises que o assinante é obrigado a engolir mais de uma vez. Pagar para ver reprises é um absurdo.
Um jornal para competir com o Globo?
Rumor no meio jornalístico em Sampa: o grupo Ongoing (O Dia, Brasil Econômico, Meia Hora Rio, Meia Hora SP) teria demonstrado interesse em lançar um diário para as classes A e B com o objetivo de ocupar o espaço deixado pelo Jornal do Brasil. Se o rumor virar projeto, o mercado de trabalho agrdece.
Ministério da Saúde adverte twitter faz mal...
...a quem não gosta de ser criticado. Algumas celebridades têm tropeçado nos 140 caracteres do microblog. Há algum tempo, Xuxa despediu-se do twitter magoada com gozações contra a filha que escreveu cena com s. Agora, Rita Lee pegou pesado e desancou o bairro paulistano de Itaquera, provocando reações iradas de moradores e corintianos (a nova Arena do timão será construida no local). Como o Fantástico repercutiu a polêmica, Rita ganhou ainda mais seguidores-xingadores. A cantora, depois do programa, teria recebido ameaças e desistiu de vez de tuitar. Alô celebridade, pense assim: teclar em mídia social aberta equivale ao cidadão ir para o meio de uma praça, falar o que quer e ouvir o que não quer. Os gregos faziam isso nas escadas dos templos. Acabaram inventando uma tal de democracia. Mas essa é outra história,
Desemendem a reeleição
Hay reeleição? Soy contra. Acho que o mandato de presidente, governador e prefeito deve ser de quatro anos, sem reeleição. E está de bom tamanho. Infalizmente, e com apoio empolgado da mídia, os tucanos e demos fizeram passar a Emenda da reeleição em meio a denúncias de compra de votos e distribuição de concessões de rádio e retransmissoras de TV. Lembram? FHC usufruiu da lei que plantou e exerceu seus dois mandatos. Lula veio em seguida e também usou o direito de ficar oito anos no poder. Tempo demais. Mas é curioso que, só agora, colunistas que aplaudiram o segundo mandato de FHC e torceram pela "continuidade", tucana - uma vez com Alkimin e outra vez com Serra - agora estão tomados de súbito temor de "continuidade" caso Dilma seja eleita. Estão assustados com uma suposta "unanimidade" embalada pelos altos índices de aprovação do governo Lula. Mas só agora? E se FHC, após oito anos no Planalto, tivesse emplacado o seu sucessor? Colunistas da velha mídia, já para a lousa, giz na mão, escrever cem vezes a seguinte frase: Democracia é assim, o povo despacha uns e outros para a oposição ou situação, quando e como quiser. Aproveitem e peçam desculpas por ter apoiado a polêmica Emenda, quem sabe achando que a então oposição não chegaria tão cedo ao poder. E peçam ao próximo presidente, seja lá quem for, e ao Congresso, que considerem revogar esse entulho neo-liberal chamado reeleição.
O Estadão, como Jesus, transforma água em vinho
Para quem gosta de analisar a mídia, eleição é um prato cheio. Por exemplo, este título do Estadão é comovente no esforço para extrair um alento da última pesquisa do Ibope. Tecnicamente, os dois mantiveram os números da pesquisa anterior mas o Estadão minimiza dois dados importantes da mesma pesquisa: no item percepção de vitória, Dilma passou de 66% para 69%. Serra tem 17%. Na intenção de voto espontânea, que é a que retrata o voto consolidado, Dilma passou de 41% para 43%. Serra tem 20% (em julho ele tinha 40% nesse quesito). Viu como é curiosa a leitura "objetiva" das pesquisas? É possível a cada um puxar a brasa para a sua sardinha. Duas conclusões; a eleição não está decidida e não existe mídia isenta e imparcial. Por isso, seria mais honesto com o seus leitores o jornal que declarasse oficialmente seu candidato.
domingo, 5 de setembro de 2010
Maracanã, até breve
por JJcomunic
Finalmente, por imposição da CBF, o Maracanã fecha para obras. Quando o juiz apitar o fim de Flamengo e Santos, hoje, a bola só vai voltar a rolar em 2013. Pressões políticas de todos os lados adiaram o quanto puderam a interdição do estádio. Uma hora o pretexto era aguardar a participação do Flamengo na Libertadores, outra hora os interesses do Fluminense. Este ainda tenta impedir o fechamento e pede que o Maracanã permaneça aberto até dezembro. A julgar pela foto que os jornais publicaram ontem - britadeiras quebrando o cimento e deixando no local toneladas de pedras soltas - uma reivindicação imprudente. Apesar do estatuto do esporte, torcida organizada não é formada por santos. Alô, pó de arroz, deixa de frescura, rivalidade e pedregulho são dois elementos não combinam. E o Engenhão está aí mesmo.
Finalmente, por imposição da CBF, o Maracanã fecha para obras. Quando o juiz apitar o fim de Flamengo e Santos, hoje, a bola só vai voltar a rolar em 2013. Pressões políticas de todos os lados adiaram o quanto puderam a interdição do estádio. Uma hora o pretexto era aguardar a participação do Flamengo na Libertadores, outra hora os interesses do Fluminense. Este ainda tenta impedir o fechamento e pede que o Maracanã permaneça aberto até dezembro. A julgar pela foto que os jornais publicaram ontem - britadeiras quebrando o cimento e deixando no local toneladas de pedras soltas - uma reivindicação imprudente. Apesar do estatuto do esporte, torcida organizada não é formada por santos. Alô, pó de arroz, deixa de frescura, rivalidade e pedregulho são dois elementos não combinam. E o Engenhão está aí mesmo.
O JB em versão afetiva


Parodiando um ilustre falecido, o JB saiu das bancas e entrou para a história. Em livro. No mesmo dia em que circulou a última edição em papel, o jornalista e escritor Alfredo Herkenhoff lançou "Jornal do Brasil - Memórias de um Secretário - Pautas e Fontes". 427 páginas que ontem terminei de ler. Na apresentação, Herkenhoff diz que o livro foi "iniciado nos anos 90, escrito boa parte entre 2004 e 2005 e finalmente arrematado em 2010". E acrescenta: "Este livro nasceu, fundamentalmente, como uma explosão emocional na esteira do anúncio feito pelo JB, estipulando o dia 31 de agosto de 2010 como a data do encerramento do ciclo das edições impressas". O anúncio a que Herkenhoff se refere foi publicado no dia 14 de julho de 2010. Em apenas um mês e meio, o autor foi obrigado a acelerar na curva e a transformar seu livro em um "instant book", feito a quente para leitura idem.
A pressa, no caso, não foi inimiga. Ao contrário, ajudou a pontuar trajetórias emocionantes. Como a de Oldemário Touguinhó ou a de Araújo Neto. A fase heroíca dos velhos pauteiros. A guerrilha da reportagem em busca da exclusividade. Lendas de redação nas quais, como em todas as redações, as versões são sempre melhores do que os fatos.
Segundo Alfredo Herkenhoff, o "Memórias de um Secretário" é uma confraternização entre profissionais de imprensa no Rio de Janeiro. Mas o autor alerta que "muitas passagens do livro são didáticas, voltadas não para jornalistas amigos, mas para estudantes de Comunicação aturdidos com a decisão da Justiça de acabar com a exigência de diploma para exercer a profissão". Na sua visão, há algo de fascinante e irracional em atividade tão estressante. "Dizemos que não sabemos nada sobre uma infinidade de coisas. Assistimos a tragédias terríveis e, minutos, ou horas depois, a preocupação é exclusivamente com o horário de fechamento da matéria, da página, da edição", escreve Herkenhoff, antes de concluir. "Entre momentos de prazer e sofrimento, a profissão libera paixões".
A contracapa do livro estampa, a propósito, uma foto (reproduzida no alto) que explica muito da mística e da paixão no JB.
O primeiro domingo sem a Domingo


por José Esmeraldo Gonçalves
A revista do Domingo do JB foi criada em 1976. No domingo passado, 29 de agosto, foi para as bancas o exemplar número 1791. A última edição impressa. O JB já estreou sua versão on line - o manejo das páginas é fácil, amigável, como se diz no jargão da rede, e a diagramação mantém o estilo (tem a marca de Nélio Horta, profissional com o JB na alma). Dizem que a Domingo voltará em modo digital. O fato é que com o jornal no ar, formatado para as novas mídias, a bola agora está com o conteudo. O JB 100% digital afirma que já dobrou o número de acessos. Manter e, principalmente, ampliar esse número depende agora de um jornalismo de qualidade. E, claro, da venda de assinaturas e de publicidade na nova mídia. Boa sorte aos colegas que permanecem nesse barco.
Lembrava da Domingo porque tenho sobre a mesa dois exemplares que simbolizam épocas distintas na longa trajetória da revista e do país. A revista da semana passada destaca a mostra de decoração Casa Cor. E a edição número 23, de 1976, com uma densa capa em preto&branco, publicava uma reportagem sobre uma guerrilheira dos Montoneros, uma jovem de 18 anos, responsável pela morte de um general que chefiava a polícia argentina. É no mínimo curioso comparar conteudos separados por 34 anos. Uma, a de 2010, é leve, trata de tendências, moda, culinária, colunas sociais, comportamento, consumo, alguns personagens da vida da cidade.Poucos anúncios: Hard Rock Cafe, Petrobras, Embratel, entre os principais. Além da matéria de capa sobre a Casa Cor, uma reportagem sobre um site que enfoca a noite alternativa carioca, um cirurgião que faz pesca submarina e fornece peixes para restaurantes.No exemplar de 1976, a vida não parecia tão light. O país vivia sob a ditadura, a censura patrulhava as redações. A reportagem sobre a guerrilheira ocupava quatro páginas com fotos dramáticas e muito texto (o formato da revista era maior). Não tinha expediente, mas a direção editorial era de Ruy Castro. O escritor Luis Fernando Veríssimo assinava uma crônica sobre um estranho samba que tentou compor e o jornalista e escritor Marcos Santarrita escrevia sobre uma nova e radical interpretação antropológica da evolução do homem. Uma reportagem de Liana Ximenes sobre o Lazer no Rio criticava a falta de opções na "cidade que já foi maravilhosa". E usava uma expressão que hoje é um conceito que as grandes cidades ainda buscam: a qualidade de vida. Um contraponto com uma reportagem mais leve e visual da mesma edição, sobre a Piazza Navona, "onde todo dia é domingo", com texto e fotos de Araújo Neto. Os anúncios, obviamente, são datados. Entre outros: um cigarro, "Novo Albany, o prazer das coisas naturais"; uma viagem, "É hora de Brasil, vá de Varig e Cruzeiro"; dois automóveis, "Chegaram os carros que dão mais valor ao seu dinheiro: Maverick Ouro e Maverick Prata"; mais um carro, "Conquiste o coração da sua mulher com economia. Venha buscar um Chevette agora". Outros tempos, outros pesadelos, outros sonhos de consumo. Outro JB.
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O velho Ford Galaxie vai ao deserto
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Os três Galaxie em Atacama e, abaixo, rodando rumo ao Chile |
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O Galaxie 500 que pertenceu a JK acaba de ser restaurado |
Senadores não querem saber de trabalho e batem recorde de faltas
por Eli Halfoun
Todo dia alguém falta ao trabalho ou porque está doente ou com uma desculpa qualquer, mas ninguém falta mais do que os senadores em Brasília. Relatório oficial mostra que só no primeiro semestre desse ano mais da metade do total de senadores faltou às sessões deliberativas e não deu a menor explicação ou desculpa para isso. Dos 87 senadores, 52 faltaram pelo menos uma vez às sessões plenárias com votações na pauta. As regras da Câmara permitem que os senadores solicitem licenças das sessões deliberativas (é a gazeta oficial), mas as ausências sem pedidos de licença são consideradas faltas e deveriam ser descontadas, o que não acontece. O primeiro semestre da Câmara registrou aumento de ausências por licenças e de faltas sem licença, registrando aumento de 50%. E os senhores senadores ainda dizem que trabalham. Só se for em afazeres domésticos.
Todo dia alguém falta ao trabalho ou porque está doente ou com uma desculpa qualquer, mas ninguém falta mais do que os senadores em Brasília. Relatório oficial mostra que só no primeiro semestre desse ano mais da metade do total de senadores faltou às sessões deliberativas e não deu a menor explicação ou desculpa para isso. Dos 87 senadores, 52 faltaram pelo menos uma vez às sessões plenárias com votações na pauta. As regras da Câmara permitem que os senadores solicitem licenças das sessões deliberativas (é a gazeta oficial), mas as ausências sem pedidos de licença são consideradas faltas e deveriam ser descontadas, o que não acontece. O primeiro semestre da Câmara registrou aumento de ausências por licenças e de faltas sem licença, registrando aumento de 50%. E os senhores senadores ainda dizem que trabalham. Só se for em afazeres domésticos.
A campanha eleitoral esquenta
Pesquisas à parte, muita água vai correr até a hora do voto. No vale-tudo deste último mês (se não houver segundo turno) ou penúltimo (se houver), a briga é feia. Tirem as crianças da sala. Veja o título dessa matéria (Folha). Leu? Pois logo nas primeiras linhas está dito que a lei que provocou a "falha" foi criada no governo tucano de Serra e FHC. O governo Lula não poderia simplesmente deixar de cumpri-la. O que fez? Uma nova lei para corrigir a anterior que sob o pretexto de ajudar o consumidor de baixa renda abria a porteira para os aproveitadores. Está tudo na própria matéria.
sábado, 4 de setembro de 2010
Internautas estão de olho nos programas de televisão
por Eli Halfoun
Televisão e internet caminham cada vez mais lado a lado pelo menos no que diz respeito à participação do telespectador. Dados recentes mostram que o público adora interagir com alguns programas: 41 milhões de votos via internet foram contabilizados no Prêmio Multishow, que também garantiu a liderança do horário entre as TVs pagas durante sua exibição no último dia 24. Já o seriado “Glee” conquistou 1,4 milhões de acessos paras seus vídeos exibidos TV Terra.
Televisão e internet caminham cada vez mais lado a lado pelo menos no que diz respeito à participação do telespectador. Dados recentes mostram que o público adora interagir com alguns programas: 41 milhões de votos via internet foram contabilizados no Prêmio Multishow, que também garantiu a liderança do horário entre as TVs pagas durante sua exibição no último dia 24. Já o seriado “Glee” conquistou 1,4 milhões de acessos paras seus vídeos exibidos TV Terra.
Horário político aumenta audiência dos canais por assinatura
por Eli Halfoun
Os políticos e a política andam tão desacreditados e os programas eleitorais são tão chatos que o eleitor faz de tudo para escapar dos diários 1000 minutos de tortura. Quem tem canais por assinatura, que não são obrigados a transmitir esses programas, muda de canal imediatamente. Resultado a TV paga teve um enorme aumento de audiência desde que os programas eleitorais invadiram o espaço da televisão. Em agosto (entre os dias 10 e 14) a audiência cresceu em 67%, das 20h30 às 21h20. Das 13h às 13h50, horário da primeira tortura, a TV paga ganhou mais 54% de telespectadores. Os canais mais sintonizados foram Sportv, Disney Channel, Discovery Kids, Cartoon Networks TNT durante o dia e Sportv no horário noturno. Muitos telespectadores preferiram desligar a televisão, o que ocorreu com 15% do público. Conclusão: programas eleitorais só servem para confirmar que políticos são mais chatos do que eles também sabem e perfeitamente dispensáveis. E não só na televisão.
Os políticos e a política andam tão desacreditados e os programas eleitorais são tão chatos que o eleitor faz de tudo para escapar dos diários 1000 minutos de tortura. Quem tem canais por assinatura, que não são obrigados a transmitir esses programas, muda de canal imediatamente. Resultado a TV paga teve um enorme aumento de audiência desde que os programas eleitorais invadiram o espaço da televisão. Em agosto (entre os dias 10 e 14) a audiência cresceu em 67%, das 20h30 às 21h20. Das 13h às 13h50, horário da primeira tortura, a TV paga ganhou mais 54% de telespectadores. Os canais mais sintonizados foram Sportv, Disney Channel, Discovery Kids, Cartoon Networks TNT durante o dia e Sportv no horário noturno. Muitos telespectadores preferiram desligar a televisão, o que ocorreu com 15% do público. Conclusão: programas eleitorais só servem para confirmar que políticos são mais chatos do que eles também sabem e perfeitamente dispensáveis. E não só na televisão.
Lexotan de graça: deu no IG
Tracking Vox Populi/Band/iG: Dilma 53%, Serra 24%
No quarto dia de medição, petista oscila positivamente dentro da margem de erro
No quarto dia de medição, petista oscila positivamente dentro da margem de erro
"Asa Branca" tocada e cantada à portuguesa...
...na Lavradio. Por essa nem Gonzagão esperava. Músicos portugueses do grupo Azeituna se apresentaram na rua, cantaram e tocaram músicas portuguesas e brasileiras. E a canção mais aplaudida foi "Asa Branca" com direito a um original solo de gaita de fole.
atualizado
Camelô anunciando sua mercadoria na Lavradio: "Coca-cola, guaraná, Antártica gelada arroba ponto com"
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