domingo, 13 de junho de 2010

Fernando Moraes conta as famosas histórias do mais famoso restaurante de Brasília

por Eli Halfoun
O escritor Fernando Moraes, responsável pelas, entre outras, biografias de Assis Chateaubriand e Paulo Coelho, escreverá agora um livro-reportagem sobre um restaurante. Pode parecer estranho, mas Moraes está reunindo fatos e histórias que transformaram o restaurante Piantella no mais famoso de Brasília. Freqüentado por políticos, o Piantella serviu de, digamos, palco onde foram decididos episódios da recente história do país. No Piantella, pelo menos um freguês tinha mesa (sempre a mesma) reservada todas as noites: o ocupante ilustre era Ulysses Guimarães que entre uma garfada e outra articulava política. Aapós as refeições e muita conversa tomava religiosamente um cálice de poire na saideira.

sábado, 12 de junho de 2010

Por que não te calas?

deBarros
Outro dia caiu nas minhas mãos uma entrevista do então técnico da seleção de futebol da África do Sul, senhor Parreira, que dizia, primeiro, que um só jogador é o bastante para dar a vitória ao time pelo qual está jogando. Até aí, pensei eu, não está dizendo nada, porque ele chegou a essa conclusão depois de tantos anos como técnico, quando os 200 milhões de técnicos brasileiros chegaram, há alguns milhares de anos, a essa conclusão, desde quando começaram a jogar futebol nas várzeas e nas ruas de seus bairros onde moravam, com bolinhas de meias ou com as bolas de borracha que ganhavam nas noites de Natal.
A outra afirmação desse técnico, muito famoso por sinal, entre os comentaristas de futebol, que vivem exaltando as suas qualidades, é de que essa Copa seria marcada pela técnica empregada pelos times de futebol durante essa dura competição.
Ora, até agora, pelo que foi visto durante os jogos entre os times da Coreia do Sul e Grécia, com destaque maior para a Coreia. Argentina e Nigéria, que não passou de um modesto 1 a 0 a favor da Argentina, quando nenhum dos dois apresentou um futebol com a técnica apregoada pelo senhor Parreira. África do Sul, que não saiu do empate de 1x1, com um futebol diria até mediocre. Muito menos ainda a França e Uruguai, jogando um futebol que me lembrou as peladas na várzea do meu bairro não saindo do 0x0. E o futebol mais próximo do que disse esse famoso técnico foi no meu entender o jogo entre a Inglaterra e EUA, que tambem ficou no empate de 1x1, mas com um futebol bem melhor. Um jogo muito disputado, competitivo e alguma técnica apresentada pelos dois lados. O que ficou aliás evidente, para mim, foi a garra com que os dois times jogaram.
Pelo que vi nesses jogos, até agora, nenhuma grande técnica de futebol foi apresentada. Pode ser que venha a melhorar com a continuação dos jogos.
Se o senhor Parreira tivesse ficado calado teria dito muito mais do que falou. Plagiando Romário – sem a sua autorização – "Calado, o senhor Parreira é um poeta".

Já viu o filme do Romário falando sobre o Dunga?

por JJcomunic
Em 1994, Romário era colega de quarto do Dunga. O filme mostra o Baixinho escapando pela janela, enquanto o "xerife" dorme... Clique AQUI

Cansou do Galvão?


por Omelete
...mude para Renata Fan, a bela apresentadora da Band. Por que? Simples. Galvão já foi capa da revista Boa Forma? Pois é. (Foto: Divulgaçao/Boa Forma)

Memória da redação: Aconteceu na...


por Gonça
...Há 40 anos. Enquanto a bola rola na África do Sul, veja esta viagem no tempo. Os fotógrafos Jáder Neves e Orlando Abrunhosa com o repórter Ney Bianchi. O trio cobriu a Copa de 70, no México. A foto foi publicada originalmente em uma edição especial da Manchete daquele ano sob o título Os Três do Tri e reproduzida no livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" (Desiderata). Em breve, direto do baú do paniscumovum, publicarei aqui uma matéria sobre a Copa de 70. O detalhe é que, na foto, Ney Bianchi não carrega notebook, nem laptop ou muito menos smartphone, leva uma... máquina de escrever portátil. Sim, existia isso.  

Exposição e livro sobre Pierre Cardin

por Eli Halfoun
Quem quiser conhecer melhor a trajetória de sucesso de Pierre Cardin no mundo da moda pode ter como referência o livro “Pierre Cardin, 60 anos de inovação” lançado na França por Jean Pascal Hesse, diretor de Pierre Cardin por mais de 15 anos. Hesse passa a limpo a carreira de Cardin, criador da primeira coleção prêt-à-porter da história da alta costura (foi em 1959 para a Pritemmps). Cardin também foi o responsável pelo lançamento do white collors nas camisas masculinas. Hoje, aos 87 anos e com mais de 800 licenças distribuídas no mundo, o estilista só tem recebido homenagens e uma delas será prestada no Brasil com uma exposição em novembro no Shopping Iguatemi de São Paulo. Faz 16 anos que Cardin não vem ao Brasil. E nem virá agora, embora quisesse muito.

Dois pesos...

Com um simples canetada, a ANS, um das tais agências criadas pelos neo-liberais, fixa em 6,73% o reajuste do planos de saúde. Já o índice de reajuste dos aposentados (a maioria já nem consegue pagar plano de saúde) sofre abalos, tropeços, é combatido pela mídia e pelo governo (nisso, os adversários estão juntos) sob o argumento de que fará a Previdência ir para o buraco...

Cony na Folha Ilustrada

Cony em frente à porta principal do prédio da extinta Bloch, na Rua do Russell, no Rio de Janeiro. A foto acima, de J.Egberto, foi feita em novembro de 2008. Um dos autores do livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" (Desiderata), o escritor e jornalista revisitava a antiga sede da Manchete, onde trabalhou, entre idas e vindas, durante quase três décadas. Cony lança agora  "Eu, aos pedaços". Como na simbólica foto de Jussara Razzé, abaixo, que mostra o autor diante do mesmo batente que atravessou tantas vezes, no Russell, o livro é um olhar para o passado.

por Gonça
Carlos Heitor Cony fala sobre seu novo livro "Eu, aos pedaços" que será lançado nas terça-feira, dia 15, na Livraria da Travessa, Shopping Leblon. Segundo Marco Rodrigo de Almeida, da Folha, "os pedaços em questão são crônicas publicadas na imprensa desde 1958, agrupadas por temas como infância, jornalismo e política. Em conjunto, as crônicas formam não um retrato definitivo, mas um esboço de um homem entre meados do século 20 e início do 21.
"Se fosse fazer uma autobiografia verdadeira, teria que escrever todos os detalhes, pesquisar sobre minha família. Ao passo que nas crônicas não. Se surge uma dúvida, eu apelo logo para a ficção e resolvo tudo", diz.
O autor garante, contudo, que não abusou do recurso enquanto escrevia os textos do livro.
Ao contrário de "Quase Memória" (1995), em que Cony revisitava seu passado via ficção, "Eu, aos Pedaços" (Editora Leya) tem, segundo ele, uns "5% de invenção", no máximo."
Leia mais. Clique AQUI

Moda em SP: Fashion Week

Vá ao site de Heloisa Marra para acompanhar a cobertura do SPFW. Clique AQUI 

Veja a cobertura da jornalista Heloisa Marra para o G1. Clique AQUI


Ou confira em vídeo Paris Hilton na SPFW. Clique AQUI

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Para ler e pensar

por Eli Halfoun
1- A “ficha limpa” já vale para esse ano e deve estar provocando uma correria geral de candidatos na tentativa de esconder fichas sujas debaixo do tapete. Se a lei for realmente levada a sério, o Congresso, as Câmaras Municipais, as Prefeituras e as Assembléias Legislativas correm o sério risco de ficarem vazias. Melhor (e mais seguro) para nós
2 - Essa Copa do Mundo parece estar sendo realizada no Brasil. Vai me dizer que quando você vê aquele mundão de gente vestindo verde e amarelo, não tem a impressão de que é a torcida brasileira. A mesma sensação de Brasil nos dão as imagens da pobreza que mora na periferia da África do Sul. Parecem imagens feitas em qualquer morro (ou subúrbio) brasileiro. Desses que a gente sempre finge não ver
3- A Copa do Mundo nos dá um sentimento de brasilidade que é raro de ser visto. Só o futebol parece ter ainda a força de fazer o brasileiro orgulhar-se
das cores de sua bandeira. É um orgulho pobre: cornetas de plástico vagabundo, chapéus ridículos, bandeirinhas também de plástico e camisas de camelôs. Bom seria se esse sentimento de brasilidade se fizesse presente em outras coisas e não apenas na Copa do Mundo que só acontece de quatro em quatro anos. Tempo demais de espera para torcer pelo Brasil. Dentro e fora de campo.

Dependentes de crak precisam de ajuda urgente. Vamos ajudar?

por Eli Halfoun
Em recente entrevista, o presidente Lula disse que o governo federal liberará uma grande verba pra cuidar do cada vez maior número de dependentes do crack, a droga maldita (mais maldita do que as outras) que chegou para matar e tem feito vítimas diárias. Está mesmo mais do que na hora de olhar com total atenção para esse assunto muito mais grave do que se possa imaginar. Alerta da psiquiatra Magdala Vaissman, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostra que além de tirar os traficantes de circulação definitivamente, é fundamental olhar com cuidados especializados para os viciados. A psiquiatra revela que o crack já substituiu a cola como droga mais usada pela população de rua (é mais fácil de se obter e mais barato) e provoca dependência depois de quatro ou cinco vezes (é a droga que vicia mais rapidamente e se o usuário não parar morre em no máximo cinco anos de uso regular da droga). "O crack – alerta a psiquiatra – atua muito rápido no cérebro, em dez segundos já faz efeito. Quanto mais rápido uma droga faz efeito, mais rápido torna o usuário dependente”. O usuário de crack está no caminho da morte: “Com uma superdosagem – alerta ainda a psiquiatra – o batimento cardíaco aumenta e pode ocorrer um derrame ou um infarto. Muitas vezes a situação leva ao óbito”. Estudos mostram que o crack tem efeito devastador sobre o cérebro, com todas as suas implicações orgânicas, psíquicas e de comportamento (como o aumento da violência). Portanto está em nossas mãos orientar nossos filhos e esperar que o governo realmente cumpra a promessa de cuidar dos viciados, ou seja, dos hoje doentes, mas amanhã prováveis mortos ou marginais.
Uma preocupação mundial
Não é só o Brasil que deve preocupar-se com as drogas. Essa é uma preocupação mundial que fez a ONU e a Organização Mundial de Saúde entrarem na briga com a criação do programa Treatnet (Rede Internacional de Centros de Reabilitação e de Tratamento de Drogas) que, com seus 20 centros de reabilitação espalhados pelo mundo, tem obtido êxito. A luta não é fácil. Documento do Unudoc estima que em nível mundial 205 milhões de pessoas utilizam drogas ilícitas e pelo menos 25 milhões são dependentes. O documento diz: “Isso constitui um problema de saúde pública, de desenvolvimento socioeconômico e segurança para países industrializados e em desenvolvimento". O documento diz ainda que “o abuso de substâncias ilícitas e a farmacodependência estão associado a problemas de saúde, pobreza, violência, criminalidade e exclusão social”. Tudo a ver com o Brasil que, aliás, terá um centro de recuperação funcionando em Santo André, São Paulo.

Gabarito nas alturas, construtoras tocam vuvuzelas

por Gonça
Você dever estar lendo sobre as polêmicas leis que ameaçam liberar geral a construção civil na cidade do Rio de Janeiro. A toque de caixa, talvez aproveitando que a Copa desvia atenções (e usando compo pretexto a "boa causa" da Olimpíada), vereadores aceleram um projeto que fará, por exemplo, com que a Barra vire Copacabana, com gabarito nas alturas. Se há um hotel de 40 andares na sua rua, um outro empreiteiro terá direito assegurado para cosntruir mais um hotel na mesma rua e mais um e mais um, enfileirados. Se você apurar a audição, ouvirá os vereadores debatendo e emendando leis madrugada a dentro. Mas, se apurar ainda mais, ouvirá as construtoras tocando vuvuzelas...

Casa da Gávea abre as portas para a torcida brasileira

por Eli Halfoun
Ninguém precisa ficar em casa para ver os jogos do Brasil. Pode ir para a Casa da Gávea, que promete reunir a torcida em grande estilo diante de um telão. Em seguida, o torcedor poderá participar de uma mesa redonda sobre Arte e Futebol com Paulo Betti e Rafael Ponzi. O ingresso custa apenas R$ 5,00 e a união da torcida promete fazer um espetáculo que vale muito mais. Já sabe, a partir do dia 15, na estréia da nossa seleção, a “bagunça” é na Casa da Gávea. Melhor do que ficar sozinho em casa roendo as unhas.

Os mandamentos e os mitos do futebol

por Eli Halfoun
Em tempo de Copa do Mundo, a bola não rola só em campo. É assunto dominante da imprensa, em de conversas de botequim, no twitter e em vários sites. No Digestivo Cultural, Rafael Fernandes publica com bom humor os dez mandamentos e os cinco mitos do futebol. Confira os mandamentos:
1) futebol não é religião. É mais do que isso;
2) xingamento é a prece do futebol;
3) chore;
4) estude o tema;
5) horário de jogo é sagrado;
6) futebol é para ogros;
7) tenha mais camisas de times do que roupas “normais”;
8) futebol é machista;
9) futebol é politicamente incorreto e...
10) futebol é coisa séria.
Agora os mitos da bola:
1) futebol é o ópio do povo;
2) brasileiro é fanático por futebol;
3) futebol aliena;
4) futebol destrói relações de casais...
e 5) futebol cria rivalidades.
Quer saber mais vai lá em www.digestivocultural.com.br

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mariana Weickert pra Presidente....





por Omelete
A revista Maxim desse mês resolveu o problema. Se está na hora do Brasil ter uma mulher na Presidência, Dilma, sai da frente, Marina Silva , dá licença, Mariana Weickert, do partido MW, é candidata única. (Fotos: Reproduções Maxim

Empresa cara-de-pau...

por Gonça
Segundo a Reuters, a BP (British Petroleum) teria comprado a denominação "vazamento de petróleo" em sites de busca em uma tentativa de direcionar as solicitações do público para sua própria página. Funciona assim: você procura informações sobre a catástrofe ecológica do Golfo do México e vai parar no site da BP que divulga a versão sob encomenda para limpar sua própria barra, já que náo consegue limpar mar e praias. Obama, que já prometeu "chutar o rabo" dos responsáveis pela tragédia, critica a empresa por gastar milhóes de dólares em campanhas para "melhorar a imagem" exatamente na hora em que precisar melhorar é o seu medíocre desempenho antes, durante e depois do desastre.

Cony lança livro "Eu, aos pedaços"...

...na Travessa, no Shopping Leblon, terça-feira, 15, 19h, com direito a bate-papo do autor com o escritor Ruy Castro.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Arthur Xexéo com Débora Colker e Toni Platão: autógrafos em "O Turista Acidental"

Com Gilberto Braga

Com Cora Rónai

A representante do Panis, Maria Alice

Bate papo com Artur Xexéo

Com Ângela Vieira e Miguel Paiva

Com Sérgio Cabral, pai

Com Jaqueline Lawrence

Arthur Xexéo lança "O Turista Acidental". Na fila de autógrafos, Bete Mendes

por Jussara Razzé
Arthur Xexéo lança neste momento na Livraria Argumento, no Leblon o livro O Torcedor Acidental, que reúne seus relatos de quatro Copas do Mundo: Estados Unidos, França, Japão-Coreia do Sul e Alemanha. Confira a cobertura online do paniscumovum (Fotos de JussaraRazzé)

Agora sim, a Hola Brasil chega às bancas...

...na capa, a modelo Adriana Lima. Para o leitor menos avisado, pode parecer que a Hola se inspira na Caras. Na verdade, é o inverso: a Caras replicou o tradicional e pioneiro modelo da Hola espanhola, publicação lançada no fim dos anos 40.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Julio Cesar sem folga

O goleiro Julio Cesar, que não jogou contra a Tanzânia, não teve moleza. Perdeu a folga e foi o único que permaneceu treinando na Randburg High School com os preparadores Wendell Ramalho e Odyr de Souza. Em tempo, um jornalista me conta por email que, na folga de hoje, em vez de tomar o rumo das boates, os jogadores foram a um churrasco (Julio Cesar deu uma passada lá e voltou para o batente) oferecido pelo ex-goleiro Taffarel, da "outra" seleção do Dunga, aquela campeã de 94. E não há registro de que na seleção do Parreira jogador algum, gordo ou magro, tenha perdido folga. (Foto CBF/Divulgação)

Pelé, Ronaldo e Dunga usam telefones diferentes na Copa do Mundo

por Eli Halfoun
Dois indiscutíveis craques estarão com Dunga na Copa do Mundo. Pelé e Ronaldo Fenômeno formarão ao lado de Dunga um trio de garotos (nem tanto) propaganda de operadoras de telefonia celular. Pelé com a Vivo, Dunga com a Oi e Ronaldo com a Claro que o convocou depois do rompimento de contrato pela da TIM da qual foi exclusivo durante anos, que não quis mais associar o nome de Ronaldo ao da empresa depois do escândalo que o envolveu com travestis em um motel no Rio. A Claro está apostando tudo em Ronaldo e especialistas em marketing estão convencidos que a TIM perdeu um gol feito em termos de propaganda associada à Copa do Mundo.

Torcida feminina é tenebrosa com as mãos da Copa

por Eli Halfoun
Moda é moda. Com o início da Copa do Mundo, os homens terão que conviver com mãos tenebrosas: a onda agora é fazer as mulheres torcerem pela seleção usando esmalte verde e amarelo. Não podia ser pior e só resta um consolo: ainda bem que a Copa do Mundo só dura um mês. Depois as torcedoras voltam a usar esmaltes normais, se bem que os ditos normais ultimamente também são um massacre de mau gosto para os olhos masculinos.

Jornais gratuitos ganham mais um veículo e mostram o novo mapa da mina

por Eli Halfoun
Está difícil vender, a solução é distribuir gratuitamente e assim melhorar a circulação e garantir faturamento em publicidade e patrocínios. Esse é mais ou menos o esquema utilizado por um cada vez maior número de jornais (a maioria em formato tablóide) que são ofertados ao público que sempre os leva para casa mesmo porque de graça até injeção. Esse esquema já se mostra vitorioso e mais um jornal gratuito está sendo disponibilizado para o público paulista. É o MTV na Rua destinado para leitores de 19 a 34 anos. O novo MTV na Rua vai concorrer com os também gratuitos Destack, Primeira Mão e Metro News. Não deixa de ser um bom caminho jornalístico e empresarial. Aliás, um caminho que poderia incentivar uma cooperativa de jornalistas cariocas desempregados a fazerem o seu próprio produto.

Barros, o jovem

deBarros
Amigos do Panis cum Ovum e do Aikido, como vocês só têm da minha imagem uma figura envelhecida pela ampulheta do tempo, dêem uma mirada na minha figura bem mais jovem, elegante, sem barriga, guerreiro audaz, navegante solitário das ondas da Praia de Icaraí, lobo solitário das noites da Lapa e boites de Copacabana, vencedor de si mesmo, sempre pronto para uma nova aventura em plagas distantes, de Niterói para o mundo me fiz conhecer,
Ave amicus, ad morituri te saludant!

Claudia Leite ajuda a preservar a mata Atlântica. Ajude também

por Eli Halfoun
É cada vez maior a preocupação dos artistas com a ecologia e, portanto, com o meio ambiente. Agora é a cantora Claudia Leitte quem se engaja em um importante movimento em defesa da ecologia. Claudinha é a mais nova adepta da campanha ecológica “Corporeum Arte e Natureza, criada em parceria com o artista plástico Frans Krajcberg e a grife carioca Corporeum que produziu centenas de camisetas. O melhor é que parte da renda das camisetas vendidas será destinada para a Fundação S.O. S Mata Atlântica que luta por sua preservação. E a nossa.

Jornal Nacional ou Horário Eleitoral...

por Gonça
Acabo de ver o JN. Deu excelentes notícias sobre o crescimento da economia. Estaria eu plugado no canal errado? A TV Brasil, por acaso? Estranhei o inusitado bom astral e cheguei a pensar que era o horário eleitoral. Ué, números sem contestação, estatísticas irrefutáveis, Lula comemorando e, o principal, empresários fazendo a segunda voz do coral..Nota dissonante: alguns economistas tentando encaixar uns desvairados "mas" e dois representantes da oposição, meio perplexos, falando coisa nenhuma. O JN não lhes deu muito tempo, pena, só uns flashes meteóricos, balbuciaram algumas palavras... Calma, JN. Olha o ufanismo. Há muito, muito o que fazer, demais até, todo mundo sabe, melhor distribuição de renda, por exemplo, educação, saúde, habitação, mais empregos etc, esses "detalhes" sociais que deveriam resultar rapidamente de um crescimento tão espetacular. É pouco, JN. Onde está você, William Bonner? Só porque a Fátima Bernardes está na África do Sul você vai cair na lábia do torneiro mecânico. 
É por isso que mesmo assim, com todo essa propaganda de aceleração do crescimento em níveis que antigamente eram de "tigres asiáticos"(os economistas babavam com essa expressão, para eles quase erótica) ainda não me convenci a votar na Dilma. Por enquanto, já descartei o patético Serra e o conservadorismo religioso de Marina Silva. Na minha cabine eleitoral, Dilma ainda vai ter que ralar muito para derrotar a tecla Nulo. Alô Justiça Eleitoral, melhor ficar de olho no JN. Ou dar direito de resposta aos demos e tucanos...   

Fernando Molica e Moacyr Luz: a temporada é de livros sobre futebol...

Nathália Dill, a estrela do momento, quer ficar longe dos rótulos

por Eli Halfoun
Apontada como a nova estrela da Globo, a atriz Nathália Dill, 24 anos, não quer carregar nenhum rótulo, muito menos esse que é “a necessidade de rotular, de colocar a pessoa num lugar. Di z que não é "a favor de rótulos”. Por isso mesmo embora brilhando na novela “Escrito nas Estrelas” Nathália mantém a simplicidade em relação ao presente e ao que vier a acontecer no futuro e diz: "Não tenho um sonho, um projeto guardado a sete chaves.O meu sonho talvez seja este...Trabalhar no que eu gosto, ganhar dinheiro, ser feliz e tendo pessoas a minha volta”. (Foto: Divulgação/TV Globo)

Futebol do Rio está cada vez mais longe da seleção brasileira

por Eli Halfoun
Mesmo com o progresso do Fluminense, o campeonato brasileiro tem mostrado claramente que o futebol carioca (que o diga o meu Vasco) não vai bem das pernas. Mais uma prova disso é que apenas o paranaense Kleberson, do Flamengo, é o único representante “carioca” na seleção brasileira. Levantamento feio pelo jornalista Marco Antonio Barbosa, da Domingo do Jornal do Brasil, mostra que nem sempre foi assim. Relembre: em 1930 a delegação brasileira tinha 23 jogadores do Rio e apenas um de São Paulo; em 1938, o carioca Leônidas da Silva que jogava no Flamengo foi o artilheiro da Copa; em 1950, um desastre nacional presenciado no Maracanã por 199.854 torcedores cariocas; em 1958, a conquista da Copa contou com oito "cariocas" no time Garrincha, Bellini, Orlando, Nilton Santos, Didi, Joel, Dida e Zagalo; em 1962, os jogadores praticamente se repetiram, mas esse foi o ano da consagração de Garrincha, do Botafogo, além de Zagalo; em 1970, a seleção contou com os "cariocas" Félix, Brito e Jairzinho, que brilharam; em 1982, três craques do Flamengo (Zico, Leandro e Junior) estavam lá fazendo mais carioca a “amarelinha”; em 1994, o Rio foi representado pelo "carioca"  Bebeto e pelo carioca Romário, que foi a vedete maior do tetra; em 1998 a seleção perdeu o rumo e os jogos e agora, em 2010, Kleberson é o único “carioca”. Reage Rio: do jeito que está os times cariocas acabarão disputando apenas o campeonato de peladas do aterro e assim mesmo podem continuar fazendo vexame de agora. Peladeiros e nem tão pernas de pau quanto os profissionais não faltam no Aterro.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Chernobyl de Obama

por Gonça
Se o desastre ecológico do Golfo do México já é um absurdo total, mais inacreditável ainda foi a lenta reação, quase omissão, das autoridades americanas. Mostraram-se tão despreparadas para resolver o problema quanto a União Soviética por ocasião da tragédia de Chernobyl. Naquela ocasião, a burocracia estatal soviética tentou minimizar o desastre, o que só agravou o problema. Nos Estados Unidos, o governo deixou por contra da BP, a mesma empresa privada que fez a kgda, a tentativa de solucionar o vazamento. Visivelmente despreparada, a BP partiu para um desastrado processo de tentativa e erro. O petróleo está vazando por lá até hoje. Era um caso de rápida intervenção do governo. O problema é muito sério e afeta o mundo para ficar na mão do "mercado". Como qualquer empresa, a BP visa lucro e avalia custo-benefício de qualquer operação, busca a solução menos onerosa. O mar e as praias que suja náo estão entre os seu "ativos". Portanto...
Que o desastre do Golfo do México sirva de alerta ao Brasil. Mas não só à Petrobras, como atribui a mídia, mas às companhias privadas que operam por aqui. Tem gente aí que montou empresa para furar poço e meteu a broca no fundo do mar sem qualquer experiência a não ser a de especuladores financeiros.
Que não seja um caso de desastre anunciado.

Nem Zeca Camargo aguenta...


...o Fantástico. Reveja o tamanho do bocejo AQUI

Abre o olho Brasil: torcer contra não é oposição. É burrice

por Eli Halfoun
Mesmo depois da recente vitória da seleção brasileira em um, digamos, ensaio para a Copa do Mundo continuam severas as críticas contra o que o se decidiu chamar de o "time do Dunga", como se o selecionado não representasse o país e, portanto, todos nós. Admito que o adversário era (é) fraquíssimo, mas convenhamos que não teria sentido expor o time contra um selecionado mais forte que exigiria jogadas mais ríspidas que poderiam provocar graves contusões às vésperas da estréia. Parece que torcer contra o Brasil é um prazer diria até mórbido de alguns brasileiros e isso não acontece apenas no futebol. Na política, principalmente, é comum perceber uma grande torcida contra o governo, o que não é outra coisa senão torcer contra o país – um país no qual o brasileiro nasceu e, portanto, é dele. Tudo bem que oposição é importante e fundamental para a democracia, mas torcer contra não significa fazer oposição. Oposição de verdade se faz propondo e discutindo soluções para o que ainda está errado. Oposição não é apenas buscar erros em tudo o que o governo faz. Nesse aspecto, Lula (ele tem, sim, cometido erros, mas também muitos acertos) tem sido vítima, especialmente através da internet, de uma cruel perseguição (a mesma que se comete com Dunga no futebol): todo dia tem dezenas de mensagens tentando ridicularizar o presidente e um trabalho que mesmo com muitos erros está dando certo, por mais que a oposição não queira enxergar. O brasileiro pessimista precisa aprender que assim como a seleção de futebol não é do Dunga, o país não é do Lula. É nosso e torcer contra o que é nosso não é em nenhum aspecto oposição. É burrice.