terça-feira, 23 de março de 2010

Família Adams fica mais monstruosa com nova versão em 3D

por Eli Halfoun
Repaginar o passado parece ser uma garantida fórmula de sucesso. Pelo menos, no cinema. Está sendo assim com a nova versão de “Alice no País das Maravilhas” e promete ser assim com “A Família Addams” que Tim Burton, o mesmo diretor de Alice, quer levar ao cinema em uma versão em 3D, segundo informações do site americano “Deadline Hollywood”. O diretor decidiu que usará como inspiração as ilustrações originais feitas por Charles Samuel Addams (veja a reprodução ao lado), que criou os personagens na década de 30. Está decidido também que o longa será feito em stop motion, técnica que filma cada cena segundo por segundo. Se fosse uma nova versão de “Os Dez Mandamentos”, de Cecil B. DeMille ia demorar anos.

Olha a figa: Serra só acredita em guru argentino

por Eli Halfoun
Pelo menos na hora da crendice, o governador de São Paulo, José Serra, não é tão nacionalista quanto quer mostrar. Enquanto todos os nossos políticos recorrem aos “bruxos” made in Brasil, Serra só ouve e só acredita em um guru argentino (espera-se que não seja o mesmo de Maradona) que mora em Buenos Aires e que quando a coisa complica é convocado por Serra para vir ao Brasil. Aqui a dupla mantém encontros discretíssimos. Parafraseando o filósofo do futebol Neném Prancha, dá até para lembrar que se crendice ganhasse eleição teríamos um bando de presidentes de uma só vez.

Frisson?

por José Esmeraldo Gonçalves
Caramba! Arnaldo Jabor parece deprimido hoje na sua crônica no Globo. Escreveu umas coisas meio bobas, confessa que está sem assunto, diz que não entende o Brasil, mas sem querer querendo, como Chapolin Colorado, revela alguma coisa parecida com seu ponto de vista histórico. Não escreveram neste blog outro dia sobre as "zelites"? Pois é isso: a câmera do Jabor está montada no tripé da elite, sem duplo sentido, por favor.
Não acredita? Veja a trucagem que ele faz do Brasil em cinco décadas:
Antes de 64 - "nos animava a construir um país, romanticamente. Era ilusão? Era. Mas tinha gosto pela vida".
Durante a ditadura - "aquele verde-oliva que nos cercou como uma epidemia de vil patriotismo? Era terrível? Sim. Mas nos dava o 'frisson' de lutar contra o autoritarismou ou de sermos "vítimas" das porradas da História."
Anos 70, pós-Tancredo, Collor e Plano Real - "Já passei pelas drogas e desbundes da contracultura, pelo depressivos anos cinzentos post-mortem de Tancredo, passei pelos rostos amarelos e verdes do impeachment, pelo azul da esperança do Plano Real".
"Frisson" de levar porrada, azul da esperança, depressão pós-Tancredo? Sei não, parece texto da grãfina de nariz de cadáver do Nelson Rodrigues (que ele gosta de citar, aliás).
Se tiver paciência, vá lá e leia. O cineasta tem pensatas inacreditáveis. Entre outras coisas, diz que "O povão prefere um autoritarismo populista". Povão quem?, cara-pálida...

Lembra da música? "Fingimos que fumos e voltemos...


por José Esmeraldo Gonçalves
...oi nóis aqui traveis". Discute-se, hoje, a diversidade das mídias. Um debate que se tornou mais forte (da mesa do bar à sala de aula) com a chegada do Kindle, o livro virtual. Há quem diga que as novas mídias vão conviver com as antigas plataformas (para usar o pedante substantivo tecnocrata). Que uma não elimina a outra. E os exemplos são enumerados: o rádio não extinguiu o jornal; a TV não acabou com o rádio; a internet não vai desligar a TV... Fico com a corrente que aposta nessa rica diversidade, que vai sobreviver por muitas décadas. Muda o alcance de cada uma: a TV tem mais audiência do que o rádio; a internet, à medida em que o acesso se torna universal, já abala a audiência da TV. Há um empurra-empurra na ponta da produção de informação mas do lado de cá sobram mais opções para o freguês. O Kindle nada mais oferece do que uma atualização do modo de se ler um livro e deve atrair mais leitores para... o livro.
Vida que segue. Veja essa notícia de hoje: a fábrica da Polaroid voltou a produzir filmes para as câmeras fotográficas instantâneas. Fãs do equipamento se uniram a investidores e reabriram uma linha de montagem. Em vários países, gravadoras voltaram a produzir discos de vinil. Obviamente, tudo isso em escala limitada à demanda menor, mas viva. Há gosto e função para tudo: a moto não acabou com a bicicleta, o relógio digital não fez os ponteiros sumirem do mercado, o cartão de crédito não acabou com a cédula...
Os jornais publicam, às vezes, anúncios de mimeógrafos a álcool Facit. Aqueles que usávamos no colégio para imprimir manifestos. E não são equipamentos antigos, são ofertas atuais. Fiquei curioso e perguntei a um gerente de compra-e-vendas da empresa. "É isso mesmo", confirmou o rapaz. "Continuam fabricando porque muitas escolas ainda usam o mimeógrafo, que é muito mais barato do que tinta de impressora".
Para concluir, uma historinha que circula por aí: a do menino que viu pela primeira vez uma máquina de datilografia e contou, espantado: "Mãe, o vovô tem um computador que já vem com impressora.
Pois é isso aí: a Polaroid é a digital que já imprime a foto. Na hora. Não precisa levar o pen-drive à loja da esquina.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Deu no IG: Serra e Roriz estão "ficando"


“FHC se propôs a ser o intermediário entre o candidato do PSDB a presidente, que estão dizendo que é o Serra, e eu”, disse o ex-governador. Roriz foi antecessor do governador cassado José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), que está preso sob acusação de ter montado uma rede de corrupção no Distrito Federal. Arruda teria passado a operar um esquema com empresas de informática iniciado na gestão de Joaquim Roriz. Em 2007, senador eleito pelo PMDB, Roriz foi obrigado a renunciar para não perder o mandato. Na ocasião, ele foi acusado de quebra de decoro após a divulgação de gravações telefônicas, feitas pela Polícia Civil do DF já sob o comando de Arruda, que o mostravam negociando a partilha de R$ 2,2 milhões."
Leia mais no IG. Clique AQUI 

Lady GaGa já faz parte da história da música nos EUA

por Eli Halfoun
Não tem pra ninguém: aos 23 anos de idade e com apenas dois anos de carreira, Lady Gaga acaba de realizar um feito inédito na história musical dos Estados Unidos. É a primeira artista (entre homens e mulheres) a conseguir emplacar seis sucessos seguidos em primeiro lugar entre as mais vendidas do país. Na última semana, o topo da parada dos singles estava novamente ocupado por Lady Gaga com a música “Telephone”. Não é só: a jovem cantora, que muitos consideram “meio louquinha” está sendo considerada também a rainha do marketing: para o clipe de “Telephone” conseguiu, além da participação especial de Beyoncé, uma série de merchandising que pagou a produção do clipe e ainda deixou algum em caixa.

Selton Mello: “poucos diretores sabem dirigir atores”

por Eli Halfoun
Encontrar novos caminhos profissionais não significa necessariamente abandonar os outros. Selton Mello entendeu isso e embora esteja sendo reconhecido como um excelente diretor de cinema não pretende encostar sua carreira como ator, reconhecido como melhor de sua geração no cinema. Selton quer continuar representando e faz uma revelação: “Não quero apenas dirigir no futuro, gosto de atuar, mas confesso que fui dirigido poucas vezes na minha vida. São poucos os diretores que gostam de dirigir atores e quer sabem faze-lo”. Selton mais do que ninguém pode começar a mudar definitivamente essa história.

Paulo José: uma lição de vida e de arte no cinema

por Eli Halfoun
A força do homem é que faz com que ele reaja contra todos os obstáculos que a vida tenta lhe impor. O ator Paulo José é um exemplo: lutou (e luta) contra o mal de Parkinson que embora tenha colocado alguns limites em sua trajetória artística não o impede de seguir em frente. Depois de ter participado de mais de 40 filmes (o primeiro foi “O padre e a moça” em 1965, Paulo realiza agora um velho sonho: interpretar um palhaço no filme de mesmo nome dirigido por Selton Mello. Vencendo até mesmo o descrédito de médicos, Paulo José submeteu-se a um tratamento que o deixou bem e até ensinou: “O Parkinson obriga a ser mais conseqüente, ensina a ficar mais concentrado. Passei a escrever melhor e ganhei habilidade musical, hoje ouço melhor uma melodia”. Se aprendeu com a doença, Paulo José também ensina com sua experiência artística: “No cinema você faz cara de nada e o espectador é que preenche os significados. Vi “O Cheiro do Ralo”, que eu ainda não tinha visto. O Selton (Mello) tem uma interpretação altamente cinematográfica, não faz cara de nada! Mas para isso é preciso ter talento, sentir muita coisa por dentro! Se não fica apenas um ponto vazio, você olha naqueles olhos e não vê nada”.

Na década de 50 não existiam os ...

deBarros conta
Nunca nesse país aconteceu uma campanha contra os mijões e também mijonas – como não? –como nesse último Carnaval. A imprensa falada, escrita e televisada desaguou no mercado campanhas e mais campanhas contra os mijões e mijonas. Eram eles os grandes vilões que encharcavam os muros, árvores e postes com seus líquidos e dejetos nojentos empestiando a cidade com seus cheiros acres e os narizes dos carnavalescos.
Há algumas décadas atrás isso não acontecia. E por que não acontecia? Na década de cincoenta para lembrar uma, em cada esquina no centro da cidade e em cada bairro tinha um bar ou um botequim e em cada um desses estabelecimentos sempre tinha um banheiro. Logicamente, diante disso, não existiam esses tão famosos mijões e mijonas e as cidades não fediam.
Ora, o que aconteceu nas nossas cidades, para que de repente surgisse essa figura, hoje cantada em verso e prosa, do mijão ou da mijona? O que aconteceu foi que os botequins e bares, tão abundantes em outras épocas foram deixando de existir para surgir, com uma velocidade incrível, um novo comércio de pastéis e sucos. Hoje, cada esquina do centro da cidade e cada esquina dos bairros foram tomadas pela pastelarias e casas de sucos e vitaminas. Até aí tudo bem. Mas o problema é que essas casas muito bem montadas e até elegantes simplesmente não têm banheiros. E por que não tem banheiros? Acho que essa pergunta deveria ser feita aos prefeitos, que permitiram conceder alvarás para esses novos estabelecimentos sem que o banheiro fosse obrigatório. Que vá um dos mijões ou mijonas a uma dessas pastelarias ou casas de sucos e peça permisão para ir ao banheiro? O coreano nem vai levantar a cabeça para lhe responder com muita má vontade que a casa não tem banheiro. E a gente, na época dos botequins, achava o português grosseiro e mal educado. Diante disso, o que que o mijão ou mijona tem que fazer?
Alguma coisa em que ser feita sim mas não achar que os grandes culpados sejam aqueles que precisam se desapertar e fazer as suas necessidade em lugares públicos, porque, na verdade, não tiveram outra alternativa. As campanhas deveriam ser feitas contra essas pastelarias e casas de suco obrigando-as a instalarem banheiros em suas lojas. Se essa resolução não acabasse de vez com os mijões e mijonas diminuiria consideravelmente o número de desperados por um banheiro ou, no jargão popular, o mictório.

Dia Mundial da Água

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, hoje é comemorado o "Dia Mundial da Água". A palavra de ordem é economizar o líquido precioso. Eu apóio...

Deu na Folha...

...empresas continuam usando substâncias proibidas ou mudanças da fórmula sem autorização. na composição de agrotóxicos. A fiscalização do governo flagrou a irregularidade em seis empresas, entre as quais a alemã Bayer. Agora pergunta se eles cometeriam tal crime ambiental na Alemanha, que policia e criminaliza esse tipo de infração. Além da Bayer, as envenenadoras são: Basf, Ilhabras, Syngenta, Nufarm e Milenia Agrotóxicos. O processo deve resultar em multas? Mas empresas poderosas pagam multa no Brasil?

Manhã de segunda...

domingo, 21 de março de 2010

A futura entrada da estação do...

...metrô na rua Teixeira de Mello com acesso por elevador ao morro do Cantagalo.

Nem todos são porcos, caro prefeito

Mas não sujar a cidade às vezes demanda uma certa boa vontade...

Primeiro domingo de outono, praia quase vazia

Pop art...


Está na Pinacoteca de São Paulo. A exposição Andy Warhol, Mr. America foi aberta aos paulistanos neste sábado e fica em cartaz até 23 de maio. São 44 filmes, 26 pinturas, 58 gravuras, 39 fotos e duas ilustrações. A mostra foi organizada pelo The Andy Warhol Museum. Se vem ao Rio? Não consegui confirmar. Alguém sabe? (Reproduções/Divulgação)

É tempo de festa com gente boa que fez a Manchete acontecer

por Eli Halfoun
Nem os mais severos críticos da empresa deixam de reconhecer que o jornalismo da Bloch Editores ou, como preferem muitos, da Manchete, fez história - aliás, contada nos bastidores no livro “Aconteceu na Manchete”, que é sem dúvida um documento histórico da comunicação no Brasil. Dois dos autores do livro fazem a festa de todos os ex-funcionários da Bloch esse mês: o colunista boa gente José Rodolpho Câmara e o talentoso diretor de arte J. de Barros, assíduo colaborador desse blog, completaram 80 anos de idade, a maioria dos quais dedicados a fazer brilhar ainda mais as edições da revista Manchete, entre outras. (na foto, Barros, em primeiro plano, e José Rodolpho)

Cena carioca

por Gonça
Ontem, no calçadão. A catadora espera um ônibus parar no sinal e coloca sob as rodas traseiras do veículo dois grandes sacos plásticos com centenas de latinhas de cerveja e refrigerante vazias. Sinal aberto, o ônibus acelera e pufffftttt... latas bem amassadas, ela arruma tudo em um saco só, libera o outro, ganha tempo e espaço e parte para recolher mais um lote na areia. Uma solução criativa para a árdua tarefa de amassar as latinhas, uma a uma.      

sábado, 20 de março de 2010

Céu de outono: primeiro dia

As "zelites" querem é mais...

por Gonça
O Brasil avança mas as "zelites" não querem largar o osso. O país continua com péssima distribuição de renda e a mídia comercial, aliada aos grupos políticos e econômicos de sempre, se dedica a combater e cair de pau em qualquer iniciativa para melhorar as condições de vida da população. Para as "zelites" tudo é assistencialismo. Continua pregando o que dizia Delfim Neto, o czar da ditadura: "primeiro, o bolo tem que crescer, depois, ser distribuido". Se dependesse disso, se o governo Lula não se esforçasse para inverter essa tendência, milhões de pobres teria virado miseráveis e cerca de 30 milhões de brasileiros não teriam subido de classe como até as estatísticas da oposição provam.
Mas veja como a situação é cruel, apesar da recente preocupação social do governo: 
Cinco cidades brasileiras estão entre as 20 mais desiguais do mundo. Relatório apresentado no 5º Forum Urbano Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU), no Rio, revela que Goiânia (10ª), Belo Horizonte (13ª), Fortaleza (13ª), Brasília (16ª) e Curitiba (17ª) são as que apresentam as maiores diferenças de renda entre ricos e pobres no País. O documento "O Estado das Cidades do Mundo 2010/2011: Unindo o Urbano Dividido" também informa que o Brasil é o país com a maior distância social na América Latina. O Rio, na 28ª posição, e São Paulo, na 39ª, também são cidades com alto índice de desigualdade, de acordo com o relatório.
Não basta reclamar, faça sua parte: não vote em partido ou político que vai governar apenas para ricos e dondocas.

O outro lado...

(do blog de Luis Nassif)
"O jogo ficou assim:
1. Veja informou que o Vaccari foi denunciado pelo doleiro (que ela chama de consultor financeiro) em um sistema de delação premiada. Mencionou relatório sigiloso do depoimento, que estaria no inquérito do “mensalão”. Só disse isso, não apresentou os documentos. O leitor fica dependendo, então, da palavra do repórter. Pouco antes, noticiou que o promotor Blat pediria a quebra do sigilo de Vaccari, devido à suspeita de que tivesse havido desvios para financiamento de campanha. Também sem apresentar documentos. Duas denúncias, portanto, baseadas exclusivamente em declarações: do repórter e do procurador. O PT desmentiu, Vaccari desmentiu. Até aí, morreu Neves. É a palavra de um lado contra a do outro.

2. Aí vem o juiz – que recebeu o pedido de quebra do sigilo de Vaccari – e espinafra o promotor. Acusa-o de promover eventos puramente políticos, já que não havia nada que fundamentasse seu pedido de quebra do sigilo de Vaccari. Ou seja, a palavra do promotor foi para vinagre.
3. Depois, vem a procuradora de São Paulo – que colheu os depoimentos do “consultor financeiro” Lúcio Funaro- e garante que o nome de Vaccari sequer foi mencionado. Desmontou a palavra do repórter.
4. A revista volta ao tema esta semana, espinafra a defesa do PT, critica os que falam de “mídia golpista” mas sobre os desmentidos oficiais à matéria… nada. Fala sobre “evidências” da cobrança de propinas – essas “evidências” já haviam sido desmontadas pelo juiz e pela procuradora, em informações que se espalharam por toda a Internet e por todas as redações do país durante a semana. Pessoal, não dá para ignorar que toda a imprensa leu os desmentidos. Não dá para varrer para baixo do tapete. O jovem repórter Diego Escosteguy está sob suspeita de ter inventado uma matéria. Ele não pode simplesmente responder indignando-se com a não resposta do PT. Seu papel, agora, é mostrar as provas de que a matéria da semana passada não foi inventada, inclusive para não prejudicar uma carreira promissora
."
(Leia mais no blog Luis Nassif on Line - Clique AQUI

Quer uma primeira-dama assim? Vote no Ciro Gomes!!!


por Omelete
Anotem: Omelete declara seu voto. Vou lá na maquinha cravar Ciro Gomes. Olhem em volta da atual campanha eleitoral (já repararam, aliás, como a temporada já começa com mentira? Dilma, Serra juram pelas suas respectivas mães, que não estão em campanha), nossas candidatas a primeira-dama ou primeiro cavalheiro (existe isso?) são de fazer chorar saco de gargalhada. Com uma bela e brilhante exceção: Patricia Pillar. Correção: não voto exatamente no Ciro, mas em Patricia Pillar para primeira-dama. Ciro é um detalhe. Assim como Nicolas Sarkozy. Alguém quer saber o que Sarkozy faz ou deixa de fazer? Não, nem eu. Vamos prestar atenção é na Carla Bruni. Olha só as reproduções do jornal Daily Mail. São fotos da Bruni que vão a leilão. Uma, colorida, é de Helmut Newton; a outra, de Panela Hanson. Agora, tire as crianças da sala e tente imaginar nossas ou nossos equivalentes em semelhantes poses. Com exceção da Patricia Pillar, claro. Ciro 2010!

Duas imagens: sinais dos tempos?


A cela de Arruda na PF: um bom beliche, bem iluminada, mesa onde ele pode escrever suas memórias desde os tempos da falsificação de votação no painel do Congresso até o mensalão da sua base aliada, representantes do DEM e PSDB entre outros, em Brasília. (Reprodução)

A Interpol emite ordem de prisão para Maluf em 155 países. Curiosamente, ele pode ser preso em qualquer aeroporto ou fronteiras desses países, menos no Brasil (que tem convênio legal com a Interpol). (Reprodução)

Especulação imobiliária quer derrubar Hollywood

por Eli Halfoun
Não é só no Brasil que a especulação imobiliária sai invadindo e derrubando tudo o que não deve e muitas vezes nem pode. Os americanos também enfrentam uma financeira (sempre ela) guerra imobiliária. É que uma empresa construtora está querendo derrubar o famoso letreiro Hollywood, que é uma espécie de marca registrada de Los Angeles e sem dúvida um dos cartões postais mais famosos do mundo. Para que o letreiro, que já apareceu centenas de vezes em vários filmes, continue intacto os interessados em sua preservação terão que desembolsar, até o dia 14 de abril, 12,5 milhões de dólares para adquirir o terreno. O letreiro está ali desde 1923, erguido como peça publicitária do lançamento de um projeto habitacional que teria o nome de Hollywoodland, que não foi adiante. A versão encurtada (o land caiu) do nome do projeto acabou transformada em um das mais famosas marcas de todos pos tempos. Mesmo assim pode ser derrubada: a especulação imobiliária não respeita nada. Nem ninguém.

Corrupto deve ser banido para sempre

por Eli Halfoun
Em uma emissora de rádio do Rio (acho que era a excelente Rádio Jornal do Brasil) ouvi, mas juro que entendi, mas não compreendi, uma comentarista política dizer que a cassação do agora ex-governador de Brasília José Roberto Arruda foi uma espécie de, digamos, prêmio. Como ele foi cassado por infidelidade partidária fica com o benefício de poder concorrer a qualquer cargo eleitoral assim que lhe der na telha. Se a cassação tivesse sido, como deveria, por corrupção estaria inelegível por oito anos. De qualquer maneira é um prêmio: político corrupto não poderia voltar a concorrer nem ao cargo de síndico do prédio em que mora nunca mais. Essa história de perdoar ladrão não está com nada porque quem se envolveu com corrupção uma vez se envolverá sempre. A corrupção faz parte do DNA do corrupto seja ele quem for. Permitindo que qualquer político cassado volte a concorrer a um cargo público quem está sendo punido é o povo. Que na verdade já foi punido por ter votado mal.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Em cima do muro

por Gonça
Ano de eleição, político tem surto de covardia. Dilma quer ser a "dama de ferro" mas nesse caso está mais para tia tímida, Lula diz agora que o problema do roubo dos royalties é com deputados e senadores, Marina Silva se embrenhou nas florestas do Acre. A bancada do Serra votou em peso na Emenda do Ibsen, Ciro continua mudo, Aécio, depois da manifestação, disse que apoia o Rio (mas vai convencer sua bancada a mudar o voto?). Aparentemente, restará ao Rio ir ao STF...

Concurso de microcontos da ABL

por Gonça
A Academia Brasileira de Letras lança concurso Microcontos do Twitter. Com inscrições abertas até 30 de abril e tema livre, a promoção vai premiar textos com até 140 caracteres. Os três primeiros colocados ganharão dicionários e terão seus microcontos publicados no site da ABL.
O texto deve ser enviado para o email academia@academia.org.br
Para concorrer, o autor deve ter uma conta no Twitter e seguir a ABL (@abletras)
Saiba mais, vá ao site da ABL. Clique AQUI

Você tem filmes Super-8, vídeos antigos feitos pelo seu tio roqueiro?

por Gonça
Remexa em baús e estantes, esse tipo de material pode valer uma fortuna. Não só vídeos e filmes mas fotos também. Seu pai foi hippie ou seu avô, andou em Woodstock, foi a concertos de rock no anos 70? Fotografou, gravou? Vá lá e confira. Um colecionador inglês acaba de encontrar em um brechó, um vídeo com um show completo do Led Zeppelin, em 1971, no St. Mathews Baths Hall. Segundo o colecionador, o show deve ter sido gravado bem perto do palco.

TV não quer mais Adriane Galisteu nem às sextas

por Eli Halfoun
Adriane Galisteu está com os dias contados na Rede Bandeirantes. Seu programa, (“Toda Sexta”) não emplacou e como sem audiência não teve retorno publicitário a direção da emissora está aproveitando a chegada do horário político e a gravidez da apresentadora para negociar sua saída: a Bandeirantes tentará uma rescisão de contrato e se não houver acordo a emissora terá que ficar bancando o salário de Adriane até o final do contrato. Não será a primeira vez que alguém receberá um bom salário para não fazer nada. Brasília está repleta de exemplos.

Um brinde para a loura eu venceu a censura

por Eli Halfoun
Vamos brindar: a loura venceu e o resultado é que o Conar não meterá mais a sua tesoura afiada e abusada nos anúncios da cerveja Devassa estrelados por Paris Hilton. A agência Mood, responsável pela conta, prepara novas peças publicitárias para televisão, revistas e jornais e dessa vez não correrá nenhum risco de ver seu trabalho jogado no lixo sem o menor respeito. Além de novos anúncios, a Devassa aproveita o bom momento para lançar seu chope e fará isso com a sensualidade que a campanha propôs desde o início: o lançamento do chope será feito inicialmente com um van com cortinas vermelhas (tipo cabaré) que circulará por alguns pontos do Rio e São Paulo oferecendo o chope geladinhos servido por louras de carne e osso bem quentes.

Jesus quer vender as calças de Madonna

por Eli Halfoun
Jesus Luz, que não é bobo nem nada, está aproveitando seu momento Madonna para faturar por todos os lados. Agora mesmo acerta com um fábrica de jeans a criação de uma etiqueta com o nome “Jesus por Madonna”. Se topar a oferta a cantora será responsável pela criação do modelo de calça, o que aumenta a possibilidade dela aceitar entrar no negócio já que ser estilista é uma das atividades que mais gosta, ainda mais agora que está desenhando para o Macy’s uma linha de lingeries baseadas em seus maiores sucessos musicais. De lingeries Jesus ainda não quis saber, mas nada impede o lançamento de uma linha de cuecas que se tiverem compartimentos secretos podem vir a fazer muito sucesso em Brasília.

Bandido de carteirinha autorizada...

E a Justiça, hein? Soltar bandido já é comum. Agora, obrigar a PM a aceitar suspeito em suas fileiras é novidade. Foi o que aconteceu no caso do rapaz que foi recusado pela PM do Rio, por suspeita de envolvimento com o tráfico, e conseguiu autorização judicial que obrigou a corporação a admiti-lo. Deu no que deu.

Lucia Veríssimo quer mostrar tudo outra vez. Com abundância

por Eli Halfoun
O fato de não estar participando faz muito tempo de novelas ou de qualquer outro tipo de programa de televisão não diminuiu o apetite artístico da atriz Lúcia Veríssimo, que está estreando também como autora. É dela o texto de “Usufruto”, peça da qual é a estrela no teatro da Faap, em São Paulo. Lucia não descarta também a possibilidade de voltar a posar nua para a revista Playboy para a qual já fez dois elogiados e fartos ensaios fotográficos, mas faz questão de dizer que se houver um novo convite da revista, os leitores verão uma mulher diferente: Lucia Veríssimo está mais velha, mas nem pior isso menos ousada e bela. De deixar muita menininha no chinelo.

Está acabando a publicidade de graça. A mordomia também

por Eli Halfoun
A turma que vive de fazer assessoria para artistas e ex- BBS (todo mundo hoje diz que tem assessor) está cortando um dobrado para conseguir boca livre para os assessorados. É que artista adora dar festa sem pagar nada e os assessores ficam encarregados de arranjar bebidas, comidas e outras coisas em troca de colocar os nomes dos fornecedores nos jornais, o que está cada vez mais difícil: jornais, revistas e emissoras de televisão estão cortando dos textos e das imagens os nomes de fornecedores como, aliás, já vinha acontecendo com os badalados camarotes de carnaval: as revistas eliminam através do photoshop o nome das marcas de cerveja e as imagens de televisão procuram não focalizar camisetas, letreiros ou qualquer outro tipo de propaganda indireta. Agora os artistas terão mais dificuldades em conseguir as mordomias como as que o ator Bruno Gagliassio usou em sua recente festa de casamento patrocinada, ou seja, ele entrou com a noiva. Os assessores andam preocupadíssimos: sabem que se não conseguirem os patrocínios não conseguem mais nada. Nem os próprios empregos.

Bancada de José Serra contra o Rio

por Gonça
José Serra, do PSDB, está balbuciando algum apoio ao Rio. É jogo de cena. Dos 39 deputados paulistas que votaram a favor da Emenda Ibsen, 10 são do PSDB e 22 de partidos que apoiam o governador. Cariocas, anotem isso. E paulistas, anotem também. Os deputados de lá ou ignoram ou estão de má fé: São Paulo também perde dinheiro com o projeto do deputafo gaúcho, ex-presidente afastado da Câmara em meio aos escândalo de desvio de verbas dos "Anões do Orçamento".

quinta-feira, 18 de março de 2010

Veneno de Falabella

por Gonça 
Em 15 episódios, Miguel Falabella vai entrar no mundo das revistas de celebridades. A série Vida Alheia, que estreia em abril, na Globo, terá como tema paparazzi, redações e fofocas. Marília Pera é Catarina, dona de uma revista; Claudia Jimenez, editora; Danielle Winits, repórter;  e Paulo Vilhena, fotógrafo. Há rumores de que Falabella se inspirou em personagens reais. Dizem que vai aproveitar para criticar uma editora por quem não nutre qualquer simpatia.  (Foto Alex Carvalho/Divulgação/TVGlobo)

Quer ganhar uma Kombi?

Para comemorar os 60 anos da Kombi, a Volkswagen lança o concurso "Minha História com a Kombi". A promoção vai premiar os três melhores depoimentos ou histórias que tenham a Kombi como protagonista. O concurso vai até 14 de abril. A melhor história será divulgada no site da Volkswagen.Quer saber mais? Clique AQUI

Domingão do Zumbi

por Omelete
Impressão minha ou esse pessoal que opera o estômago fica com cara de zumbi? Faustão ficou de olho arregalado, parece o tempo todo meio perplexo, meio assustado, como se estivesse vendo um tsunami se aproximar do palco.

Os Legisladores e as Emendas

DeBarros conta
Gente, essa infeliz emenda, batizada "Emenda Ibsen Pinheiro", se tornou mais uma prova da incompetência e desqualificação dos "legisladores", eleitos pelo povo para serem os seus representantes, além de 'legislar", que, no fim, quer dizer criar as leis complementares da Constituição.
Fica então a pergunta: como esses representantes do povo – "legisladores" que são – criam uma lei inconstitucional? Quer dizer, diante da Lei Maior, essa emenda não existe porque fere a Constituição. Emendas dessa ordem o Brasil agradece ao mesmo tempo se envergonha de ter deputados e senadores e ministros, que por desconhecimento das leis em vigor, se aventuram a publicar emendas como a dos royalties, que em vez de ajudar e cumprir o seu papel vem fazer exatamente o contrário trazendo o caos na economia dos estados atingidos por ela. Na verdade, uma emenda como essa destroi por anos toda o sistema econômico e financeiro do Estado. Esse "legislador" nem se deu ao trabalho de pesquisar e mesmo investigar todo o processo ja existente da cessão dos "royalties", no Estado do Rio, que já estavam vendidos, até 2019, à Federação.
Na verdade essa "emenda" nasceu morta. Por ferir gravemente a Constituição, o STF irá derrubá-la inevitavelmente. Fica mais uma pergunta? Será que o governador não tinha conhecimento de que essa "emenda" era inconstitucional? Que faz o senhor Joaquim Levi, na Secretaria de Fazendas, que não alertou o governador para esse simples detalhe? Gente, que saudades que tenho dos parlamentares do meu tempo que tinha um Almino Afonso, Ferrara, Afonso Arinos de Mello Franco, Prado Kelly e porque não um Otávio Mangabeira e com direito de citar Carlos Lacerda. Eram parlamentares brilhantes além de inteligentes, que é o que falta nesses tempos de "anões do orçamento", apenas aprendizes de feiticeiros que não sabem nada, não entendem de nada e só estão nesses mandatos para tirarem vantagens para os seus bolsos.

Vem aí o jornal gratuito "MTV na Rua"

por Gonça
Para comemorar seus 20 anos no Brasil, a MTV lança jornal gratuito, o MTV na Rua, com tiragem de 150 mil exemplares. Começa a ser distribuido em São Paulo, em junho. Depois, alcançará as praças de Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. Metrô, shoppings, sinais, parques e ruas de grande movimento serão os pontos de distribuição.