sábado, 13 de março de 2010

Se Stanislaw Ponte Preta tivesse um blog...

"Os jornais todos falam no peru que o sr. primeiro-ministro Tancredo Neves, na Granja do Ipê, estava engordando para o Natal. A granja, como vocês sabem, foi bolada pelos puxa-sacos do dr. Juscelino, para que o então aero-presidente tivesse do bom e do melhor enquanto estivesse exilado em Brasília. Depois que o dr. Juscelino entrou de férias, a Granja do Ipê passou a ser dividida entre os bacanos da nossa República e, entre eles, o dr. Tandredo, que lá tinha o seu peru. Há, inclusive, quem defenda a tese (Primo Altamirando, por exemplo) de que o dr. Tancredo, ao aceitar o manso cargo de primeiro-ministro, botou seu peru no Ipê para ter o que responder, quando alguém perguntasse: "Que que há com teu peru?". Conforme vocês sabem, esta pergunta da gíria carioca, trocada em miúdos, quer dizer, mais ou menos: "Que é que andas fazendo?". Ora, como o dr. Tancredo não anda fazendo nada, botou na Granja do Ipê um peru propriamente dito, para ter o que responder, quando alguém viesse com a pergunta".
(do livro Primo Altamirando e Elas, de Stanislaw Ponte Preta (Editora Agir).
Obs: a primeira edição foi publicada originalmente em 1962 pela Editora do Autor.

Sem dinheiro Brasília desiste de atrações internacionais

por Eli Halfoun
A roubalheira foi tão grande que não sobrou dinheiro para que Brasília comemore como pretendia os seus 50 anos com atrações internacionais. Está decidido que apenas atrações nacionais (e nem tantas e tão boas assim) farão os shows para povão. Certas mesmo até agora as participações de NXZero, Paralamas do Sucesso, Daniela Mercury e Bruno & Marrone. Resta saber se sobrou algum para pagar pelo menos esses cachês. Pelo visto Brasília terá de tirar dinheiro da meia. Outra vez.

Campanha medíocre para a Presidência da República. Quem diz sabe das coisas

por Eli Halfoun
Anda tão devagar (quase parando mesmo) a campanha eleitoral tanto por parte dos eleitores (parece que há um sentimento de perda com a saída de Lula) quanto dos prováveis candidatos (parece que estão em ritmo de já perdi) que até os mais experientes analistas políticos reconhecem que a coisa ta feia. Olha só o que diz o mestre Villas-Boas Côrrea no Jornal do Brasil: “Não tenho lembrança, por mais que cutuque a memória de um início de campanha eleitoral mais medíocre, de mais baixo nível do que este, em que governo e oposição fogem dos temas prioritários, para o bate-boca de fim de feira livre sobre miudezas, a troca de farpas e fofocas de briga de comadres. A evidência do franco favoritismo da ministra-candidata Dilma Roussef, lançada e patrocinada pelo presidente Lula da Silva com todo o peso da máquina oficial, contrasta com o encolhimento da oposição, à espera da definição do seu único candidato”. Pelo visto Dilma, ou melhor, Lula, já ganhou.

Lançamento da Editora Globo traz a história do Vasco em quadrinhos

"O Gigante da Colina. Como bem lembram os torcedores mais antigos, este é o apelido que o Clube de Regatas Vasco da Gama fez por merecer ao longo de sua história. Sua aventura começa com um grupo de portugueses e brasileiros que fundaram a agremiação no Rio de Janeiro, no distante ano de 1898. Naquela época o esporte mais popular do Brasil era o remo, e durante muito tempo o clube foi um campeão das regatas, até explodir definitivamente como uma das maiores referências do futebol no início do século 20. Esta trajetória de sucessos é contada pelo cartunista Ziraldo num livro de quadrinhos que a Editora Globo acaba de lançar: Vascão – o
Gigante da Colina. A história é narrada pela mascote do time da Cruz de Malta, o Almirante, que conversa com o jovem Almirantinho, torcedor entusiasmado e muito curioso sobre o passado do seu time de paixão. Através do relato de Ziraldo, acompanhar a trajetória do Vasco é também saber mais sobre os costumes do Brasil ao longo do último século. E o primeiro destaque a fazer é que o clube de São Januário foi o primeiro do Rio de Janeiro a admitir jogadores negros entre seus atletas, o que causou revolta nos elitistas rivais e os fez – durante um ano – disputar um torneio à parte, só com jogadores brancos. A atitude que orientou o clube desde o princípio rapidamente tornou o Vasco da Gama um dos times de futebol mais populares da então capital federal, e consequentemente de todo o Brasil. E foi com o esforço das contribuições de simpatizantes que o clube ergueu São Januário, o maior estádio de sua época. Ao longo das décadas seguintes, o leitor acompanha as grandes partidas, os grandes esquadrões e a história de alguns dos maiores craques que vestiram a camisa cruzmaltina nos muitos títulos cariocas, brasileiros e na conquista da Libertadores da América.
(Fonte: Editora Globo)

Daniel Filho abre o jogo em entrevista na Trip

por Eli Halfoun
Daniel Filho, sem dúvida um dos melhores diretores do nosso cinema e também o responsável maior da qualidade conquistada por nossas novelas, nunca se negou a responder qualquer questão. Continua assim, ou seja, sincero, ousado e verdadeiro como pode ser constatado na entrevista que está na edição (nas bancas) da ótima revista Trip. Entre outras coisas Daniel diz: “Traguei bastante, fumei bastante, cheirei o que era necessário, como todos os meus amigos. Fazia parte da vida social, mas não quero entregar ninguém”. Mais: “Eu com 20 anos dispensava mulheres de 35. Hoje não dá para ficar com alguém de 20 anos, a não ser que seja fetichismo”. Pelo quer se lê, vê e ouve tem muito fetichista por aí.

Lady Gaga e Beyoncé em Telephone

Para compensar o post abaixo, veja o vídeo da Beyoncé com a Lady Gaga. Clique aqui Telephone

Cara de pau

por Gonça
Vivendo em NY desde a idade das trevas, Zélia Cardoso de Mello dá entrevista hoje ao G1. É para "comemorar" os 20 anos do Plano Collor. É cara de pau com mistura de verniz e teflon. Em tese, continua defendendo aquele brutal confisco da poupança dos brasileiros (na verdade, de muitos brasileiros, não de todos, porque, soube-se depois, uma turma privilegiada escapou da pena. Em um surto de confusão histórica, Zélia compara o Brasil da época à Alemanha da hiperinflação, quando um simples selo de correio custava 1 bilhão de marcos em uma segunda-feira e passava para 3 bi na quarta seguinte. Ela diz que economistas de vários partidos discutiram o plano. Pena que não dá os nomes. Muitos, partidos e "sábios", estão por aí ainda tentando ditar regras.
FHC reivindica muito do atual sucesso da economia? Esqueça. Zélia relembra a inflação galopante da época (que continuou galopando) e acha que tudo começou há vinte anos. Fala do início da abertura da economia como o marco zero da nossa felicidade. Menos, Dona Zélia, nada original. Com o fim da Guerra Fria e a queda do Muro de Berlim, símbolos de uma nova e histórica era, até a China e o Butão derrubaram barreiras. O mundo mudou e não foi, surpresa!, com uma canetada do seu amigo Collor.
Leia essa pérola da economista direto do seu "exílio" na Big Apple: "É muito difícil para as pessoas entenderem [a razão do bloqueio das contas], porque elas precisam entender um pouquinho de economia."
Ou seja, tava tudo certo, nós fomos roubados mas não entendemos nada porque somos umas antas pós-graduadas.
Ô Zélia Mellou, isso não é explicação, deve ser uma piada de ex-patroa de humorista.
Anote aí: o que o povo brasileiro precisa é entender de safadeza e pensar bem antes de votar. Sempre.
Não recomendo ao leitor deste blog, pode estragar seu belo sábado de sol, como quase estragou o meu, mas se quiser ler a matéria completa tire as crianças da sala e clique aqui no G1

Estadão de roupa nova

por JJcomunic
O Estadão lança três seções culturais nas edições do fim de semana: "C2 Música", "Caderno 2 Domingo" e o "Sabático" É parte do novo projeto gráfico e editorial do jornal que dará destaque à cobertura cultural já na sua primeira página.
O jornal "Caderno 2" continuará saindo todos os dias da semana. Hoje estreia o caderno "Sabático - Um Tempo para Leitura", que enfocará os livros e o mercado editorial.
O "C2 Música", que será lançado no dia 20, trará perfis e entrevista com artistas, bandas e cinco colunistas na seção "Ouvido Absoluto". Aos domingos, será a vez do "Caderno 2 Domingo", sobre os acontecimentos e debates culturais da semana. As colunas de Sonia Racy, João Ubaldo Ribeiro e Daniel Piza serão mantidas.

Dvd da FIFA

Às vésperas da Copa da África do Sul, de 11 de junho a 11 de julho, os documentários das 18 edições já disputadas serão lançados no Brasil, a partir de 9 de abril, em 15 DVDs da Coleção Copa do Mundo Fifa 1930 e 2006. Cada exemplar, além do documentário, com média de 90 minutos, terá extras com duas biografias de craques, uma seleção de melhores lances dos mundiais e um encarte, com edição especial da revista Placar.

Conheça o site do Glauco...

...o cartunista assassinado em São Paulo. Clique AQUI

sexta-feira, 12 de março de 2010

Cena urbana

Agora há pouco na Voluntários, um ônibus e um caminhão se tocaram levemente. Como consequência, apenas um arranhão quase invisível nas respectivas latarias. Mas os motoristas já se preparavam para saltar dos veículos e logicamente deixar o Voluntário parada. O guarda municipal foi mais rápido e deu um jeitinho carioca: "meus queridos, aí não tem quase nada. Vamo simbora, cada um carrega sua cruz". Os motoristas voltaram aos seus postos, a rua foi rapidamente desobstruida e a galera aplaudiu.

Como chegar em Paloma Bernardi


por JJcomunic
Paloma Bernardi, capa da nova edição da revista Men´s Health, dá a pista de como um homem deve se comportar e o que deve fazer para conquistá-la. Nada de cantadas desgastadas, piadinhas ou já chegar matando. Diz ela que simplicidade, seja lá o for isso, é a dica. Paloma acrescenta que se o cara fizer tudo certinho, sexo não tem limites. Quer ver e ler mais? Clique no link:



Vender tá difícil? Então, toma jornal de graça

por Eli Halfoun
A indústria da comunicação impressa (jornais e revistas) está reagindo, mas ainda é muito difícil vender jornal nas bancas, especialmente depois que a internet deu quantidade e rapidez ao noticiário. Já qualidade é outra história. Se vender é complicado, a solução é distribuir gratuitamente. Essa estratégia tem aumentado o número de jornais oferecidos nas estações do Metrô, em ônibus e em alguns pontos específicos da cidade. Nessa corrida, São Paulo já tem o Destak, o Metrô e o Exclusivo! com linha editorial voltada para o público feminino. Produzido pela editora Trip, o Exclusivo! é um projeto da C& A, mensal, com tiragem inicial de 500 mil exemplares e 40 páginas que com, principalmente, informações sobre moda e comportamento. Feminino, é claro.

Silvia Popovic enche mais as tardes na televisão

por Eli Halfoun
Não são das melhores as opções que a televisão oferece aos “masoquistas” que passam as tardes diante do vídeo. Parece que, enfim, as coisas vão melhorar. Pelo menos é essa a promessa e a aposta da Bandeirantes com o lançamento de “Boa Tarde” com Silvia Popovic, excelente profissional, no comando. O programa com estréia confirmada para a próxima segunda-feira, irá ao ar diariamente (com exceção dos finais de semana) das 15 às 16 horas. Será uma atração jornalística (jornalismo nunca é demais) com reportagens (espera-se que criativas) e debates. Silvia do ganha as tardes, mas perde as manhãs na Band: com sua saída o “Dia a Dia” muda de formato e passa a ser um programa voltado apenas para a culinária com apresentação de Daniel Borg. Quem não tiver alimentação na mesa poderá pelo menos “comer com os olhos”. E olhe lá.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Hoover, a Barbie da direita radical

por JJcomunic
Clint Eastwood vai dirigir um filme baseado na vida de J. Edgar Hoover, o célebre ex-diretor do FBI. Hoover, como se sabe, perseguia minorias, era um direitista radical, via comunistas em todo lugar e, sob a vaga acusação de "atividades anti-americanas", mandou muita gente inocente para a cadeia. O homem era brabo. Homem ? Sim, mas no fim do expediente dav a uma relaxada. A ironia é que só depois de morto, soube-se que o chefão tinha em casa uma coleção de camisolas, algumas cintas-liga, umas sandálias Carmen Miranda, que usava depois das tarefas diárias de espionar sindicatos, montar falsas acusações, perseguir atores e atrizes, escritores, gays, roqueiros, músicos de jazz, negros e qualquer um que não seguisse a cartilha da direita "red neck" americana.

Conar não censura Conar?

Pinóquio vira bandido no comercial do Conar
por JJcomunic
Se o Conar, que censurou Paris Hilton e a cerveja Devassa Bem Loura, seguisse seus critérios moralistas poderia passar a tesoura em seu próprio comercial institucional. No filminho em que faz campanha contra a propaganda enganosa, o Conselho de Autorregulamentação usa um boneco narigudo, Pinóquio, que é perseguido por uma polícia violenta. Pois bem, o anúncio é preconceituoso, politicamente incorreto e ofende minorias.
- O nariz avantajado do boneco é associado à mentira. Pode induzir a população a achar que todo narigudo é mentiroso e trazer prejuízo moral a tais pessoas.
- Os policiais que perseguem o boneco estão vestidos para matar. São visivelmente violentos, parecem mais uma SS nazista ou um esquadrão da morte.
- Pelo cenário, um bairro miserável com ruas escuras e estreitas, o comercial induz o consumidor a achar que propaganda enganosa é coisa de pobre ou de empresas de fundo de quintal. Errado e, mais uma vez, preconceituoso. Por que não mostrar um boneco elegante e engravatado transitando na Av.Paulista, por exemplo? Certos bancos, montadoras, financeiras, grandes empresas farmacêuticas fazem propagandas espertas demais. O Pinóquio do Conar parece um camelô.
- Perguntar não ofende: o Conar tem autorização para se"inspirar" no Pinóquio criado por Carlo Collodi?
- Pinóquio era um boneco que queria ser um menino. Suas mentiras são ingênuas. E um pequeno herói para várias gerações de crianças. O Conar tenta destruir essa imagem.
- Censura e Conar, tudo a ver. Saiba que As Aventuras de Pinóquio só foram lançadas no Brasil em 1933 (a primeira edição, na Itália, foi em 1883) com tradução de Monteiro Lobato. Por que não chegou antes? O Estado Novo, de Getúlio, dificualtava a tradução de obras estrangeiras. Uma forma de censura.
Conclusão: não convide o Conar e os autores do comercial para brincar no play.

E essa agora ?

Três pastores foram presos no Mato Grosso do Sul contrabandeando sete fuzis. Segundo a polícia, as armas seriam levadas para traficantes de Niterói. Esses abrem a bíblia no versículo AR-15, livro M-16, salmo ponto 30.

No Mourisco, com a brisa do mar, só 39 graus...

Bota...fogo: Voluntários 40 graus

Perdeu, Rio


por Gonça
Um amigo costuma dizer que o mundo, mais do que o Brasil, ama o Rio. Pode ser verdade. Em parte. Acho que os brasileiros gostam do Rio. A maioria dos políticos brasileiros, essa nefasta etnia à parte, seguramente não. Não são poucos os golpes baixos que a cidade sofreu na sua história, com forte impacto na economia e na qualidade de vida locais. Há meio século, foi vítima de JK e da transferência da Capital para Brasília. Em uma jogada política que se revelaria um desastre o Rio foi esvaziado em nome de uma suposta conquista do Oeste, à moda dos bandeirantes. Integração se faz com ferrovias, rodovias, linhas aéreas, telecomunicações, distribuição de renda, educação, saúde, reforma agrária, ocupação social do país e não com prédios, Plano Piloto, palácios e apartamentos para políticos etc (anotem que as mordomias, o inaceitável auxílio-moradia, ticket-farra, vale-viagem, esses penduricalhos todos surgiram com a mudança da Capital).
A configuração de Brasília ainda teve o "mérito" de afastar os governantes da população. Levá-los para um castelo dourado, longe de incômodas manifestações populares. Imaginem o conforto que é, para os políticos, ter a Cinelândia, palco de históricas revoltas e movimentos de protesto e reivindicações, a mais de mil quilômetros de distância. Ficar longe do bafo do povaréu ou do cheiro, como dizia o ditador João Figueiredo, que revelava preferir cafungar um cavalo do que gente. Também não por acaso, Brasília entrou para a história como a Capital que abrigou a mais longa, sangrenta e corrupta ditadura da história política do país.
A segunda grande derrota do veio com a fusão da cidade com o Estado do Rio. Essa foi obra do general Geisel. Uma retaliação política - o Rio era o foco da tímida mas significativa oposição à ditadura - que abalou as finanças da cidade, esvaziando os seus cofres. Crises urbanas como expansão de favelas, falta de investimentos em educação, saúde, segurança - esses itens da cesta básica da cidadania - que só se agravariam com o passar dos anos, foram plantados nesse irresponsável desmonte do Rio.
Por que, nessa manhã de quinta-feira, escrevo sobre isso? Você já deve ter lido os jornais? O Rio acaba de sofrer mais uma derrota. Dessa vez, um arrastão. A Câmara aprovou a emenda que redistribui - inclusive para os estados não produtores - os royalties do petróleo. O Rio, no caso, todo o estado, perderá R$7, 2 bilhões de arrecadação por ano. O governador Sérgio Cabral avisa que esta unidade que a Federação parece detestar vai quebrar. Royalties não são taxas ou impostos. Royalties são compensação. O petróleo está aqui, junto com os danos ambientais, os mangues irrecuperáveis, rios poluídos, manaciais afetados, atmosfera comprometida em certas áreas, a Baia da Guanabara que já sofreu graves acidentes ecológicos e sobrevive sempre ameaçada...
O Rio pode reagir de três formas: convencer Lula a vetar o projeto aprovado (vai ser muito difícil em ano de eleição ir contra a maioria dos estados que querem meter a mão nessa grana); ir ao Supremo (diz-se que a medida é claramente inconstitucional); ou ocupar as ruas. Essa última hipótese não parece mais viável. O povo não confia nos seus representantes e mesmo quando alguns deputados do Rio se mobilizaram e tentaram lutar contra o arrastão dos royalties o povo não foi junto. Não comprou a briga, desconfia. A imagem dos políticos é tão ruim, que mesmo os bem intencionados não encontram quem queira dividir com eles qualquer bandeira. A mídia carioca ficou praticamente quieta e domada. O prejuízo é nosso. Mas quem vai nos convencer a ir a uma passeata de protesto ao lado da maioria dos políticos? Assim, o Rio ficou em silêncio e foi tosado como uma ovelha mansa.
Tente imaginar o que clãs e oligarquias que dominam a política vão fazer com essas verbas extras. Imaginou? Agora vá tomar um porre de infelicidade. 

Censura bota as manguinhas de fora outra vez com a menina Rafaela de “Viver a Vida"

por Eli Halfoun
Klara Castanho é apenas uma criança, mas tem realizado um trabalho tão convincente como a Rafaela da novela “Viver a Vida” que até o Ministério Público, que realmente tem sido um alívio para esse país do vale tudo, se deixa enganar pela personagem mirim considerada má, como se as crianças puras em suas reações pudessem realmente ter toda essa maldade que se está querendo ver. O Ministério Público procurou o Departamento Jurídico da Globo para discutir o assunto e fazer com que a personagem Rafaela deixe de ser a menina má para ser a menina boazinha. Sei não, mas isso me parece uma forma velada de impor a mesma absurda cesura que se cometeu proibindo o anúncio da cerveja Devassa com Paris Hilton. Pedir ainda que por enquanto apenas na base do papo, que se mude a conduta de uma personagem é limitar o trabalho de uma profissional e no caso de Klara Castanho é uma limitação ainda porque mexe com uma criança que pode acabar ela sim, marcada pela censura que muitos brasileiros lutaram para que crianças como ela não viessem a conhecer como nós conhecemos e penamos com ela. Se alguma criança se deixar influenciar pela também criança Rafaela cabe aos pais mostrar aos filhos influenciáveis que ficção não é realidade e que é preciso aprender a separar uma coisa da outra. O Ministério Público diz que sua intenção é fazer com que a “atividade artística infantil seja corretamente conduzida e que atores mirins tenham seus direitos resguardados”. Isso também cabe aos pais decidir. Com educação e sem cesura.

Memórias da redação: Aconteceu na...

por Eli Halfoun
(Notícias podem deixar qualquer jornalista de “saia justa”)
Uma das primeiras lições que aprendi na prática do jornalismo é que não se deve esconder e muito menos “guardar na gaveta” uma notícia. Ela pode envelhecer e deixar de ser interessante. Ou acabar nas mãos de outro profissional e aí você que guardou a notícia descobrirá que pelo menos nesse caso foi um péssimo profissional. Foi essa lição que me colocou durante alguns dias em uma verdadeira “saia justa” jornalística. O ator e cantor João Alberto Carvalho (de quem ainda sinto uma carinhosa saudade) foi um dos melhores amigos que tive até hoje. Era uma amizade de respeito, admiração e cuidado: nascido e criado na Pará, João Alberto me tinha como uma espécie de pai carioca desde que chegou para tentar a carreira artística no Rio. Só me chamava de Papi, o que às vezes me deixava envergonhado, mas aumentava nossa amizade. João Alberto era muito espontâneo e engraçado e foi em um jantar que o diretor Jayme Monjardim se encantou com sua alegre espontaneidade e o convidou para viver o mordomo Zaqueu na novela “Pantanal”, exibida pela Rede Manchete de 27 de março a 10 de dezembro de 1990. Monjardim queria que João Alberto fosse, na novela, exatamente como era na vida real. Pronto: Zaqueu emplacou e deu para João Alberto o seu primeiro sucesso na estréia em novelas.
Estava tudo muito bom, tudo muito bem, quando João Alberto começou a se ausentar de festas, reuniões entre amigos e até das visitas quase diárias que fazia à minha casa. Dizia que evitava sair de casa porque vivia com diarréia (“Passo o dia plantado no vaso como se fosse uma flor” - dizia com bom humor). Percebi que algumas manchas roxas começavam a aparecer em seus braços e que parecia bem mais magro. Não tive dúvidas: aconselhei que fizesse um exame de HIV. Fez, mas não teve coragem de buscar o resultado, ou seja, sobrou pra mim. Apanhei o resultado e pedi à minha ex-mulher, médica, que o abrisse. Estava lá muito claro: João Alberto era soropositivo. Evidentemente diante de sua cada vez maior magreza, as especulações ficaram inevitáveis, mas só eu sabia que ele era sim portador do HIV. Foi aí que fiquei, como se diz popularmente, entre a cruz e a caldeirinha: não queria expor meu grande amigo, mas sabia que não podia “guardar a notícia na gaveta”, como tinha aprendido em meu início de carreira. O “fazer ou não fazer, eis a questão?” me atormentou durante pelo menos três dias. Decidi publicar a verdade, mas fazendo isso de uma forma respeitosa que não expusesse o ator e sua família. Preservei o amigo, mas não perdi a notícia: Amiga foi a primeira e única revista a publicar com exclusividade a verdade sobre a doença de João Alberto. Melhor assim porque a reportagem da Amiga (e do amigo) colocou um ponto final em qualquer tipo de especulação.
João Alberto faleceu meses depois e quando o vi pela última vez em seu apartamento de Copacabana (seu pai realizou o sonho que João tinha de morar na Avenida Atlântica), ele nem mais me reconhecia. Partiu deixando uma saudade imensa nos amigos e para mim também a certeza de que nenhuma notícia pode ficar guardada no fundo da gaveta desde que seja publicada só com a verdade e o respeito que qualquer noticiado merece. Afinal, jornalismo também é a arte de procurar e escolher bem as palavras. Notícia é sempre notícia, mas não precisa ser exatamente um escândalo.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Madonna, cadê a obra beneficente!!!!

É Madonna prá lá, Madonna prá cá, Madonna em L.A, em Nova York, Madonna na noite, Maddona no dia. Madonna anuncia que lançará grife teen em agosto. A primeira coleção da grife será a Material Girl, com roupas, calçados, bolsas e joias para adolescentes. Para criar a linha de roupas, a cantora se inspirou na filha, Lourdes Maria. Até aí, entendi. Mas cadê a instituição, escola, o que seja, que seria criada com os dez bi que a pop star arrecadou no Brasil? A criançada da Chatuba, Rato Molhado, Vigário Geral, Maré, Parapedro, Miquiço, "tão" tudo na espera.

Os mais ricos

Segundo a revista Forbes, o mexicano Carlos Slim deixou para trás o Bill Gates e é, agora, o homem mais rico do mundo. Slim acumulou 53,5 bilhões de dólares. Gates cravou 53 bilhões de dólares, logo ali. Segundo a pesquisa anual da reivtsa americana, o brasileiro Eike Batista fica em oitavo lugar no mundo e em primeiro lugar no Brasil: sua fortuna chegou a 27 bilhões de dólares. Um detalhe que a Forbes ressalta: dois terços da fortuna de Eike foram arrecadados apenas nos últimos 12 meses.

Leitura digital é o futuro dos livros

por Eli Halfoun
Os livros digitais conquistam mais espaço na internet. Agora é a Ediouro que se prepara para disponibilizá-los sem, é claro, abrir mão de obras impressas. Lula Vieira, o diretor de marketing da editora, ainda tem dúvidas sobre o destino do livro de papel. Ele com a palavra: “Não há como saber com certeza, mas acredito que a impressão digital permitirá que mais livros sejam editados, pois a possibilidade de tiragens menores pode viabilizar o surgimento de um número maior de títulos. Por outro lado, alguns livros, como os técnicos ou de referência, dicionários, manuais, deverão migrar para os livros eletrônicos. A longo prazo, creio que o livro impresso virará um nicho de mercado, como o vinil. Ms o tempo que levará ainda é um mistério”. Lula acredita que o furo é dos leitores digitais e que “a convergência dos meios está nos levando para um aparelho único que seja TV, computador, telefone, máquina fotográfica, filmadora, player CD e livro, tudo junto”.

Mulher de Paulo Coelho se mostra escritora e ele ilustrador

por Eli Halfoun
Família que escreve unida permanece e fatura unida: a artista plástica Cristina Oiticica, mulher do escritor Paulo Coelho, segue os passos do marido e também entra na literatura com o livro “A nuvem e a duna”. Paulo Coelho não escreveu uma única linha, mas também está no livro: são dele as ilustrações que, aliás, ela, especialista no assunto, considerou, é claro, muito boas. O livro tem lançamento previsto para o final do mês, mas antes de desembarcar no Brasil o casal será anfitrião de mais uma festa na qual receberá 130 convidados na Abadia de Melk, na Austrália, para comemorar o Dia de São José que é também o dia do aniversário de Paulo Coelho. A Abadia de Melk foi escolhida porque inspirou Umberto Eco a escrever “O Nome da Rosa”, que depois virou um bom filme estrelado por Sean Connery, que só assim, ficou livre daquela terrível imagem que o associava sempre ao personagem James Bond.

Placar, 40 anos

Bruno Chiarioni e Márcio Kroehn, autores do livro “Onde o esporte se reinventa: histórias e bastidores dos 40 anos de Placar” (Primavera Editorial), criaram um blog com fotos históricas e textos inéditos sobre a publicação. De acordo com os jornalistas, o blog Placar Primavera (http://placarprimavera.wordpress.com/) funciona como o “pontapé inicial para um bate-papo sobre a revista, uma pelada entre amigos”.
A capa da primeira edição – que chegou às bancas em 20 de março de 1970 – estampava a foto de Pelé, jogador ligado aos momentos importantes da publicação esportiva da Editora Abril.
Fonte: Printec Comunicação www.printeccomunicacao.com.br

CQC faz a festa e as piadas com o apoio das eleições

por Eli Halfoun
É verdade que o grupo é competente e, talvez por isso, mesmo na maioria das vezes, cometa exageros, especialmente em brincadeiras de mau gosto com a maioria dos entrevistados. O esquema deu certo e a turma do CQC não tem nenhuma vontade de mudar, embora prometa novidades para sua tão ansiada (muito mais para eles do que para o telespectador) volta. O CQC passa a ocupar novamente as noites de segunda-feira da Rede Bandeirantes, a partir da próxima semana e vai logo avisando que em tempo de eleições e de Copa do Mundo terá sem dúvida m prato cheio nas mãos. Com os candidatos o grupo nem precisa fazer muito esforço porque eles se garantem como piadas. Em relação à cobertura da Copa do Mundo, está decidido que uma equipe seguirá a seleção brasileira e a outra fará “uma abordagem mais ampla comportamental e cultural” (eles é que estão dizendo). Decidido também que Mônica Iozzi, a única mulher do grupo, será a moça de Brasília circulando pelo Congresso e certamente levando um fora atrás do outro. Também confirmada a estréia do quadro “Trabalho Forçado” em que uma personalidade será convidada para fazer um trabalho que nunca fez. No caso dos políticos qualquer trabalho serve: eles nunca trabalham mesmo. O “Proteste Já” continua, mas agora terá Danilo Gentilli como apresentador. Danilo substitui Rafinha Bastos, que precisa de tempo para dedicar-se a um novo programa intitulado com o título de “A Liga” com estréia prevista para maio.

Revistas agitam o mercado editorial em São Paulo

por Eli Halfoun
O mercado da comunicação, especialmente a imprensa, movimenta São Paulo: ao mesmo tempo em que um grupo internacional levanta tudo sobre a gráfica da Editora Três para depois fazer uma oferta de compra, a editora Condé Nast, que edita entre outras as revistas Vogue, Vanity Fair, Glamour, Traveller e GQ busca reforçar seu caixa oferecendo um pacote de licenças de títulos. A Editora Abril , que lança esse ano a GQ, estará interessada também em editar a Vogue, mas por enquanto quem ainda tem a licença da Vogue é a Carta Capital, que não parece muito disposta a abrir mão da revista.

Presidente de algibeira

deBarros conta

Esse país está precisando de levar uma borrachada na cara e apagar o que é de ruim nas suas leis e proceder a uma reforma que dure mil anos. Além da Constituição, de 1988, que é uma colcha de retalhos, sem pé nem cabeça, talvez uma das mais importantes é a política. Entre os vários itens a serem reformados o primeiro seria o da lei eleitoral. Essa reforma, é claro, seria feita pela Justiça eleitoral. O seu paragráfo mais importante – todas essas reformas, passariam a ter força de lei a partir do próximo ano eleitoral – abordaria a eleição para presidente do País, com a resoluçào de que o Presidente em exercício não poderia apoiar, nem fazer campanha eleitoral, em hipótese alguma, para um candidato que fosse indicado por ele, até porque lhe será vedado indicar candidato a qualquer cargo eletivo . Toda a campanha do candidato seria controlada pelo Partido, que o escolherá em sua Convençào Geral.
É preciso acabar com a idéia de que o Presidente da República tem que indicar o seu sucessor e, com isso, usando o governo, com toda a sua força e prestígio, fazer a sua campanha para elegê-lo, como o seu continuador.
O que, que é isso? Os Reinados e Impérios acabaram e com eles as sucessões consanguíneas, que levavam ao trono o seu sucessor. Já nos tempos modernos, Napoleão, Imperador, não conseguiu fazer do seu filho o seu sucessor. Derrotado e aprisonado numa ilha, viu o seu sonho se desfazer. Mesmo, ainda Imperador, a França nãp permitiria esse tipo de sucessão e Napoleão não veria o seu filho ser coroado.
Nesta eleiçào, que seja a última vez que um Presidente eleja um candidato, por ele indicado e apoiado na campanha presidenciável. Amém!

Érika Mader faz striptease e mostra que bate um bolão

por Eli Halfoun
Quem anda encantado (e quem não está?) com a beleza de Érika Mader, a sobrinha da atriz Malu Mader, já pode ver mais, muito mais, do que ela mostra como apresentadora do canal por assinatura Multishow. Érika é a, digamos, atração da seção Striptease na nova edição da RG Vogue e o que é melhor e mais bonito: mostra tudo. Érika Mader tem pouco mais de 19 anos, estreou como atriz no seriado “Mandrake”, da HBO, ao lado de Marcos Palmeira e joga bola como ala de um time de futebol de salão. Bate um bolão. (Foto: Divulgação/RG Vogue)

Preste atenção para não virar um alcoólatra

por Eli Halfoun
Violência e drogas (e uma coisa tem sem dúvida relação com a outra) são assuntos presentes nas conversas e preocupações de todos nós. Sempre que se fala em combater as drogas estamos falando invariavelmente em cocaína, crack, maconha e algumas sintéticas, que vira e mexe entram em circulação, mas sempre esquecemos de duas drogas lícitas que segundo vários especialistas são as mais difíceis de tratar e, portanto, curar. Ninguém pode ser preso por consumo exagerado de álcool (a não ser que saia por aí quebrando os botequins). Algumas tragadinhas também não dão cadeia para ninguém. Por isso mesmo é preciso ficar atento ao comportamento que pode determinar se um indivíduo está caminhando para transformar-se em um alcoólatra. Beber um chopinho aqui, outro ali não significa ser alcoólatra. Tem gente que bebe apenas para entrar no clima ou ficar animadinho. Tem lógica: o álcool é um depressor do sistema nervoso central e altera o estado psíquico. Mas cuidado: começa assim. Para Gisele de Paula Barros Andrade, do Centro de Tratamento de Dependência Química, entre os vários fatores que desencadeiam o alcoolismo, três são mais comuns:
1) curiosidade em obter o efeito produzido pelo álcool como desibinição, relaxamento, tranquilização e sedação;
2) estrutura familiar e
3) inabilidade de lidar com as situações de perdas e até com o sucesso na vida.
Esses são fatores que desencadeiam o alcoolismo, mas não justificam a doença. Bebidas alcoólicas estão disponíveis em qualquer esquina, mas isso não quer dizer que você tem de sair por aí todos os dias bebendo todas. Fique esperto: a vida não precisa desse tipo de combustível para seguir em frente.

terça-feira, 9 de março de 2010

Blogueiros jornalistas

E a prefeitura de Nova York passou a tratar blogueiros como jornalistas, com direito a credenciais para a cobertura de eventos oficiais. Antes, webjornalistas independentes eram discriminados. Pelas novas normas, recebem acesso livre desde que provem que já publicaram pelo menos cinco notícias de interesse geral da cidade.

Mais uma revista

Chega às bancas na quinta-feira, 18, a Revista Moda Por Joyce Pascowitch. A publicação vai falar de estilo,  consumo e trará entrevistas e matérias sobre grifes. A capa número um terá a top model Carol Trentini.  

Menos brechas na lei

Dois avanços: a Câmara confere poder de polícia para as Forças Armadas na fronteira; o Conselho Nacional de Justiça aprova monitoramento eletrônico de presos e tomada de depoimentos por vídeoconferência. Falta aprovar a revista de advogados em visita aos presídios, a limitação dessas visitas, criar salas especiais com barreiras envidraçadas e com comunicadores que impeçam contato físico com os sentenciados, restringir progressão de pena, rever o Estatuto da Criança e do Adolescente, rever a maioridade penal. Falta muito ainda para atualizar a legislação paternalista brasileira ou aproximá-la dos códigos vigentes nos países desenvolvidos...

Nova revista

A Editora Abril relança em junho a revista feminina Máxima. Quer atingir uma faixa de consumidoras da classe C que emergiu nos últimos anos.

O ibope da Hebe

Hebe entrou no ar às 23h18 de ontem e se estendeu até 1h15 já da terça-feira, 9. O programa do SBT que marcou a volta da apresentadora e a comemoração dos seus 81 anos rendeu uma média de 9,3 pontos de audiência, com picos de 11. Na mesma faixa de horário, a Globo ficou na liderança, com 17 pontos e a Record ficou na terceira posição, com média de 7.

Rock do mundo leva o Rio para Portugal em 2012. Outra vez

por Eli Halfoun
Geograficamente é, por conta do nome do evento, estranho e até difícil de entender, mas o nosso Rock in Rio, evento musical que ganhou fama mundial, agora tem Portugal, Lisboa mais precisamente, como, digamos, palco oficial. O próximo Rock in Rio português será em 2012 e já tem confirmadas as presenças de Elton John, Leona Lewis, Muse, Snow Patrol e dos nossos Ivete Sangalo, Maria Rita, Toni Garrido, Zeca Baleiro, Tiê e Martinho da Vila. Só uma perguntinha: com tantos brasileiros no palco o Rock in Rio (eu disse Rio) não poderia (e deveria) ser no Rio mesmo?

Atualizando o panetone...

por Gonça
O G1 informa: a defesa do Arruda diz que o ex-quase futuro vice de Serra tem diabetes, inchaço e cardiopatia. Nem precisa de impeachment, basta interditar por razões médicas . Esse homem, doente desse jeito, não tem condições físicas de exercer qualquer cargo. Em tempo: Arruda conseguiu que o médico particular o examinasse hoje à tarde e o diagnóstico do doutor garante que o sujeito hospedado no spa do governo está melhor do que nós pobres mortais. Não precisa nem dieta, pode comer tudo, inclusive panetone.

O mensalão do DEM informa...

por Gonça 
...cadeia faz mal à saúde. Esses políticos quando vão em cana, o que é raro, entram no xilindró e, apesar das mordomias, ar condicionado e comida de grife, logo adoecem. Aqui fora posam de playboys com carrões, mansões e iates. Lá dentro, arrumam ziquizira, sarna e espinhela caída. Taí o Arruda que, diz a família, já não consegue ficar em pé.