segunda-feira, 1 de março de 2010

Record quer mais força com Sansão e Dalila

por Eli Halfoun
A Record está mesmo apostando alto nas minisséries bíblicas: “Rainha Esther” nem bem estreou e a emissora iniciou a pré-produção de “Sansão e Dalila”, segundo seriado do gênero de uma série de oito programados pela emissora. Sansão, que tinha a força nos cabelos, e Dalila foi um par de grande sucesso cinematográfico produzido em 1949 por Cécil B. DeMille e estrelado por Victor Mature e Susan Hayworth. No Brasil, o tema chegou ao cinema com o filme “Nem Sansão, Nem Dalila” dirigido pelo mestre Carlos Manga e estrelado pelo grande Oscarito acompanhado, é claro, do também genial Grande Otelo. Para seu seriado, a Record ainda não fechou o elenco: a idéia era usar o musculoso Alexandre Frota interpretando Sansão, mas o aproveitamento de Frota esbarra nas tatuagens que ele exibe pelo corpo. Sansão não tinha nenhuma, o que prova que naquele tempo havia melhor bom senso com uso do próprio corpo.

Tessália em close


Playboy divulga a capa da edição que traz a Tessália, a eliminada do Big Brother. É um close. O diretor da revista, Edson Aran, sugere que a idéia foi essa já que a boca da "sister" foi a grande polêmicas sob o ededron da casa do BBB.

Terremoto no Chile

Uma câmera de vigilância capta a intensidade do abalo. Veja AQUI

Livro sobre fotos roubadas da Biblioteca Nacional

"Cinco anos depois do furto, apenas 101 das quase 800 imagens foram recuperadas e ninguém foi responsabilizado pelo crime. A artista Rosângela Rennó lançou o livro "2005-510117385-5" (o título é o número do inquérito policial que apura o roubo). A publicação traz fotografias recuperadas, a maior parte delas da Coleção D. Thereza Christina Maria, nome dado à biblioteca particular do imperador D. Pedro II e por ele doada à Biblioteca Nacional após a proclamação da República em 1889.
No livro, estão reproduzidas as 101 fotografias roubadas que foram devolvidas à Biblioteca Nacional entre 2006 e 2008. Rosângela desenvolveu o de livro de artista em dois formatos distintos: um com características de álbum, com pranchas soltas, de grande formato e tiragem limitada e outro em offset, com tiragem de 500 exemplares, para distribuição entre as principais bibliotecas do país.
O projeto teve a aprovação e o apoio institucional da Fundação Biblioteca Nacional e a autorização da Polícia Federal — que ainda mantém aberto o inquérito criminal de número "2005-510117385-5" para a apuração do roubo. Leia a introdução do livro de Rosangela Rennó: "Em algum momento entre 02 de abril e 14 de julho de 2005, durante uma greve de funcionários da Fundação Biblioteca Nacional, 946 peças, entre elas 751 fotografias, foram furtadas da Sala Aloísio Magalhães, local conhecido como Divisão de Iconografia da FBN. Não havia sinal de arrombamento. Os autores do furto trabalharam com sutileza, escolhendo autores e temas, esvaziando álbuns, substituindo fotografias, para que o crime só fosse descoberto algum tempo depois. Passados quatro anos, com uma investigação criminal ainda em curso, apenas 101 dessas fotografias foram recuperadas, e todas elas foram encontradas mutiladas, pois os criminosos tentaram, de diversas maneiras, apagar as marcas de registro de patrimônio da FBN. Alguns meses antes da greve e do furto, outro setor da FBN foi vítima de um golpe de outra natureza: do Laboratório de Fotografia e Digitalização da FBN foram furtados os principais discos rígidos dos computadores, nos quais vinham sendo arquivadas todas as reproduções digitais do acervo da Divisão de Iconografia. Da mesma maneira, nenhum vestígio foi deixado na cena do crime, os autores do furto não foram encontrados e ninguém foi punido."
Fonte: Assessoria de Comunicação/Secretaria de Políticas Culturais/Ministério da Cultura. A reprodução da foto de J.O.L Niemeyer/Coleção Dona Thereza Christina Maria/Biblioteca Nacional mostra a Colônia Dona Francisca, em 1866, núcleo da cidade de Joinville.

Projeto quer fim da corrupção. Será aprovado?

por Eli Halfoun
“Chega de corrupção”. É o que promete projeto que será votado em breve (que seja rápido) pelo Congresso (será aprovado?) e que já tem fortes apoios como, por exemplo, o do senador Eduardo Suplicy que diz: “Há um clamor popular contra a corrupção. Sou a favor do projeto, mas é de bom senso que seja considerada a condenação pela Justiça na segunda instância para a eliminação de candidatos com “fichas sujas”. A sociedade estará mais segura se for assim, evitando-se, por exemplo, suspeitas de perseguição política com ações iniciais”. Mesmo com vários apoios (a maioria, como sempre, da boca pra fora) é de bom senso que o Congresso aprove o projeto, o que sabemos todos será muito difícil. Se levarem ao pé da letra talvez não sobre quase ninguém por lá. O que, convenhamos, seria muito bom.




por Omelete
Nicole Kidman na Vogue italiana fotografada em p&b por Peter Lindbergh. Dizer o quê?

Paris Hilton? Nein doch!, nein doch!

A censura venceu. O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) suspendeu a veiculação da campanha da cerveja Devassa Bem Loura, da Schincariol, com a americana Paris Hilton. Deram um reward na maquina do tempo? Voltamos à Alemanha do "nein doch" ("certamente não"), o carimbo que tudo proibia? Lá fora essa censura talibã tem sido motivo de piada. Em tempo: você é livre para ver e rever o filme da Paris Hilton AQUI

Um recado para políticos corruptos

por Eli Halfoun
“As investigações sobre o DEM devem funcionar como um recado para a classe política” - quem diz isso é o diretor da Policia Federal, Luiz Fernando Corrêa, animado com os resultados obtidos na Operação Caixa Preta de Pandora que acabou colocando na prisão o governador (agora afastado e, espera-se que definitivamente, José Roberto Arruda, de Brasília.) Para o diretor da Polícia Federal “o que aconteceu é bom para a democracia. Quando o Estado demonstra capacidade de agir, leva um alento para o cidadão. É bom que isso tenha ocorrido num ano eleitoral porque o cidadão vai prestar mais atenção”. O delegado diz ainda que “não há mais impunidade no país”. Calma, delegado: ainda falta prender muita gente. Haja cadeias

Uma festa para cariocas de todo o Brasil


por Eli Halfoun
Todas as emissoras de televisão aqui plantadas exibiram imagens do Rio visto do alto para comemorar os 445 da cidade. Foi um cartão postal em movimento provando que o Rio é mesmo a Cidade Maravilhosa, sem dúvida a mais bela do mundo. Por mais que visto e vivido de perto - o Rio mostra também que está longe de encontrar soluções definitivas para seus muitos (alguns enormes) problemas - é difícil não se emocionar com essa cidade sem dúvida abençoada pela natureza de Deus, mesmo quando vira um inferno urbano. Apesar de todos os problemas dos quais outros estados também não estão livres, é um privilégio morar no Rio e um orgulho ser carioca mesmo que não se tenha nascido aqui. Assim como suas imensas belezas, o Rio tem um coração enorme que bate forte (certamente em ritmo de samba) para fazer cariocas da gema todos os que o procuram. O Rio é uma festa que já dura 445 anos e não tem dia e nem hora para acabar. Todo dia é dia de Rio. Toda hora é hora de ser carioca. (Foto:Jussara Razzé)

Ana Hickmann na VIP


por Omelete
E não é só imagem. Tem uma entrevista meio ousada. A loura diz que é "insaciável". Ela mesma define o ensaio fotográfico como "bem abusado".

Futebol: time bom não precisa de goleiro

por Eli Halfoun
Comentaristas profissionais de futebol (agora perto da Copa do Mundo todo mundo acha que é) são unânimes em afirmar que o espanhol Barcelona é hoje o melhor time do mundo e o que joga mais bonito. A prática do futebol tem mostrado que é muito difícil definir o que é um time bom. Diante de variadas teses, é o técnico Joel Santana (grande ex-zagueiro do Vasco) quem, com simplicidade e em poucas e sábias palavras, dá a melhor definição e diz tudo. Fala Joel: “Time bom é aquele em que o goleiro não joga”. Com uma invejável experiência Joel dispensa páginas de referências: “Eu não tenho currículo, eu tenho testamento”.

Midlin fez da vida uma biblioteca. Ele partiu. Seus livros ficarão para sempre. Como ele queria

por Eli Halfoun
Como os mais de 38 mil livros que reuniu durante 80 anos, José Midlin deveria ficar para sempre em uma estante especial ao lado de obras raras, como ele, para ser consultado por quem busca sabedoria através da literatura. Midlin, que morreu, aos 95 anos, ontem, em São Paulo, foi o mais importante bibliófilo que o Brasil conheceu.  O acervo que deixou terá a finalidade na qual sempre acreditou: passará de mão em mão e levará a muiitos conhecimento e arte. A coleção reunida por ele estará disponível na biblioteca da Universidade de São Paulo que os recebeu como doação em 2009. Midlin era um apaixonado por literatura e sempre quis que seus livros pudessem ser de todos. Dizia com sabedoria: “Nunca me considerei o dono desta biblioteca. Sou apenas o guardião destes livros que são um bem público.”
A biblioteca era sua casa onde viveu como sempre gostou: cercado dos livros que começou a colecionar aos 13 anos de idade já com sabedoria literária: o primeiro livro da coleção foi “Discours sur Histoire Universelle”, escrito em 1740 por Jacques-Benigne Bossuel. O livro faz parte da história da literatura mundial na qual Midlin merece um capítulo especial. Afinal, ninguém valorizou tantos os livros e, portanto, a vida literária quanto ele.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

E Ronaldinho Gaúcho, Dunga?

deBarros conta

Se seguirmos o raciocínio do colunista de futebol Renato Mauríco Prado, vamos entender que Ronaldinho Gaúcho não será convocado para integrar a Seleção Brasileira que irá a Copa na África do Sul, em junho deste ano.
Dunga, agindo assim, criará uma grande celeuma nos meses e talvez anos, que se seguirão, até a próxima Copa.
Vamos pensar nas seguintes hipóteses:
Dunga convoca Ronaldinho Gaúcho para integrar a Seleção. O Brasil vai a final e ganha a Copa numa final com a Argentina, com grande exibição de Ronaldinho.
Todos os jornalista e colunistas da mídia em geral vão querer para eles o mérito da convocação do jogador que Dunga não queria convocar.
Dunga não convoca Ronaldinho Gaúcho para a Seleção e perde a Copa numa final eletrizante com a Argentina.
Todos os jornalistas e colunistas massacram o Dunga e o culpam pela derrota, por não ter convocado Ronaldinho Gaúcho.
Terceira e última hipótese:
Dunga convoca Ronaldinho Gaúcho para a Seleção como titular e numa final espetacular com a Argentina, sem Ronaldinho conseguir mostrar o seu melhor futebol, o Brasil perde a Copa de 2010, na África do Sul.
Todos os jornalistas e colunistas vão atacar e massacrar o Dunga por ter convocado o Ronaldinho Gaúcho, que não vinha jogando um bom futebol há muito tempo. O Barcelona o tinha vendido a0 Milan, exatamente por essas razões.
Dunga, como o técnico da Seleçào não poderia ignorar esse fato.
Dunga, ganhando ou perdendo a Copa, será o grande perdedor.

Futebol também é cultura no Centro Cultural BB

por Eli Halfoun
Falta pouco para o início da Copa do Mundo na África e é claro que daqui pra frente futebol será o tema de quase tudo. Quem quiser saber mais sobre o assunto não pode perder “Brasil: futebol e livros” que acontece a partir dessa terça-feira no Centro Cultural Banco do Brasil com as participações de, entre outros, Flávio Carneiro (autor do livro “Passe de Letra”) e Roberto Porto (autor de “Botafogo: 101 anos de histórias, mitos e superstições”). Os encontros se estendem até o dia 8 de junho, às terças-feiras e a cada duas semanas dois escritores estarão juntos para falar de seus livros. Serão oito encontros mediados pelo jornalista e escritor Marcelo Moutinho e pelo radialista Edílson Viana Teixeira. É mais um gol de placa do nosso maravilhoso futebol que não se destaca só em campo.

Terra bruta

por Gonça
Fui ao sul do Chile por duas vezes, nos invernos de 2002 e 2003. A foto ao lado foi feita no Andes, a 80km de Chillán. Ontem, durante o noticiário sobre o terremoto que deixou mais de 300 vítimas no país, vi cenas de Concepción e Chillán, a 401km de Santiago. O epicentro do tremor foi ali perto. Na época, fiquei impressionado com a favelização das periferias das duas cidades. Fazia muito frio e era chocante ver à margem da estrada que levava aos Andes famílias inteiras de pedintes ao lado de uma fileira interminável de barracos ou habitações toscas.
A imagem que a mídia passa do Chile é outra: diz que o modelo econômico implantado pelo ditador Pinochet é o mais eficiente da América do Sul. Esquece de dizer que o tal modelo não distribui renda, concentra, ao contrário.
Mas essa é outra história. Chillán, que tem um cemitério que parece desproporcional ao tamanho da cidade, sabe muito bem de terremotos. Sofreu abalos de grande magnitude em 1751, 1835, 1939, 1953, 1960 e agora. Tanto que tem um apelido local, é a "cidade em movimento". O terremoto de 1939 deixou marcas até hoje visíveis e uma perda que os mais velhos não esquecem: a destruição da catedral da cidade (na reprodução ao lado, pouco antes de ir abaixo).
Na época, milhares de casas foram ao chão. Mais de cinco mil pessoas morreram, segundo o número oficial. Mas os moradores afirmam que foram cerca de 29 mil vítimas fatais. O cemitério parece lhes dar razão. O noticiário não informa ainda os danos de Chillán na atual tragédia. Sabe-se, apenas, que um muro da prisão foi derrubado e 200 detentos pularam fora.
Em meio ao destino geológico, impressiona a frequência de terremotos não apenas na região de Concepción. Os chilenos sofreram em 1965, 1971, 1985, 1995, 1997 (em março e outubro), 2005, 2007, abril e maio de 2009, estes dois últimos sem vítimas. Dizem os geólogos que muitos outros virão. Com um mapa longitudinal (não é à toa que o político Marco Maciel tem o apelido de "mapa do Chile"), o país esta assentado sobre uma placa instável à beira do Pacífico. Os abalos costumam se refletir em praticamente todo o território, segundo os especialistas. Mas Chile é muito mais bem preparado para enfrentar uma tragédia dessas do que o Haiti. As construções, principalmente em Santiago, levam em conta o histórico de terremotos e têm fundações mais apropriadas.
Que os chilenos resistam a mais essa tragédia.




É hora de acabar com a "desmemória" assassina do Brasil

por Eli Halfoun
O nascimento de Valentina, sua primeira bisneta, tem ocupado a atenção do craque escritor e jornalista Renato Sergio, mas não o afasta do trabalho e do prazer de escrever (e escrever bem). Renato concluiu mais um livro para a Coleção Aplauso: depois de ter escrito sobre o ator Mauro Mendonça, vem aí com um livro sobre a vida e obra de Bráulio Pedroso que com “Beto Rockfeller” e “O Rebu” mudou as novelas no Brasil, que hoje produz sem dúvida as melhores do mundo. Para a também jornalista Ana Ramalho Renato disse: “Bráulio foi uma voz contestadora que se calou há 20 anos e que precisa ser lembrada para não se transformar em mais uma vítima dessa assassina “desmemoria” nacional”. Ele e muitos outros que o Brasil insiste em esquecer.

Quer emagrecer?

por Eli Halfoun
Ainda esse ano as mulheres (quase todas) que vivem preocupadas com os quilinhos a mais ganharão um incentivo para comer (e emagrecer) saudavelmente e sem pavor da balança. O livro reunirá receitas assinadas por Ligia Azevedo que, nos últimos 25 anos, tem sido uma espécie de porto seguro para as gordinhas com seu spa em Búzios. Além de receitas o livro contará aventuras de Lígia reunidas pela jornalista Sylvia de Castro. Ainda sem título definido, será lançado pela editora BestSeller. Certamente ajudará muito: quem estiver lendo não terá tempo pra comer o que não deve.

Memória do cinema: aconteceu... na Atlântida



Passou agora há pouco no Canal Brasil. "O Homem do Sputnik" estreou no verão de 1959/1960, há 50 anos. Olha só o Jô Soares ( o personagem dele era o "American Spy") contracenando com a Zezé Macedo. Norma Benguell, na outra foto com Oscarito, faz uma hilária paródia de Brigitte Bardot. Eram os símbolos da época, BB, Sputnik... O filme conta a história de um caipira que acha que o satélite caiu no telhado da sua casa. Dirigido por Carlos Manga, a produção da Atlântida, uma das últimas senão a última dos famosos estúdios, debochava da Guerra Fria que, então, dava uma bruta paranóia no mundo, menos aqui pelos trópicos.  (Fotos: Reprodução Canal Brasil)  

Vem aí mais um “Duro de Matar”. É duro de ver

por Eli Halfoun
Os fãs de filmes policiais e de ação que se preparem para voltar a roer as unhas no cinema: o personagem John MacClane voltará a enfrentar (e vencer) vários desafios em “Duro de Matar 5”. O quinto filme da série que é sucesso mundial foi anunciado pelo ator Bruce Willis, intérprete do personagem principal em entrevista MTV News, nos Estados Unidos. O anúncio foi feito durante o lançamento de “Tira em Apuros”, novo filme do ator. Willis garantiu que a produção de “Duro de Matar 5” está em andamento e que a previsão para o lançamento é início de 2011. Não precisa ter tanta pressa assim: “Duro de Matar” é duro de ver.

Cameron Diaz quer um bumbum grande

por Eli Halfoun
Mesmo sendo uma mulher reconhecidamente bonita, rica e atriz famosa Cameron Diaz, que costuma ser invejada por sua beleza, reclama de tudo aquilo que fisicamente tem para mostrar. Recentemente disse em entrevista, nos Estados Unidos, que “gostaria de ser uma mulher voluptuosa, cheia de curvas e de ter um bumbum grande. Infelizmente meu bumbum é assim”.
Parece até coisa de algumas “mulheres frutas” brasileiras que ainda acreditam que o talento está só no traseiro.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cai na real Jornal Nacional

O JN noticia o terremoto do Chile e o redator manda lá um "isso é comum nessa região da América Latina". Ô redator do JN, não existe isso de "região da América Latina", aprende, trata-se de uma expressão racista. O correto até geograficamente é América do Sul. Entendeu?

Humor suspeito

É possível definir como humor neo-liberal as graças que programas como Pânico e CQC praticam. Veja bem: eles humilham pessoas comuns, fingem que questionam autoridades e políticos (mas apenas aqueles liberados para assédio pelas direções das respectivas emissoras) e centram fogo em artistas, alvos geralmente mais fáceis. Não há dúvida: é o humor que senta ao lado dos poderosos. Mais ou menos como os bobos-da-corte da Idade Média. Não é uma piada?

Arpoador noir, um crime pode acontecer a qualquer momento...

Ipanema noir

Depois dos 40 graus, frente fria...

Briga de axé

por JJcomunic
Bell Marques, o vocalista do Chiclete com Banana, está processando Nizan Guanaes. O publicitário, que também é baiano, postou em seu twitter criticas à estrutura oferecida ao turismo e à situação da orla de Salvador. Aspas para o twitter de Nizan: “Esta indústria do axé, personificada em Bell do Chiclete, só destrói a Bahia. Ele não é um artista. É um crooner careca. Tudo nele é mentira."
Com a repercussão das suas declarações, Nizan deu uma recuada e postou no mesmo twitter: “Errei em falar sobre o Bell. Ele é um cara batalhador e vencedor. Não está correto colocar nele o ‘bode’ que eu tenho da indústria do axé. E é bom deixar claro que eu adoro axé. O que me irrita é o monópolio do axé. Mas Bell não é culpado por isso. E eu fui desrespeitoso com ele”.
Aparentemente, para Bell, a retratação chegou tarde e a polêmica foi parar nos nos tribunais.

Tessália na Playboy


por Omelete
É tão certo como as estações do ano. As meninas vão saindo do Big Brother direto para as lentes da Playboy. A "sister" da vez é a Tessália. Ela própria divulgou no seu twitter uma das imagens do ensaio para a edição de março. (Reprodução de Foto de J.R.Duran)

Livro de Ruy Castro vira comédia musical


Em seu último romance, Era No Tempo do Rei, de 2007, o jornalista e escritor Ruy Castro, ex-redator da Manchete, recriou a história da Corte portuguesa no Rio, focalizando um príncipe D. Pedro ainda garoto pelas ruas do Centro do Rio, em meio a uma trama cheia de intrigas palacianas e de figuras lendárias como a princesa Carlota Joaquina, o príncipe regente Dom João (futuro D. João VI) e a rainha Dona Maria, a Louca. Tudo isso em pleno Carnaval de 1810. A partir de 12 de março, estes personagens ganham vida no palco do Teatro João Caetano. O musical é dirigido por João Fonseca e tem 19 canções inéditas de Carlos Lyra e Aldir Blanc. Com roteiro de Heloisa Seixas e Julia Romeu, o espetáculo tem produção da Tema Eventos e um elenco com 17 atores, encabeçado por Soraya Ravenle, André Dias, Tadeu Aguiar e Izabella Bicalho, além de Léo Jaime, que interpreta Dom João. “O espetáculo é uma comédia musical, com toques farsescos, mas mantém um contato com a realidade, na medida em que retrata um momento da história que realmente aconteceu”, explica Heloisa Seixas. (Foto;Divulgação)
Serviço:
‘Era no tempo do rei’, de Heloisa Seixas e Julia Romeu, baseado no livro de Ruy Castro
Local: Teatro João Caetano – Praça Tiradentes, s/nº
Telefone: 21-2332.9257
Estreia: 12 de março

Steve McCurry, fotógrafo da Magnum, vem a São Paulo


Autor da célebre foto de uma menina de olhos verdes no acampamento de refugiados Nasir Bagh, no Paquistão, Steve McCurry vai ministrar palestra gratuita e workshop com vagas limitadas, entre 20 e 22 de maio, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Conhecido mundialmente pela foto da refugiada afegã de apenas 13 anos que foi capa da Revista National Geographic em 1985 (na Reprodução/Divulgação), Steve McCurry é o primeiro convidado do ciclo de palestras e workshops “Grandes Mestres da Fotografia” de 2010, promovido pela revista Fotografe Melhor e organizado pelo SP Photo Fest. Para mais informações sobre a vinda do fotógrafo ao Brasil, basta acessar o site http://www.spphotofest.com.br/, ou entrar em contato com a organização do evento pelo telefone (11) 5051-1055 ou pelo email contato@spphotofest.com.br

Brasil está virando o país dos musicais

por Eli Halfoun
É ótimo não precisar ir à Broadway para ver os grandes musicais americanos que andam desembarcando aos montes no Brasil e com montagens de não deixar ninguém envergonhado. Nessa febre de musicais bem que os brasileiros também podiam ter vez. Se depender do ator, diretor e produtor Miguel Falabella terão: ele acaba de adquirir os direitos do filme (também minissérie da Globo) “Memórias de um Gigolô”, de Marcos Rey e o transformará em um grande musical. Os musicais americanos continuarão desembarcando por aqui: o próprio Falabella vibra com a montagem de “A Gaiola das Loucas”, enquanto a dupla Charles Moeller e Cláudio Botelho prepara para 2011 uma remontagem de “Hair”, que também foi sucesso no cinema com roteiro e direção de Milos Formam. A estréia mundial de “Hair” no teatro aconteceu nos Estados Unidos no dia 29 de abril de 1968 e ganhou a primeira versão brasileira em 1969 revelando muitos atores e atrizes, entre os quais Antonio Fagundes, Sônia Braga, Ney Latorraca, Aracy Balabanian, Nuno Leal Maia, Dennis Carvalho, Armando Bogus e Wolf Maya considerado hoje, com justiça, o nosso melhor diretor de musicais. A dupla Moeller e Botelho agita também a montagem de “O Médico e o Monstro”. Bom sinal: o teatro ainda acredita que tem (e muito) público para tudo. Ainda bem.

Ratinho brinca de gato com uma rede de TV

por Eli Halfoun
Carlos Massa pode fazer de Ratinho um apresentador meio “adoidado”, embora sempre autêntico, sincero e transparente, mas é também um profissional de extrema competência como empresário: além das muitas fazendas que administra e dos muitos outros negócios dos quais é sócio, o projeto maior de Carlos Ratinho Massa é ser dono de uma rede de emissoras de televisão: já tem várias emissoras no interior do Paraná e quer ampliar seu alcance adquirindo concessões de emissoras no interior de São Paulo. Na base do devagar e sempre acredita que não demora muito poderá dar as caras com emissoras de sua propriedade também no Rio e em São Paulo (nas capitais) Como se vê, Silvio Santos fez escola.

Futebol em letras

No livro 11 Gols de Placa (Editora Record), o jornalista Fernando Molica, que trabalhou na Manchete e atualmente é responsável pela coluna Informe, do Dia, reúne craques do jornalismo esportivo para contar os escândalos e as mazelas do esporte mais popular do país. Da máfia do apito aos contratos duvidosos da Nike com a CBF, passando pela muamba trazida pelos jogadores tetracampeões da Copa de 1994, o livro traz capítulos assinados por Marcos Penido, João Máximo, André Rizek, Juca Kfouri, entre outras feras do jornalismo esportivo. 11 Gols de Placa chega às livrarias neste fim de semana. a Noite de autógrafos será em 10 de março, quarta-feira, às 19h na Livraria DaConde do Leblon. Lançamento em São
Paulo:dia 07 de abril, quarta-feira, às 19h, na Saraiva MegaStore do Shopping Pátio Paulista (Bela Vista)

Rio Cantos 1000

A Galeria Tempor recebe exposição do fotografo Custodio Coimbra. Além da mostra de fotos, haverá o lançamento do livro Rio de Cantos 1000. Dia 1º de março, das 19h às 22h. Av. Atlântica, 1782. Loja E- Copacabana, Rio, RJ.

Futebol do SBT na Copa do Mundo é com Pelé

por Eli Halfoun
O papo entre Pelé e a direção da Rede Bandeirantes deve ter sido muito divertido e animado, mas resultou em papo furado: depois de meses de conversas não houve acordo entre o ex-jogador e a emissora que o queria como comentarista na próxima Copa do Mundo. Mesmo assim Pelé estará na Copa: assinou contrato com o SBT, que não transmitirá os jogos, para apresentar programas diários de 2 minutos diretamente da África do Sul. Que bom: Pelé faz parte de todas as Copas do Mundo até fora de campo.

Mulheres só pensam em mostrar corpo bonito

por Eli Halfoun
Houve tempo em que as mulheres só pensavam em andar bem vestidas e elegantes. Agora elas também pensam em posar nuas, mas sem perder a elegância. A sexóloga Regina Navarro, autora do livro “A Cama na Varanda” tem explicação para isso: “Elas passam do horror ao corpo à sua extrema valorização. Hoje com dietas, treinamentos e plásticas, tudo voltado para a estética acontece o oposto. Tanto esmero com o corpo não faria sentido se não pudesse ser exibido publicamente ou para quem nós gostaríamos que o apreciasse”. Animem-se mulheres. Exibam-se.

Obrigado Darcy Ribeiro

DeBarros conta:
Darcy Ribeiro. Eu o conheci. Nào muito alto, cabelo caido sobre a testa alta. Olhar firme, sempre questionando, sempre indagando, trazendo nos seus gestos e criatividade a marca do gênio. Os homens têm inveja dos deuses. Darcy deu ao Brasil a chave de sua libertação. O seu plano de educação implantado no Rio de Janeiro pelo gov. Brizolla, no seu governo, através do "Brizollões", acabaria de uma vez com o índice de analfabetismo no Brasil e formaria gerações de jovens prontos para ingressar no mercado de trabalho preparados pra assumir a sua responsabilidade como homens e profissionais.
Esse país daria um salto tão grande, que o mundo, desta vez sim, se curvaria diante desse gigante acordado do seu longo sono. Mas os homens tem inveja dos deuses e o seu programa de educação não teve continuidade nos governos seguintes e a chama que nasceu tão forte foi aos poucos se apagando e hoje não chega a uma tênue luz que pouco ilumina ao seu redor.
Darcy Ribeiro, obrigado pelas suas preocupações com o nosso país.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Emiliano Zapata está vivo!

DeBarros conta:
Emiliano Zapata, mexicano, filho de fazendeiros da classe média rural, se não era por demais rico, também não era pobre, dono de suas próprias terras. Apesar de ser um ranchero, podia ser confundido com um hacendado, mas apesar dessa aparência Zapata era admirado por todos e mesmo adorado pelos seus conterrâneos do seu povoado. Na época, o México era dominado pela ditadura de Porfírio Diaz, que conservava um sociedade ao estilo feudal. Os poderosos fazendeiros avançavam sobre as comunidades indígenas, que endividados acabavam escravizados por eles em suas fazendas. Zapata se envolveu nas lutas dos indígenas e por anos se manteve firme nesse propósito. Distribuiu terras entre eles e vivenciou lutas armadas em que os hacendados roubavam terras e numa ocasião viu até queimarem uma vila inteira.
Durante anos lutou em campanha a favor dos direitos dos trabalhadores e habitantes das vilas até que desanimado, por não encontrar apoio do governo passou para a luta armada simplesmente se apossando das terras em litígio. Durante a luta surgiu um candidato da oposição, Francisco Madero, que apoiado por Zapata, que a essa altura comandava um exército aliado a outro revolucionário, Pancho Villa, que comandava um exército no extremo norte do país. Unidos, Zapata e Pancho Villa, derrotaram Porfírio Diaz e Madero assumiu o poder com a promessa de realizar a reforma agrária. Como Madero não cumpriu a promessa Zapata mobilizou novamente o seu contigente revolucionário partiu para uma nova guerra.
Madero pediu que esses exércitos fossem desarmados e desmobilizados. Zapata respondeu dizendo que se armados não conseguiam obter os seus direitos, desarmados não teriam chance nenhuma.
Logo depois Madero foi destituído do governo e substituído por Vitoriano Huerta, antigo general porfirista que passou a controlar o país com mão de ferro.
Uma nova luta armada fez juntar mais uma vez Zapata e Pancho Villa que unidos a Venustiano Carranza, derrotaram mais um opressor do povo. Com cargo vago, Carranza se apressou a se fazer chefe do governo. Dissidente mais uma vez, Zapata teve a sua cabeça posta a prêmio. A fim de abrir um canal de diálogo entre o governo e Zapata o general Jesus Guajardo o convidou para um encontro e nesse encontro fuzilou Zapata com vários tiros. Terminava com esse assassinato a saga de um homem simples que prezava a liberdade acima de sua própria vida e tinha como lema: "Terra e Liberdade".
O legado de Zapata vive até hoje a inspirar outros "Zapatas"e Zapatistas do mundo que vivem e morrem sob esse ideal:
"É melhor morrer de pé do que viver de joelhos"

Batman corre atrás do Superman...

Depois do leilão milionário do primeiro gibi do Super-Homem (por 1 milhão de dólares), o Homem-Morcego reagiu. Um exemplar da revista Detective Comics foi leiloado por USS 1, 82 milhão.

Querem o quê?

Dunga quer mais privacidade para os jogadores na Copa e não a festança apoiada por parte da imprensa em que se transformou a Copa de 2006. Mas o Globo parecer defender a balada. Ou não faria a maldosa associação acima. O que querem? Que sócios do clube onde a seleção vai ficar, parentes, entregadores de pizza, cqc, pânico e imprensa tenham acesso livre? Pensa um pouco, jornalista!

Mestre Darcy Ribeiro para ler e pensar

por Eli Halfoun
Mestre Darcy Ribeiro nos deixou muitos exemplos, lições e frases para refletir. É na revista JB Ecológico (encarte que circula as quintas-feiras com o Jornal do Brasil) que busco duas que merecem reflexão. Leia, anote, pense e não esqueça:
1) “Envelhecer é isso. É ir restringindo o mundo da gente, reduzindo a convivência. É ir-se resumindo até caber, inteiro, dentro da gente mesmo. Quando o recolhimento se completa, só resta morrer e, enquanto não morrer, viver como eu vivo, pra dentro enrustido. Ruminando idos vividos”.
2) “Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca”.
Precisa dizer mais?