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quinta-feira, 7 de novembro de 2024
Eleições em Sucupira
Faixa bolsonarista em Washington: " Trump, anexa nóis"
por O. V. Pochê
O que acontecerá no mundo a partir da posse de Donald Trump não é totalmente previsível. A caça aos imigrantes ilegais e legais, sanções comerciais contra inimigos e aliados, pauta de costumes sob direção conservadora, fogo na diversidade, na política de direitos humanos e nas campanhas contra o racismo, proibição do aborto sob quaisquer circunstâncias são esperados. Desacreditar a crise do clima será prioridade. O resto só o magnata e seus assessores sabem.
O que Washington não perde por esperar é a invasão brasileira para a posse de Trump, em janeiro de 2025. Nas redes sociais já há sinais de formação de caravanas da extrema direita. A família Bolsonaro irá em peso. Até o Bozo vai recuperar o passaporte para reverenciar o seu Big Boss.
Mas alguém avise a Washington que a coisa não vai acabar aí. Especula-se que haverá show de Gustavo Lima e Jojo Todinho, o Veio de Havan já mandou fazer smoking verde. Regina Duarte vai apresentar no Salão Oval o monólogo "Me assedia Tio Sam", Ao pé do obelisco um grupo de "patriotas" vai cantar o hino dos Estados Unidos para um pneu. Cassia Kiss vai puxar um "louvor" na hora do discurso de Trump. Alguns "patriotas" protestarão porque receberam crachá de "cucaracha" para entrar na Casa Branca. "I am bolsonarista, friend do Trump, Eu love Trump, please, I am deputada in Brazil, I love America, não me prenda, I want kiss ass do Mr.Trump", assim vai se desesperar uma fã. Uma comitiva de jornalistas e comentaristas brasileiros de extrema direita irá fantasiada de proud boys, a organização neonazista que fez campanha para Trump. A deputada que usa guirlandas de inspiração nazista distribuirá o adereço nas ruas. Evangélicos levarão banheira de plástico para batizar Donald Trump, se for preciso adentrarão a limusine presidencial. Filhos de bolsonaristas irão fantasiados de peru de Ação de Graças e seus pais interpretarão os pioneiros e os pais da pátria. No meio da multidão de camisas verde-amarela uma faixa revelará a nova palavra de ordem dos bolsonaristas:
"Trump, anexa nóis" !
Qualquer semelhança não será mera coincidência.
quarta-feira, 6 de novembro de 2024
Qualquer pingo de chuva paralisa um GP. Atualmente é mais perigoso ser motorista de aplicativo do que piloto de F1
por Niko Bolontrin
O que Ayrton Senna, Alan Prost, Nígel Mansell, Graham Hill, Niki Lauda, Jim Clark, só para citar algumas lendas combativas da Fórmula 1, diriam das regras atuais e dos novos critérios para bandeiras amarelas e vermelhas nas corridas?
Hoje talvez seja mais perigoso ser motorista de aplicativo no trânsito das grandes cidades do que dirigir Ferrari, McLaren, Mercedes etc. Basta cair um pingo de chuva para a direção das provas tremer no Paddock e mandar recolher os bólidos à garagem.
Não é mais possível identificar pilotos bons de chuva simplesmente porque chuva na pista no máximo vai espalhar resfriado, não mais é desafio para pilotos.
Não por acaso, bandeiras amarelas e vermelhas têm decidido corridas e até títulos. Vestappen, por exemplo, será tetracampeão. Deveria, quando subir ao pódio, prestar uma homenagem à direção das provas e aos fiscais. Talvez erguendo as bandeiras amarelas e vermelhas como forma de agradecer pelos títulos conquistados sob irregularidades provocadas por sucessivas paralizações de provas que facilitaram seu trabalho.
Críticas como essa são apenas murmuradas no circo da F1. E só muito discretamente chegam à mídia especializada. Claro, Red Bull é poderosa, faz campanhas publicitárias bilionárias e mostrou força ao superar todas as polêmicas que acumulou nas últimas quatro temporadas.
Evandro Teixeira, 1936-2024, (*) - O mágico das imagens históricas
por José Esmeraldo Gonçalves
Durante 48 anos Manchete reuniu os mais prestigiados fotojornalistas brasileiros, de várias gerações. Semanalmente, como em uma grande exposição, as bancas - e eram milhares em todo o Brasil - penduravam exemplares abertos em páginas duplas com a foto mais marcante assinada por craques da fotografia. Como um curador, o jornaleiro sabia escolher a imagem da Manchete que mais atraíam atenção. Mas faltou um mestre naquele imensa mostra que transformava a Avenida Paulista, a Rio Branco e tantas outras ruas e praças no Brasil em uma galeria aberta e vibrante.Evandro Teixeira nunca trabalhou na Manchete.
As coleções mostram apenas uma matéria assinada por ele adquirida da Agência JB. Outras raras imagens, especialmente de 1968, são creditadas à agência.
Editores de revistas ilustradas costumam se apaixonar por fotografias. De certa forma, aprendem a vê-las, mesmo que não ousem fazê-las.
segunda-feira, 4 de novembro de 2024
sábado, 2 de novembro de 2024
Memórias da redação: o craque do fraque e o grito do rito • Por Roberto Muggiati
| Arthur Moreira Lima (*) e o pianinho. Reprodução. Foto Lena Muggiati |
Tivemos certa vez um entrevero, Artur Moreira Lima e a revista Manchete, representada por mim, seu editor. Em 1983, ele estava em evidência por sua campanha para eliminar as barreiras entre popular e erudito levando a música até os mais recônditos rincões do país no projeto Piano na Estrada, com palco e pianos sobre um caminhão. Combinamos que Renato Sérgio faria com ele uma de suas grandes entrevistas-perfis, com direito a não menos do que cinco páginas e uma foto de abertura de gala em página dupla. Moreira Lima apareceria de casaca negra, a toga do seu ofício sacramentada pela temporada no Conservatório Tchaikovsky em Moscou. Todo editor de Manchete tinha de ser também um produtor fotográfico. Achei que umas pitadas de cor contrabalançariam o excesso de preto. Sugeri à fotógrafa Lena Muggiati que levasse um desses pianinhos de brinquedo multicoloridos e pedisse a Moreira Lima que simulasse tocar nele. Uma piada visual daquelas que faziam a fama da revista, mas o rei Artur, apegado ao rito das salas de concerto, reagiu com um grito: “Não!”
Renato Sérgio chamou o VAR e ligou para mim.
– Muggiati, ele não quer fazer a foto com o pianinho.
– Diga a ele que sem foto não tem matéria – fui peremptório.
O pianista parou para pensar e, em questão de segundos, mostrou toda a sua – para usar a palavra do momento, não aguento mais – resiliência. Afinal, cinco páginas da Manchete não é coisa de se jogar fora.
A matéria foi um sucesso. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos.
(*) Arthur Moreira Lima morreu aos 84 anos, em Florianópolis, no dia 30/10/2024
Na capa da Time: voto é seguro, diz revista. Mas Time não diz que Estados Unidos têm o mais caótico sistema eleitoral do mundo
Donald Trump está preparado para forjar "denúncias" de fraudes caso perca a eleição. Já é esperado que seus apoiadores tentarão criar casos de "manipulação" de votos. O que não é difícil diante do confuso e tosco sistema eleitoral dos Estados Unidos onde democratas, principalmente, obtiveram maior número de votos populares e mesmo assim perderam a eleição por não ganhar em um ou estados beneficiados com mais "delegados". Os Estados Unidos usam um sistema obsoleto criado pelos "pais da pátria", há mais de duzentos anos. No fundo é o sistema que Maduro gostaria de implantar na Venezuela.
Na capa da IstoÉ: o crime impune silenciado por acordo
Na semana em que burocratas federais, estaduais e municipais e representantes de empresas se reuniram para autodecretar uma espécie de anistia das suas culpas no desastre de Mariana, a revista IstoÉ denuncia mais um crime no rastro da tragédia. A Vale do Rio Doce utilizou produto cancerígeno para "despoluir" as águas do Rio Doce que utilizadas para abastecimento das populações e cidades à margem do curso d'água.
Na Carta Capital: o candidato a ditador
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
O jogo sujo de Max Vestappen (Red Bull) na Formula 1. Lando Norris, da McLaren, denuncia no Guardian, hoje
por Niko Bolontrin
O piloto Max Vestappen é a propria polêmica sobre rodas. Já ganhou três títulos na F1, todos a bordo de incidentes que levaram a decisões ou interpretações duvidosas por parte dos fiscais. Ele lidera a temporada 2024, quase no fim. Provavelmente será campeão mais uma vez e, mais uma vez, beneficiado em várias ocasiões. No GP do México, no último domingo, Vestappen abusou do jogo sujo. Tanto que Norris denunciou no Guardian o que está por trás da estratégia do piloto holandés da poderosa (também comercialmente) Red Bull. Norris pode ultrapassar a pontuação de Vestappen, pelo menos matematicamente. Sabendo disso, o holandês passou a adiminstrar sua vantagem (atualmente de 57 pontos) esquecendo qualquer fair play. O piloto da Mc Laren declarou ao Guardian que nas últimas corridas tem sido o alvo preferencial do Red Bull. No México, Vestappen foi punido duas vezes por ter feito "manobras inaceitáveis" ao atacar ou se defender de Norris.
"Vestappen está em posição confortável no campeonato. Tem grande vantagem. Por isso, pilota acima do limite".
O que Norris quis dizer, mas não disse, é que Vestappen não perde nada se provocar a saída dos dois em uma corrida ou se forem punidos juntos, como já aconteceu. A sua vantagem apenas se mantém, como é seu objetivo. Ele não precisa necessariamente terminar uma corrida, desde que Norris também não saia da prova.
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
TIME machine - capa publicada em outubro de 2004. Menos do mesmo
Véspera das eleições nos Estados Unidos em 2004. George W. Bush e John Kerry. O primeiro disputava a reeleição e acabou e ganhando um segundo mandato. Pra variar, duas guerras estavam ativas: Iraque e Afeganistão. Vinte anos depois, Trump e Kamala se enfrentam. Ao fundo, como sempre, guerras. Dessa vez, na Ucrânia e em Gaza, com extensões no Síria, no Líbano e, a qualquer momento, provavelmente no Irã. (Flávio Sépia)
Na Carta Capital dessa semana: como o mercado organizado captura o orçamento público
Comentário do blog - O mercado e, vale dizer, os jornalistas de mercado (a mídia neoliberal não tem mais jornalistas de economia) defendem no limite da histeria o ajuste fiscal, desde que os cortes não eliminem os enormes e bilionários privilégios privados na forma de isenções, incalculável renúncia fiscal (por parte de estados, municípios e União) e subsídios adoidados etc. À maneira de Milei, eles querem convencer o governo a abduzir verbas para educação e saúde públicas, programas sociais, empregos, previdência, e quaisquer tostões que não sejam destinados aos bolsos dos "capitalistas". Para o mercado viciado e os jornalistas limers, o cofre público é o crack financeiro.
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Publimemória - Sensualidade proibida. Um anúncio desses não seria aprovado atualmente, Quem viu, viu
Assim como o jornalismo, a publicidade como a conhecíamos foi arrastada pelo tornado tecnológico da internet. A morte recente de Washington Olivetto, um dos craques da comunicação brasileira, levou a uma reflexão sobre a criatividade na propaganda atual. Todos os veículos, praticamente, foram buscar referências muito antigas para pontuar a genialidade do Olivetto. Uma das peças citadas foi o famoso comercial do "primeiro sutiã". Outro foi o do "rapaz do Bombril".
A crise das revistas ilustradas eliminou ou reduziu significativamente um dos principais displays da mídia impressa: as vistosas páginas simples, duplas e quartas capas das publicações de grande circulação. A progressiva queda de audiência da TV aberta, também atinge a publicidade. Qualidade custa altas verbas que só a grande repercussão justifica O maior volume de veiculação de publicidade está atualmente com big techs como You Tube, X, Instagram, Facebook ou influencers com números expressivos de seguidores.
A internet exige nova linguagem, é um desafio que, aparentemente, a publicidade não está conseguindo responder com criatividade. Faça um teste e procure apontar uma anúncio antológico visto exclusivamente na internet. Difícil, não é?
Além da crise dos veículos impressos, mudanças de comportamento também limitam a publicidade. O anúncio acima, publicado nos anos 1980, criação da agência Aroldo Araújo, era provocativo, impossível passar despercebido, mas inconcebível no dias de hoje quando clientes relutam em associar seus produtos à senualidade, temendo "cancelamento" nas redes sociais. Mas essa é outra questão que podemos abordar em um futuro post.
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
Antonio Ribeiro (1961-2024) - O fotógrafo que fez celebridades da Globo esperarem horas para posar com um galo e transformou Cony no "Diógenes do Castelo de Caras"
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| Rosamaria Murtinho, Mauro Mendonça, o chef Wagner Moret e Le Coq. Reprodução de página dupla da Revista Caras do ano 2000. Foto de Antonio Ribeiro |
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| O casal de atores no Castelo de Caras. Reprodução da Caras. Foto Antonio Ribeiro |
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| O chef dormindo: detalhe bem-humorado. Reprodução de Caras. Foto Antonio Ribeiro |
por José Esmeraldo Gonçalves
Um diagramador da Manchete, o saudoso J.A.Barros gostava de ler sobre a mitologia grega e romana. Quando recebia a notícia da morte de um colega, geralmente recorria a um dos personagens da antiguidade e passava o recado para redação. "Gente, acabo de saber que a barca de Caronte levou fulano".
- A barca de Niterói? - perguntou, certa vez, um distraído.
Caronte, a divindade que conduzia as almas dos mortos, veio buscar o próprio Barros, no ano passado. Por isso, não ele pôde passar para a comunidade dos ex-Manchete a notícia da partida do fotojornalista Antonio Ribeiro, aos 63 anos, no dia 13 de outubro.
Só agora registro aqui algumas rápidas lembranças do Ribeiro. Eu o conheci na redação do Russell nos anos 1980. Foi um grande fotógrafo, era perfeccionista, não se contentava apenas com o que a câmera enquadrava, invariavelmente buscava destacar um detalhe original que, no fim, fazia toda a diferença. Na Manchete e na Fatos & Fotos, não tive a oportunidade de trabalhar diretamente com o Ribeiro, mas admirava suas fotos na mesa de luz das revistas.
Só em 2000, quando eu já estava na Revista Caras fiz uma matéria com Rosamaria Murtinho e Mauro Mendonça, fotografados por ele, no Castelo de Caras. O tema era gastronomia e Ribeiro teve a ideia de inserir em quase todas as fotos, uma imagem incidental do chef Wagner Moret, o brasileiro responsável pela cozinha do castelo, em Brissac, no Vale do Loire. Funcionou como um toque de humor fino, mas uma das fotos, a que mostrava o casal à mesa levou horas para se realizar. Ribeiro insistia em colocar na imagem um galo como referência a Le Coq, uma das mais famosas representações da identidade francesa. O problema foi que o gallus (dos gauleses) era altivo, pescoço levantado, pose de guerreiro. Já o galo do castelo parecia meio blasée e se recusava a empinar a postura. Para complicar, o galo não se sentia à vontade com a presença do chef deitado ao seu lado. Enquanto isso, pacientemente, Rosamaria e Mauro ficaram à disposição do Coq durante uma tarde inteira. O casal voltaria para o Brasil no dia seguinte e eu ainda não havia feito a entrevista, o que só aconteceu, quase às pressas, no dia seguinte. Enfim, deu-se um jeito.
Em outra temporada no Castelo de Caras, Carlos Heitor Cony era um dos ilustres convidados. Em princípio relutou - de fato badalar não era bem seu estilo - mas acabou aceitando, talvez porque tanto Sergio Zalis, diretor, quanto eu, editor da redação da Caras, no Rio, havíamos trabalhado com ele. Antonio Ribeiro foi escalado para fotografar Cony no castelo. Fotos maravilhosas. Infelizmente, quando a matéria estava editada, Cony ligou para mim e pediu que a revista evitasse publicar uma das fotos boladas pelo Ribeiro. Era a melhor imagem da série. Ribeiro havia convencido Cony a posar nos jardins do castelo, com o sol quase posto, luminosidade baixa, segurando uma antiga lanterna de bronze, a óleo, mas nós não conseguimos que ele aprovasse a foto.
Você já deve ter detectado a intenção do Ribeiro. Isso mesmo, Cony fazia a figuração do filósofo grego Diógenes, aquele que caminhava pelas ruas de Atenas, noitinha, erguendo uma laterna à procura de um "homem honesto".
Por algum motivo Cony não gostou da comparação. Avisei aos escalões superiores da Caras. A foto foi retirada da página. Ribeiro não gostou, mas Diógenes (413 aC -323 aC) e Cony não foram alcançados pela reclamação dele, eu fui o alvo. De resto, meus argumentos jamais o convenceram. Acontece que o Castelo de Caras era uma produção com características especiais e incomuns. A revista era a anfitriã das celebridades e por elas prestigiada naquele projeto editorial. Não se tratava de uma reportagem investigativa. E uma anfitriã não deprecia seus convidados. Não tive mais contato com o Ribeiro e jamais pude lhe dizer que a foto do Cony/Diógenes era excepcional. Não sei o arquivo da Caras ainda a guarda, mesmo não tendo sido usada. Acho que Cony era mesmo o Diógenes do jornalismo. Ribeiro captou isso.
terça-feira, 22 de outubro de 2024
sábado, 19 de outubro de 2024
Na capa da Carta Capital: como nasce uma noite tropical dos "Longos Punhais"
Comentário do blog- A serpente da direita tem muitos ovos. Além desse focalizado pela Carta Capital, as impressões digitais da extrema direita estão na privatização da saúde - caso do laboratório que falsificou laudos de órgãos para transplante e contaminou pacientes com vírus do HIV -, estão na arrogância da ENEL, nas queimadas criminosas que devastam ecossistemas na Amazônia e no Pantanal, nos escândalos impunes da raspadinha, nas campanhas contra vacinas, nas fake news eleitoreiras, nas bets, nas emendas Pix, nas religiões que se apropriam de verbas públicas do Estado oficialmente laico e malandramente "confessional", no pior Congresso que o Brasil já elegeu, nos colégios públicos militarizados e evangelizados, e em certos colunistas que atuam na mídia neoliberal e em sites bancados por empresários engajados na busca de um "Pinochet" pra chamar de seu.
quinta-feira, 17 de outubro de 2024
A eterna enganação
"Ibama multa servidor do BC em R$ 10 milhões por pesca de tubarão-azul" .
Desculpe, Metrópoles, isso não é notícia. Nem essa nem nenhuma outra informação sobre multas de pessoas físicas, de concessionárias, de empresas do agronegócio etc. Jornalismo de fato seria noticiar a multa efetivamente paga. Aliás uma boa pauta para vocês: levantar o total ou o percentual multas que são pagas na boca do caixa.
Eu tenho um palpite: nenhuma ou apenas 0000000,1 de algumas.
















