por Niko Bolontrin
O que Ayrton Senna, Alan Prost, Nígel Mansell, Graham Hill, Niki Lauda, Jim Clark, só para citar algumas lendas combativas da Fórmula 1, diriam das regras atuais e dos novos critérios para bandeiras amarelas e vermelhas nas corridas?
Hoje talvez seja mais perigoso ser motorista de aplicativo no trânsito das grandes cidades do que dirigir Ferrari, McLaren, Mercedes etc. Basta cair um pingo de chuva para a direção das provas tremer no Paddock e mandar recolher os bólidos à garagem.
Não é mais possível identificar pilotos bons de chuva simplesmente porque chuva na pista no máximo vai espalhar resfriado, não mais é desafio para pilotos.
Não por acaso, bandeiras amarelas e vermelhas têm decidido corridas e até títulos. Vestappen, por exemplo, será tetracampeão. Deveria, quando subir ao pódio, prestar uma homenagem à direção das provas e aos fiscais. Talvez erguendo as bandeiras amarelas e vermelhas como forma de agradecer pelos títulos conquistados sob irregularidades provocadas por sucessivas paralizações de provas que facilitaram seu trabalho.
Críticas como essa são apenas murmuradas no circo da F1. E só muito discretamente chegam à mídia especializada. Claro, Red Bull é poderosa, faz campanhas publicitárias bilionárias e mostrou força ao superar todas as polêmicas que acumulou nas últimas quatro temporadas.
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