quarta-feira, 10 de junho de 2015

Laura Vicente, apresentadora e repórter do Multishow, está na Playboy...

Laura Vicente na seção Insiders. FotoMarin Abadjieff/Playboy/Divulgação

Reprodução do site do Multishow
Apresentadora e repórter do Multishow, Laura Vicente está na seção Insiders, da Playboy deste mês. Em matéria publicada no site R7, ela conta que já recebeu convites para posar nua. "Mas quero uma proposta com uma estética parecida com o que imagino. Não gosto do nu associado à pose, e sim ao movimento natural do corpo da mulher", disse. Desde 2014, ela faz parte do time de apresentadores do canal por assinatura, à frente do programa Bastidores e de coberturas ao vivo de shows como Lollapalooza, Popload Festival, e Festival de Verão de Salvador.

Portal Memória Carioca: conheça o ponto de encontro das recordações afetivas do Rio

Praia de Copacabana. Do Portal Memória Carioca. Foto enviada por Virgínia Fonseca.

Candidatas ao concurso de Rainha do VI Centenário. Do Portal Memória Carioca. Foto enviada por Adail Franco de Sá
Antigo microfone do Cassino da Urca. Do Portal Memória Carioca. Foto enviada por Ricardo Cravo Albin.
Como parte das iniciativas do Comitê Rio450, a Prefeitura do Rio lança o Portal Memória Carioca. A ideia é que o Portal seja um aglutinador da vida da cidade sob o ponto de vista dos seus habitantes. Você pode enviar digitalmente fotos, documentos e depoimentos. Em um consulta pública que somou mais de 100 mil votos, os próprios carioca sugeriram essa forma de homenagear a cidade. Ao compartilhar seus momentos, você estará construindo a história do Rio.
Conheça e saiba como participar do 
Portal Memória Carioca. Clique AQUI 

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Ministro Juca Ferreira abre parte da 'caixa preta' da Lei Rouanet

Em entrevista ao Globo, ontem, o ministro Juca Ferreira, que tem defendido reformas na Lei Rouanet, revelou algo curioso: "Uma comissão de artistas, produtores, investidores e representantes do ministério" decide se os projetos estão aptos a captar e depois checam a prestação de contas de quem usou. "São técnicos", explica o ministro na entrevista. "As empresas decidem de fato quem recebe". diz. Parte desse método já era conhecida. A novidade é saber que tal comissão faz apenas um "análise técnica". Ou seja: a Cultura pode ser um desfile de moda, uma gravação de DVD comercial, uma turnê, uma revista vendida em banca ou um show com ingressos caros à venda. O conteúdo é o de menos.
O ministro Juca Ferreira na abertura de seminário
 sobre Política Nacional das Artes, na Funarte,
na última terça-feira, no Rio.
Foto de Tania Rego/Agência Brasil
Segundo Juca Ferreira, uma comissão de escolha vai substituir o departamento de marketing das empresas. Está nesse processo privatizado a chave para tanta distorção da Lei Rouanet, não por acaso de inspiração neoliberal. Obviamente, a análise técnica feita por integrantes do mercado leva as digitais do mercado. Assim, a cultura no Brasil virou commoditie. Artistas, produtores e empresas beneficiadas durante décadas por esse confortável mecanismo se movimentam para impedir a provável reforma e já pipocam editoriais na mídia questionando as novas propostas. O ministro falou que a maioria dos artistas é favorável à mudança. E é fácil entender: são poucos os que se beneficiam da Lei. Como a cultura se tornou marketing e os incentivos embora com verbas públicas são decididos por executivos das empresas elas optam, claro, por artistas consagrados, com crachá de gravadora ou de TV. Outro ponto da reforma que explica o lobby contrário é a proposta de parceria; a empresa que tiver obtido o incentivo, ao invés dos 100% atuais, receberia 80% do valor investido e teria que entrar com 20% de dinheiro próprio que iria para o Fundo Nacional das Artes, a ser criado, e que operaria nos moldes do Fundo Setorial do Audiovisual que tem obtido bons resultados. Mas a reforma da Lei Rouanet, se vier - não vai ser fácil mexer na mina de ouro -  é coisa para 2016. Antes, será debatida, em todo o país. Até lá, o marketing trabalhará a todo vapor. É o que se deduz após a revelação do ministro de que uma "análise técnica" que você não vê , seja lá o que isso signifique, tem decidido a Cultura que você vê.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Insatisfeita com os baixos salários, jornalista abandona a profissão para se tornar acompanhante de luxo...


Amanda Goff, que assinou o livro com o pseudônimo de Samantha X,
agora revela sua verdadeira identidade. Reprodução
por Clara S. Britto
Não está fácil pra ninguém. A jornalista australiana Amanda Goff, 40 anos, mãe solteira de dois filhos, acaba de lançar um livro ("Hooked, Segredos de uma Escort de Alta Classe") em que conta que abandonou a profissão há três anos - por não conseguir mais se sustentar com um salário mirrado - e tornou-se acompanhante de luxo e prostituta. Seus clientes vão de empresários a banqueiros, esportistas e artistas e têm uma característica indispensável: são milionários. Amanda já trabalhou em publicações como New Idea e InStyle, além de tabloides ingleses, abriu o jogo em entrevista a dois programas de TV, o Channel Seven e o This Morning, revelando que ela é a verdadeira identidade da Samantha X que assina o livro. Ao ser indagada sobre os motivos de tão radical mudança de vida, foi direta: "Eu amo a companhia dos homens e gosto de sexo. Achei que poderia ser bem paga pelo que fazia de graça", diz ela, que ainda informa que o sexo não é a maior parte do seu trabalho. "Eu acompanho executivos a um restaurante, tenho conversas inteligentes com eles. Ouço confissões e desabafos. Nem sempre eles estão pagando por sexo". Amanda, que não estava conseguindo fechar suas contas com o salário de jornalista, hoje fatura cerca de 14 mil reais por noite de trabalho e se dá ao luxo de não trabalhar todas as noites. Ela diz que só vai parar quando se cansar de "fazer as pessoas felizes e ir para casa sozinha" ou sentir vontade de ter uma vida mais tranquila.

Racismo nos Estados Unidos: policial senta em cima de garota negra de 15 anos. Fica lá um tempão. E a menina estava de biquini

As imagens são impressionantes. A polícia invade uma festa de jovens, a maioria negros, e uma piscina pública em McKinney, Texas. A violência e a prepotência com um policial imobiliza se senta em cima de uma menina de 15 anos é chocante. O detalhe é que a menina veste um biquíni e nem por isso é respeitada pelo policial aparentemente descontrolado. Podia ter acontecido na África do Sul, nos tempos sangrentos do apartheid, mas são cenas atuais e retratam uma escalada nacional da policia norte-americana que já custou numerosas vidas de jovens negros. Há protestos no país contra o comportamento da polícia. O próprio presidente Barack Obama já se manifestou. Só que o braço armado da onda conservadora e racista não se intimida. Leia mais e veja o vídeo no Huff Post, clique AQUI

A polêmica débil: religião pode e deve ser criticada...


A reprodução da foto acima é da Folha de São Paulo. No atual estado de diarreia conservadora que assola o Brasil, as maiores besteiras viram polêmica. Religiões são instituições como outras quaisquer, podem, devem e merecem ser criticadas. Não estão acima da liberdade de expressão. O Charlie Hebdo pagou caro por mostrar isso e seu exemplo deve estimular aqueles que não aceitam ser calados seja por quem for. A simbologia da crucificação foi usada oportunamente, no contexto exato de uma manifestação contra preconceitos. Protesto importante até para evitar que o Brasil chegue ao trágico modelo de opressão religiosa do Estado Islâmico, onde os que não são adeptos de determinada fé perdem a cabeça, literalmente.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Pequenas notícias contra o apocalipse...

por Clara S. Britto
Diante do pessimismo e do baixo-astral encomendado pela mídia de oposição (99% dela), resolvi dar uma de Poliana e postar hoje algumas boas notícias geralmente ignoradas pelo colunismo patológico que assola o Brasil. E não é palpite: duas pesquisas recentes, uma do Ibope e outra do Vox Populi, constataram que 41% dos brasileiros acham que a mídia mostra uma realidade pior do que é.  E cerca de 50% pensa que os dados econômicos são piores do que um análise imparcial mostraria. Um parcela expressiva até acha que a inflação está acima de 20% ao ano, quando não chega nem na metade disso. Leia abaixo as notícias que urubu não gosta:
* O Brasil é hoje o maior mercado de entretenimento e de todas as mídias (incluindo internet, streaming, publicidade, TV por assinatura, e-books, assinaturas on line de jornais e revistas)  na America Latina. É o nono no mundo. Tem crescimento projetado de cerca de 10% ao ano durante os próximos cinco anos. Matéria sobre essa pesquisa global foi publicada em vários jornais da Europa, entre outros, no Diário da Manhã, de Portugal. Informações complementares para o pessoal tristinho e deprê que tem tara por fundo de poço: o Brasil é o oitavo país do mundo em acesso à internet e é a terceira maior potência em publicidade na TV no mundo. Só perde para Estados Unidos e Japão.
* José Graziano, um brasileiro  - aliás muito criticado pela mídia quando foi indicado para ser o diretor-geral da  a FAO, o braço da ONU que cuida da fome e da segurança alimentar no mundo - acaba de ser reeleito para comandar o órgão até 2019. Como um sinal histórico de aprovação à sua gestão, Graziano, ex-ministro do governo Lula, quando cuidou do bem-sucedido Fome Zero, teve 177 votos entre 182 delegados.
* Segundo a Serasa, a atividade do comércio, em maio último, cresceu 3,4% frente a maio de 2014.
* A turma que não está deprimida parece pronta para se divertir das Olimpíadas do Rio. Só na primeira fase da venda de ingressos, 5,2 milhões de pessoas entraram na fila virtual para o sorteio que selecionará os pedidos. E 121 eventos já estão com os ingressos esgotados.
* Em meio aos dados divulgados hoje sobre a crise no mercado automobilísticos e a queda e venda de carros, duas notícias melhores que não foram citadas na análises: em relação a abril, as vendas de caminhões (dado importante já que são veículos ligados diretamente aos setores produtivos) cresceram 3,9% em maio; e as exportações de automóveis aumentaram em 3%.
* Na semana passada, a Petrobras captou mais de 2 bilhões de dólares no mercado. O detalhe é que, para isso, a empresa emitiu títulos com vencimento em até 100 anos. Houve mais demanda do que oferta. Ou seja: mais interessados em títulos do que títulos disponíveis. Analistas e comentaristas, pra variar, ficaram surpresos. O que significa? É que as análises estão contaminadas com a operação política de desmonte da empresa. Daí, a turba não percebeu que uma parcela razoável dos investidores, especialmente estrangeiros, aposta na empresa. Apenas businesses, sem histeria...
*Mais uma da Petrobras:  no dia 11 de abril, a empresa bateu o recorde de 802 mil barris diários no Pré-sal.  Com um importante avanço: a Petrobras vem baixando os custos de produção, fazendo com que o Pré-sal se viabilize a um preço de US$ 9 por barril. Anteriormente, a estimativa era de US$ 40. Uma das críticas dos colunistas era de que a exploração do Pré-sal seria tão cara que só se o barril fosse a 120 dólares (custo de mercado e não de produção) na cotação internacional se tornaria bom negocio para o país.
* Uma boa notícia: o Brasil ganhou do México (2x0) jogando bem e mostrando bom  futebol especialmente no primeiro tempo. Os coxinhas estavam torcendo contra no embalo das investigações contra a Fifa e a CBF. Achavam e esperavam por isso que a torcida não comparecesse e caso comparecesse vaiasse o time. Não só a Arena do Palmeira estava lotada como a torcida aplaudiu o time de Dunga, o que não significa nem nunca significou aplaudir CBF e Fifa. Coxinhas decepcionados foram vistos em cenas de auto-penetração de objetos cortantes, só de raiva.
* A polícia prendeu o coxinha que cortou a orelha de um rapaz em uma festa em mansão da Gávea, no Rio. Boa notícia. Logo vai aparecer uma habeas corpus ou coisa parecida. Mas a polícia cumpriu bem seu papel. Agora é acompanhar. Se vai ficar impune, só a justiça dirá.
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Miley Cyrus em dia de miss Pig por uma boa causa

por Clara S. Britto
Miley Cyrus posou para a capa da Paper com o seu porco de estimação, Bubba Sue. Por trás do bom humor e da nudez da atriz e cantora, uma atitude elogiável: ela divulga a Happy Hippie Foundation. Trata-se de uma organização criada pela própria para ajudar moradores de rua LGTB que, além da pobreza crescente e agravada pela crise nos slums das grandes cidades americanas, sofrem agressões de cunho homofóbico e preconceito.

domingo, 7 de junho de 2015

50 motivos para você entender porque é melhor o Brasil ter mais cachorro...

por Omelete
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, o Brasil tem hoje 52,2 milhões de cachorros e 44,9 milhões de crianças de 0 a 14 anos. A médio prazo (não vamos esquecer que crianças crescem), é uma excelente notícia. Veja porque:
1) Cachorro não é político
2) Cachorro não é corrupto.
3) Cachorro não trabalha na Fifa
4) Cachorro não tem auxílio-educação, auxílio-aluguel, auxílio-paletó, auxílio-gasolina...
5) Cachorro não funda Ongs e Organizações Sociais para descolar um troco de verba pública
6) Cachorro não compõe música sertaneja
7) Cachorro não escreve livro de auto-ajuda
8) Cachorro não é fanático religioso
9) Cachorro não acredita em "agência de risco"
10) Cachorro não pede golpe militar
11) Cachorro não pede empréstimo ao BNDES
12) Cachorro não mama na Lei Rouanet
13) Cachorro não assiste MMA
14) Cachorro não lê colunista coxinha
15) Cachorro não tem conta na Suíça
16) Cachorro não censura biografias
17) Cachorro não revoga a lei do desarmamento
18) Cachorro não é criança-prodígio
20) Cachorro não vai pra Orlando
21) Cachorro não sonega imposto
22) Cachorro não diz que vinho é "frutado" ou tem uma "nota" de "frutas secas" ou de "amêndoas tostadas"
23) Cachorro não fala "branded content", "b2b", "target", "mentoring", "benchmarking", "turnover", e outras diarreias do pedantismo corporativês
24) Cachorro não acredita em tudo o que a mídia publica
25) Cachorro não faz campanha contra ciclovia
26) Cachorro não perde de 7x1 pra Alemanha
27) Cachorro não se inscreve no BBB
28) Cachorro não faz stand up show
29) Cachorro não constroi shopping no prédio do Congresso
30) Cachorro não canta música de axé nem sabe a dancinha inventada de cada carnaval baiano
31) Cachorro não faz selfie em funeral, enterro do avô, acidente de trânsito, tornado e enchente
32) Cachorro não faz Marcha com Deus e Família pela "democracia"
33) Cachorro não faz talk show
34) Cachorro não apresenta programa policial na TV
35) Cachorro não é padre-cantor
36) Cachorro não quebra imagem de santo nem arrebenta pai-de santo e terreiro de candomblé
37) Cachorro não cobra dízimo
38) Cachorro não é colunista de economia nem faz previsões partidárias e apocalípticas de "cenário econômico"
39) Cachorro não vai pra rua quebrar banco de praça, porta de banco, concessionária de veículos nem mata cinegrafista com bombas morteiro
40) Cachorro não canta música gospel
41) Cachorro não faz bullying no colégio nem piada racista em treinamento de ginástica olímpica
42) Cachorro não participa de torcida organizada de time de futebol
43) Cachorro não desmata florestas
44) Cachorro não faz casamento-ostentação
45) Cachorro não solta pipa com cerol
46) Cachorro não solta balão
47) Cachorro não diz que a ração "é Friboi"
48) Cachorro não é vegetariano talibã
49) Cachorro não faz pastel chinês
50) Cachorro não esfaqueia ciclista



Lembra do ruivo que tirava sarro do Felipão? Ele agora está zoando Fábio Jr. em comercial da Vivo...

VEJA O RUIVO TIRANDO ONDA COM FÁBIO JR. CLIQUE AQUI

Custos mais acessíveis da impressão digital em tiragens reduzidas popularizam revistas personalizadas. Que Playboy, que nada! A atriz Bruna Linzmeyer acaba de posar nua para sua própria revista... Começou a era da 'selfie' magazine

Bruna Linzmeyer na capa da sua própria revista em foto de Jorge Bispo.
Houve um época em que as estrelas da TV, especialmente as da Globo, ganhavam milhões ao posar para revistas masculinas. Aparentemente, esse tempo a internet está levando. Ou mudando. Mas isso não impede Bruna Linzmeyer, 22 anos, de revalorizar o meio impresso. A atriz acaba de posar nua para sua própria revista, com tiragem de apenas 160 exclusivíssimos exemplares. A séria de fotos é assinada pelo fotógrafo Jorge Bispo. Bruna chama a publicação de revista-livro. Ela assinará manualmente cada exemplar cuja pré-venda será aberta agora em junho. A atriz não quis usar photoshop na finalização do ensaio. Esse tipo de ensaio é inédito na carreira de Bruna cujas cenas mais ousadas foram ao ar no remix de "Gabriela", da Globo. A revista tem 60 páginas e cada exemplar custará 300 reais à venda via internet.  "Ali é o meu corpo com manchas, dobras e estranhezas" disse ela em recente entrevista. Os textos de apresentação do ensaio são de autoria de Michel Melamed, namorado da atriz.

Sonia Braga em livro-revista de
Antonio Guerreiro.
Coincidentemente, nos anos 70, a atriz Sonia Braga, que interpretou Gabriela na antológica primeira versão da novela da Globo, posou para um livro-revista de autoria do fotógrafo Antonio Guerreiro.
Na época, eram produtos mais raros e caro. Hoje, com as facilidades da impressão digital que viabilizam tiragens baixas, tornam-se mais mais viáveis e comuns as revistas personalizadas, sejam de comemorações de formatura, casamentos, viagens ou almanaques de fotos de família. Surgem editoras especializadas em produzir revistas onde o próprio cliente dita a linha editorial.
Uma dessas editoras já atendeu aos mais variados própósitos, desde books bem impressos de modelos até homenagens a namoradas e mães. No caso da cobiçada nudez de Bruna Linzmeyer, a Playboy fica na saudade. A bela atriz preferiu posar para uma "self magazine".


Angelina Jolie, 40 anos, 43 capas






Uma das recordistas de capa em revistas norte-americanas, Angelina Jolie comemora 40 anos. Veja mais algumas das suas principais capas, clique AQUI

sábado, 6 de junho de 2015

Memórias da redação: o dia em que a Manchete hospedou no hotel Novo Mundo o mistério que virou farsa...

(do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou") 
O Caso Carlinhos - o desaparecimento, no Rio, de um menino em um famoso sequestro jamais esclarecido pela polícia -, mobilizou jornais e revistas nos anos 1970. E virou um mistério o destino do tal menino, acrescido do fato de que a polícia, ainda anos depois, levantava a hipótese de que ele estivesse vivo, já adulto. Volta e meia aparecia na mídia alguém que dizia ser o Carlinhos. Geralmente, logo se comprovava a farsa e o "novo Carlinhos" voltava ao anonimato.
Só que, certa vez, apareceu na Manchete um sujeito que afirmava ser o próprio.
A mídia levantava a possibilidade de Carlinhos estar vivo,
como apostava a chamada de capa na edição da Manchete
A idade e o tipo físico batiam. E até a mãe do Carlinhos parecia acreditar que pudesse ser seu filho.
O quase aval da mãe levou a revista a investir um pouco mais no assunto. A Bloch hospedou o suposto "Carlinhos" no hotel Novo Mundo para garantir a exclusividade da história.
Durante uma semana, até que ficasse provado que o cara era mais um engano, o "Carlinhos" da vez circulou pelos corredores da Manchete, andou paquerando umas moças, comeu bem, bebeu melhor ainda, foi recebido na sala do Adolpho e, não demorou muito, já estava íntimo e até dando uns palpites nas revistas.
Desmascarado pouco depois, foi proibido de entrar no prédio. "Esse 'Carlinhos' não entra mais aqui, foi a ordem que a recepção recebeu.
Depois do vexame, talvez até o próprio e autêntico Carlinhos, se um dia aparecesse por lá, seria defenestrado.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

"Doodle" do Google homenageia a estilista Zuzu Angel, mãe de Stuart Angel, assassinado pela ditadura. Zuzu, que hoje faria 94 anos, morreu em um acidente de carro que, segundo a Comissão da Verdade, foi provocado por órgãos de segurança

Google homenageia hoje Zuzu Angel

"Doodle" é o nome que o Google dá à alteração provisória do seu logotipo para homenagear datas ou personalidades na home do site de buscas. Hoje, o destaque é para a estilista Zuzu Angel, que estaria fazendo 94 anos. Mãe de Stuart Angel, um jovem barbaramente torturado até à morte pela ditadura, Zuzu liderou uma campanha internacional para denunciar torturas e assassinatos no Brasil, nos anos 70. Por ser conhecida e respeitada nos Estados Unidos (foi casada com um americano e tinha cidadania daquele país) e na Europa, ela obteve grande repercussão para as suas denúncias. Tornou-se, então, um alvo dos aparelhos de repressão. Em 1976 sofreu um acidente de carro, em circunstâncias suspeitas, à saída do túnel que hoje leva seu nome, na auto-estrada rumo à Barra da Tijuca, no Rio. Em 2007, a Comissão da Verdade colheu depoimentos de duas pessoas que viram o carro ser jogado fora da pista. E um agente da repressão confirmou, depois, a participação dos órgãos de segurança no atentado. Poucos dias antes de ser assassinada, Zuzu Angel entregou ao compositor Chico Buarque de Hollanda um documento para ser divulgado caso algo lhe acontecesse. Na carta, ela escreveu: "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho".



A DJ Janaina Santucci, em ensaio assinado pelo fotógrafo Daniel Aratangy, é capa da Playboy de junho.

por Omelete
Em meio à crise da editora Abril, crescem os rumores, que continuam sendo desmentidos, de que a Playboy sairá do mercado. De qualquer forma, a edição de junho vem aí com uma capa muito viva: a DJ baiana Janaina Santucci, 25 anos, fotografada por Daniel Aratangy em uma casa noturna de São Paulo.

Edição da Época sobre 1985 faz um revival do design de revistas naquele ano


A revista Época dessa semana revisitou 1985. Uma viagem factual aos tempos de Sarney, Senna, Tancredo, Ulysses, Gorbachev, Legião Urbana, Nina Hagen, Paulo Francis, Aids, biquini asa-delta. Era um Brasil pior, mais injusto socialmente, corrupto como sempre, com inflação galopante, dependente do FMI, com os militares ainda influentes em uma espécie de "prorrogação" institucional da ditadura representada pela não-aprovação das Diretas-Já, pela tramoia do Colégio Eleitoral, e pelo próprio presidente de então, um "funcionário" exemplar do regime. Episódios de censura, como o do filme "Je Vous Salue Marie", vetado pela tesoura católica de José Sarney, eram um exemplo do autoritarismo resistente. A Época faz sua leitura particular e dirigida da história, claro, destaca aqui, omite ali, esquece de contar acolá, mas a retrospectiva tem um ângulo interessante: o tratamento gráfico do caderno especial, que remete à estética jornalística daquela década. O diretor de Arte da Época, Alexandre Lucas, conta em um texto publicado no site da revista, que, para preparar a edição, mergulhou no mercado editorial dos anos 80. Diz ele, e um trecho:
 "As revistas eram muito populares e os títulos já possuíam uma diversidade interessante. Apesar de já ser bem manjado que o design gráfico dessa década era esfuziante, com nenhuma economia nas cores e formas, as revistas semanais de informação como a ÉPOCA ainda eram muito contidas. Certamente se nossa revista existisse em 1985 ela seguiria a linha tradicional de suas concorrentes. Pensando assim, o projeto gráfico do nosso especial acabou sendo uma homenagem a todas as revistas que faziam parte desse seguimento naquele ano de 1985, com todas as suas limitações de recursos gráficos, regras, ou falta delas, na composição de páginas (que dariam pesadelos a muitos designers editoriais de hoje) e até algumas imperfeições. Essa homenagem também se estende aos muitos diagramadores, chefes de arte e diretores de arte que estavam lá, fazendo tudo a mão, quando o computador, apesar de já ser uma realidade (inclusive no mundo da tipografia), estava longe de ser uma ferramenta de design gráfico".
LEIA A MATÉRIA COMPLETA, CLIQUE AQUI

Repórter da Band humilha entrevistado e juiz condena a emissora a pagar 60 mil reais de multa por dano moral coletivo


Ao entrevistar um preso que negava uma acusação de estupro, a repórter Mirella Cunha extrapolou na atuação e o Ministério Público Federal junto com o Ministério Público da Bahia condenaram a Band a pagar uma multa de 60 mil reais por violação de direitos humanos. As autoridades criticaram a atitude da repórter que humilhou o acusado ao deixar a notícia de lado e exibir o detido de forma irônica, expondo insistentemente o seu desconhecimento de uma determinada palavra. Veja o vídeo, clique AQUI 

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Aconteceu, virou Cultura...

Deu na Folha de São Paulo: A TV Cultura, dona de um dos maiores acervos de música brasileira no país, deve estrear um canal por assinatura com essa temática até o início do segundo semestre. Na sequência, a emissora pública paulista lançará uma nova frequência paga dedicada a documentários, a Cultura Digital. O canal exibirá produções pinçadas de um baú de mais de 45 anos da Cultura e algumas obras adquiridas da extinta Manchete.

No site da Interpol, os "procurados" da Fifa...


Ainda falta gente nessa galeria. Melhor o pessoal que está na fila para ser implicado colocar esse site entre os "favoritos" do celular ou desktop e conferir sempre antes de sair de casa. Aí vai o endereço;
http://www.interpol.int/

Comunicação corporativa: setor em alta no Brasil

Enquanto vários veículos passam por turbulências, a comunicação corporativa cresce no Brasil e se consolida como um importante mercado de trabalho para profissionais da área. A Mega Brasil divulga os números de 12014, com o segmento registrando um crescimento de dois dígitos, e relaciona as assessorias líderes e respectivos faturamentos brutos.

1) FSB: R$ 201,9 milhões;
2) CDN: R$ 105,3 milhões
3) In Press: R$ 101 milhões
4) Máquina PR: R$ 68,5 milhões
5) MSLGroup: R$ 40,5 milhões
6) Grupo Informe: R$ 32,4 milhões
7) Edelman Significa: R$ 29 milhões
8) Comunicação+: R$ 24 milhões
9) Insight: R$ 18,6 milhões
10) RP1: R$ 15 milhões
11) Giusti R$ 14.778.889
12) JeffreyGroup R$ 11.130.000
13) RMA Comunicação R$ 10.626.216
14) TV1 RP R$ 8.157.057
15) Ricardo Viveiros R$ 6.736.131
16)BH Press R$ 5.898.856
17) Ex Libris R$ 5.700.000
18) Monte Castelo R$ 5.654.000
19) Interface R$ 5.650.000
20) Conteúdo (SP) R$ 5.60