sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Um bife quase indigesto para Roberto Carlos engolir

por Eli Halfoun
Certamente a agência de publicidade responsável pela campanha da Friboi não esperava que contratando Roberto Carlos como garoto propaganda (nem tão garoto assim) o anúncio teria a repercussão que dominou as mídias sociais e provocou maior atenção do público e da mídia de uma forma geral com uma grande propaganda gratuita. Quando surgiu a ideia de utilizar no anúncio um vegetariano famoso comendo carne de qualidade a agência não esperava por um sim de Roberto Carlos que, como se sabe, é cheio de manias. Mania é coisa que a gente tem e não sabe por que, como diz a canção de Flávio Cavalcanti. Pois o público mostrou que a sua nova mania é criticar via internet, a tudo e todos. É direito de qualquer pessoa, mas é preciso tomar muito cuidado para não sair dizendo qualquer coisa. Até agora não entendi qual é o mal que faz Roberto Carlos comer um bifão de vez em quando. Crescemos aprendendo que carne, leite e ovos são os três principais alimentos na formação de uma boa saúde e nada mais lógico que Roberto Carlos se entregue ou finja se entregar ao prazer de mastigar um bom pedaço de maminha, conta-filé, picanha (dispense o filé mignon porque é uma carne sem gosto que parece esponja).

Com o cachê milionário (talvez o maior da história publicitária no Brasil) que Roberto recebeu poderá comer por muito uma grande boiada devidamente fatiada. O anúncio não compromete em absolutamente nada sua conduta e é inteligente ao mostrar que até um rei como RC, que não é muito chegado aos bifes, bifinhos e bifões seja capaz de mudar de gosto e hábito diante de uma boa oferta culinária. E de cachê, o que também não é nenhum pecado.  Afinal é para que possa ganhar bem que trabalha há 50 anos, muitas vezes comendo apenas ralas porções de carne moída (o popular boi ralado) para hoje poder escolher a carne que quiser. Mesmo que seja de mentirinha. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

2013 foi ano difícil, mas economia do Brasil cresceu, "surpreendeu o mercado", e, ufa!, estão adiados, pelo menos por enquanto, o caos e o dilúvio anunciados por jornalistas apocalípticos...







(da Redação)
Tem sido uma espécie de regra, nos últimos anos. As previsões dos economistas, agências e colunistas de economia comprometidos com política partidária, infelizmente a maioria, são sempre terríveis, tentam mostrar que o caos já se instalou, que a desgraça econômica é inevitável para o povo brasileiro, que a besta-fera vai varrer o país de norte a sul, que apocalipse está chegando. Um filme de terror econômico. Mas, cuidado, o marketing do pessimismo não é gratuito nem inocente: gera muito dinheiro para especuladores, pressiona o Banco Central a elevar os juros e, imaginam muitos,  impulsiona candidaturas de oposição. Foi divulgado ontem o PIB de 2013. O Brasil cresceu mais do que essas tais fontes fidedignas anunciavam. Tanto que a palavrinha que mais se lê e ouve hoje foi que o número "surpreendeu". O PIB cresceu 2,3%. Não é nenhuma "brastemp" mas é o terceiro índice entre as principais economias, atrás apenas da China (7,7%) e da Coréia do Sul (2,8%). E à frente dos Estados Unidos, Reino Unido e África do Sul (que cresceram 1,9%), Japão (1,6%), México (1,1%), Alemanha (0,4%), França (0,3%) e Bélgica (0,2%). Há uns poucos países que se expandiram em torno de 5% mas são economias de menor peso e, em certos casos, até rudimentares, aquelas em que se um milionário importa seu dinheiro de um conta em paraíso fiscal para dar uma festa ou comprar um jatinho o numerário já altera a balança fiscal. O México, por exemplo, que é o novo "queridinho" dos comentaristas brasileiros, cresceu 1,1%. A julgar pelo que se lia e ouvia aqui, a pujança mexicana era tamanha que o mundo em poucos anos estaria usando sombreros. Países como Itália e Espanha tiveram quedas no PIB. A zona do Euro caiu 0,4%. A crise mundial não passou e muitos países lutam com dificuldades para superá-la. 
Para demonstrar como são precárias e politicamente dirigidas as "previsões", veja isso: o "mercado" esperava crescimento em 2013 perto de zero. Em função disso, 2014 estaria irremediavelmente contaminado e, neste ano, "o Brasil não crescerá mais do que 1%" - é o que diziam até ontem. Hoje, com o número "surpreendente" de 2,3% no ano passado, já acham, sem abandonar o pessimismo, que o país deverá crescer em torno de 2% em 2014. Ou seja: do dia pra noite, a "previsão" simplesmente dobrou, como no passe de mágica, o Brasil, na nova "estimativa" especulativa crescerá 100% a mais. É mole ou quer mais? 
Agências de classificação de riscos, grandes bancos, famosos economistas, muitos analistas financeiros e jornalistas que defendem o "deus mercado" por convicção ou por ordem do patrão foram bastante desmoralizados pela recente crise mundial. Mas aparentemente isso não bastou. Mal algumas economias ensaiam uma recuperação lá estão eles, de novo, descendo a ladeira da credibilidade, lado a lado com o especuladores, pregando os dogmas do neo-liberalismo que concentra renda, rezando e pressionando para que as taxas de juros não parem de subir, pedindo todos os poderes para o "mercado" e torcendo para dar merda, literalmente. 
Em um ano eleitoral, é bom que o eleitor identifique os candidatos alinhados com tais predadores sociais e não vote neles. Não precisa procurar muito: é até bem fácil identificar o presidenciáveis "queridinhos" do "mercado".    

Floripa não é sede da Copa mas vai bater um bolão...

por Omelete
Recentemente, Florianópolis sediou o Congresso Técnico da Fifa e deu um show de organização. Em entrevista ao Diário Catarinense, Donna Bowater, do Daily Telegraph, elogiou: "Foi um congresso organizado e conduzido com muito cuidado (...) É uma pena que a cidade não receberá nenhum jogo. Tomara que as pessoas venham para cá de qualquer modo, pois a cidade é próxima de algumas outras cidades-sede". Com os problemas de Curitiba, há quem lamente que a opção para sede na região não tenha sido Floripa. Mas a cidade está cotada para receber um FanFest, o animado ponto de encontro que a Fifa monta em praças para possibilitar que multidões que não conseguem ingressos participem de alguma forma da festa. Como Recife, que vai receber alguns jogos anunciou que não tem condições nem verbas para montar o evento em parceria com a Fifa, João Pessoa está no páreo para o FanFest da região. E Floripa corre por fora, com grandes chances. Até de herdar o FanFest do Rio já que até agora a prefeitura carioca também não confirmou se acontecerá. Floripa também gerou polêmica, mas essa ficou por conta do moralismo que assola o país, em função do anúncio de uma casa de striptease, durante a visita de muitos estrangeiros à cidade por ocasião do Congresso Técnico da Fifa.  A tal polêmica parece falta de quem não tem o que fazer. Striptease existe em qualquer cidade cosmopolita do mundo, que nem por isso vem abaixo. Existe antes da Copa, existirá na Copa e depois da Copa. O resto é hipocrisia. As energias devem ser guardadas para o combate à prostituição infantil, isso sim, e à violência. O mais a Constituição garante, inclusive a diversão.  A propósito, veja o anúncio que gerou polêmica. Eu, hein?
Reprodução
 
Carol é uma das modelo do Bokarra. Reprodução

Bruna Marquezine: sem Neymar, é hora de prestar atenção em seu talento

Bruna Marquezine na novela Em Família. Foto João Miguel Jr/TV Globo
por Eli Halfoun
Faz um tempo que a atenção da mídia e do público em torno da atriz Bruna Marquezine era em torno do namoro com o jogador Neymar. Tudo bem: dois jovens bem sucedidos e que pareciam viver um conto de fadas bem ao gosto dos românticos que ainda são muitos nesse mundo cada vez com menos espaço para o romantismo. Era Bruna e Neymar pra lá, Neymar e Bruna pra lá. O trabalho de Bruna como atriz ficou em segundo plano, mas não está mais: ela, que começou na televisão ainda menina, tinha mostrado talento em outras novelas e “Em família” chegou para confirmar que ela não é só uma jovem, bonita, simpática e bem sucedida. É uma jovem atriz de enorme talento e na novela de Manoel Carlos está podendo mostrar que não é mais uma jovem atriz com futuro promissor. É uma realidade como atriz e a certeza de que em um futuro não muito distante estará formando no time das melhores atrizes do país. (Eli Halfoun)

Tainá Muller consegue com talento charme e beleza seu espaço em todas as famílias

Tainá Muller em ensaio para a revista Alfa, fotografada por Ivan Abujamra. Reprodução/Divulgação
por Eli Halfoun
Não existe bola de cristal para saber quem terá na televisão uma carreira de sucesso, mas não é muito difícil perceber o futuro que na maioria das vezes está evidente no talento do profissional. Alguém tem dúvidas de que Tainá Muller, a intérprete da charmosa fotógrafa Marina, será um dos maiores sucesso de “Em família.” Não é só por conta de uma personagem forte e que dará muito assunto para discutir, mas sim e principalmente porque tem um incontestável  talento, um charme e uma beleza que sem dúvida ajudam muito e, portanto, terá seu nome escrito como o principal nas próximas novelas. Fez e está fazendo por merecer o reconhecimento.  (Eli Halfoun)
Foto: Ivan Abujamra/Revista Alfa/ReproduçãoDivulgação

Todos sonham com a “Cidade Maravilhosa”, mas o Rio de Janeiro continua sendo um pesadelo

por Eli Halfoun
Se fosse possível ter uma Cidade Maravilhosa vista como um estado independente do Rio de Janeiro seria sem dúvida a cidade dos sonhos de todos os brasileiros. Essa “Cidade Maravilhosa” abençoada pela natureza e por um povo que apesar dos pesares está sempre de bem com a vida nada tem a ver com o Rio de Janeiro real que padece com falta de segurança, hospitais caindo aos pedaços, violência, buracos, trânsito caótico, falta de dinheiro, condução pública e privada totalmente inadequadas e por aí vai.
Esse Rio de Janeiro falido e caído certamente não é a Cidade Maravilhosa dos sonhos de cariocas e brasileiros que gostariam de ter como festa maior um Rio de Janeiro bem cuidado que possa andar abraçado com a Cidade Maravilhosa de tantos encantos.

Vir para o Rio de Janeiro de seria o sonho da maioria dos brasileiros que continuam querendo viajar para cá, mas só se for para a Cidade Maravilhosa que certamente é outra e não o Rio de Janeiro. É urgente fazer com que o Rio reate o amor e a união com a Cidade Maravilhosa. Se continuar como está a Cidade Maravilhosa não conseguirá mais aguentar a barra sozinha. A natureza também tem limites e pode deixar de ser maravilhosa se não tiver aos seus pés um estado que também seja maravilhoso. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A carne é fraca. Celebridades reclamam privacidade mas "vendem" aspectos da vida pessoal. Nada contra: quem não quer ter o boi na sombra? Só não venham com mimimi...

(da Redação)
É comum as chamadas celebridades reclamarem da mídia que invade suas privacidades. A imprensa brasileira - seja a especializada em "famosos" ou os grandes jornais e revistas que cada vez mais abrem espaço para a cobertura de entretenimento e, por tabela, espaço para a vida pessoal dos artistas que compõem esse segmento - atua normalmente dentro dos limites da lei. Tanto que por aqui são proporcionalmente raros os processos judiciais e, nem de longe, há casos com o da imprensa inglesa que usou táticas de espionagem, gravação de telefonemas e até suborno e invasão de casas para expor a privacidade de determinadas personalidades. Paparazzo nacional fotografa pessoas públicas em lugares públicos. Não é comum aqui, como por exemplo, na França, nos Estados Unidos e na mesma Inglaterra, fotografar celebridades de topless em piscinas privadas usando para isso meios como helicóptero, escadas etc. No Brasil houve um único caso conhecido de um programa de televisão que usou um guindaste para tentar flagrar um determinada atriz através da janela do seu apartamento. Foi uma clara ilegalidade de um desses programas de TV mais agressivo e os responsáveis foram devidamente condenados pelo erro. A legislação brasileira com base na Constituição de 1988 é mais avançada e rígida nesses item do que a de muitos países ocidentais. 
Dito isto, vai um comentários sobre a atual polêmica envolvendo Roberto Carlos, que era vegetariano (na verdade, amigos alegam que ele apenas não comia carne mas não era um vegetariano radical, o que não faz muita diferença) e surpreendeu seu público ao topar um contrato milionário para ajudar a vender... carne. Comunidades vegetarianas estão indignados porque Roberto de certa forma desqualificaria no comercial a prática alimentar. O You Tube está cheio de paródias e gozações sobre o tal anúncio onde é insinuado o fato de o cantor ter sido vegetariano e agora traçar um bifão . É aí que está um dado curioso. As celebridades pedem privacidade mas é comum "venderem" informações de vida pessoal em meio aos roteiros de peças de campanhas publicitárias. O fato de Roberto não comer carne é uma informação "íntima" que ele aceitou difundir em troca de um cachê. Ponto. No filme, o garçom pergunta: "Você voltou a comer carne, Roberto?". Ele responde: "Voltei". Alguns "famosos" aparecem com filhos "vendendo" a perfeita  "família margarina", outros fazem o par marido-mulher, namorado-namorada, pai-filho etc. Circula até uma história - que já teria acontecido mais de uma vez - envolvendo casais famosos que teriam tentando manter em sigilo o fim do relacionamento porque se o amor havia acabado o contrato publicitário com determinada marca estava ainda em vigor. Ou seja, o casal estava separado na vida real mas para efeitos publicitários tentava manter as aparências e se irritou quando uma revista divulgou o fim do romance. Um desses casais teria se separado um mês antes do Dia do Namorados, estava com campanha gravada, e desmentiu qualquer crise até que o cachê batesse na conta bancária e o anúncio fosse ao ar. Houve também anunciante que "comprou" capa e "remunerou" celebridade que acabava de sair da maternidade com a condição de que seu produto aparecesse visível na foto da família feliz com o bebê que sem saber já nasceu faturando. Há também um "causo" de um astro e uma estrela que, segundo rumores, estavam juntos e apaixonados embora jamais tivessem sido fotografados ou vistos juntos. Paparazzi tentavam em vão a a inédita foto que comprovaria o romance badalado. Por coincidência, a estrela em questão estreava no dia tal uma peça teatral. Não deu outra, poucas horas antes da estréia,  foram "plantados" rumores de que o tal astro iria à estréia da peça da amada. Não deu outra: a imprensa especializada estava toda lá. O astro apaixonado foi ao teatro, o casal posou para fotos, ganhou enorme mídia e, unindo o útil ao útil, promoveu de graça o espetáculo em cartaz. Nada contra a estratégia, a divulgação da foto deve ter beneficiado ambos os lados, a mídia e a celebridade. 
Mas fatos como esse podem levar a uma interessante conclusão: não é que a invasão de privacidade incomode tanto a maioria das celebridades, o problema é se essa "invasão" for na base do 0800. Afinal, a vida não tá fácil pra ninguém. E, mesmo que esteja, quem não gosta de ter o boi na sombra?   
VEJA O VÍDEO QUE GEROU A POLÊMICA. CLIQUE AQUI

E os exageros nas possíveis utilidades dos drones

(da Redação)
Recentemente, a Amazon anunciou que usaria drones para entregar seus produtos aos consumidores. A ideia é que ao comprar um livro, por exemplo, você dá o seu endereço ou o número do celular. Com isso, um drone transporta a mercadoria até sua casa ou onde você estivver, de acordo com sua localização no GPS. Os drones certamente oferecem muitas possibilidades de aplicação. Mas normalmente quando surgem novas tecnologias logo aparecem propostas para formas de uso que nem sempre são práticas. Imagine se farmácias, pizzarias, empresas de encomendas em geral adotassem os drones como meio para entregas de mercadorias. Haveria um enxame de aparelhos sobrevoando as cabeças dos pobres mortais. Sem falar como qualquer aparelho drones estão sujeitos da panes. E aí? Vai ter drone caindo sobre a cabeça do povo., além dos bueiros explodindo nas ruas. Drones são comandados por sinais de rádio. Se o celular, que também é rádio, falha pra caramba, imagine o controle remoto dos drones. A Netflix, que fornece filmes, séries e programas de TV on line, deu uma sacaneada no tal sistema de entregas via drones que a Amazon quer implantar (na verdade, o serviço enfrenta problemas e ainda não decolou) e fez um vídeo sobre situações fictícias em que os pequenos aviões perseguem as pessoas no trabalho, em casa, no trânsito ou até nos banheiros.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE 
No vídeo da Netflix, a gozação bem-humorada: um drone inconveniente invade um banheiro para entregar uma encomenda a um cliente

O avanço dos drones

Navios drones: transporte marítimo sob controle remoto. Foto Rolls Royce Holding
(da Redação)
Enquanto os drones aéreos ganham espaço e são utilizados em espionagem, missões de ataque, fiscalização de grandes redes elétricas, uso agrícola, repressão a tráfico e contrabando, vigilância de fronteiras e já são comumente utilizados por fotógrafos e câmeras de TV, a Rolls Royce anuncia investimentos em uma área que pode revolucionar os transportes marítimos. A empresa desenvolve drones supercargueiros que não terão tripulação e cruzarão os oceanos operados por comandantes instalados em postos terrestres. 

Violência nos States ou nem tudo é Hollywood

(da Redação)
Alguns mitos se difundem - e o cinema é responsável no caso que cito abaixo - mas vez por outra surgem matérias de fontes confiáveis que desmentem o lugar comum. Por exemplo; há numerosos filmes que mostram que a violência crônica nas cidades mexicanas que fazem fronteira com cidades americanas, como Juarez-El Paso, no Texas, e San Diego-Tijuana, na Califórnia, para citar as maiores, contamina a divisa e torna tais cidades dos Estados Unidos como as mais violentas do país. Pois bem: matéria publicada no Huffington Post mostra que as cidades americanas que registram mais assassinatos estão longe da fronteira. Em Detroit, o número de assassinatos chega a 42,8 por 100 mil habitantes. Baltimore, Memphis, Milwaukee, Filadélfia, Indianápolis, Oklahoma. Washington DC, Houston e Dallas completam a lista das mais violentas. Para você ter um ideia de como é alto o índice de Detroit, superiores aos do Rio e São Paulo, veja o quadro abaixo e comprove que, apesar de exibir índices altos, as taxas de homicídio caíram no Brasil consideravelmente entre 2000 e 2010. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um entidade não-governamental. A melhor distribuição de renda, no período, aliada a programas sociais, é apontada como responsável pela queda das taxas além de investimentos e segurança. Muitos desse homicídios ,no Brasil, estão ligados a tráfico de entorpecentes, seja resultado do combate policial ou de guerra entre quadrilhas ou assaltos praticados para angariar recursos para compra de drogas e armas. Poderiam cair mais, segundo especialistas, com mais investimentos em educação, maior capacitação técnica dos investigadores e peritos da polícia no sentido de apontar os culpados por assassinatos e, principalmente, a queda dos altos índices de impunidade. 
 

Desencanto com a política faz Jarbas Vasconcellos tirar o time de campo

por Eli Halfoun
“Absoluto desencanto com a política" é o que está levando o senador Jarbas Vasconcellos a desistir de disputar a reeleição e não será nem candidato a deputado federal, o que era esperado com entusiasmo porque ele puxaria votos para uma grande coligação em torno da candidatura presidencial de Eduardo Campos. Pelo visto Jarbas Vasconcellos está desencantado com a política e com os políticos. (Eli Halfoun)

Jovens com vontade de aprender são liguaratis

por Eli Halfoun
Se ouvir falar em um jovem Linguarati não estranhe muito: é um termo que está sendo usado para designar os jovens ansiosos para aprender. A palavra começou a ser usada online, mas já ganhou espaço offline e segundo estudo da EF Corparate 59% dos linguaratis tem menos de 35 anos e estão envolvidos com vendas e marketing. O estudo revela também que muitos são interessados em empresas de tecnologia e se enxergam como parte de uma geração global ainda fortemente influenciada por fatores locais. São super-competentes em inglês.  E em português como é que fica? (Eli Halfoun)

Ensinamento de vida com a emoção que parece apelação

por Eli Halfoun
O público quer sentir-se cada vez mais íntimo e até igual em alguns aspectos dos artistas que admira e assim procura identificar-se com momentos da vida de seu (ou seus) ídolo. Isso explica o sucesso programas (ou quadros) que são sempre garantia de audiência em encontros que humanizam os artistas e os aproximam ainda mais dos fãs. O público se emociona, mas a crítica prefere manter-se fria e acha que essa bisbilhotice é apenas apelação barata para ganhar audiência com momentos piegas de emoção. E se assim não fossem não seriam a essência da emoção. A vida é feita de momentos bregas de emoção e de encontros afetivos piegas: o comportamento em torno do amor será sempre brega, do contrário jamais será amor intenso vivido em cada pedacinho de um corpo invadido pela emoção.

 O “Arquivo Confidencial” do “Domingão do Faustão” é uma maneira de sem dúvida humanizar o artista homenageado (sim é uma homenagem) e aproximá-lo do público, que mais do que arte busca no artista exemplos, identificação e até de esperança. Duvido que depois de ter desnudado a vida da cantora Paula Fernandes em recente “Arquivo” ela não tenha conquistado mais carinho e aplauso dos que já a admiravam como cantoras e agora admiram também como pessoa. Quadros como o ‘”Arquivo Confidencial” estão na televisão desde o começo e embora feitos com olhares diferentes tem sempre mesma intenção: emocionam o púbico e mostram que por mais bem sucedido que seja o artista é acima de tudo igual a todos nós e que, portanto, sofre, chora, enfrenta dificuldades e segue em frente até vencer. Mostrar essa insistência em busca do sonho ensina ao público que na vida é preciso insistir se não para realizar um sonho para simplesmente viver. Viver fazendo de todos os momentos pedacinhos de esperança. Foi o que Paula Fernandes fez e mostra agora que todo o sofrimento vale a pena se soubermos colher dele as lições que nos ensina. (Eli Halfoun)  

Que pena! Estão jogando o “Pânico” no lixo

por Eli Halfoun
É para lamentar e lamentar e lamentar muito: aquele “Pânico” que nasceu na televisão (veio do rádio) como um programa divertido, criativo e renovador é hoje um punhado der asneiras, falta de graça e nenhuma criatividade. Pior: está confundindo criatividade e humor com brincadeiras de mau gosto agressivas, perigosas e de péssimo exemplo. É só um jogar coisas na cara do outro e competir em brincadeiras violentas (parecem até os black blocs). Resultado: o “Pânico” não é mais um programa que nos fazia deixar de sair de casa nas noites de domingo para assisti-lo. Agora queremos e devemos sair de casa justamente para não ter o azar de ver aquele punhado de asneiras que ainda por cima joga no lixo a competências e o talento de profissionais que já renderam melhor e que com apenas um pouco de criatividade podem render mais. Antes que o “Pânico” vire apenas um penico. (Eli Halfoun)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Carnaval, beijos, paz e fantasias. E "o que que eu vou dizer lá em casa"

por Alberto Carvalho
O carnaval está aí e com ele a temporada do "beijaço". Beijo homo, GLST, beijo no ombro e aqueles que os artistas da TV insistem em chamar de beijo técnico. A ordem do Rei é beijar. Beijar muuuuito! Nada de xixi na rua, mão boba no bolso dos distraídos e principalmente atos de vandalismo. Nos anos idos, os foliões que praticavam arruaças eram presos e encaminhados para o estádio do Maracanã de onde só saíam na quarta-feira de Cinzas. Na saída, em bandos, eles eram conhecidos como o bloco do "o que que eu vou dizer lá em casa".   Essa medida bem que poderia ser implantada nos dias de hoje.  Portanto, gente, vamos obedecer a ordem do Rei e se divertir pra valer, sem violência, racismo e principalmente sem rojões assassinos. Vale protestar de maneira civilizada sem atos de vandalismo. Bom carnaval.   

Atriz brasileira com sotaque americano faz o primeiro trabalho em seu país

Morena Baccarin na capa da Confidential

Na revista espanhola Vanidades

Na Vanity Fair americana

Na Vanity Fair italiana

por Eli Halfoun
A atriz brasileira Morena Bacarin, que vive e trabalha há anos nos Estados Unidos poderá enfim fazer a estréia artística em seu país: está nos planos da autora Glória Perez para atuar na série “Dupla Identidade” ao lado de Débora Bloch. O seriado terá 13 capítulos com direção de Amora Mautner. A estréia está prevista para agosto. Morena Bacarin foi vista por aqui na série americana “Homeland”. A atriz entrará em cena falando português com sotaque americano com o qual, aliás, estamos bem acostumados (Eli Halfoun)

Copacabana Palace será sempre um nome e uma história. O resto é apelido

por Eli Halfoun
A coluna Gente Boa do jornal O Globo informa que o Copacabana Palace, o mais tradicional e conhecido hotel brasileiro mudará de nome e passará a se chamar Belmond. É evidente que por trás dessa mudança devem existir interesses comerciais e de gestão. Só isso pode justificar uma tentativa de mudança que já nasce frustrada: é impossível mudar o nome do hotel que é uma marca do Rio e uma marca do turismo brasileiro. Seria a mesma coisa de querer mudar o nome do bairro brasileiro mais famoso mundialmente. O Copacabana Palace não é só um hotel. É uma história escrita por muitos hóspedes famosos, baile de luxo, glamour social e encontros que aconteciam principalmente nos finais de tarde na pérgula da piscina que sempre foi uma espécie de ponto de encontro das celebridades que na época eram mais sofisticadas e sabiam mais das coisas. Trabalhei um bom período no Copacabana Palace não exatamente para o hotel, mas na equipe de imprensa de Oscar Ornstein que mantinha no velho Copa os seus escritórios de produções teatrais, já que ele era relações públicas do hotel. Conheci de perto alguns dias de glamour dos momentos históricos do velho Copa onde por força do trabalho almoçava diariamente no restaurante Bife de Ouro, que era o melhor e o mais sofisticado da cidade. O Copacabana Palace Hotel será sempre o velho, tradicional e sofisticado Copa e por mais que lhe queiram mudar o nome de nada adiantará: o Copa tem identidade própria e continuará (está no DNA) tendo com qualquer outro nome para o resto dos tempos e fazendo história. Com qualquer nome, ou melhor, apelido, porque Belmond será apenas um apelido para um nome que faz parte da história e da cultura do Rio e talvez do mundo. (Eli Halfoun)

Revista de domingo do The Times publica reportagem especial sobre Ivo Pitanguy

por Eli Halfoun
O Brasil continua ganhando destaque no mundo Agora é o jornal britânico The Times que dedicará em seu encarte semanal (formato revista) um perfil de Ivo Pitanguy como referência internacional de cirurgia plástica. Nosso Pitanguy foi entrevistado na mesma semana em que o The Times também conversou com Sam Pang, personalidade da televisão australiana SBS. Na entrevista Pitangy voltou a afirmar que nunca se submeteria a uma plástica e completou: “Tenho orgulho das minhas rugas”. Que bom  se todos pudessem ou soubessem dizer o mesmo. (Eli Halfoun)

Música de João Carlos Martins e, filme de Fernando Meirelles

por Eli Halfoun
O maestro João Carlos Martins continua aceitando e vencendo desafios: o mais recente foi o de produzir pela primeira vez uma trilha sonora. É dele a música do filme “O Aprendiz de Samurai”, dirigido por Fernando Meirelles que foi, aliás, o autor do convite ao maestro. Há quem diga que João Carlos ficou motivado e emocionado com a história do filme: a de um garoto que através do judô encontra o caminho para superar vários tipos de obstáculos. Quem conhece o roteiro do filme diz que o garoto é uma mistura de Karatê Kid com Billy Elliot, ou seja, uma mistura exata de sucesso. (Eli Halfoun)

Otávio Mesquita faz Band morrer de rir antes de estrear no SBT

por Eli Halfoun
A estréia de Otavio Mesquita no SBT fez a direção da Bandeirantes, de onde o apresentador saiu recentemente, morrer de rir antes mesmo do primeiro programa. Quando Johnny Saad ficou sabendo que Mesquita andou dizendo no mercado publicitário que nas madrugadas da Band seu programa dava quase dois pontos de audiência, Saad caiu na gargalhada e comentou: “Então o ibope vive me enganando”. Mesquita é um otimista: só ele viu esse “sucesso”. (Eli Halfoun)