segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Memória: ElaEla, há 45 anos, a primeira edição...

O número 1. Matérias sobre casamento e educação sexual. 
No início, casais e relacionamento estavam no foco principal. 


O desquite de Denner foi tema de um das primeiras edições. 



Capas mais ousadas só a partido do segundo ano.  Na década de 70, EleEla esteve sob censura prévia.




Com a falência da Bloch, o título foi adquirido pela Editora Manchete, que manteve a revista nas bancas por mais alguns anos. 


(da Redação)
A ElaEla foi lançada em 1969, há 45 anos. O primeiro diretor foi Carlos Heitor Cony. O diretor-editor que mais tempo permaneceu à frente da publicação masculina foi o jornalista Lincoln Martins. A revista, no seu projeto original, era dirigida a casais. O conteúdo voltado a relacionamento era às vezes mais instigante do que o apelo sensual das capas, que tendiam a "comportadas". Nos anos 70, em plena ditadura, EleEla foi submetida a censura prêvia e e a regras rígidas (por exemplo, em um máximo de liberalidade os censores aceitavam que os ensaios exibissem um seio, não os dois ao mesmo tempo). Havia também restrições políticas a determinados entrevistados ou personagens pautados para perfis. 
Em 2000, a última edição da fase Bloch.



A partir de 1974, a era das grandes estrelas da época: Alcione Mazzeo, Rose di Primo e Sonia Braga.
Com o fim da censura, fotos mais ousadas, nos anos 80. Luiza Brunet estampou várias capas

Cicciolina foi uma das estrelas da década de 90, importada da Itália para a EleEla

Vai ter Copa... Deu na Folha

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(da Redação)
Percentual de brasileiros que são contra as manifestações aumentou de 15% para 42%. Em junho do ano passado, pesquisa indicou que 81% aprovavam os protestos. Esse número caiu para 52%. Nesse percentual dos que são a favor do protesto nas cidades-sedes da Copa, 63% têm entre 16 e 24 anos. 
Especificamente em relação à realização da Copa, 52% dos brasileiros apoiam e 38% são contra. À pergunta do Datafolha sobre manifestações durante a Copa, 63% dos brasileiros são contra os protestos; 32% acham que deve haver protestos durante o Mundial.
Sobre as preferências eleitorais dos manifestantes, o Datafolha apurou que 59% votarão em Eduardo Campos; 58% em Aécio Neves. Cerca de 47% dos manifestantes vão votar em Dilma Rousseff. Marina Silva, se candidata, teria o apoio de 64% dos manifestantes. 
Um detalhe: essa pesquisa do Datafolha foi realizada dez dias depois do assassinato do cinegrafista Santiago Andrade por manifestantes, no Rio.
Comentários do blog - A violência surge como um dos fatores que levaram ao enfraquecimento dos protestos. Quebra-quebra, assassinato, saques, assaltos, agressões a pessoas que não participam dos protestos (como no caso do Fusca incendiado por manifestantes e que transportava crianças) e o aumento da repressão afastaram das ruas um grande percentual de cidadãos. Reivindicações como tentar impedir a Copa e bandeiras mais específicas, como tarifa zero, que não sensibiliza parcela da classe média motorizada, também são fatores que teriam levado ao descrédito dos protestos. Já as camadas mais populares, alvos da política social do governo no últimos anos, que resultaram em benefícios como aumento de renda, de emprego, programas de casa própria, salário, de saúde (Mais Médicos) consumo e escolaridade (Prouni, cotas raciais, cursos de formação técnica etc) também não se motivaram a massificar os protestos: 72% dos manifestantes têm curso superior; 32% têm apenas ensino fundamental.  

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Fotógrafo Aguinaldo Ramos lança livro de contos "Rio Só de Amores"

(Da redação)
O fotógrafo Aguinaldo Ramos, que trabalhou na Manchete e no JB, entre outros veículo, lança nesta 2ª-feira, 24/02, o livro "Rio Só de Amores". Será na Ecco Pizzaria, na rua São Clemente, 164, Botafogo, quase em frente à 19 de Fevereiro. Nas palavras do próprio autor, "são roteiros da cidade e também do amor, disfarçados em dramas, comédias ou qualquer classificação que o leitor lhes queira dar... Neles estão, entre explícitos e disfarçados, os gostos, as artes, os parques, as ruas, as vias, as mídias etc do Rio de Janeiro de antes das interferências urbanistas dos anos 2010. Seria um mapeamento do amor no Rio, tivesse tal esforço suficiente sentido...."

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Felipão coloca o Brasil no futebol do coração

por Eli Halfoun
Nas muitas entrevistas que tem dado desde que assumiu o comando de uma, na época, desacreditada seleção brasileira, Felipão tem afirmado com entusiasmo que seremos campeões do mundo. Pode parecer pretensão, mas não é nem pretensão e nem otimismo exagerado. Esse tom superior assumido por Felipão nas entrevistas faz parte de seu trabalho que inclui além de treinar e organizar o time, passar aos jogadores não exatamente a responsabilidade de vencer, mas sim o entusiasmo de jogar para a vitória. Motivação é um dos principais fundamentos utilizados por técnicos de futebol e nesse aspecto Felipão faz com que seus convocados queiram realmente dar o sangue prelo título. Felipão também reflete o otimismo da torcida que se antes achava que a seleção seria um fiasco agora também acredita (tem certeza) que o Brasil já pode se considerar hexa campeão mundial. Mesmo que esteja sendo usado apenas como apoio psicológico o entusiasmo de Felipão e de Parreira encheu ânimo o país, que pelo menos no futebol ainda acredita que somos os melhores do mundo. Também somos os melhores em muitas outras coisas, mas nessa ainda precisamos acreditar mais. Como estamos acreditando na magia que podemos realizar em campo com a bola nos pés e o país no coração. Somos outra vez “a pátria de chuteiras”. (Eli Halfoun)

Fausto Silva: na balança da vida o melhor e maior peso de generosidade e bom caráter

por Eli Halfoun
Não parece, mas Fausto Silva (cada vez menos Faustão na quantidade de gordura física) é tímido. É esse o motivo que o faz não gostar de dar entrevistas. Assim é sempre bastante interessante quando ele aceita esse tipo de convite. Não foi menos interessante seu recente encontro no “Estrelas”, programa que Angélica conduz com simpatia, inteligência e perfeição. Fausto é uma pessoa extremamente generosa, divertida e preocupada em não mentir. No palco ou na vida ele é sempre o mesmo, ou seja, um homem preocupado com os amigos, com a família, com o público e com o país. Nas poucas entrevistas que concede Fausto Silva é sempre uma lição de vida graças a experiência adquirida pessoal e profissionalmente. Talvez só Tony Ramos seja tão adorado no meio artístico quanto é Fausto Silva, que é uma unanimidade de correção e bom caráter entre os colegas. Aliás, o sucesso dos 25 anos de “Domingão do Faustão” está diretamente ligado ao que Fausto é na condução do seu programa e de sua vida. O programa pode ter erros, mas é conduzido com uma sinceridade que poucos apresentadores conseguem ter. O encontro de Fausto com Angélica deveria ser repisado várias vezes para que os profissionais de televisão e os telespectadores aprendam a lição do que é viver de bem com a vida. (Eli Halfoun)

Jefferson está de olho nas importações e exportações da China

por Eli Halfoun
Enquanto aguardava a respo  o delator do mensalão e ex-presidente do PTB Roberto Jefferson dedicava um bom tempo para escrever artigos e notas na internet. Sua última nota foi essa com críticas veladas ao governo: “Em janeiro, a China teve um aumento de 10,6% nas exportações gerando superávit de US$ 31,86 bilhões no primeiro mês do ano, diferença entre o que exportou (US$ 207 bi) e o que importou (US$ 175 bi). São números de fazer inveja. O Brasil tão emergente quanto a China, registrou no ano passado contando os 12 meses, superávit de US$ 2,56 bilhões, o pior resultado para um ano desde 2000, diferença entre exportações (US$ 42 bi) e importações (US$ 230 bi). Em um mês a China vende e compra tanto quanto o Brasil em um ano. E lucra 10 vezes mais em um mês do que a gente no ano inteiro”. 
Que tal mudar para a China? Será que lá também tem mensalão? (Eli Halfoun)

Caio Castro disse o que pensa e mostrou que é preciso viver com a verdade. Sem mentira e sem hipocrisia

por Eli Halfoun
Parece que estamos vivendo um tempo em que só podemos dizer o que as outras pessoas pensam e querem ouvir. Bastou o jovem e bom ator Caio Castro declarar que não gosta de teatro e nem gosta de ler para que uma espécie de patrulha entrasse em cena para criticá-lo como se ele tivesse cometido um crime quando apenas exerceu o direito democrático de dizer o que pensa sem fugir da verdade como exige e impõe hoje o tal do politicamente correto que no fundo não passa de uma hipocrisia que nos afasta do verdadeiro sentido das coisas e das palavras. Certamente Caio Castro não é o único ator que não gosta de teatro nem cai de amores pela leitura, mas sem dúvida é (foi) o único que teve a coragem de dizer isso sem a mínima preocupação (como ficou comum) de agradar a quem quer que seja. O fato do ator não gostar de teatro e de leitura não lhe diminui o talento e nem significa que não esteja ligado, apenas não gosta e pronto. A coragem de falar sincera e abertamente o engrandece na vida e sem dúvida na arte para desenvolver um trabalho mais inteiro e verdadeiro. Sem medo e sem hipocrisia. Caio Castro é jovem e tem muito tempo para aprender a gostar de teatro e de leitura, mas essa não é uma obrigação de vida pessoal ou profissional. A única coisa que a existência nos exige é viver de e da verdade. Quem não diz o que pensa vive uma vida de mentira. (Eli Halfoun)

Anitta não deixa aparecer nenhuma celulite e não esconde a verdade

por Eli Halfoun
Não se pode deixar de constatar que um dos principais motivos do sucesso da cantora Anitta está ligado a sua simplicidade e a bendita mania que tem de não esconder o jogo, o que a faz estar sempre aberta para a verdade como aconteceu na recente gravação de seu DVD no HSBC Arena, no Rio. Na conversa que mantinha com o público no intervalo de gravação Anitta mandou essa: “Gente eu estou me sentindo hoje porque estou com quatro meias-calças tão maravilhosas que não aparece uma celulite na câmera. Não tem buraco. Estou me sentindo gostosa. E vocês pensaram que eu não ia rebolar minha bunda hoje, né ?” Rebolou muito e rebolou bonito, o que faria  mesmo sem nenhuma meia-calça. (Eli Halfoun)

Pesquisa DataFolha aponta vitória de Dilma no primeiro turno se eleições fossem hoje.

(Da redação)
Aécio Neves em queda (caiu mais dois pontos em relação à pesquisa anterior), Eduardo Campos tecnicamente parado e Dilma na ponta. A última pesquisa DataFolha não traz muitas novidades. A oposição começa a duvidar da viabilidade dos nomes apresentados até aqui. Aécio e Eduardo já estão de mãos dadas tentando sobreviver, costurando alianças. É até possível que um deles, lá por volta de setembro, se Dilma estiver com ampla vantagem, renuncie para apoiar o que estiver melhor colocado e assim tentar forçar um segundo turno. A possibilidade de Marina substituir Eduardo como candidata da oposição também está no horizonte. Outra tática da oposição seria lançar mais nomes para tentar dividir o eleitorado no primeiro turno e levar a decisão para o segundo turno. Um deles seria Joaquim Barbosa. Segundo a pesquisa, se Marina e Joaquim Barbosa forem candidatos, Dilma não vencerá no primeiro turno. Claro, muito cedo, estratégias, jogo sujo e rasteiras acontecerão até outubro. O DataFolha não testou a hipótese Lula, que nega possível candidatura mas setores do PT não descartam recorrer ao operário caso Dilma esteja ameaçada lá na frente. O DataFolha testou a hipótese de Dilma enfrentar Aécio, Eduardo,  Joaquim Barbosa e Marina. Só nesse caso haveria segundo turno já que Dilma teria 40% e os adversários somados teriam 43%. É considerado alto o índice de rejeição de todos os candidatos, em torno de 30%. Mesmo Joaquim Barbosa, quando tem o nome submetido aos eleitores, alcança 27% de rejeição. E está em alta nesse quesito negativo: em novembro ele tinha 22% de rejeição. O presidente do STF nega candidatura (fala-se também que tentaria o Senado pelo Rio de Janeiro). Mas se entrar na corrida eleitoral tem até abril para deixar o Supremo. A pesquisa também aferiu a rejeição a Lula: está em apenas 16%. Foi o único nome que permaneceu estável em relação a novembro. 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

E o Simpatia 2014 saiu em Ipanema para comemorar 30 anos...



Em 1984, o Simpatia saiu pela primeira vez. Uma Kombi cedida pelas Casas da Banha puxava o bloco de 150 pessoas. Neste carnaval de 2014, 30 anos depois, o Simpatia "recriou" a Kombi histórica.


Os tradicionais estandartes e a inevitável referência ao tapetão recorrente do Flu. 

As Diretas Já estão no DNA do Simpatia. O bloco nasceu  para brincar mas sem perder a noção de cidadania jamais. Naquele ano, os brasileiros lutavam pela democracia. Sem black bloc. Até hoje, antes de entrar na avenida, a bateria toca no ritmo do Hino Nacional. Patriotada? Nada disso. Só para mostrar que o país é nosso, não dos corruptos de todos os partidos. Carnaval é alegria mas ninguém precisa ser alienado na folia.

Os Dois Irmãos citados no samba do Simpatia. Um privilégio? Claro, só que aberto a cariocas do Rio e cariocas de todo o mundo. O Simpatia não tem cordinha (só a que defende a bateria), nem abadá, nem área vip. Mas tem drone (veículo aéreo para filmagem). Veja o objeto identificado à direita da luminária do poste.
Maria Alice Mariano e Jussara Razzé, jornalistas ex-Manchete no balanço da Vieira Souto, em primeiro plano. Um detalhe referente ao "universo" deste blog: um dos fundadores do Simpatia é Henrique Brandão, filho de Darwin Brandão, repórter que fez história na Manchete e jornais cariocas e que foi um dos fundadores da Banda de Ipanema.

A turma do gargarejo vê o Simpatia passar na Vieira Souto
Ipanema de todas as idades.
.Amarelo e lilás, cores do Simpatia, no céu azul de Ipanema.


Copa, manifestações, fezes e urina... Ô Governo, libera a máscara que a barra vai pesar

por Omelete
Algumas notas soltas sobre a Copa do Mundo: 
* Já foram vendidos 2 milhões e 300 mil ingressos para a Copa. É mais gente do que o número de manifestantes que foram às ruas contra a Copa de junho do ano passado até hoje. Sete jogos já têm os ingressos esgotados.
* 57% dos ingressos foram vendidos para brasileiros. Os estrangeiros ficaram com 43% do total.
* Entre os países que mais compraram ingressos estão: Estados Unidos (com 125.465), Colômbia (60.231 ingressos). Alemanha (55.666), Argentina (53.809), Inglaterra (51.222), Austrália (40.446), França (34.971), Chile (32.189) e México (30.238). São torcedores que não lêem jornais brasileiros e nem sabem o que é e o que pensam os políticos de oposição e acreditam que vale a pena vir ao Brasil ver um bom futebol, apesar das "catástrofes" anunciada por políticos em campanha eleitoral. Essa turma que ver a bola rolar. Eu também.
* Esperava-se que os portugueses estivessem nessa lista dos dez mais que compraram ingressos, mas parece que  os patrícios estão com pouca grana, ô pá.
* Mas isso pode mudar: há 3 milhões e meio de pedidos de ingresso na fila de atendimento.
* Ao todo, foram cerca de 10 milhões de pedidos de ingressos cadastrados no site oficial da Fifa.
* Pesquisa do Ibope/Estadão revelou 58% dos brasileiros apoiam a Copa. Cerca de 38% são contra.  
* Já a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou pesquisa mostrando que 50,7% dos brasileiros não aprovam a Copa. Números contraditórios e que vão muito além da margem de erro.
*  O levantamento do Ibope foi feito em 141 municípios e ouviu 2.002 pessoas.
* O levantamento divulgado pela CNT foi feito pelo Instituto MDA. Foram 2 mil entrevistados em 24 estados brasileiros. A CNT não informa em quantos municípios foi feita a pesquisa. 
* Jornais noticiam que em Porto Alegre, durante protestos contra a Copa do Mundo, manifestantes jogaram fezes e urina na Prefeitura.
* Curiosa tática. Em históricos protestos, tanto na época da ditadura quanto nos tempos do "Fora Collor", a preparação das passeatas incluía fazer as faixas, providenciar carros de som, fazer uma lista de consenso de quem falaria ao microfone explicando as reivindicações e razões dos protestos, pintar a cara, fazer camisetas, ações para buscar o apoio da população etc. Hoje, a julgar pelo que aconteceu em Porto Alegre, tudo isso é dispensável, o que a turma tem que fazer é reunir antes para cagar e mijar. 
* Os manifestantes de Porto Alegre eram poucos, não mais de 200, mas dotados de intestinos e retos poderosos como lança-granadas. 
* Foi uma espécie de ensaio para a Copa. Há questões a serem discutidas em assembleias para aperfeiçoar a tática para futuros protestos. Imagina-se também que há uma estratégia para transportar a merda e o mijo ao alvo. Haverá um revezamento entre os "mulas" que levam a bosta? Ou a "honra" é um prêmio ao mais engajado? 
*E como é escolhido o militante que põe a mão na massa e recolhe o material in natura para fazer as "bombas" de fabricação caseiras.
* É estabelecida um cota mínima? Ou seja, cada participante deve fornecer um determinada quantidade? 
* São aceitas contribuições da população? Quero dizer, se um cidadão apoia os protesto e pretende contribuir como faz? Há um posto de coleta? Deve ser feita também "vaquinha" para comprar papel higiênico, espera-se. 
* Outra dúvida, merda mole, a que resulta da popular caganeira, será aceita? Como são escolhidos os rapazes e moças que fornecem o material ? Depende do que comeram na véspera?  E se a polícia gostar da ideia e passar a usar a mesma "arma"? A OAB vai permitir? 
* A lei que o governo prepara para responsabilizar manifestantes responsáveis por mortes, depredação e saques vai tipificar jogar merda como crime inafiançável? 
* Uma sugestão: para que a imagem dos manifestantes não fique comprometida entre a opinião pública, que pode ficar incomodada com o chamado odor característico, não é melhor que na última ala da passeata os participantes levam sprays de "bom ar"? Sei lá, algo que dê uma aliviada... Vai que na Copa as manifestações atraiam milhares de pessoas... Vai ser pior que do que um estouro do emissário submarino em um sexta-feira, dia de feijoada na maioria dos restaurantes.  
* Em função do exemplo gaúcho, manifestantes cariocas e paulistas já estão incluindo no kit protesto (além de vinagre, máscara, rojões etc) estoques de laxantes para poder fornecer arsenais de merda em caso de emergência. Tudo certo, democracia é assim mesmo, falando sério direito de protesto é sagrado. 
* Só tem um problema: o governo quer proibir máscaras na manifestações. Sou contra. Nada disso, com o avanço da tática fecal, agora é que vão ser mais do que necessárias não só para os manifestantes como para a população e os torcedores a caminho dos estádios. 

Site do Vietnã promove Copa do Mundo no Brasil. Atração é a retaguarda da bela ex-miss Bumbum Andressa Urach


Parreira: uma boa vitória também como empresário do luxo

por Eli Halfoun
Não é só no futebol e nas artes plásticas que Carlos Alberto Parreira, o coordenador técnico da seleção, mostra talento. Tem se revelado também um bem sucedido homem de negócios: está comemorando o segundo ano de sua primeira empresa a Next Global. A empresa que tem mais dois sócios atua na área de comércio exterior, dedicando-se especialmente aos carros exclusivos, máquinas, vestuários e outras mercadorias de luxo. Com futebol não se ganha só em campo. (Eli Halfoun)

Ministro da Justiça não quer militares engajados em lutas sindicais

por Eli Halfoun
Quem conta é o jornalista Giba Um: há dias o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo aproveitou o discurso que fez na formatura de agentes da Polícia Federal e pediu para que os formandos mantenham-se afastados dos sindicatos “que não querem o bem de vocês.” Os formandos e os convidados estranharam já que Cardozo iniciou sua careira política com o PT e como se sabe o partido sempre foi historicamente muito ligado às lutas sindicais, das quais saiu o ex-presidente Lula. Analistas políticos acreditam que Cardozo está tentando apenas evitar que agentes da PF continuem planejando uma paralisação nacional na época da Copa. Discursos não fazem nenhuma categoria desistir de suas lutas sindicais. (Eli Halfoun)

PDT que Joaquim Barbosa como senador do Rio. E quem não quer?

por Eli Halfoun
O presidente do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi de conturbada passagem pelo Ministério do Trabalho, continua enviando representes ao STF com a missão de tentar convencer o ministro Joaquim Barbosa a aceitar entrar já na próxima corrida eleitoral concorrendo pelo partido a uma vaga como senador pelo Rio. Outro insistente sonho de Lupi é o de que o PDT concorra à Presidência da República com seu próprio candidato que seria Cristovam Buarque. No mínimo Lupi pode conseguir colocar o PDT no noticiário e assim aumentar o poder de barganha comum em eleição. (Eli Halfoun)

Brasil está entre os campeões do mundo virtual

por Eli Halfoun
O brasileiro adora passar boa parte do dia (ou da noite) utilizando as redes sociais. É o que mostra recente pesquisa que coloca o Brasil como a quarta nação com mais usuários nas redes sociais do mundo. Segundo o estudo 36% do tempo de utilização da internet no Brasil é dedicado às redes sociais. O estudo mostra também que no setor corporativo 40% das organizações brasileiras acham “extremamente importante” usar mídias sociais como Facebook, YouTub e Linkedin. A média mundial nesse item é de 24% como mostra o levantamento feito pela The Rise of the Linguarati, da EF Corporate, em 10 países. Agora é torcer para que durante a Copa haja sinal para que os brasileiros consigam usar a internet. (Eli Halfoun)

Anitta não deixa aparecer nenhuma celulite e não esconde a verdade

por Eli Halfoun
Não se pode deixar de constatar que um dos principais motivos do sucesso da cantora Anitta está ligado a sua simplicidade e a bendita mania que tem de não esconder o jogo, o que a faz estar sempre aberta para a verdade como aconteceu na recente gravação de seu DVD no HSBC Arena, no Rio. Na conversa que mantinha com o público no intervalo de gravação Anitta mandou essa: “Gente eu estou me sentindo hoje porque estou com quatro meias-calças tão maravilhosas que não aparece uma celulite na câmera. Não tem buraco. Estou me sentindo gostosa. E vocês pensaram que eu não ia rebolar minha abunda hoje, né ?” Rebolou muito e rebolou bonito, o que faria  mesmo sem nenhuma meia-calça. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Grande jogada: Eduardo Azeredo, o deputado do PSDB acusado de liderar o mensalão tucano, deu um "drible da vaca" no STF. Isso é que é "domínio do fato"

(da redação da JJcomunic)
Nos corredores da política, especialmente nos bastidores da corrida eleitoral, o que se comenta é que ao renunciar ao mandato de deputado, Eduardo Azeredo cumpriu uma estratégia largamente discutida e pensada. Entregando o mandato, ele perde o direito ao foro especial que obrigaria o STF a julgar o caso e seu processo vai para a justiça de Minas. Lá, o passo do mensalão tucano é de tartaruga, tanto que há réus já livres de condenação por conta da prescrição dos crimes. Apesar de ter ocorrido em 1998, o mensalão tucano não tem data para julgamento na justiça de Minas Gerais e ainda está na fase de instrução. O objetivo de Azeredo, além dos muitos recursos a que o julgamento nas instâncias inferiores permite, seria tirar o mensalão do PSDB de cena neste ano eleitoral. E precisava? Nem havia tantos indícios assim de que o STF iria encarar essa missão antes de 2015. A mídia nem estava cobrando tal julgamento. Aliás, o PSDB também não temia a exposição na grande mídia, que pouco se ocupa do caso e está "dominada", segundo a avaliação marqueteira. O problema é que o julgamento poderia ser um forte tema em sites, blog, Facebook, etc, fora do controle da oposição, e nos palanques eleitorais que têm vida própria e não são pautados pela grande imprensa. Há ainda um possibilidade de o relator do caso, ministro Roberto Barroso, tentar manter o processo de Azeredo no STF, alegando que o ex-deputado usou "manobra protelatória". Não se conhece a posição do plenário do STF, nem a de Joaquim Barbosa, sobre o assunto. Não se pode negar que apesar de atuar confortavelmente nesse caso desde o início e e de já ter obtido uma vitória simplesmente com a falta de velocidade dos trâmites, Eduardo Azeredo foi agora simplesmente magistral: tocou a bola pro lado, fingiu que foi mas não foi, e pegou a redonda lá na frente deixando os ministros do STF zonzinhos. Dizem que esse drible, que é o da vaca, até vai ganhar novo nome: "domínio do fato", em homenagem ao Barbosão, que trouxe o conceito "inovador" da Alemanha. Aplaudam, brasileiros, Azeredo já é forte candidato a Homem do Ano de 2014. E o mensalão tucano vai ficar apenas na lembrança dos mais bem informados. É o julgamento que já era sem nunca ter sido. Gostou? Pois fique com mais esse detalhe: quem vai assumir a vaga de Azeredo na Câmara é o suplente Edmar Moreira, eleito pela coligação do PSDB com o DEM, com o PP, PR e PPS. Edmar é mais conhecido como o "deputado do castelo", que renunciou ao mandato para não ser cassado sob a acusação de sonegação e uso indevido de verba indenizatória. É, os marqueteiros têm razão: está tudo dominado. 

Um museu para o “Vigilante Rodoviário” que fez história

por Eli Halfoun
Certamente os jovens ouviram falar e os mais antigos lembram perfeitamente e com saudade do “Vigilante Rodoviário”, título do primeiro herói de uma série produzida para a televisão brasileira. O histórico vigilante pode virar museu: o ator Carlos Miranda, hoje com 80 anos e intérprete do personagem na década de 60 não quer deixar o herói morrer: além de participar de encontros com veteranos admiradores em Águas de Prata, no interior de São Paulo, onde mora, Miranda está empenhado em construir o museu do Vigilante Rodoviário e de seu companheiro, o cão Lobo, para reunir o material utilizado na época, incluindo um Simca Chambord, o carro que ele usava e que hoje seria tão ruim quanto os que a polícia usa atualmente em perseguições que geralmente dão em nada. (Eli Halfoun)

Estádio Mané Garrincha lembra o lado de fora e gasta mais R$ 350 milhões

por Eli Halfoun
Não é o maior, o melhor, o mais útil e o mais necessário, mas ainda assim o estádio Mané Garrincha de Brasília é o mais caro do país na corrida de obras para a Copa do Mundo: custou R$ 1.78 bilhões e nem será palco de tantos jogos. Agora consumirá mais e muita verba da União: o governador Agnelo Queiroz fez nova licitação de R$ 350 milhões para custear as obras (serão feitas pela Andrade Gutierrez e pelo Via) no entorno do estádio. É sempre assim: primeiro constroem o gigante para o povo ver e só depois o necessário para o povo usar. Haja dinheiro e impostos. (Eli Halfoun)