quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Hexa é obrigação

por Eli Halfoun
As últimas atuações da seleção brasileira desde que passou a ser comandada por Felipão fizeram a torcida recuperar o entusiasmo: o que antes era incerteza e desconfiança agora é a certeza de que seremos campeões do mundo pela quinta vez e agora fazendo a festa em casa. Esse entusiasmo em torno da seleção não é apenas coisa nossa. Pesquisa realizada com 21 técnicos de países que participarão da Copa revelou um resultado unânime: os técnicos das seleções adversárias apostam alto na conquista da Copa pelo Brasil, mas também levam fé no futebol da seleção alemã que em matéria de preferência está muito distante da seleção brasileira. Talvez sejamos no momento realmente os melhores, o que nos leva a ter redobrado cuidado: vestir o salto alto antes do tempo pode fazer o salto quebrar, a gente despencar e perder nossa maior certeza. Vamos ganhar. Brasil hexa é mais do que um sonho. É obrigação (Eli Halfoun)

Dança dos técnicos, jovens empregos e a influência de um esporte que não é esporte

por Eli Halfoun
1- Futebol em férias nos gramados, mas em plena atividade nos bastidores com contratações, dispensas e acima de tudo especulações. É hora do “joga pro alto que o jogo é de campeonato”, ou seja, vale anunciar tudo, não confirmar nada e deixar o tempo mostrar aonde a bola vai realmente parar. Mudanças de técnicos acontecem o campeonato inteiro e não seria diferente agora: Mano Menezes já oficialmente do Corinthians, e se espera a confirmação do nome do técnico Oswaldo de Oliveira no comando do Santos. A saída de Oswaldo do Botafogo deixa a porta aberta para a entrada de Paulo Autori. No Fluminense quem deve voltar como técnico é Renato Gaúcho e no Vasco tudo indica que Adilson Batista será mantido. Resta saber por quantos jogos.
2- Várias vezes a imprensa focalizou a dificuldade dos jovens em conseguir o primeiro emprego já que todas as ofertas exigiam sempre candidatos com experiência. Pergunta inevitável: como adquirir experiência se ninguém dá ao jovem a oportunidade e o direito de trabalhar? Estranho é que a mesma mídia que criticava a falta de oportunidade para jovens está de olhos vendados para um dos mais importantes programas do governo: o da oportunidade que através de incentivos faz empresas abrir portas para que jovens inexperientes aprendam um ofício e tenham mesmo sem a exigida experiência a oportunidade de trabalhar É trabalhando que se aprende.

3 – Muita gente, vibra, torce e acha o máximo quando um dos dois oponentes deixa o outro ensanguentado e estirado no chão. Chamam isso de esporte. Os participantes (seriam realmente atletas?) tem uma formação física é técnica difícil com treinamentos severos que no fundo os transformam em verdadeiras máquinas de bater ou de apanhar. Agora que o futebol está cada vez mais violento com “torcedores-lutadores” é lógico perguntar até que ponto o esporte agressivo não exerce influência nos torcedores que acham que arquibancada pode ser um octógono sem regras e sem qualquer respeito pela vida. Pode apostar que os torcedores violentos que frequentam os estádios são os mesmo que torcem por essas lutas que massacram pessoas em nome de um cinturão. O torcedor de futebol tenta repetir nas arquibancadas o que aprende nos octógonos. Violência nunca teve nada a ver com esporte e jamais deveria ser um “esporte”, principalmente porque exerce péssima influência em crianças, jovens e adultos. Lutar é bom e importante, mas somente lutar pela vida. Não pela morte. (Eli Halfoun)

Lula não quis Dirceu trabalhando em hotel para não atrapalhar Dilma

por Eli Halfoun
A confusa anunciada contratação de José Dirceu para trabalhar no Hotel Saint Peter em Brasília não foi e não será concretizada e há quem garanta no PT que o negócio deu para trás com a interferência do ex-presidente Lula. O que se diz é que Lula teria mandado recado (outros dizem que irritado ele falou diretamente com o ex-ministro) ordenando que desistisse do emprego antes que mais problemas surgissem e afetassem a campanha de Dilma Roussef em busca da reeleição. Dirceu e Dilma nunca se suportaram, mas agora é ela quem manda e ele obedece. (Eli Halfoun)

Da Via Dutra ao Russell, verdades e mistérios em torno do trágico fim de JK

Rua do Russell, agosto de 1976. O cortejo deixa o prédio da Manchete e conduz JK ao aeroporto Santos Dumont, de onde o corpo seguiu para o Campo da Esperança, em Brasília. Anos depois os restos mortais do ex-presidente seriam transferidos para o Memorial em sua homenagem, na capital federal. Foto; Reprodução Fatos & Fotos.
A Comissão da Verdade da Câmara de Vereadores de São Paulo acaba de divulgar relatório com depoimentos e indícios do assassinato de Juscelino Kubitschek. A apuração aponta como farsa montada pela ditadura a versão de que a causa da morte de JK teria sido um acidente. Segundo o relatório, Geraldo Ribeiro, motorista de JK, teria levado um tiro e perdido o controle do carro que atravessou a pista da Dutra, no dia 22 de agosto de 1976, e colidiu com uma carreta que vinha em sentido contrário. A suspeita do assassinato de JK foi levantada, já na época, quando os militares impediram a autópsia dos corpos do ex-presidente e do seu motorista. Algumas circunstâncias do velório, no hall do prédio da Manchete, no Russell, - como a imposição de caixões lacrados ainda no IML além de uma confusão proposital na movimentação dos esquifes e do cortejo que levou o ex-presidente até o Santos Dumont - foram anormais. Temendo que houvesse alguma manifestação, a polícia "acelerou" o cortejo, chegando a empurrar alguns funcionários da Manchete que ajudavam a levar, nos ombros, o caixão de JK. Em 2003, os jornalistas e escritores Carlos Heitor Cony e Anna Lee levantaram a questão no livro "O Beijo da Morte", que mistura ficção e reportagem. 
por José Esmeraldo Gonçalves 
(texto do autor extraído do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" publicado pela Desiderata, em 2008)
Morre Juscelino Kubitschek no famoso acidente de carro da Rodovia Dutra. Domingo, fim de tarde, João Luiz Albuquerque, chefe de Reportagem da Manchete, convoca todos os repórteres. A notícia acabara de chegar. Estavam previstas edições especiais da Manchete e da Fatos&Fotos. Cheguei à Redação, ouvi as instruções e logo fui às ruas conversar com políticos, gente que trabalhou com JK e alguns dos seus melhores amigos, como Oscar Niemeyer. Creio que já passava da meia-noite quando voltei ao Russell. Era
madrugada de 23 de agosto de 1976. Havia uma agitação no hall do prédio. Tudo estava sendo preparado para o velório de JK e de seu motorista, Geraldo Ribeiro, que também morreu ao volante do Opala, mas logo ouvi que tinha uma pedra no meio do caminho. Niomar Muniz Sodré queria que o velório fosse no Museu de Arte Moderna, instituição que presidia. Briga de foice na madrugada pela honra de sediar as exéquias de JK. A Manchete tinha um repórter que, em campo, era um trator. Era Tarlis Batista, que tinha uma característica: era “entrão” e, pelo seu temperamento, desempenhava as missões mais difíceis. Se o acesso a determinado evento era proibido, melhor escalar Tarlis. Ele dava um jeito de furar esquemas e resistências. Era brigão também. Bom repórter. Claro que o saudoso Tarlis foi enviado ao IML, onde o corpo de Juscelino era preparado. Àquela altura, a disputa pelo velório já chegara às portas do Instituto Médico Legal. Pressões políticas, uma palavrinha de amigos influentes, valia de tudo. Murilo Melo Filho, então um dos mais importantes diretores da Bloch, contou recentemente ao repórter Timóteo Lopes do antigo site No Mínimo, que naquela madrugada teve até que subornar funcionários para apressar a liberação do corpo de JK. Adolpho Bloch, que no período em que JK era persona non grata dos poderosos, o recebeu e o abrigou no prédio do Russell, montando um gabinete onde o ex-presidente pudesse se dedicar a escrever e receber amigos, fazia questão de se despedir do velho amigo na casa que foi sua referência derradeira. Tinha razão. Se Murilo e Cony, que também foi ao IML, se encarregavam do trabalho, digamos, diplomático, usando luvas e persuasão para resolver o impasse, cabia a Tarlis meter o pé na porta. E foi o que ele fez, atropelando os procedimentos e convencendo uns e outros a queimar etapas no ritual legal. Na madrugada, com o Russell ainda com pouca gente, praticamente só os funcionários da Bloch, uma Kombi estaciona na porta principal do prédio. Sentado ao lado do motorista, Tarlis dava as ordens. “Encosta mais e vai mais à frente, meu irmão, assim fica melhor para desembarcar o caixão”, comandava. Esse era Tarlis. Na Kombi, vinha o corpo de JK. Não sei se havia um segundo veículo trazendo o caixão do Geraldo ou se os dois vinham juntos. Sob as ordens de Tarlis, os caixões de pinho envernizado, absolutamente iguais, foram desembarcados e dispostos lado a lado. JK à esquerda, seu motorista e fiel amigo à direita. O impacto atingira bastante a parte superior dos corpos. Os dois caixões estavam cobertos de cravos vermelhos que formavam desenhos idênticos. A Fatos&Fotos publicou uma foto de d. Sarah e de Márcia Kubitschek ao lado do caixão fechado. As fotos, na época, não mostram os rostos, nem de JK nem de Geraldo. A manta de flores que cobria os caixões também tinha um detalhe semelhante: uma cruz de cravos brancos. Aparentemente, não havia como distingui-los. A dúvida era pertinente. Quem garantia que o caixão da esquerda era mesmo o de JK e o da direita, do Geraldo? Só o afoito e competente Tarlis, que comandara a ruidosa expedição de resgate desde o IML. Daí nasceram a hipótese e a especulação jamais esclarecidas. O próprio Cony já levantou essa bola em uma das suas crônicas na Folha de S.Paulo sob o título Coisas que Acontecem, publicada em 4 de junho de 2005. Estou levantando outra. O posicionamento dos caixões semelhantes e sem clara identificação foi aleatório? Apenas convencionou-se, na pressa, ali no Russell ou à saída do IML, qual era o ataúde que abrigava JK? Do prédio da Manchete, o corpo de JK foi levado ao Aeroporto Santos Dumont, de onde, com escala no Galeão para troca de avião, foi transportado ao Campo da Esperança, em Brasília. Anos depois, os restos mortais tidos como os de JK foram exumados e levados para o Memorial, onde permanecem em uma urna de mármore negro. Curiosamente, nenhum membro da família Kubitschek, segundo apurou o jornalista Timóteo Lopes, esteve presente à exumação. Já o corpo de Geraldo foi enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio, e, depois, exumado e levado para Belo Horizonte. Eis o mistério. Como diz Cony na sua crônica, “quem quiser que acredite”. Quem cobriu ou acompanhou o enterro de JK sabe que a pressa e o afobamento marcaram a cerimônia. À
ditadura não interessava que o enterro de um líder cuja influência já parecia ter sido contida pelas fórmulas autoritárias, incluindo-se aí o exílio, a cassação e as ameaças de morte, se transformasse em manifestação política contra o regime. De fato, policiais fardados e à paisana, infiltrados no meio da multidão no percurso entre o prédio da Manchete e o Aeroporto Santos Dumont, apressavam ostensivamente o cortejo. A ordem, assim parecia, era fazer o séquito bater algum tipo de recorde de velocidade e chegar logo ao aeroporto rumo a Brasília. Para os militares, o perigo era o Rio, o tambor que repercutiria bem mais que qualquer protesto político. Foi tamanha a pressa que não foi permitido aos funcionários da Manchete estender sobre o caixão a Bandeira Nacional. Acabei tendo uma participação casual nesse episódio. O cortejo saiu, ou disparou, e à altura do Hotel Glória um dos motoristas da Manchete me pediu que entregasse ao sobrinho de Adolpho, Pedro Jack Kapeller (conhecido como Jaquito), um envelope pardo. Era a bandeira. Por várias vezes, tentei me aproximar do caixão. Um cordão policial e a multidão compacta me impediram. Além disso, era impossível naquelas condições localizar Jaquito. Quando o cortejo já se aproximava do Aterro do Flamengo, decidi furar o cordão de policiais de qualquer jeito ou JK chegaria ao aeroporto desbandeirado. Foi o que fiz. Rasguei o envelope, desdobrei a auriverde e lancei-a sobre o caixão. O que era para ser um simples favor ganhou pompa e circunstância. O cortejo parou e a multidão cantou o Hino Nacional. A cena virou notícia dos jornais O Globo e O Estado de S.Paulo. Para quem tem uma biografia que cabe em poucas linhas, como este que vos fala, o episódio já é alguma coisa. É isso: se a História não me registra, nem deve, eu deixo registrado aqui esse episódio. A morte e o enterro de JK resultaram em uma edição especial da Fatos&Fotos que nos custou pouco mais de vinte e quatro horas de trabalho ininterrupto. Saímos cansados do Russell, com a satisfação de colocar uma revista nas ruas, e fomos parar no bar do Novo Mundo, point de incontáveis happy hours. 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sentaí, Poeta. O JN ainda tá no ar!

(da redação da JJcomunic)
Patricia Poeta está sendo "trollada" na internet porque se levantou da bancada antes da imagem do JN sair do ar. Quando percebeu, sentou rapidinho. A galera quer saber o motivo da pressa. Há quem diga que ela não queria perder a novela. Ou a Gk]lobo não paga hora extra. Ou ela queria voltar pra casa antes da chuva. Ou não aguentava mais ver a cara do Bonner. Façam suas apostas.
Veja o vídeo, clique AQUI

Papa na capa da Time. É a Personalidade do Ano


(da redação da JJcomunic)
A revista Time escolheu o Papa Francisco como "A personalidade do ano de 2013". Um dos méritos do papa é, segundo a revista, ter levado a Igreja para as ruas. Em segundo lugar entre os homenageados, Time cita Edward Snowden, o ex-funcionário da Agência de Segurança dos Estados Unidos que denunciou a espionagem americanas sobre cidadãos, empresas e países aliados.

Biografia de Luíza Brunet: intimidade revelada

(da redação da JJcomunic)
Em "Luíza", sua biografia recém-lançada, escrita pela jornalista Laura Malin, Luíza Brunet passou longe de qualquer autocensura. Ela conta, por exemplo, que teve uma experiência quente com uma modelo com que dividia o quarto durante uma viagem. "Todas as outras saíam para jantar após os desfiles, mas nós duas voltávamos para o quarto. Pedíamos um sanduíche, conversávamos e íamos dormir cedo. Certa vez acordei no meio da noite. Ela estava na minha cama e me abraçava por trás. Senti seu perfume e, em seguida, seu beijo. Fiquei extremamente confusa: eu jamais a havia considerado além de amiga”, revela em trecho do livro, sem dizer quer era a parceira. “Nunca passara pela minha cabeça que pudesse haver, da parte dela, um interesse maior. Mas havia e eu me deixei levar. O problema foi que, já no dia seguinte, soube que não sentia por ela o que ela sentia por mim. Na minha cabeça, a coisa tinha acontecido uma vez e não se repetiria. Para ela, aquilo poderia significar o início de um relacionamento”, completou. Luíza, uma recordista de capas da Manchete, conta também que antes de namorar Xuxa, Pelé a convidou para sair. O convite foi feito durante uma sessão de fotos para a revista em 1980. Naquela ocasião, o repórter Tarlis Batista reuniu no estúdio da Manchete Pelé, Luíza, Xuxa e outras duas modelos. Luíza relembra no livro: "Ele já era rei, e ficamos bem animadas em conhecê-lo. No intervalo dos cliques, aproximou-se. ‘Luiza, você tem compromisso para esta noite?’ Olhei para os lados, na esperança de ter outra Luiza por ali. Era mesmo comigo. Fiquei sem graça, desviei o olhar e fui sincera: ‘Tenho, sim. Vou fazer jantar para o meu marido.’",

Sandra Bullock, a "entertainer" do ano


(da redação da JJcomunic)
Com o sucesso do filme "Gravidade", Sandra Bullock venceu os concorrentes Jennifer Lawrence, Tom Hanks, Matthew McCounaghey e o produtor Pharrel Williams e doi escolhida a "Entertainer do Ano" pela revista Entertainment Weekly. Além do filme "Gravidade", Bulock emplacou outro sucesso em 2013: o filme 'As Bem Armadas'. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Copa 2014 - Começou a sacanagem? Papa dá força à Argentina em comercial. Pode isso, Arnaldo?

(da redação da JJcomunic)
Nos intervalos do sorteio da Copa  o TyC Sports, da Argentina, divulgou comerciais em que o Papa Francisco dá uma de torcedor. Não pode. Como representante de Cristo, o Papa tem que ser neutro.
Ou vira bagunça. A CNBB tem que protestar imediatamente. Os comerciais usam imagens de Francisco no Brasil com a multidão aplaudindo e manda a piadinha: "Se um argentino fez isso no Brasil, imaginem 23".
Vejam o vídeo e mandem mensagens pro Vaticano. Vamos entupir a caixa postal de Francisco para ele mandar tirar do ar o tal comercial.
VEJA O PAPA PISANDO NA BOLA. CLIQUE AQUI

O Barueri exagerou: Luciene Escouto e Mari Paraíba no mesmo time de uma vez só????

Luciene Escouto. Foto: Divulgação

Maria Paraíba. Foto Divulgaçõa/Playboy
por Omelete
O time de vôlei de Barueri resolveu reforçar a quadra mas sacou alto e contratou duas belas atletas; Luciene Escouto e Mari Paraíba. A primeira foi Miss Rio Grande do Sul, a segunda capa da Playboy. Se o Barueri irá bem na tabela, vamos torcer, mas que já ganhou o troféu de melhor visual isso ninguém duvida.

É fim de ano! Tempo de calendários. E não estou falando de folhinha de santo. Veja o presentão das belas atletas...




Fotos Divulgação



Foto Reproduções
por Omelete 
As atletas de rugby da Universidade de Oxford, na Inglaterra, posaram nuas para um ensaio fotográfico em preto e branco destinado a ilustrar um calendário de 2014. A renda arrecadada vai financiar campanha sobre doenças mentais. Já o time francês de vôlei feminino, Racing, de Cannes, também lançou seu calendário. As meninas do rugby usaram apenas meias e chuteiras. Já as do vôlei optaram por lingeries. 

Colegas que trabalharam (e não receberam) no Jornal do Brasil lutam para não perder suas indenizações para um gigante financeiro: o Citibank É Davi contra Golias. É revoltante ou não é?

(da redação da JJcomunic) 
Nelio Horta, diretor de Arte que trabalhou muitos anos no JB e na Bloch, encaminhou ao blog a nota acima publicada na coluna de Ancelmo Goes (O Globo). É sobre um desses absurdos que costumam prejudicar trabalhadores vítimas de fechamento de empresas e que correm o risco de não ter seus direitos trabalhistas respeitados. É o que está acontecendo atualmente com os colegas que trabalharam no Jornal do Brasil. Ex-funcionários do JB, na fase em que o jornal pertenceu ao empresário Nelson Tanure, poderão perder suas indenizações para o o poderoso Citibank, caso a Justiça não dê prioridade de pagamento aos credores trabalhistas (os ex-funcionários). Se isso acontecer será uma afronta à Constituição e a uma decisão já proferida pela 1ª Câmara do TJ/RJ. Grandes empresas credoras costumam usar supostas brechas da nova lei da falência - de inspiração neoliberal e imposta aos trabalhadores sob o pretexto de "proteger" investidores - para furar a fila de recebimentos. Governo e Congresso aprovaram essa armadilha há anos para meter a mão em direitos trabalhistas históricos abrindo a cruel e injusta possibilidade de uma luta como essa, entre Davi X Golias, que a turma do JB trava com o Citibank. Os ex-funcionários do JB ainda acreditam que a Justiça manterá seus legítimos direitos.


De um pendrive de viagem: ângulos de Sampa...

Para quem não associa belas áreas verdes a São Paulo, o Parque Buenos Aires é uma boa surpresa. E tem história. A área foi desapropriada pela Prefeitura em 1912. Lembra muito os parques franceses. E não por acaso: foi desenhado pelo arquiteto paisagista francês Bouvard. Há pouco anos, houve uma polêmica envolvendo o local. As meninas paulistanas reivindicaram o direito de usar biquinis para tomar sol na grama. Até então, era proibido, provavelmente resquício da administração de Jânio Quadros, que foi prefeito de SP e, como presidente, chegou a proibir o biquini nas praias brasileiras. Claro que o "homem da vassoura" só podia ter sérios problemas com a peça que embeleza mulheres de todo o mundo. Não consta que ele tenha proibido, por exemplo, sungas masculinas. As meninas foram vitoriosas e já podem pegar uma cor do parque. Infelizmente, a foto acima foi feita em um dia de semana e as gatas paulistas, que não podem parar, não estavam lá. Fica na Av. Angélica, em Higienópolis. Fotos Gonça


Alamedas do Parque Buenos Aires

O parque recebe eventos culturais e exposições, como essa do fotógrafo Bernard Plossu, parte do Festival Internacional PHotoEspaña que acontece em São Paulo até janeiro de 2014. 
Escombros do passado: a VASP, que chegou a ser a segunda mais importante companhia aérea brasileira, está no chão há muito tempo. Mas suas marcas resistem. Este é o antigo parque de manutenção da empresa nas imediações de Congonhas. Área valorizadíssima. Diz-se que será usada para ampliação do terminal do aeroporto. Enquanto isso, fica lá como registro nostálgico. Foto Gonça

Em um dos hangares, um avião abandonado. 

A linha de VLT em construção. Deveria estar pronta para a Copa. Mas é mais fácil o Irã ganhar o caneco do que um bonde passar sobre este viaduto em 2014. Foto Gonça

Rio aparece mais no campo da vergonha também do futebol

por Eli Halfoun
Sem dúvida a dor de como vascaíno ver aquele que já foi “o gigante da Colina” ser rebaixado pela segunda vez em cinco anos tem enorme influência na vergonha que como todos os torcedores cariocas estamos sentindo. É desastroso e até humilhante para o futebol do Rio ver dois de seus maiores clubes que são sem dúvida patrimônios do futebol brasileiro, rebaixados - não que a segunda divisão seja disputada apenas por perebas, mas sim porque a grandeza das histórias de Vasco e Flu deveriam permanecer sempre na primeira divisão. Em relação ao meu Vasco o que parece é que o clube prefere a segunda divisão para ser campeão e deixar de ser como brincam as outras torcidas eterno vice. O Rio está envergonhado agora também com o futebol. Só faltava essa. (Eli Halfoun

Rir ainda é o melhor remédio também na televisão das férias

por Eli Halfoun
A Globo estreou dois humorísticos na programação dominical de férias. Tanto o “Divertics” (exibido nas tardes de domingo) quanto o “Junto e Misturado” (noites de domingo) são atrações com tempo de validade: foram cridas justamente para “quebrar o galho” e o vazio das férias e em abril, quando se inicia a nova-velha programação, batem em retirada. Nesse período de teste é provável que um dos programas ganhe até espaço fixo na programação (foi o caso de “Tapas & Beijos”), o que é muito difícil.
Com direção acertada e agitada de Jorge Fernando o “Divertics” não tem o humor simples e direto que a maioria dos telespectadores gosta e entende (gosta porque entende). É inevitável que em alguns momentos o programa entre no esquema pastelão, mas é nítida a preocupação da emissora em fazer um “programa de classe” o que começa no título. Para o grande público humor é palhaçada (como a do ótimo Renato Aragão), ou seja, exatamente o que ainda falta ao programa (um dia terá) que ainda assim é uma boa diversão.

“Junto e Misturado” não chega a ser exatamente um humorístico nos padrões tradicionais. É uma espécie de teatro de revista (sem as vedetes de pouca roupa) que faz desfilar vários esquetes com textos de boa qualidade e que permitem muitos e engraçados cacos, humor refinado e uma preocupação sempre crítica com o cotidiano. Como ganha, ate pelo horário de exibição, um público mais seleto, o “Junto e Misturado” pode emplacar, mas duvido muito que alguém deixe de dormir mais cedo para assistir o programa que se não é um sonho também não é nenhum pesadelo. (Eli Halfoun)

domingo, 8 de dezembro de 2013

O melhor e o pior da festa do sorteio

O balé. Foto Ricardo Stuckert/Divulgação CBF
O sorteio. Foto Getty Images/Divulgação Fifa

Fernanda Lima, apresentadora . Foto Getty Images/ Divulgação Fifa

por Alberto Carvalho
O sorteio da Copa do Mundo não poderia ter começado pior. A apresentação da Alcione foi broxante. A festa poderia ter iniciado com o balé da Deborah Colker.  A coreografia  dos bailarinos, como se estivessem jogando futebol,  foi genial! A apresentação das sedes dos jogos, com imagens maravilhosas das cidades que receberão os jogos,  também. Uma festa digna do primeiro mundo.  
Outra ideia genial foi a apresentação daquele garotinho, baseado num filme da  abertura da primeira Copa do Mundo em 1930. Tudo perfeito! Até aquela musica "1x0" - que quase ninguém conhece -  feita para comemorar a primeira vitória do Brasil contra o Uruguai, em 1919,  cantada por Vanessa da Mata e Alexandre Pires, poderia ter sido a abertura da festa. Menos a apresentação da Alcione que foi ridícula. (Alberto Carvalho)    

Valeu, Mandela. Sua vida valeu muitas vidas

por Eli Halfoun
O mundo está mais vazio. A morte de Nelson Mandela nos faz órfãos de uma vida exemplar, uma sabedoria dividida com a humanidade e uma luta que reescreveu não só a história da África do Sul, mas também a de todos os povos. A dor profunda de uma tristeza esperada não me deixa escrever muito sobre esse ser humano fenomenal, que tirou seu corpo dessa vida, mas não o tirou das lutas e da história. O que me consola é que sempre acreditei que quem morre aos 80 ou mais anos não morre. Simplesmente se despede da vida, cansado e precisando repousar. Mandela não morreu: apenas ergueu o seu braço como fez tantas outras vezes e balançou a mão em um gesto feliz de despedida - a felicidade que o homem sofrido encontrou ao fazer feliz o povo de sua terra e ao ensinar a todos os povos a importância da igualdade e de um amor maior entre todos. Tenho certeza de que nesse momento em todo o planeta todas as pessoas estão entre lágrimas erguendo os braços e balançando a mão em um gesto de despedida eterna e de gratidão. Valeu Mandela. Sua vida valeu muitas vidas. (Eli Halfoun)

O futuro dos presidenciáveis segundo o Horóscopo Chinês

por Eli Halfoun
Fim de ano é época de consultar as muitas variantes astrológicas ou similares (vale macumba) para saber sobre o próximo ano, como se fosse realmente possível prever o futuro. Entre as muitas opções de consultas uma das mais pesquisadas é o Calendário Chinês que começa no final de fevereiro de 2014. No Calendário Chinês, 2014 é o Ano do Cavalo e os candidatos começam a buscar esperanças no papel. A presidente Dilma Roussef, que completa 66 anos no próximo dia 14 sabe, por exemplo, que o signo Sagitário (o dela) reserva um 2014 feliz com um maior número de viagens e muitos ensinamentos. No Horóscopo Chinês, a presidente é de Porco e segundo o calendário tenderá a crescer profissionalmente e conquistar seus objetivos. O Horóscopo Chinês alerta que para as mudanças acontecerem os do signo de Porco precisarão de coragem e determinação. Já nas finanças será necessária cautela. O presidenciável Aécio Neves também consulta o Horóscopo Chinês no qual é Rato, que é considerado o “signo do charme, da inteligência e da facilidade para fazer amizades”. O Horóscopo Chinês alerta aos de Rato que em 2014 atitudes arriscadas podem acabar saindo pela culatra, embora os Ratos gostem de estar na linha de frente dos acontecimentos. Para o também presidenciável Eduardo Campos, que é Serpente, o signo da sabedoria, organização, esperteza e generosidade, o que se prevê é progresso, desde que trabalhe rápido quando a oportunidade se apresenta. Até agora não se apresentou. (Eli Halfoun)

Do imexível ao imorrível ex-ministro mata a língua portuguesa

por Eli Halfoun
Lembra do “imexível” que o ex-ministro do Trabalho (governo Collor) Antonio Rogério Magri usou e fez virar brincadeira nacional? Pois bem Magri, hoje com 74 anos, reapareceu e criou mais uma palavra. Circulando recentemente em Brasília e diante dos elogios recebidos por conta de sua boa forma física ele respondia: “Agora estou lutando para ficar imorrível”. Enquanto isso vai matando a língua portuguesa.  (Eli Halfoun)

José Genoino também pode perder a Medalha do Pacificador

por Eli Halfoun
José Genoino pode perder mais com sua prisão: cresce em alguns setores uma campanha para que seja cassada a Medalha do Pacificador que ele recebeu na época em que presidiu o PT. A medalha lhe foi ofertada graças a, segundo dizem, um pedido do, na época, presidente Lula com o aval do então ministro da Casa Civil José Dirceu. Nas redes sociais a campanha pela cassação da Medalha ganha força com o argumento de que para a concessão da medalha “o agraciado não tenha sido condenado em qualquer foro por sentença transitada e julgada por crime contra a integridade e soberania nacionais”. Se a cassação realmente vier a acontecer deverá ser feita pelo Comandante do Exército. Constrangedor para os dois. (Eli Halfoun)