sábado, 28 de setembro de 2013

Prego torto é o segredo de Fernanda Montenegro para acaba com as energias negativas

por Eli Halfoun
No meio teatral existem muitas simpatias usadas com freqüência pelos atores. Uma delas é a de desejar “merda” na estréia de qualquer espetáculo. Merda significa sucesso e casa lotada. A expressão no teatro foi criada há séculos porque se houvesse muita merda no caminho seguido pelas carruagens que levavam o público ao espetáculo, significava que o teatro estaria lotado. Desde então desejar merda é o mesmo do que desejar sucesso, embora nos dias de hoje quando os teatros estão na merda é merda mesmo.  Em recente entrevista Fernanda Montenegro, 83 anos, falou de outra digamos simpatia artística: a atriz revela o fascínio que tem por prego torto e confessa que “não posso ver um prego torto no set ou no palco que coloco imediatamente na roupa, de preferência no sutiã’. Fernanda conta que adquiriu esse hábito quando nos anos 50 a atriz Ivete Vargas a ensinou a guardar o prego torto porque as descargas negativas iam para o aço”. Nem todas as atrizes conservam esse hábito, mas com certeza para Fernanda Montenegro sempre funcionou. (Eli Halfoun)

Vamos livrar as crianças do mal das armas Até das de brinquedos

por Eli Halfoun
Desde 2003 é proibida a fabricação e, portanto, comercialização de brinquedos que imitem armas de fogo - até porque armas não são brinquedos e colocadas nas mãos de crianças que, na maioria das vezes, imitam tudo o que assistem na televisão, podem exercer má influência. Alguns revólveres de brinquedo eram cópias idênticas de armas de verdade e muitos bandidos as utilizavam para cometer roubos, assaltos e todo o tipo de violência (eu mesmo fui assaltado com uma arma de brinquedo, mas vai adivinhar que não é a de verdade). Agora a Secretaria de Segurança do Distrito Federal quer fazer aprovar projeto que proíba a comercialização de qualquer brinquedo que lembre um tipo de arma. A indústria de brinquedos vinha utilizando disfarces para fabricar “armas” que disparam água, emitem luzes, façam ruídos e de uma forma ou de outra, sejam utilizadas por crianças brincar de matar. Crianças não diferenciam armas e qualquer coisa que pareça um revólver, uma espingarda ou uma metralhadora serve para alimentar brincadeiras nada saudáveis. Nem todas as crianças se deixam influenciar, mas de qualquer maneira impedir que brinquedos que exerçam a função de armas é uma boa maneira de não deixar que as crianças continuem brincando matar influenciadas pelos acontecimentos reais que a televisão exibe diariamente em forma de jornalismo. Crianças precisam brincar com bola, bonecas, de pique-esconde e de diversões que não lhes ative a violência com a qual já são obrigadas a viver em uma vida real que ainda mal conhecem. E que começam a conhecer mal, muito mal (Eli Halfoun)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Argentina quer fazer de Belo Horizonte a capital do futebol na Copa

por Eli Halfoun
Os países com presenças confirmadas na Copa do Mundo de 2014 estão de olho no Brasil em busca da cidade ideal para se hospedarem e realizarem treinos preparativos. A Argentina, por exemplo, deve optar por Belo Horizonte, Minas, e está fazendo visitas para conhecer os centros esportivos que a cidade tem para proporcionar um bom preparo à seleção de Messi e companhia, uma das favoritas ao título. Sabe-se que os argentinos já visitaram e gostaram do centro de treinamento Atlético Mineiro e tudo indica que BH dançará o tango argentino do futebol

Ainda sobre futebol: vice-presidentes do Vasco realizam hoje (sexta-feira, 27) almoço no clube Ginástico Português para fazer chegar às mãos da imprensa documento repudiando recentes e desagregadoras declarações de Eurico Miranda, ex-presidente do clube. A ideia não é comprar briga, mas sim mostrar que a diretoria do Vasco está unida com a atual administração e que acha que só a união pode tirar o Vasco da péssima fase que enfrenta e não só em campo. O conselheiro José Pinto Monteiro define o almoço em uma frase: “É preciso reconstruir. Se queremos construir um novo Vasco, não devemos repetir a história, mas fazer uma nova história”. Urgentemente. Antes que o Vasco seja engolido pela história de seus atuais fracassos. (Eli Halfoun)

Clubes precisam olhar para a realidade na hora de contratar técnicos milionários

por Eli Halfoun
A difícil situação financeira que atravessa, assim, como todos os clubes do Rio, fará com que obrigatoriamente o Flamengo deixe de sonhar alto com a contratação de técnicos milionários que, na maioria das vezes, não conseguem resolver em campo os problemas da má qualidade de futebol dos clubes. Resultado: os clubes aumentam muito a já estourada folha salarial do futebol e continuam com um futebol medíocre. Agora o Flamengo decidiu não dar mais o passo maior do que o que é capaz de alcançar e ficará com o técnico Jayme Carvalho até o final o Campeonato Brasileiro. É o que o clube pode pagar e me parece ser realmente a melhor solução, já que mais um grande e caro técnico só serviria para deixar os mal pagos jogadores apenas em uma posição ainda mais inferiorizada financeiramente. Os grandes clubes precisam aprender que os chamados grandes técnicos só resolvem alguma coisa quando recebem um elenco de craques, o que não tem sido o caso do futebol no Rio. Não se pode esquecer que os clubes que mais se sobressaem ultimamente (Atlético e Cruzeiro, de Minas) não têm técnicos tão milionários assim e pelo visto pelo menos agora bem mais competentes. Técnicos famosos e caros também entram na dança das cadeiras, como aconteceu com Mano Menezes, Abel Braga e Wanderley Luxemburgo que não se sabe até quando ficará no Fluminense. Técnicos que estejam dentro da realidade financeira dos clubes e da realidade salarial da maioria dos jogadores estão perfeitamente habilitados a prestar bons trabalhos - até porque serão bem menos cobrados pela torcida e o próprio clube. Técnicos caros parecem produtos famosos que ainda se mantém no mercado por causa da embalagem. Apenas a embalagem, como se tem visto ultimamente. (Eli Halfoun)

Chega de farras milionárias com o dinheiro do povo. TCU nos senadores e deputados também

por Eli Halfoun
Chega de usar e gastar nosso dinheiro indevidamente. O TCU determinou que o Senado cobre o excesso (são milhões de reais) de salários pagos a pelo menos 464 funcionários que recebiam muito mais do que os R$ 28 mil mensais permitidos por lei. Renan Calheiros, o presidente do Senado, informa que mandou executar a ordem do TCU e a partir do próximo mês os funcionários terão descontadas parcelas que devolvam aos cofres públicos o dinheiro ganho indevidamente. E que, repito, é nosso. Essa farra precisa mesmo acabar, mas não só com os funcionários: também com os senadores e deputados que recebem muito mais do que apenas os seus salários em benefícios que não merecem e que o povo está cansado de pagar. TCU neles também. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Jornal do Brasil - País - Ibope: Dilma abre 22 pontos de vantagem sobre Marina

http://m.jb.com.br/pais/noticias/2013/09/26/ibope-dilma-abre-22-pontos-de-vantagem-sobre-marina/

Lei de Defesa do Consumidor precisa funcionar para defender o povo de mais abusos

por Eli Halfoun
Mesmo com a criação de vários órgãos de Defesa do Consumidor, as empresas, instituições financeiras e o comércio de uma forma geral continuam fazendo o que bem entendem com o consumidor: são ações que vão dede o prazo de entrega dos produtos passando pelas instalações, quebra de garantias previstas por lei e cobranças indevidas. O consumidor está nas mãos dos empresários que no caso são os poderosos que sempre acham que podem fazer (e fazem) o que bem entendem. A verdade é que os órgãos de Defesa do Consumidor ainda são insuficientes para atender a tantas reclamações e abusos. Geralmente funcionam muito mal simplesmente porque não têm poder policial para colocar na cadeia os empresários inescrupulosos. Se metade fosse para a cadeia certamente a outra metade entraria nos eixos e não mais cometeria tanto desrespeito com o comprador que é em síntese quem garante o funcionamento de seus negócios.

Em defesa do consumidor, Celso Russomano tem prestado um bom serviço através da “Patrulha do Consumidor”, exibida no Programa da Tarde da Record. É verdade que sozinho Russomano não tem como resolver todos s problemas que se apresentam, mas na medida do possível tem solucionado várias questões e é uma garantia para os consumidores que procuram pela “Patrulha”. Fica claro que se todas as emissoras de televisão se empenhassem em defender o consumidor, ou seja, seus telespectadores, o povo não seria tão desrespeitado e prejudicado. A mídia não se interessa por esse tipo de defesa (nesse aspecto a internet pode ajudar muito) por motivos comerciais (anúncios) e aí o consumidor que se dane. Portanto que venham outros celsos russomanos não para peitar ninguém, mas simplesmente para fazer valer a Lei de Defesa do Consumidor. Que não parece, mas existe sim e que como tantas outras leis do país, não funciona. (Eli Halfoun)

Sofrimentos da vida real ganham maior dimensão nas novelas

por Eli Halfoun
São mais de 40 anos de jornalismo (ainda a minha maior paixão profissional) muitos dos quais dedicados a acompanhar o desenvolvimento e a programação da nossa hoje mundialmente respeitada televisão, mas confesso que até agora não entendo o motivo que faz com que todas as novelas tenham mais (e muitos) personagens desprovidos de moral e de caráter do os que respeitam o semelhante e, portanto, a vida. É o exemplo maior que a televisão pode (e deve) passar através das novelas campeãs de audiência. Sabemos que a vida real está cheia de pessoas que não demonstram nenhum traço de bom caráter e estão sempre querendo levar vantagem em tudo e com todos, mas se a coisa infelizmente funciona assim na vida real será que a ficção também tem de nos mostrar que estamos construindo (e cada vez mais) uma humanidade absurda, pobre de caráter e pobre de espírito, o que é muito pior? Repare que em nenhuma novela o personagem que se deu bem na vida tem sempre um passado pouco respeitável. Repare também que os chamados núcleos pobres das novelas só entram em cena para sofrer e apanha da vida e dos mais bem sucedidos. Parece também que as novelas ainda não descobriram o que é amor: ninguém em nenhuma novela é feliz afetivamente se não passar antes por uma série de problemas emocionais. Reconheço que na vida real na maioria das vezes também é assim, mas se a realidade afetiva e social já nos afeta tanto na vida real não seria o caso das novelas nos darem um refresco nesse aspecto. A história dos folhetins foi escrita com o desamor e o sofrimento, dos personagens, mas convenhamos que está mais do que na hora de escrever uma nova história para os folhetins e não permitir que o telespectador que já sofre tanto com a vida real tenha de sofrer também com os temas da ficção. A vida real tem aspectos muito felizes e se as novelas querem estar próximas da realidade precisam descobrir urgentemente o lado bom das coisas e que a vida não é feita só de tragédias. Aposto que com novelas mais felizes a audiência aumentaria e o público também seria muito mais feliz. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

E o Conselho Federal de Medicina preocupado em combater o programa Mais Médicos - Vídeo mostra médica (que não é estrangeira) gritando e rasgando ficha de criança em SP

http://m.g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/09/video-mostra-medica-gritando-e-rasgando-prontuario-de-crianca.html

Vem aí o Partido dos Militares? Ditadura, volver?


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A ameaça

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Na capa da nova edição da VIP, a atriz Thaila Ayala, de "Sangue Bom"


Kate Moss será a estrela da comemoração dos 60 anos da Playboy americana. Em janeiro de 2014. A edição especial da revista vai relembrar Marilyn Monroe, a primeira capa...

Kate Moss, acima em foto de Mario Testino para a marca Stuart Weitzman, completará 40 anos em janeiro de 2014. No mesmo mês vai estampar a capa da edição comemorativa dos 60 anos da Playboy americana. A revelação é do Los Angeles Time, que não conseguiu apurar o cachê da modelo.A primeira edição da Playboy, lançada por Hugh Hefner, chegou às bancas em dezembro de 1953. Tinha apenas 44 páginas. Na capa, Marilyn Monroe. A atriz não posou para a revista. Hefner comprou as fotos de uma gráfica que preparava um calendário. Na primeira página, Hefner escreveu: "Queremos deixar claro desde o início que nós não somos uma "revista família". Se você é a irmã, a esposa ou mãe de alguém e nos folheia por engano, por favor, passe a revista para o homem ao lado e volte para o seu Ladies Home."
Mas o editor preferiu não ousar demais. Para a capa escolheu uma foto de MM acenando. Já no poster interior mostrou toda a beleza da atriz.




Vanity Fair, 100 anos: livro de fotos traça um retrato do século...

Fundada em 1913, a revista Vanity Fair comemora 100 anos. Um livro especial mostra um século de comportamento, arte, cultura, poder, personalidades, crises e política. O livro, que já está à venda, é uma verdadeira cápsula do tempo.
Visite o site especial da Vanity Fair, clique 
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Da ficção para a realidade, uma polêmica: o gene que apaga memória...

por JJcomunic
Você deve ter visto um dos filmes da franquia "Homens de Preto". Lembra do aparelhinho que provocava um apagão na memória das testemunhas e eliminava qualquer lembrança dos episódios que os agentes consideravam secretos? Era ficção mas vai virar realidade. Pois é, cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussetts acabam de identificar um gene chamado Tet1 que pode tornar possível um processo para apagar memórias indesejadas. Um dos objetivos da pesquisa é chegar a medicamentos que, por exemplo, façam um soldado esquecer acontecimentos de guerra extremamente traumáticos e que afetam sua saúde mental. Pessoas que sofreram grandes violências e, desde então, não conseguiram mais levar vida normal seriam beneficiadas com o avanço da pesquisa. Mas a possibilidade de existir um mecanismo para apagar memórias é polêmica e deve abrir grandes discussões. Um governo poderá, por exemplo, eliminar a memória de testemunhas de acontecimentos secretos ou ações ilegais; uma empresa envolvida em subornos facilmente apagará a memória do seu funcionário responsável pela operação e ficará o dito pelo não dito. Ou seja, o perigo mora bem ao lado dos supostos benefícios da nova descoberta.
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Queda nas vendas das revistas. Deu no New York Times. As publicações femininas são as mais atingidas

por JJcomunic
Com os consumidores evitando compras por impulso, a indústria de revistas está acusando o golpe. O fenômeno é mundial e mais forte nos Estados Unidos. Em geral, no último ano, os números apontam para quedas de dois dígitos. Publicações de prestígio, como a Vanity Fair e a New Yorker caíram entre 17 e 19 por cento. As revistas de celebridades são igualmente atingidas já que os leitores podem facilmente obter as mesmas informações on line. A Star Magazine caiu, por exemplo, quase 15 por cento. Para o consultor John Harrington, o segmento revistas vem lutando há vários anos para se manter mas os números mais recentes são os piores que ele já viu. Com os efeitos da recessão mundial, os consumidores se tornaram mais cautelosos. Com o alívio da crise, alguns setores, como supermercados, começam a recuperar vendas mas o mesmo não vem acontecendo com o momvimento nas newsstand. Na outra ponta, revistas de casa, comida, arquitetura e consumo experimentam curiosa e pequena reação.
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Prefeitos não resistiam à musa Luciane Hoppers, acusada de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Veja os vídeos e entenda...

por JJcomunic
A modelo Luciane Hoppers, 33 anos, 1,75 metro de altura, é acusada pela Polícia federal de participar de esquema de lavagem de dinheiro. Ela seria um chamariz para atrair prefeitos e outros políticos a um golpe que movimentou mais de 300 milhões de reais. Os alvos da quadrilha desbaratada pela PF eram políticos dos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Santa Catarina. O crime consistia em levar os prefeitos a investir nas arapucas dinheiro dos fundos de pensão dos municípios. Segundo O Globo de hoje, a modelo confirmou em depoimento que oferecia propina a prefeitos para que eles investissem em "titulos podres" que davam prejuízo às prefeituras e altos lucros para a quadrilha. Em um dos telefones interceptados, dá-se o seguinte diálogo:
-  "Alô, prefeito Junior. Tudo bem? Aqui quem fala é a Luciane, da Invista. Tá lembrado?"
- "Tô lembrado. Difícil esquecer." 
Veja no You Tube porque a memória do prefeito estava tão viva. Muito viva. 
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Ecos do tempo...

por Alberto Carvalho
Foram os 34 anos trabalhando em Bloch Editores, onde tive o privilégio e o prazer de conviver diariamente com grandes escritores e jornalistas desse país: Carlos Heitor Cony, Roberto Muggiati, Ruy Castro  e muitos outros. Eram pessoas que, além da competência, passavam humor e brincadeiras, das quais eu lembro até hoje. 
Eco 1
Cony, por exemplo, aprontou uma que foi genial! "Numa segunda-feira, pela manhã, entrou na redação da Manchete pedindo o jornal para conferir um jogo da loteca. Antes de chegar na redação, havia passado na casa lotérica onde fizera um jogo com os mesmos números sorteados da semana anterior. Simulando conferir o bilhete, aos gritos, bradou que havia sido premiado. Todos correram para conferir o bilhete. Os números batiam, é claro. Mas ninguém teve a ideia de atentar para a data da aposta. O prêmio estava acumulado em 20 milhões de reais e havia um só ganhador. A notícia se espalhou pela empresa e os telefonemas não paravam! ...E o Cony na dele. Quando a farsa foi descoberta, a galera caiu na gargalhada e outros ficaram p... da vida, inclusive o "seu" Adolpho Bloch que já estava a fim de descolar  um empréstimo.
Cony foi o responsável pelo título do nosso blog, este Panis Cum Ovum. A cada fechamento das edições das revistas Manchete e Fatos e Fotos, que se prolongavam pela madrugada, o pedido ao restaurante, para que a rapaziada fizessem um boquinha, era o tradicional pão com ovo. Cony ligava e pedia pra caprichar na manteiga, dizendo que era uma exigência do Geraldo Matheus. O popular sanduba vinha carregado na manteiga, que escorria pela boca, inevitavelmente caindo sobre a mesa e as laudas. Os computadores não haviam chegados às redações. O pão com ovo ficou fazendo parte dos fechamentos de todas as revistas da Bloch. Mas com manteiga, só Manchete e Fatos e Fotos.
Eco 2
A união do Muggiati com a nossa querida colega Lena começou com uma brincadeira da minha parte. Lena era secretária do Arnaldo Niskier, diretor de Jornalismo. Muggiati e Lena, até então,  só se falavam sobre trabalho. Não tinham a menor intimidade um com o outro. Certo dia, eu disse para a Lena que o Muggiati não tirava os olhos dela. E disse o mesmo para o Muggiati. A partir daí os dois passaram a olhar um para outro com bastante frequência. Não demorou muito e o amor começou a tomar forma. Conclusão: casaram-se e tiveram dois filhos lindos - Roberto e Natasha. Natasha adorava futebol e era vidrada no Corinthians. Até hoje ninguém conseguiu entender o porque da paixão da Natasha pelo Corinthians, uma vez que ela sempre morou no Rio. Muggiati, para satisfazer os desejos da menina, comprou bola, camisa do Corinthians, calção, meias, chuteiras e todo o final de semana, ambos uniformizados, se dirigiam ao Aterro do Flamengo para baterem uma bola. Muggiati ficava no gol e a Natasha ia batendo pênaltis. Muggiati dizia que quando jovem jogava de goleiro nos filhotes, (juvenis) do Coritiba. Será?

Eco 3
Ruy Castro até hoje, quando me vê, exclama: "Lá vem o último dos cariocas!" O seu bom humor se reflete sempre nos papos que mantêm com os amigos. Flamenguista doente, piadista e  contador de histórias hilariantes, Ruy Castro vivia pregando peças  nos colegas de trabalho. Alegria e o humor eram a tônica da nossa convivência.

Eco 4
Outro gozador era o João Luiz de Albuquerque. Ele foi nosso correspondente em Nova York e depois chefe de Reportagem da Manchete, no Rio. Nunca chegava na hora para o trabalho. Jaquito esbravejava: - "Ele se chafurda nos lençóis!"  João Luiz foi demitido  varias vezes pelo Jaquito e  Adolpho Bloch o readmitia.  Ele tinha um bugre conversível, vermelho, sujo,, caindo aos pedaços.  De vez em quando o seu Adolpho, quando saia da empresa, dispensava a Mercedes Benz, e pegava uma carona no bugre do João. Contando, ninguém acredita! Os dois se davam muito bem.


Eco 5
Se ninguém conhecesse o Narceu de Almeida, acharia que ele era mudo. Raramente abria a boca para falar alguma coisa. Ele tinha um Fusquinha que estacionava todos os dias em frente ao Hotel Novo Mundo, quando vinha para a empresa. Na saída, passava no bar do hotel, tomava vários gorós e saia cambaleando para pegar o fusca e voltar para casa. O guarda de trânsito, que ficava na porta do hotel e  que já era nosso conhecido, impedia sempre que o Narceu dirigisse o carro naquele estado. Narceu prometia que no dia seguinte não iria beber e levar o carro para casa. No dia seguinte, a mesma coisa: Narceu bebia e o guarda não deixava ele levar o carro. Isso se repetiu durante um mês. E o Fusquinha, ali estacionado, parecia móvel e utensílio do hotel. Até que um dia um colega resolveu levar o Fusca com o Narceu, ainda de pileque, no banco do carona.

Imagens de um pendrive de viagem: flagras à francesa...

por José Esmeraldo Gonçalves
É fim de  verão. Na margem direita do Senna, bouquinistas fechados 

Rue de Rivoli, à altura da St.Paul, turistas flanando na chuva

Em frente à Sorbonne, um mendigo intelectual imerso na leitura mas sem esquecer de pedir uma moeda aos passantes

Sob a proteção de um plástico azul, sem-teto improvisa moradia às margens do rio Ill em Estrasburgo

O motoqueiro levanta a moto depois de uma queda...

na pista meio molhada das margens do Senna

Torre de Montparnasse: contraste
Jardim de Luxemburgo, ensolarado

Na mala do carro, a noiva se prepara para posar para o tradicional álbum. O noivo aguarda. O detalhe é que começava a chover. 

Dupla de brasileiros joga capoeira em frente à Madeleine
Fim de noite na Mouffetard.  Na Era Romana, a rua era parte do caminho de Paris a Roma. Hoje é point de mercados e bares

Este blog, o Panis, "homenageado" em Paris

Pausa na caminhada: turistas descansam na escadaria do Opéra de Paris Garnier

Imagens de um pendrive de viagem: Estrasburgo

por José Esmeraldo Gonçalves
Estrasburgo: canal do rio Ill

Barco de turistas em uma das eclusas dos canais

Ponte Coberta: torres medievais construídas em 1.200 guardavam o rio 

A Barragem Vauban, de 1681, era acionada para fechar o rio e inundar parte do acesso à cidade impedindo invasões. 

A Catedral de Notre Dame.  A obra iniciada em 1277, quando a nave e o coro ficaram prontos, só foi concluida (fachada e portais) em 1439

O Relógio Astronômico da Notre Dame de Estrasburgo.  Sempre às 12h31 figuras mecânicas de apóstolos desfilam diante de Cristo. 

Foi  montado em 1352. São três andares em formato de um grande altar. Mostra a posição da lua, do sol, um calendário e um mapa de eclipses e as datas das festas móveis cristãs.