terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Cervejas botam o bloco na rua

por Eli Halfoun
Nem é preciso de pesquisa para saber que a cerveja é a bebida mais consumida no carnaval. É isso que justifica os enormes investimentos das cervejarias em patrocínios, incluídos os camarotes boca-livre no Sambódromo, que os famosos adoram, e o lançamento de lotes especiais com rótulos que também entram no clima festivo. A Antarctica, por exemplo, colocará o bloco na rua com mais de oito milhões de latinhas (só no mercado carioca) “fantasiadas”. É uma das maneiras de mostrar que a marca é folia e que está patrocinando, entre outras coisas, o carnaval de rua (esse não pode morrer) apoiando mais de 20 blocos. É sempre bom lembrar, como diz a propaganda, “se beber não dirija”. A folia só fica legal e completa sem acidentes. De nenhuma espécie.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Dunga x Ronaldinho Gaúcho


Em matéria de André Fontenelle, a Época cita uma frase sugestiva de Dunga:"Vocês sempre querem aquele que não está e quando aquele que não está está,vocês querem outro. O recado bem dado é para a imprensa. Dunga já convocou Ronaldinho até quando ele estava em baixa e vai convocar de novo se for o caso. Já a pressão pra convocar Ronaldo Fenômeno é outra história...

Divagando... Google neles

por JJcomunic
Se você clicar agora no Google, verá, em números redondos fornecidos pelo buscador, que:
Dilma Rousseff tem 1.100.000 referências.
Dilma Roussef (com um f) tem 1.210.000 referências.
José Serra, 3.200.000.
Fernando Henrique Cardoso, 2.360.000.
Lula, 22.900.000.
O que isso quer dizer? Provavelmente, nada.

Raul Seixas está vivo outra vez com sua música

por Eli Halfoun
Se você é fã (e quem não é?) de Raul Seixas fique atento: os muitos admiradores do baiano ganharão nos próximos dias um presente (na verdade um importante documento musical) muito especial com o lançamento da caixa “10.000 Anos à Frente” que reúne em CD os seis LPs gravados por Raulzito de 1973 a 1977, considerados os do auge de sua meteórica e admirável carreira. Os LPs agora transformados em CDs, reúnem algumas de sua canções clássicas (“Ouro de tolo”, “Mosca na sopa”, “Al Capone”, “Metamorfose ambulante”, “Gita”, Sociedade Alternativa”, “Tente outra vez” e “Eu nasci há dez mil anos atrás”. Para a Universal Music, responsável pelo lançamento da caixa “Raul Seixas foi o elo do rock inaugural de Elvis Presley com a brasilidade raiz popular de Luiz Gonzaga e esbanjou irreverência, poesia, espiritualidade e inquietação em sua música”. A caixa é também, 20 anos depois, uma homenagem ao revolucionário cantor-compositor no ano em que ele completaria 65 anos de vida.

Vá à luta, cidadão

por Gonça
Os jornais noticiaram que uma pousada de Búzios lança esgoto na praia em frente, exatamente aquela que seus hóspedes também frequentam. É só raciocinar: uma casa que lança m. no mar deve fazer muita m. na própria cozinha. A dica é manter-se informado e não frequentar esses lugares que estão se lixando para os direitos dos outros. Restaurantes e bares que abusam na ocupação de calçadas, pousadas poluidoras ou construidas irregularmente, táxis caindo ao pedaços... Boicote, já! 

Deu no Globo: assombração no prédio da Manchete

por Gonça

O Globo de hoje publica matéria com três jovens cariocas, Adem Ibrovic, Adriano Rodrigues e Valdinéia Silva, que saem a campo com máquinas digitais e filmadoras (funcionam como uma espécie de "sensores de energia") para comprovar ou não fenômenos sobrenaturais. Prédios com o Castelinho do Flamengo, antigas residências ou locais onde aconteceram tragédias, são os alvos da turma. Entre estes, o prédio da Manchete, na Rua do Russell, atualmente fechado. Segundo a reportagem de Laura Antunes, "há relatos de vigilantes de que, à noite, são ouvidos barulhos no andar onde ficava a sala do falecido empresário Adolpho Bloch". Se é verdade, no lo creo pero que los hay, Adolpho deve companhia nos corredores das antigas redações. O prédio foi inaugurado no fim dos anos 60 e, de lá para cá, muitos se foram. A propósito, que sina é essa de antigas sede de impérios jornalísticos se transformarem em prédios abandonados, não? O Correio da Manhã, em quase ruinas, ali na Gomes Freire, ainda guarda velhas cadeiras, divisórias e quadros de aviso dos plantões da redação; o prédio do JB na Av.Brasil foi abandonado e depredado (agora é reformado para receber um hospital); a Última Hora jaz perto da rodoviária; o antigo prédio da Bloch, na Frei Caneca, foi invadido pos dezenas de sem-teto. Todos, certamente, com suas bravas equipes de fantasmas.

Mulheres de 50 anos ficam mais livres


por Eli Halfoun
Nesses tempos modernos de variadas ofertas de tratamentos físicos e estéticos, as mulheres de 50 anos podem ser tão cobiçadas (ás vezes até mais, por conta da experiência) quanto as jovens de 20, 30 anos. Mas ainda assim não são todas as cinquentonas que acreditam nisso. Pelo contrário: um grande número de mulheres ainda acha que chegar aos 50 anos é o momento de começar a abrir mão da vida e, o que é mais grave, da felicidade total. Existem muitos exemplos de que, aos 50, a mulher ainda pode ser bela, saudável, intensa e inteiramente cobiçada, caso, por exemplo, da atriz Michelle Pfeiffer, a estrela de “Chéri”, o novo filme do diretor Stephen Frears, já em cartaz no Brasil. Aos 51 anos, Michelle convive bem com a idade: “Descobri que fazer 50 anos não é nada demais. É até libertador”. O novo sucesso da bem sucedida carreira da sempre linda Michelle Pfeiffer coloca novamente em discussão o relacionamento entre mulheres mais velhas e homens mais jovens. Para Michelle, “nós ainda tratamos como tabu o envolvimento de mulheres com homens mais jovens". É claro que esse tipo de relacionamento está se tornando cada vez mais comum e socialmente aceitável, mas o filme me faz lembrar que esse assunto ainda é complexo nos dias de hoje”. Pelo que se tem visto por aí, não por muito tempo.

Ô bixim, Caê falou de novo: Beyoncé ou Psirico?




por Omelete
Depois de passear na mídia xingando o presidente, Caetano muda de alvo pra continuar dando o que falar. Agora, o foco do baiano é a cantora Beyoncé. Em Salvador, onde se apresentou no Festival de Verão, criticou a "caretice" da imprensa paulista e disse que prefere o Psirico, do vocalista Marcio, à cantora americana. Para Caê, ela já deu o que tinha que dar. Caetano deve saber o que está dizendo, já o imagino cantando uma das músicas do Psirico que é uma "aula" de bicicleta: "Desde pequenininha, ela não sabe fazer / quem ainda não sabe se prepare para aprender/ abre essas perninhas e sente devagar / ajeita essas cadeiras e prepara para voar/ perdala, mainha, pedala mainha". Bom, tem duas fotos aí. Você concorda com o Caetano? Quem vai para o trono? Psirico (Foto de Fred Pontes/Divulgação) ou Beyoncé (Reprodução revista Allure)?

Teatro vai acabar. É experiência de Fagundes que diz

por Eli Halfoun
Não é tudo o que se diz por aí que deve ser levado a sério, mas quando a declaração é de Antonio Fagundes, um de nossos melhores e mais respeitados atores, é necessário que a classe artística se mobilize para impedir que as previsões do ator, que sabe das coisas, se transformem em realidade. Em entrevista à repórter Cynthia Garcia, da Revista de Domingo do Jornal do Brasil, Fagundes é categórico quanto ao destino do teatro: “Acho que somos a última geração que vai encenar nos palcos. O livro vai demorar mais uns 20 anos. Nós (do teatro), se bobear, em cinco acabamos. É uma pena.” A declaração de Fagundes não é de um desiludido com o teatro, mas sim de um ator experiente que fez do palco mais do que seu cenário a sua vida: “O teatro é a pátria do ator, do diretor, cenógrafo, figurinista. É o lugar onde se estuda meses a melhor forma de se comunicar ao vivo com a platéia. Com essa base da comunicação dominada, o resto é lucro. O cinema e a televisão são outras técnicas que também auxiliam, mas o teatro é o salto triplo, mortal, sem rede, porque é ao vivo. Depende dessa energia de dentro. Ainda é no teatro onde as idéias são discutidas. O teatro é o último reduto que temos na comunicação frente a frente com a humanidade, o resto é virtual”. Fagundes não se impressiona com a quantidade de peças em cartaz: “Como os teatros estão aumentando em número e diminuindo em tamanho, dá impressão que temos um movimento teatral intenso, mas em 100 peças, 60 são em teatros, entre aspas, com menos de 50 lugares”.

Band perde missionário e R$ 4 milhões mensais

por Eli Halfoun
Oficialmente a emissora não fala no assunto mas sabe-se que apesar de entusiasmada com a nova programação que lançará no final de abril, é grande a preocupação da Rede Bandeirantes diante da saída do missionário RR Soares que ainda apresenta um programa evangélico no horário nobre. O fim do contrato de locação de horário do missionário provocará uma queda de R$ 4 milhões mensais no caixa da emissora. É essa a quantia que o missionário ainda paga mensalmente para fazer sua pregação. A Band pretende recuperar isso com publicidade, mas tudo dependerá da aceitação de sua nova programação. Se for como a que está no ar agora é prejuízo na certa.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Noite chega...

Meio rural..

...essa imagem de Ipanema.

Se Garrincha tivesse um blog...


por Gonça
Garrincha já foi tema da biografias, filmes e, agora, vira estátua (na reprodução). Homenagens justas a um dos maiores jogadores de todos os tempos. Se chegam tarde - e chegam - não deixam de ser válidas. Em vida, Garrincha foi cruelmente driblado por cartolas, pela vida, por alguns jornalistas, pelo joelho...
"Em 1963, o Botafogo não quis me vender para a Itália e no momento eu não senti nada porque eu queria era saber de jogaro futebol. Quando eu digo Botafogo, eu digo o presidente do clube na época. Depois é que eu vim tirar de mim que aquilo foi uma maldade, que o presidente podia ter tido um pouco mais de boa vontade. O clube ganharia um bom dinheiro e eu ficaria numa situação boa. E, um anos depois, eu não podia esperar que o Botafogo me vendesse para o Corinthians por uma miséria, como vendeu."
"Acho que se no momento existisse alguém que ajudasse eu não me sentiria tão sozinho. Eu vivo na Itália justamente por isso. As coisas que vinham acontecendo, as perseguições, então eu preferi sair do Brasil."
"Eu vim para a Itália com a intenção de jogar futebol. Eu achei que o Brasil tudo vinha dando errado pra mim. Desastres e outros bichos mais. E vim para a Itália com a intenção de jogar mais uns dois anos, mas aqui não abriu chance para jogador estrangeiro. Então tive a felicidade de arranjar esse emprego do café e fiquei por aqui."
"Eu estava com o joelho machucado e fui chmado pelo Botafogo para fazer essa excursão, que foi um torneio aqui na Itália e na França. Então eu falei: 'bom, eu não vou porque eu estou assim, com o joelho machucado'. Aí eu fui até ameaçado de ter o meu contrato suspenso."
(Trechos de um entrevista de Garricha feita por Chico Júnior para o Pasquim, em novembro de 1971, na casa de Elza Soares e Mané em Milão. Essa mesma matéria foi publicada em 1975 no livro As Grandes Entrevistas do Pasquim - Editora Codecri)

A quantas anda o Fashion Week?

Veja no G1 a cobertura de Heloisa Marra.Clique AQUI
Ou vá ao site heloisamarra.com

Vem aí um “reality show” evangélico. Só faltava essa!

por Eli Halfoun
Estava demorando, mas surgirá em breve o primeiro reality show evangélico para que todos nós, crentes ou não, paguemos nossos pecados. A “penitência” é obra e graça da Rede TV que prepara a estréia do “Desafio da Música Godspel”. Apresentado pela ex-paquita Andréa Sorvetão e seu marido, o cantor Conrado (ambos evangélicos), o programa irá ao nas tardes de sábado e terá esquema idêntico ao do “American Idol”, que por aqui já inspirou também o “Ídolos”, da Record.. Atualmente a Rede TV tem em sua programação nove programas religiosos e esse parece ser um dos segmentos que a emissora pretende adotar com entusiasmo, inclusive na área fonográfica. É pensamento lançar a partir do “Desafio da Música Godspel”, CDs do gênero, de onde se conclui que o desafio maior será mesmo para os nossos ouvidos.

Jean Simmons, a adeus da Varinia, de Spartacus




por Gonça
O cinema é arte viva e isso o torna eterno. Hoje, a tela é de Avatar, uma fantástica mistura de tecnologia com emoção em bits e bytes. Mas houve um tempo, lá pelos idos de 1960, em que legiões e centuriões do Império Romano dominaram a cena. Talvez um dos mais famosos filmes do gênero seja Spartacus, vencedor de quatro Oscar. Uma produção que fez história e, décadas depois, inspirou Gladiador, blockbuster que trouxe o épico de volta por uma temporada. Mas esse replay cinematográfico, aqui, deve-se à notícia da morte, aos 80 anos, ontem, em Santa Mônica, Califórnia, da atriz inglesa Jean Simmons. Era a bela partner de Kirk Douglas em Spartacus, dirigido por Stanley Kubrick. Foi o filme que a lançou para o estrelato dos mais de 70 nos quais atuou, entre os quais, Desirée, o  amor de Napoleão e O Manto Sagrado. (Nas reproduçoes, cenas de Spartacus)

Hebe: mais uma lição de vida. Sem medo da vida


por Eli Halfoun
Era inevitável que a primeira entrevista de Hebe, depois de ter deixado o hospital, fosse concedida ao SBT, emissora onde atua há anos e da qual ainda é contratada. Isso não importa muito: o que valeu mesmo foi e é o otimismo com que Hebe enfrenta a doença. Sua alegria, sua força, sua fé e a capacidade expressa de reagir talvez venham a ser o melhor remédio para outras vítimas da doença. O vice-presidente José de Alencar sempre foi o exemplo maior na luta pela vida - uma luta que tem sido a maior aliada em seu complicado tratamento. Cada um reage de acordo com a gravidade da doença e (o que é mais importante) com sua capacidade de enfrentar (e vencer) os problemas de saúde ou não que a vida sempre nos impõe. Também fui vítima e câncer (o de mama que é raríssimo no sexo masculino) e confesso que ainda não entendo muito bem o drama que se costuma fazer em torno da doença - uma doença gravíssima, sim, mas que fica ainda mais grave quando também enfraquecemos emocionalmente diante dela. Talvez eu não tenha a consciência exata dos problemas que fui obrigado a enfrentar, mas os enfrentei, no meu caso literalmente, de peito aberto, ou melhor, sem peito porque esse eles tiraram na cirurgia. Agora que estou curado sei que foi o não fazer tanto drama diante da doença que poderia ter sido fatal que me manteve sempre disposto e deve ter ajudado muito a evitar os efeitos colaterais provocados pela quimioterapia e radioterapia. Ter enfrentado uma gravíssima infecção hospitalar ao mesmo tempo em que combatia o câncer foi apenas mais um difícil obstáculo a vencer. Venci e aprendi que na vida só vence quem não tem medo da morte. Nem e da vida. Hebe vai sem dúvida sair dessa. O câncer pode ter lhe tirado pedaços do corpo, mas não lhe roubou o alto astral que não tenho dúvidas será seu aliado maior. É esse alto astral que como sempre Hebe está transmitindo a todos nós. É a receita da vida. Mesmo quando se está doente. (Foto: Reprodução/SBT)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Como diria Rubem Braga, ai de ti, Haiti

Do site Times on Line: veja a reprodução do  cartoon de Peter Brokes que resume o Haiti antes do terremoto, depois do terremoto e, finalmente, a reconstrução do Haiti...

Zero Hora no kindle

O gaúcho Zero Hora é o primeiro jornal brasileiro a entrar do kindle, o aparelho para leitura de textos eletrônicos. Quer ver como funciona? Clique AQUI

Viver a vida (através da objetiva): o legado de Dennis Stock


por Gonça
Os jornais noticiaram há poucos dias a morte, aos 81 anos, do fotógrafo Dennis Stock, da lendária agência Magnum. O Brasil conheceu muito do seu trabalho através da Manchete. Stock começou a carreira aos 17 anos, na Life. Mais tarde, transferiu-se para a Magnum, onde trabalhava há 50 anos. É famosa a série de fotos que fez do ator James Dean, assim como de Louis Armstrong, Nova Orleans dos ano 50 e Miles Davis (que resultaram no livro Jazz Series). Registrou como poucos a explosão da rebeldia e da contestação nos anos 60.
Vá ào site da Magnum e veja ou reveja a arte de Dennis Stock.
Em sua homenagem, a agência montou uma belíssima exposição virtual. Ao comunicar a morte do fotógrafo, ocorrida no dia 13 de janeiro, a Magnum divulgou uma frase que resume a sua trajetória pessoal e profissional: "Tive o privilégio de ver grande parte da minha vida através da minha objetiva, fazendo dessa viagem uma esperiência alucinante". (Do site da Magnum, a reprodução de uma das mais famosas fotos de Stock: James Dean caminha na Times Square, em Nova York, em 1955, pouco antes da sua morte)
Clique no link Fotos de Dennis Stock