terça-feira, 3 de novembro de 2009

A vez da Praia do Diabo/Arpoador

Título e foto: Gonça

Dia de folga, mais Ipanema no Paniscumovum

Título e foto: Gonça.

Memória do paniscumovum: há um ano, nesta data, era lançado o livro Aconteceu na Manchete - As histórias que ninguém contou - editora Desiderata




Aconteceu na Manchete: a capa, o concorrido lançamento na noite de 3 de novembro de 2008, na Livraria da Travessa, Shopping Leblon, e alguns dos 16 autores da coletâneas (fotos Alex Ferro); O grupo, de volta ao prédio da rua do Russell, onde funcionou a Bloch Editores (foto de J.Egberto); e Carlos Heitor Cony, um dos autores, revê, através da porta principal, o hall da extinta Bloch Editores (foto de Jussara Razzé)

Deu no Globo: Caetano chama Woody Allen de "careta" e provoca polêmica. Roberto Muggiati responde

Matéria de Arnaldo Bloch e Rodrigo Fonseca no Segundo Caderno de hoje joga lenha na fogueira das  polêmicas opiniões de Cateno Veloso sobre Woody Allen. Segundo o baiano, o diretor é "um cineasta pequeno", "chegado a uma decoração creme por trás de roupa bege"(!!!), "muito hetero" (será esta a nova definição de machista?). O Globo ouviu, entre outros, Roberto Muggiati (tema de post logo abaixo sobre o curso 100 Anos de Jazz). "Woody pequeno? Sim, é baixinho, como muita gente boa. Careta? Não pode haver coisa mais careta do que esta polêmica arretada. Allen não perderia tempo com uma besteira destas: deve estar muito ocupado fazendo um novo filme ou tocando jazz em sua clarineta", diz Muggiati.

A propósito, para quem prefere tirar a dúvida na tela, o CCBB abre hoje, no Rio, mostra dos filmes de Woody Allen com a estréia do inédito "Tudo pode dar certo" ("Whatever works").

As novas cores do turismo

Por Eli Halfoun
Demorou, mas finalmente o Rio está abrindo os olhos para a importância do turismo gay, que já é uma realidade em vários países. Na recente parada gay (a 14ª) que coloriu a praia de Copacabana com as cores do arco-íris o prefeito Eduardo Paes anunciou a criação de uma coordenadoria de governo só para tratar das causas homossexuais a fim de garantir direitos e combater preconceitos e violência. “O Rio – diz o prefeito – é uma cidade aberta à diversidade. Economicamente o turismo gay é muito importante”. Torcendo o nariz os mais preconceituosos certamente dirão que a Prefeitura tem mais o que fazer. Tem sim, e por isso mesmo não pode se dar ao luxo de abrir mão da arrecadação que o turismo gay pode proporcionar a essa cidade maravilhosa que como diz o empresário Gilles Lascar (dono da boate gay Le Boy) “tem um clima perfeito, uma noite superinteressante, homens bonitos.” Incentivar o turismo GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes) também é uma das preocupações da Associação Brasileira de Turismo. Não é para menos já que como diz o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc “as duas causas que mais avançam no mundo são a ambiental e a dos direitos civis e nós não seremos um planeta saudável com poluição e com preconceito”.
O Brasil da próxima Copa do Mundo e da Olimpíada não pode abrir mão de seu potencial turístico para atrair o público gay que mete a mão no bolso para gastar – e gastar bem. Não é obrigatório simpatizar, mas é obrigatório não desprezar as pessoas por sua opção sexual e afetiva. Economicamente o mercado não pode mais dispensar esse grande público consumidor, que se hoje é mais aceito e compreendido, em um passado não muito distante era obrigado a viver em guetos e marginalizado. Historicamente o Rio é uma cidade gay e o grande ponto de encontro era o antigo Largo do Rocio, hoje Praça da República. Nos anos 50 criou-se a bolsa de Copacabana em frente ao Copacabana Palace. Por conta das absurdas perseguições os grupos gays eram itinerantes: nos anos 60 e 70 fizeram da galeria Alaska, em Copacabana, seu ponto de encontro e foram caminhando até criar a bolsa de Ipanema (também conhecida como penteadeira) em volta da Rua Farme de Amoedo. Ainda vistos e recebidos com preconceito os gays conquistam cada vez mais espaço e são em todos os segmentos profissionais de grande talento e um público que não se pode simplesmente desconhecer desprezar. Principalmente quando se fala em turismo.
P.S – O Globo de hoje noticia que o Rio foi eleito o Melhor Destino Gay em eleição promovida pelo Logo, um canal da MTV destinado ao público homossexual.

Curso sobre 100 anos de Jazz, por Roberto Muggiati


Início: dia 9 de novembro Inscrições pelo tel. (21) 2286-3299 ou pelo site
http://www.polodepensamento.com.br/
O objetivo do curso é apresentar o nascimento do jazz, o panorama de seus estilos, sua evolução e sua ligação com a cultura do século 20, mostrando a influência que vem exercendo sobre artistas e intelectuais ao longo dos seus 100 anos de história.
- 4 aulas às segundas-feiras, das 19h30 às 21h30
9 de novembro
O que é jazz? Blue note: a célula-mater. A matéria-prima do jazz: standards, blues etc. (Ilustração musical do cd What‘s Jazz - uma aula magistral do maestro Leonard Bernstein).
16 de novembro
A história do jazz: como e onde surgiu. Componentes sociais e geopolíticos que deram início ao gênero musical. As primeiras manifestações do jazz e suas características.
23 de novembro
Um panorama de estilos: o jazz tradicional e suas primeiras gravações. As Big Bands; a revolução do bebop; os anos 1950/ 1960/ 1970; a Bossa Nova; a ascensão da fusion; a volta de Miles Davis; as novas divas e os novos Sinatras.
30 de novembro
O erudito descobre o jazz: Ernest Ansermet e Sidney Bechet. O jungle sound de Duke Ellington e a arte africana. Jazz e dança: do Cotton Club a Hollywood. Anos 1960: a Igreja de St. John Coltrane. A imagem do jazz no século 21.

Roberto Muggiati é jornalista e escritor. Autor dos livros O que é jazz, Blues: da lama à fama e Improvisando Soluções: O Jazz como exemplo para alcançar o sucesso, entre outros. Trabalhou na BBC em Londres, período em que viu e ouviu de perto gigantes como Duke Ellington, Thelonious Monk, Miles Davis, Chet Baker, Bud Powell, Bill Evans, Gerry Mulligan e Dexter Gordon.
POP-Pólo de Pensamento Contemporâneo
Rua Conde Afonso Celso, 103 - Jardim Botânico - CEP 22461-060
Tel. (21) 2286-3299 e 2286-3682
O POP - Polo de Pensamento Contemporâneo é um espaço de estudos, discussão e convívio, onde se realizam cursos, oficinas, palestras e eventos culturais. 

Televisão é uma piada



por Eli Halfoun Assistir televisão não é a melhor opção para uma tarde de domingo, mas é sem dúvida a mais procurada por um grande público que por falta de condições financeiras não tem como sair de casa. As opções de programação oferecidas pela televisão não são das melhores. Ainda assim não se pode negar que O Domingão do Faustão cumpre direitinho o objetivo de ser não mais do que apenas um passatempo dominical. O programa até tem aberto oportunidades para jovens talentos musicais geralmente condenados a tocar (ou fazer barulho) em uma garagem que é, aliás, o título do quadro. Outra proposta de Fausto Silva é a de revelar o novo humor do Brasil (o velho é sem dúvida o de Brasília) através do quadro “Quem chega lá”. Só pode ser humor a maneira de apresentar os candidatos: Faustão solta a voz e apresenta o concorrente do novo humor do Brasil dizendo que fulano tem muitos anos de carreira e se apresenta no teatro em clubes e em casas noturnas. É a primeira piada: como é que alguém pode ser novo depois de tantos anos de carreira nas costa?

(Foto: reprodução TV Globo)

Lata nova, vinho velho

Por Eli Halfoun
Quem experimenta, estuda e pesquisa vinho (todo mundo acha que entende do assunto, mas são poucos os que realmente sabem das coisas) não deve andar nada entusiasmado com essa idéia de desengarrafar o vinho e transferi-lo para umas frias latinhas de alumínio como já fizeram (e descaracterizaram) com a cerveja. O bom vinho, que sempre teve nos variados tipos de garrafas e nos rótulos dois de seus muitos prazeres está sendo enlatado, como se fosse uma sardinha ou salsicha qualquer. O primeiro (tomara que seja o único) é o tinto frisante Vino & Fashion (não poderia haver nome mais inapropriado para um vinho) que começou a ser comercializado inicialmente na Itália e está desembarcando por aqui importado pela Solex Brasil. A novidade foi “criada” pela Pico Maccario uma das mais renomadas vinícolas italianas. O Vino & Fashion é feito com a uvavitinifera lambrusco cultivada somente no interior da Itália. Os primeiros enlatados são tintos, mas os irmãos Vitalino e Pico Maccario, proprietários da vinícola, prometem lançar também latas de vinho branco. Os franceses devem estar com ódio.

Um dia, uma gata (que não queria papo)

Do livro Aconteceu na Manchete - As histórias que ninguém contou (Desiderata)
Em setembro de 1995, para marcar os 50 anos da Segunda Guerra Mundial, o escritor e repórter Joel Silveira, na flor dos seus 77 anos de vida e do alto dos seus sessenta anos de atividade jornalística, publicou um livro inspirado na série de reportagens sobre o tema realizada para a Manchete, de Munique 1938 a Nuremberg 1948, além de Hiroshima, claro, e Nagasaki também. E, como prêmio conferido a ele por ele mesmo, foi-se de mala e cuia em um pulinho até a Europa ver como a "Velha Senhora" estava. Ia rever Paris, Milão, Florença, Veneza e adjacências, inclusive os Harry's e todos os bares de sua intensa carreira etílica. E foi em uma mesa de bar que bateu uma saudade, essa dor tropical, no peito do velho escritor. E Joel quis falar com sua gata de estimação, por telefone. Uma gata gorda e devassa, pelo menos na ótica do seu amigo Carlos Heitor Cony. Pois do outro lado da linha tinham respondido que a gata não queria papo. "Então aperta a barriga dela, quero ouvir pelo menos o miado!" Apertaram um pouquinho, ela miou. Pronto. Então ele pediu mais um para o moço do bar. Sem gelo. Cowboy. "Duplo."

Qual é mesmo a cor do talento?

por Eli Halfoun
Existe preconceito racial no Brasil? – essa é uma pergunta feita constantemente e para a qual a resposta é da boca pra fora um sonoro e hipócrita não. Mas não é o que o dia a dia nos mostra: estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada revela que o perfil do empregado que as empresas procuram é de homens (63%) e brancos (58%), números que descartam friamente os negros. Se não é preconceito é o que? Outra manifestação preconceituosa é a que destina cotas para estudantes negros nas universidades. Não estão, como se finge acreditar, beneficiando os negros: estão passando a mão na cabeça deles para disfarçar as restrições que enfrentam diariamente. Vejamos: o branco é mais bem colocado socialmente, mas isso não o faz um aluno mais preparado do que um estudante negro que mete a cara nos livros porque sabe que para poder continuar estudando é obrigado a ser um aluno exemplar. Assim mesmo enfrenta, como também mostra a pesquisa, maiores dificuldades para conquistar uma vaga no mercado de trabalho.
O estudo do Ipea revela que embora 9,134 milhões de pessoas tenham procurado (em 2007) emprego no país apenas 1,673 milhões estão aptas para ocupar as vagas disponíveis, mas o estudo não especifica a cor da pele dos que estão ou não estão aptos. Não é exatamente a aptidão que pesa mais na hora da escolha final. A cor da pele tranca com cadeados de preconceito as portas do mercado de trabalho aos negros.
Assim uma enorme fatia do povo é empurrada para trabalhos informais, que são “atividades de sobrevivência de populações marginalizadas no mercado de trabalho” gerando assim maior número de ambulantes e de “quebra galhos”, ou seja, de milhões de trabalhadores movimentando a economia informal.
O número de empregos formais gerados no Brasil precisaria ser 473% maior do que as 1.592 milhões ofertas. A conta simples: faltam mais de oito milhões de empregos para o sonho de criar 10 milhões de novas frentes de trabalho. Resumindo: a falta de empregos afeta os brancos e os negros, mas as poucas vagas limitam ainda mais a possibilidade do negro trabalhar com carteira e direitos trabalhistas. Estão tirando dos negros (e dos pobres) todos os direitos. Com preconceito enrustido fica pior. As coisas precisam ficar claras para todas as raças. Todas as pessoas.

Cachaça especial

por Eli Halfoun
É dia disso, dia daquilo. Tem dia pra tudo no Brasil que ganhará mais uma, digamos, data festiva: 13 de setembro passará a ser o Dia Nacional da Cachaça, data aprovada pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara. A escolha do dia 13 do dia 13 de setembro é histórica: foi em 13 de setembro de 1661 que aconteceu uma revolta popular contra a colônia portuguesa que proibiu a comercialização do produto. O Brasil quer que a cachaça seja reconhecida internacionalmente como uma bebida autenticamente brasileira até porque é uma das preferências nacionais, o que leva a crer que não demora muito será criado também o Dia Nacional da Bunda que como se sabe é outra das preferências nacionais.

* Nesse quesito as brasileiras são imbatíveis

domingo, 1 de novembro de 2009

Proibido dirigir

Do livro Aconteceu na Manchete - As histórias que ninguém contou (Desiderata)
Um competente redator da Manchete não abria mão de passar no bar do Hotel Novo Mundo ao fim do expediente para alguns drinques de happy hour. Só que não eram apenas dois, três ou quatro uísques... Bem mais tarde, algumas doses acima do resto da humanidade, ele deixava o bar e ia pegar o carro estacionado na frente do hotel. No caminho, cruzava com o guarda de trânsito que ficava na esquina. O guarda, gente boa que deu plantão ali por décadas, já conhecia a turma e logo percebia suspeitos passos trocados. Imediatamente, impedia que o redator dirigisse e embarcava o rapaz em um táxi. "Pega o carro amanhã", recomendava. No dia seguinte, repetia-se a cena. O redator tomava alguns uísques a mais e o carro ficava mais uma noite ao relento. Essa rotina, às vezes, durava uma semana. A solução era mulher do redador vir resgatar o Fusca antes que a maresia - bons tempos em que o Rio não tinha tantos e tão ativos ladrões - corroesse o carango.

Todo cuidado é pouco

por Eli Halfoun
É inacreditável e inconcebível, mas está na primeira página da edição do Jornal do Brasil de domingo 1/11: os acidentes domésticos já são a principal causa de morte entre as crianças e a mais constante é o afogamento, responsável pela maioria dos casos registrados na faixa de 0 a 4 anos. Acidentes são acidentes e embora aconteçam alheios à nossa vontade podem ser perfeitamente evitados, o que significa dizer que todo cuidado é pouco, especialmente com as indefesas crianças. A mortalidade na infância teve uma grande queda, o que permitirá ao Brasil alcançar (até que enfim) em quatro anos uma das metas do Milênio da ONU. Ainda assim as mortes provocadas pelas chamadas causas externas, entre as quais está a violência, cresceram (ta na cara) e afetam faixas etárias cada vez mais precoces. A morte de crianças não deve ser um recorde do qual o Brasil possa orgulhar-se, ainda mais quando muitas delas ocorrem por afogamentos em simples bacias domésticas, como ocorreu há dias com uma menina de 4 anos, em Ribeirão Preto, São Paulo. Fica claro e na superfície que é preciso estar mais atento com nossas crianças. E isso começa dentro de casa.

Levanta, sacode a poeira

por Eli Halfoun
Certamente foi com um misto de decepção e tristeza que a torcida brasileira recebeu a notícia de que a atleta Daiane dos Santos foi flagrada no teste antidoping. Mesmo que consiga provar (o que certamente acontecerá) sua inocência a carreira de Daiane, que encantou o mundo com seus saltos e nossa música (emocionante ouvir “Brasileirinho” ao final de cada salto) ficará com uma cicatriz definitiva, que a partir de agora inclui a descrença da torcida e sem dúvida enfraquece o mérito de suas conquistas e esforço. Daiane não estava competindo, portanto, não visava obter qualquer vantagem quando utilizou o medicamento que a reprovou no teste antidoping. Ainda assim haverá em torno dela e por muito tempo uma mistura de orgulho e desconfiança.
Não há dúvidas de que Daiane não utilizou o medicamento “dedo-duro” por conta própria, embora a perigosa auto-medicação seja comum no Brasil. Uma atleta do porte de Daiane não correria o risco de automedicar-se: foi orientada por um médico. Nesse caso se faz necessário orientar os médicos, todos os médicos, sobre medicamentos que podem funcionar com um paciente qualquer, mas são prejudiciais para um atleta. Daiane superará o drama (sim,é um drama para uma atleta ver, mesmo que apenas temporariamente, sua dedicação condenada). Com saltos e movimentos precisos Daiane dos Santos terá de mostrar que é uma atleta acima de qualquer suspeita. E mostrará.

Um grito coletivo

por Eli Halfoun
Socorro - essa foi a única palavra (ou teria sido um grito) que a bonita e talentosa atriz Bia Seidl usou em recente entrevista (dessas rapidinhas que tentam mostrar o perfil de uma celebridade através de gostos e comportamento) para definir o Rio de Janeiro. Não poderia ser mais apropriado e definitivo. O Rio continua lindo, mas anda precisando com urgência de uma cirurgia plástica (não basta maquiagem) reparadora nos buracos que passaram a fazer parte da paisagem, nos hospitais ineficientes, nas escolas incompetentes, no transporte insuficiente. Em tudo. Bia Seidl não exagerou quando pediu socorro. Seu grito não precisa ser ouvido apenas pelas autoridades, mas também por toda a população: estamos destruindo as belezas naturais com as quais fomos generosamente brindados. O Cristo Redentor, uma das maravilhas do mundo, ainda está lá de braços abertos para nos abraçar; visto de longe o mar continua sorrindo um azul quer nos enche os olhos e o coração, como acontece também o verde de nossas matas. Essa é só e ainda uma paisagem de cartão postal. É linda vista de longe, mas começa a ficar assustadora, muito assustadora, de perto: por falta de amor (um amor que não podemos perder) estamos fazendo de tudo para acabar com as belezas que ainda são o nosso (e talvez único) melhor cartão de visitas.
É verdade que é responsabilidade das autoridades botar ordem na casa e dar um fim às nossas mazelas, incluindo a violência. A população também precisa fazer a sua parte preservando – e cada vez mais - o que recebemos de mão beijada. O grito de Bia Seidl (socorro) não é solitário. É o grito de todos que amam essa “cidade maravilhosa, cheia de encantos mil”. (foto de divulgação/TV globo)

Vídeo-memória

Você quer ver o comercial da edição especial da Manchete no Réveillon de 2000, com a cobertura da última virada do ano da revista. A Bloch Editores pediria falência em agosto daquele ano. A revista Manchete ainda ganharia uma sobrevida editada por uma cooperativa formada por ex-funcionários. Posteriormente, o título foi leiloado. O empresário e editor Marcos Dvoskin, detentor dos direitos, lançou mais algumas edições especiais de Carnaval pela Editora Manchete. Neste comercial, a locução é de Roberto Canázio, cuja voz virou uma marca das campanhas da revista. Veja no link Comercial da revista Manchete