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terça-feira, 20 de abril de 2021

A notícia Nagle da Leda Fake: jornalista divulga "denúncia" mentirosa de "plano" de Lula e do STF para matar Bolsonaro

 










Leda Nagle não pode negar que provou o "sucesso" na internet. Ontem, ela estourou na web com uma mentira galopante. Foi a líder em citações negativas. Acima alguns poucos exemplos entre  milhares. A jornalista bolsonarista, com ar solene e dramático, anunciou que a PF havia descoberto um plano arquitetado por Lula para matar o Bozoroca.  

Era fake news explícita e ela participou da rede de divulgação. 

Como se sabe. a CPI das Fake News está parada. Em 2022, ano eleitoral, se nada for feito a ultradireita que deitou e rolou em 2018 terá seu principal palanque no crime até aqui impune de difundir difamação, mentiras, falsas montagens, farsas e fraudes.

Parabéns aos envolvidos.

sábado, 1 de julho de 2017

Era mentira! Justiça condena jornalista por divulgar fake news


(do GGN)
O juiz Rodrigo Cesar Fernandes Marinho, da 4ª Vara Cível de São Paulo, condenou a jornalista Joice Hasselmann a indenizar Luiza de Aguirre Nassif, filha do jornalista Luis Nassif, por danos morais. Em fevereiro passado, a ex-funcionária da Veja publicou que Luiza estava em Nova York e liderou um protesto contra o juiz Sergio Moro, símbolo da Lava Jato. Joice ainda insinuou que a atitude da filha de Nassif estava vinculada a supostos pagamentos de "governo petista" ao veículo de comunicação dirigido por ele. A postagem repercutiu entre blogs de direita e Luiza sofreu ataques na internet.


Na sentença, proferida no último dia 23, Marinho apontou que a filha de Luis Nassif, formada em administração de empresas, foi confundida com a homônima Luiza Nassif Pires, estudante de Economia da New School. "Ainda que não tenha existido dolo ou má-fé por parte da requerida, não há como se afastar o reconhecimento de que agiu com negligência, pois não verificou a veracidade do fato descrito antes de publicá-lo, extrapolando assim os direitos de informação e da liberdade de imprensa, que não são absolutos e encontram limites na garantia da inviolabilidade da honra e da intimidade das pessoas", disse o juiz.

Em sua defesa, Joice sustentou que "publicou informação equivocada em relação à autora, porém não agiu de má-fé, tampouco teve a intenção de ofender a imagem da requerente". Ela ainda disse que apagou a postagem do Facebook no dia seguinte e deu espaço a uma resposta da autora, redigida por Luis Nassif. Assim, para Joice, o fato não era suficiente "para justificar a indenização por dano moral pleiteada".

O juiz, por outro lado, entendeu que "o fato de ser conhecida jornalista aumenta a potencialidade lesiva e a repercussão negativa da notícia em relação à honra e à imagem da autora, sendo insuficiente, para afastar o reconhecimento da existência do dano moral sofrido, a retirada da notícia no dia seguinte, bem como a publicação de resposta subscrita pelo pai da requerente."

Leia a matéria completa no GGN, AQUI

domingo, 19 de março de 2017

A ira do senhor. Segundo colunista, Marcelo Crivela manda demitir repórter do jornal O Dia. Prefeito desmente e jornalista diz que ele mente...


(do Notícias por Minuto) 

Repórter do jornal 'O Dia' teria irritado prefeito após escrever reportagem sobre situação de postos de saúde em meio ao medo da febre amarela
 
Um repórter do Rio de Janeiro, Caio Barbosa, teria sido demitido do jornal 'O Dia' por ordem do prefeito da cidade, Marcelo Crivella após a publicação de uma reportagem na última quinta-feira (16) sobre a condição dos postos de saúde durante as vacinações contra febre amarela.

A matéria fala em "filas, mau atendimento e falta de informação" em diversos postos de saúde da capital carioca. O texto original da reportagem, que continua on-line, teria sido substituída por uma versão editada.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO PORTAL NOTÍCIAS AO MINUTO, CLIQUE AQUI


ATUALIZAÇÃO EM 20/3 DE 2017

O PREFEITO MARCELO CRIVELLA DIVULGOU NOTA DESMENTINDO QUE TENHA INTERFERIDO NA DEMISSÃO DO REPÓRTER. LEIA A SEGUIR:

"É falsa a informação divulgada nas redes sociais atribuindo a mim o pedido de demissão do jornalista Caio Barbosa do Jornal O Dia. Jamais faria isso. Declaro de forma veemente que respeito os profissionais de comunicação e a liberdade de imprensa", diz o prefeito no texto.

"Repudio, tenho desprezo e nojo a perseguições políticas, e no meu primeiro discurso depois de eleito, roguei a Deus que nos livrasse da praga maldita da vingança. Aliás, apenas para desmascarar essa descabelada infâmia, lembro que o irmão do deputado Marcelo Freixo, Guilherme Freixo, encontra-se no quadro de funcionários da prefeitura. Termino afirmando que jornalistas de todos os veículos são atendidos por mim e por minha assessoria de forma isenta e respeitosa".


Logo depois da publicação do prefeito em suas redes sociais, o jornalista também se pronunciou. "A nota oficial do prefeito é uma mentira. Não apenas sobre mim. Sobre ele. Mente do início ao fim. Uma pena. Mentir é pecado. Deve ter sido escrita por um assessor. Espero. Errar e reconhecer o erro é virtude que Deus perdoa. Insistir na mentira é feio", disse.

EM RESPOSTA, O REPÓRTER CAIO BARBOSA AFIRMA QUE A NOTA É MENTIROSA: 
"A nota oficial do prefeito é uma mentira. Não apenas sobre mim. Sobre ele. Mente do início ao fim. Uma pena. Mentir é pecado. Deve ter sido escrita por um assessor. Espero. Errar e reconhecer o erro é virtude que Deus perdoa. Insistir na mentira é feio".


O JORNAL O DIA PUBLICA HOJE EDITORIAL EM QUE NEGA INTERFERÊNCIA EXTERNA EM DEMISSÃO

O DIA realiza reestruturação em busca de maior eficiência

Rio - O jornal O DIA, avançando no seu processo de reestruturação de pessoal, assim como outras empresas do mercado editorial, realizou, nesta última semana, um ajuste em sua equipe de funcionários nas diversas áreas de gestão, tais como administração, gráfica, comercial e jornalismo.

Além disso, reduzimos ou mudamos alguns fornecedores que atendiam a companhia nas áreas de TI, matéria-prima, conteúdo editorial (agências de notícia) e outros.

Entre os diversos critérios usados neste processo de reestruturação, a empresa manteve-se firme em um propósito: levar às bancas um produto de qualidade e, principalmente, imparcial, no qual nossos leitores possam confiar. Este é um compromisso histórico do jornal O DIA.

Portanto não houve, e nem poderia haver, qualquer interferência externa nas decisões de corte, em nenhuma área da empresa. O jornal O DIA repudia qualquer insinuação neste sentido.

Ciente do importante papel que desempenha na sociedade, a empresa se mantém empenhada com colaboradores, parceiros e fornecedores na busca permanente por equilíbrio financeiro, garantindo, sem sobressaltos, a continuidade de suas atividades, com a circulação diária dos jornais O DIA e Meia Hora, bem como a manutenção do emprego de 250 funcionários diretos e mais de 1.000 parceiros indiretos.


Como ocorre há 65 anos, seguimos em frente com a certeza de que cumprimos, diariamente, nosso dever de levar informação correta, bem apurada e imparcial à população carioca. Compromisso do qual jamais vamos abrir mão.


sábado, 20 de agosto de 2016

Ryan Lochte: um lugar na história...


O americano Ryan Lochte garantiu o seu lugar na história das Olimpíadas. É o maior mentiroso desde os Jogos de Olímpia, há 3.500 anos. A palavra "mentiroso" na internet remete agora para centenas de links dedicados ao nadador.

Lochte é medalhista olímpico, só que se ele contar ninguém acredita. Vai ter quer andar com as medalhas, os diplomas e testemunhas. Vídeos e fotos não valem porque podem ser adulterados.

Na capa do New York Post, o reconhecimento oficial da balela, peta, potoca, embuste, burla, logro, pulha, caraminhola, caô e embromação.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Na maratona da cobertura da Rio 2016, a mídia internacional acumula algumas desclassificações... jornalismo "bizarro" no Le Monde, o assalto que parece fantasia, a polêmica do biscoito Globo, o repórter do Daily Beast expulso dos Jogos, o diplomata russo que não era russo nem diplomata...

Lavillenie no Le Monde: "licença literária"
por Niko Bolontrin

Quando o brasileiro Thiago Braz surpreendeu Renaud Lavillenie e cravou 6.3m no salto com vara, o francês, campeão olímpico, se posicionou, já no desespero, para tentar superar a marca. Antes mesmo de ecoarem vaias no Estádio Olímpico, a expressão dele era de derrota. A reação da plateia em apoio ao brasileiro desestabilizou de vez  o assustado Lavillenie. E não deu outra. Falhou na tentativa e viu Thiago Braz comemorar sua merecida medalha de ouro.

O francês criticou as vaias e se recusou a cumprimentar o brasileiro. Depois, aparentemente desnorteado, comparou a torcida aos alemães que vaiaram o negro Jesse Owens, campeão nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1936, sob o olhar de Hitler.

Uma comparação que não fez sentido.  Lavillenie deve saber que os brasileiros que foram ao estádio ver esporte com paixão têm, com certeza, muito menos a ver com o nazismo do que os apoiadores do marechal Pétain e os colaboracionistas franceses que, em plena ocupação alemã, subordinaram a França aos nazistas tentando dar uma aparência "legal" à sangrenta invasão. E muitos não os vaiaram

Mas o besteirol pós-Thiago Braz não parou aí. O repórter Anthony Hernandez, do Le Monde, descreveu a derrota de Lavillenie depois de supostamente ouvir o treinador do francês, Philippe d'Encausse, dizer que o Brasil é um país " bizarro" e que Thiago vencera "com ajuda do candomblé".

O repórter admitiu depois que o treinador jamais disse essa frase e que talvez nem conheça o candomblé. Hernandez confessou que a polêmica declaração foi inserida no texto por ele como uma "licença literária".

Isso sim é jornalismo bizarro.

The New York Times: culinária carioca é o fim da picada.
Já o jornalista David Segal, no New York Times, resolveu escrever sobre a culinária carioca e implicou com o biscoito Globo. O carioca saboreia o biscoito muito mais como um complemento digamos "lúdico" da praia a ser 'molhado' com mate ou chope do que como uma iguaria. Mas o repórter não entendeu nada e seria pedir muito que ele captasse o espírito da coisa.

A crítica de Segal irritou os cariocas que usaram as redes sociais para responder ao americano. Um citou a mania dos gringos por hamburger feito de "minhoca" e de sobras de carne de quinta categoria. Outro lembrou a fixação dos americanos por pasta de amendoim, ingrediente que eles usam até no sexo oral.

Repórter prepara armadilha para gays e é expulso
dos Jogos
Já o jornalista Nico Hines, do jornal americano Daily Beast, cometeu algo menos cômico. Ele utilizou um aplicativo de encontros dirigido a homossexuais e bissexuais com o objetivo de levar atletas da Vila Olímpica a "sair do armário". Era uma "armadilha" jornalística

Hines publicou dados dos usuários do aplicativo revelando nacionalidades, altura, peso, idioma etc. Atletas que vieram de países onde o homossexualismo é crime e, em alguns caso, punido com pena de morte, relataram que suas vidas podem correr perigo.

O COI baniu o jornalista, cassou sua credencial, e o Daily Beast retirou a reportagem do ar.

Polícia investiga suposto assalto sofrido por atletas americanos. 
Um suposto assalto sofrido por atletas americanos é outra história bizarra absorvida sem maior checagem pela mídia internacional. A polícia agora investiga se os nadadores Ryan Lochte, James Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger mentiram sobre um assalto que teriam sofrido ao sair de uma festa. Eles revelaram que foram assaltados mas caíram em contradição, contam que estavam muito bêbados para descrever os meliantes e dar detalhes. Os supostos ladrões levaram dinheiro mas deixaram celulares e relógios caros e um video mostra os quatro chegando à Vila Olímpica com pertences, brincando e sem aparentar ter passado por um traumático assalto a mão armada poucos minutos antes. A polícia ainda tenta confirmar a versão dos americanos, que não registraram queixa.

Logo no começo da Olimpíada houve outra trapalhada. Essa, com a ajuda da mídia brasileira que divulgou, sem mínima apuração, o caso de um "diplomata russo", um "vice-cônsul",  que teria sofrido um assalto na Barra da Tijuca, reagido, e eliminado o assaltante a tiro. A notícia correu o mundo.

O assalto aconteceu, segundo a polícia, o ladrão foi mesmo morto pelo homem que não era russo, muito menos diplomata, não se chamava Komarov e nem morava em Moscou. O sujeito era mineiro e, na carteira de identidade, estava lá o nome da figura: Marcus Cezar. O consulado russo desmentiu, mas aí a "notícia" já estava correndo o mundo.

Coisa do folclore jornalístico em ação na cobertura da Rio 2016.

Os cariocas agradecem a atenção dispensada, mas dizem que já têm muito problemas reais e não precisam de reportagens incrementadas por "licenças literárias".


ATUALIZAÇÃO em 18/8/2016

MENTIROSOS

Vídeo e depoimentos de testemunhas divulgados ontem desmoralizaram de vez a versão mentirosa dos atletas norte-americanos. 
Um dos atletas confessou que não houve roubo. 
Representantes da comitiva dos Estados Unidos apresentaram desculpas oficiais à Rio 2016. 
Os americanos mentiram com o objetivo de ocultar a prática de vandalismo em um posto de gasolina e, por motivos pessoais, minimizar eventuais consequências da animada noitada e da bebedeira.