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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Seleção Brasileira: doce ilusão, dura realidade. E as imagens do tetra da Alemanha...

A repercussão na mídia mundial.

A festa alemã em Berlim

Com a taça nas mãos.

A tristeza de Messi

O desespero do "hermano"

Luzes no Maracanã festejam o encerramento da Copa

O sonho virou decepção

Alemães comemoram

Messi e Mascherano sabiam que o gol de ...

...Goetz no fim da prorrogação seria fatal. Alemanha 1x0 Argentina. Os "hermanos" levaram o vice.

Um título que a melhor seleção da Copa bem mereceu. Fotos Getty Images-Fifa-Divulgação
por Nelio Barbosa Horta
A torcida brasileira fez a sua parte! Pintou-se de verde e amarelo, o país todo participou, nas cidades, nas praças, nas ruas com seus vendedores, com as lojas enfeitadas, nas praias, nas casas, nas janelas e varandas, nas capitais e nos municípios, nos shows até debaixo d'água, em toda parte. Onde houvesse um torcedor havia um apaixonado, que acreditava na seleção e nos jogadores convocados. 
Acreditava no seu técnico, no seu carisma, nas suas teses e pontos-de-vista, nas suas “divagações filosóficas”, achando que “ele sempre tinha razão”, embora seu trabalho no Palmeiras tenha deixado muito a desejar. Os jogadores tiveram todo apoio econômico-financeiro jamais visto em uma seleção brasileira. Nada faltou. 
Esqueceram-se apenas de uma coisa: A Alemanha, cuja Luftwaffe , apoiada pela Wehrmacht dos seus atacantes, entraria em campo disposta a arrasar a seleção pentacampeã do mundo. Resultado: 7 x1. A cada gol da Alemanha, os torcedores, perplexos, soltavam fogos como que para compensar a derrota inacreditável e “acachapante”. Nenhum treinador do mundo escalaria uma defesa tão vulnerável, sem nenhuma cobertura, como a que Felipão escalou na histórica derrota. Nos jogos anteriores, todos percebiam que a nossa seleção vencia por méritos de alguns e uma grande parcela de “sorte”  
Na disputa pelo terceiro lugar, o Brasil jogou contra a Holanda, equipe muito superior e contra um incompetente juiz, que marcou pênalti  numa falta fora da área e o bandeirinha que não marcou impedimento no lance do segundo gol.
Na seleção de 1950, cujo goleiro, Barbosa sofreu por 60 anos, até sua morte, o estigma de responsável pela derrota de 2x1 para o Uruguai. Ficamos em segundo lugar na competição. 
Nesta seleção, haviam 7 jogadores do Vasco que tinha uma equipe bem entrosada: Barbosa, Augusto, Danilo, Friaça, Ademir, Jair e Chico, sem falar nos reservas, Maneca, Ipojucan, Alfredo.
As seleções do Brasil, campeãs do mundo, tiveram sempre como base, uma equipe campeã como a do Botafogo e a do Santos.
Na atual seleção poderíamos tomar como base a equipe do Cruzeiro, que tem o melhor meio-de-campo do País, sem precisar apostar em tantos jogadores “estrangeiros”.
A seleção do Brasil volta a jogar dia 3 de outubro contra a Argentina. É preciso mudar tudo, principalmente a Comissão Técnica.  Quanto ao técnico, penso que o Felipão não tem mais vez. No Brasil existem  técnicos competentes para o cargo. O Marcelo Oliveira, do Cruzeiro é um deles. Nelio Barbosa Horta  (de Saquarema)
Na final do Maracanã, os brasileiros, em grande maioria, torceram pela Alemanha contra a rival Argentina

O choro do pequeno torcedor

A desolação de David Luiz. Ao fundo, a  Holanda comemora  o terceiro lugar

Ao longo da Copa, a torcida brasileira apoiou a seleção. Mas a goleada sofrida pelo Brasil diante da Alemanha deixou marcas e motivou vaias. Dramaticamente, o Brasil mostrou que não se preparou bem para o mundial que sediou. Fotos Getty Imagens-Fifa-Divulgação