Foi cena recorrente em 2019. É uma espécie de calvário.
Jornalistas que são escalados para cobrir aquela paradinha abjeta em forma de "coletiva" que Bolsonaro oferece à nação todo dia, no portão do Alvorada, já saem das redações sabendo que vão para um cercadinho ser xingados, que as mães serão ofendidas, que ouvirão gritos, palavões e grosserias.
E, por tabela, também serão moralmente agredidos e ameaçados pela claque que é incentivada a aplaudir cada xingamento como se estivesse no auditório do Ratinho, do Datena ou do Sílvio Santos.
A culpa é do Bolsonaro? Claro, essa é a política oficial de comunicação. Mas o capitão inativo não é o único responsável pela cena deplorável de todas as manhãs. Os principais veículos têm coparticipação no espetáculo de assédio moral diário. Editores de fino trato continuam enviando os jornalistas para o curral da vergonha, com se mandassem gado para o abate.
Se fossem solidários, coleguinhas mais empoderados, como colunistas políticos e de mercado, articulistas fixos e convidados, editorialistas, âncoras de telejornais etc deveriam se voluntariar para substituir os pobres repórteres na "coletiva" do escracho, pelo menos durante um ou dois dias na semana.
Já tem plantonista apelando para o espírito cristão.
Afinal, tem mãe de jornalista que não aguenta mais ser esculhambada pelo presidente.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Memórias da redação: quando o assédio não atendia por esse nome
por José Esmeraldo Gonçalves
Assédio sexual está na pauta. Nos jornais, nas revistas, na mídia digital, nas redes sociais, no rádio, na TV, na mesa de jantar, no botequim.
Em meio à onda de denúncias na indústria do entretenimento americano, o manifesto das francesas trouxe à superfície a discussão sobre o suposto tom inquisitorial do movimento e atribuiu o que chamou de "exageros" à cultura puritana da terra do Tio Trump.
O documento pôs mais combustível no incêndio.
As mulheres brasileiras se manifestam nas redes sociais desde que a repercussão do caso do ator José Meyer, denunciado por uma figurinista, quebrou silêncios e provocou milhares de posts na linha do "me too" ("eu também").
Embora o "teste do sofá" seja uma antiga metáfora do poder masculino no mundo do entretenimento nacional, José Meyer parece permanecer até aqui, quase solitário, como o "assediador número 1" do Brasil, pelo menos no ambiente das celebridades. Muitas atrizes deram depoimentos genéricos, tornaram públicas experiências que gostariam de esquecer, mas quase todas preservaram nomes, bem ao contrário do tsunami moral americano que expõe o presente e o passado de Hollywood.
Falta alguém, ou alguéns, ao lado do Zé Meyer?
O fato é que 50 anos depois da renovação de valores que Maio de 68 simbolizou está em curso o maior revisionismo sexual do comportamento desde a chegada da pílula anticoncepcional e do amor livre que as farmácias ajudaram a prosperar. Mas o assunto, aqui, é abordado como uma superficial "memória das redações" e não como tese sociológica, coisa que os especialistas já estão tratando.
Uma mesa de jornalistas em um botequim, na semana passada, levantou a pergunta que ronda a polêmica. E o assédio sexual nas redações? Nesse campo afeito ao blog poucos casos vieram a público. O mais rumoroso talvez tenha sido de um editor do JB que, no fim dos anos 1970, manuseou os seios de uma recepcionista. O jornalista foi apelidado de "o amigo do peito" - e a jovem foi demitida.
Nas revistas, se é lenda ou verdade, sabe-se lá, dizia-se que o caminho de algumas modelos fotográficas iniciantes rumo a matérias de capa passava pela cama do diretor. Conta o folclore que outros, sem poder para determinar capas, faziam testes de produção fotográfica com aspirantes a modelos a pretexto de arquivar material no banco de imagens da Bloch "para uso futuro". Algumas produções até eram aproveitadas pelos editores, outras não tinham chance, se esgotavam no test drive.
Sem o rastilho da rede social, a maioria dos casos era comentada na rádio corredor e ficava por isso mesmo. A tendência das direções das empresas era considerar o assédio, isso quando tomavam conhecimento, uma "questão pessoal" dos envolvidos. Até os anos 1980, a prática de assédios moral e sexual ainda não se transformara em questão trabalhista e as corporações preferiam fingir que não era com elas.
Nos anos 1960, jornalismo do tipo hard news era uma atividade majoritariamente masculina. As mulheres já estavam presentes em revistas femininas e nos suplementos dos jornais, mas eram minoria nas demais editorias. Na virada para os 70, as escolas de comunicação começaram a lançar no mercado as "estagiárias da PUC", como Nelson Rodrigues denominava nas suas crônicas as meninas que quebravam barreiras e conquistavam espaço nas redações. Nelson tentava depreciá-las com o apelido jocoso, mas elas nada tinham de ingênuas, eram talentosas e não pareciam indefesas naquele clube do Bolinha.
Um dia algum comunicólogo vai reconhecer que muitas repórteres daquela geração revigoraram o jornalismo em uma época difícil para a mídia em geral e, na sequência, fizeram carreiras brilhantes e importantes.
E, sim, eram novidades, eram jovens, bonitas e impulsionavam a tensão dos megawatts nos fechamentos.
Havia a paquera, o termo da época, que se fosse insistente importunava quem dizia não. Certamente, aconteciam situações constrangedoras tão mais lamentáveis na mesma proporção da falta de educação do interessado, mas a rádio corredor não registrava ou não chegava a captar situações de uso de violência. E havia os casos de consentimento. Muitas dessas relações legítimas e naturais em um ambiente que, no caso da extinta Bloch, juntava centenas de homens e mulheres até viraram casamentos. Nos anos 70, apenas na Fatos & Fotos e em um espaço de menos de dois anos, aconteceram quatro casamentos. Os filhos e netos desses pares estão aí para confirmar. E a F&F nem tinha assim uma reportagem e uma redação tão numerosas.
Não se trata de analisar aqui o que acontece hoje. Culturas, comportamentos e tempos são outros. Quem viveu aqueles primórdios pode constatar que muitas daquelas meninas assediadas foram capazes de dizer nãos. O que não implica em desqualificar as atuais denúncias e as histórias pessoais de cada mulher.
Um não que aconteceu na Bloch. Uma repórter foi convidada para jantar e, após o encontro, o colega lhe deu carona para casa, No meio do caminho, sem avisar, o cara mudou a rota e subiu a rampa de um motel. Uma típica condução coercitiva. A repórter reagiu, ameaçou fazer um escândalo. Só assim o rapaz percebeu que o motel não estava necessariamente incluído no jantar. E aprendeu que não é não!
Ou o case da repórter que durante uma viagem foi cantada por um fotógrafo que, nessas ocasiões, arriscava um enfoque mais romântico. Ele, que tinha fama de bem dotado, ouviu um não e voltou resignado para o seu quarto. Não sem antes vaticinar: "você não sabe o que está perdendo, garotona". Os dois, aliás, permaneceram amigos a vida inteira.
Em sentido contrário, a Bloch teve uma repórter em meados dos ano 60 que de tão liberada incorporava uma Simone de Beauvoir e assediava os rapazes, geralmente com sucesso. Poucos anos depois, foi para a TV, ficou famosa, mas não perdeu o jeito.
Um episódio mais agressivo, fora da Bloch, foi o de uma repórter assediada por um editor que a empurrou contra uma parede em um final de fechamento e com a redação quase deserta. Mesmo assim, ela conseguiu escapar. Era colaboradora e desligou-se da revista. O editor não sofreu qualquer consequência.
Mulheres que cobrem o Congresso Nacional já revelaram em entrevistas que é preciso muito jogo de cintura para fugir do assédio de algumas das suas excelências. Monica Iozzi, ex-repórter do CQC, relatou o que sofreu. Em geral, o silêncio ainda impera naquele terreno.
Um episódio público recente foi o da repórter Giulia Pereira, que foi assediada pelo cantor MC Biel. Ela levou o caso à Justiça, mas acabou demitida pelo portal IG, onde trabalhava. Já a youtuber Carol Moreira foi assediada ao vivo durante uma entrevista com o ator Vin Diesel. Repórter do Warner Channel, ela registrou seu desconforto na rede social, recebeu apoio e não perdeu o emprego. O ator divulgou depois um pedido de desculpas.
Não há dúvidas de que alguns chefes em posição de poder fizeram estragos, embora fossem exceções. Que não fique a impressão de que as antigas redações eram reduto de canalhas.
A maioria era do bem, estava em outro nível, sabia chegar sem atropelar. E nem teriam qualquer chance se assim não agissem. Intuíam que as mulheres há muito já não eram o "sexo frágil".
"Sexo frágil" não colocaria nas ruas a revolução feminista que elas praticaram no século passado.
O tema aqui foi o assédio, mas é bom não generalizar: havia vida inteligente e não só machismo e predadores nas antigas redações.
Assédio sexual está na pauta. Nos jornais, nas revistas, na mídia digital, nas redes sociais, no rádio, na TV, na mesa de jantar, no botequim.
Em meio à onda de denúncias na indústria do entretenimento americano, o manifesto das francesas trouxe à superfície a discussão sobre o suposto tom inquisitorial do movimento e atribuiu o que chamou de "exageros" à cultura puritana da terra do Tio Trump.
O documento pôs mais combustível no incêndio.
O "teste do sofá"
As mulheres brasileiras se manifestam nas redes sociais desde que a repercussão do caso do ator José Meyer, denunciado por uma figurinista, quebrou silêncios e provocou milhares de posts na linha do "me too" ("eu também").
Embora o "teste do sofá" seja uma antiga metáfora do poder masculino no mundo do entretenimento nacional, José Meyer parece permanecer até aqui, quase solitário, como o "assediador número 1" do Brasil, pelo menos no ambiente das celebridades. Muitas atrizes deram depoimentos genéricos, tornaram públicas experiências que gostariam de esquecer, mas quase todas preservaram nomes, bem ao contrário do tsunami moral americano que expõe o presente e o passado de Hollywood.
Falta alguém, ou alguéns, ao lado do Zé Meyer?
Revisionismo sexual
O fato é que 50 anos depois da renovação de valores que Maio de 68 simbolizou está em curso o maior revisionismo sexual do comportamento desde a chegada da pílula anticoncepcional e do amor livre que as farmácias ajudaram a prosperar. Mas o assunto, aqui, é abordado como uma superficial "memória das redações" e não como tese sociológica, coisa que os especialistas já estão tratando.
Papo de botequim
Uma mesa de jornalistas em um botequim, na semana passada, levantou a pergunta que ronda a polêmica. E o assédio sexual nas redações? Nesse campo afeito ao blog poucos casos vieram a público. O mais rumoroso talvez tenha sido de um editor do JB que, no fim dos anos 1970, manuseou os seios de uma recepcionista. O jornalista foi apelidado de "o amigo do peito" - e a jovem foi demitida.
Nas revistas, se é lenda ou verdade, sabe-se lá, dizia-se que o caminho de algumas modelos fotográficas iniciantes rumo a matérias de capa passava pela cama do diretor. Conta o folclore que outros, sem poder para determinar capas, faziam testes de produção fotográfica com aspirantes a modelos a pretexto de arquivar material no banco de imagens da Bloch "para uso futuro". Algumas produções até eram aproveitadas pelos editores, outras não tinham chance, se esgotavam no test drive.
Sem o rastilho da rede social, a maioria dos casos era comentada na rádio corredor e ficava por isso mesmo. A tendência das direções das empresas era considerar o assédio, isso quando tomavam conhecimento, uma "questão pessoal" dos envolvidos. Até os anos 1980, a prática de assédios moral e sexual ainda não se transformara em questão trabalhista e as corporações preferiam fingir que não era com elas.
"Estagiárias da PUC"
Nos anos 1960, jornalismo do tipo hard news era uma atividade majoritariamente masculina. As mulheres já estavam presentes em revistas femininas e nos suplementos dos jornais, mas eram minoria nas demais editorias. Na virada para os 70, as escolas de comunicação começaram a lançar no mercado as "estagiárias da PUC", como Nelson Rodrigues denominava nas suas crônicas as meninas que quebravam barreiras e conquistavam espaço nas redações. Nelson tentava depreciá-las com o apelido jocoso, mas elas nada tinham de ingênuas, eram talentosas e não pareciam indefesas naquele clube do Bolinha.
Meninas poderosas
Um dia algum comunicólogo vai reconhecer que muitas repórteres daquela geração revigoraram o jornalismo em uma época difícil para a mídia em geral e, na sequência, fizeram carreiras brilhantes e importantes.
E, sim, eram novidades, eram jovens, bonitas e impulsionavam a tensão dos megawatts nos fechamentos.
Havia a paquera, o termo da época, que se fosse insistente importunava quem dizia não. Certamente, aconteciam situações constrangedoras tão mais lamentáveis na mesma proporção da falta de educação do interessado, mas a rádio corredor não registrava ou não chegava a captar situações de uso de violência. E havia os casos de consentimento. Muitas dessas relações legítimas e naturais em um ambiente que, no caso da extinta Bloch, juntava centenas de homens e mulheres até viraram casamentos. Nos anos 70, apenas na Fatos & Fotos e em um espaço de menos de dois anos, aconteceram quatro casamentos. Os filhos e netos desses pares estão aí para confirmar. E a F&F nem tinha assim uma reportagem e uma redação tão numerosas.
Condução coercitiva
Não se trata de analisar aqui o que acontece hoje. Culturas, comportamentos e tempos são outros. Quem viveu aqueles primórdios pode constatar que muitas daquelas meninas assediadas foram capazes de dizer nãos. O que não implica em desqualificar as atuais denúncias e as histórias pessoais de cada mulher.
Um não que aconteceu na Bloch. Uma repórter foi convidada para jantar e, após o encontro, o colega lhe deu carona para casa, No meio do caminho, sem avisar, o cara mudou a rota e subiu a rampa de um motel. Uma típica condução coercitiva. A repórter reagiu, ameaçou fazer um escândalo. Só assim o rapaz percebeu que o motel não estava necessariamente incluído no jantar. E aprendeu que não é não!
Ou o case da repórter que durante uma viagem foi cantada por um fotógrafo que, nessas ocasiões, arriscava um enfoque mais romântico. Ele, que tinha fama de bem dotado, ouviu um não e voltou resignado para o seu quarto. Não sem antes vaticinar: "você não sabe o que está perdendo, garotona". Os dois, aliás, permaneceram amigos a vida inteira.
Em sentido contrário, a Bloch teve uma repórter em meados dos ano 60 que de tão liberada incorporava uma Simone de Beauvoir e assediava os rapazes, geralmente com sucesso. Poucos anos depois, foi para a TV, ficou famosa, mas não perdeu o jeito.
Paredão
Mulheres que cobrem o Congresso Nacional já revelaram em entrevistas que é preciso muito jogo de cintura para fugir do assédio de algumas das suas excelências. Monica Iozzi, ex-repórter do CQC, relatou o que sofreu. Em geral, o silêncio ainda impera naquele terreno.
Um episódio público recente foi o da repórter Giulia Pereira, que foi assediada pelo cantor MC Biel. Ela levou o caso à Justiça, mas acabou demitida pelo portal IG, onde trabalhava. Já a youtuber Carol Moreira foi assediada ao vivo durante uma entrevista com o ator Vin Diesel. Repórter do Warner Channel, ela registrou seu desconforto na rede social, recebeu apoio e não perdeu o emprego. O ator divulgou depois um pedido de desculpas.
Predadores existiam, mas eram minoria
Não há dúvidas de que alguns chefes em posição de poder fizeram estragos, embora fossem exceções. Que não fique a impressão de que as antigas redações eram reduto de canalhas.
A maioria era do bem, estava em outro nível, sabia chegar sem atropelar. E nem teriam qualquer chance se assim não agissem. Intuíam que as mulheres há muito já não eram o "sexo frágil".
"Sexo frágil" não colocaria nas ruas a revolução feminista que elas praticaram no século passado.
O tema aqui foi o assédio, mas é bom não generalizar: havia vida inteligente e não só machismo e predadores nas antigas redações.
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Assédio moral: goleiro Muralha acusa Extra de humilhá-lo em editorial irresponsável
por Niko Bolontrin
Parece o tio que em uma reunião de aniversário se mete a contar piada e esquece do final. A platéia faz "hã?", disfarça e vai pegar mais um brigadeiro para quebrar o constrangimento.
O Extra deu uma de tio-humorista mal sucedido.
Alex Muralha recebeu apoio nas redes sociais. O jornal também foi criticado em programas esportivos. Internautas prometem que a partir de agora também não vão chamar o Extra de "jornal". Leia a reação do goleiro, abaixo:
"Ao tomar conhecimento do que o Jornal Extra, veículo de imprensa de tanta credibilidade e força, escreveu hoje a meu respeito, eu só posso me sentir indignado. Uma coisa são as críticas que recebemos, e não sou contra, nos fazem crescer. Falhas fazem parte, em qualquer segmento. Estamos todos sujeitos a isso e buscamos corrigi-las. Brincadeiras da torcida também são normais, o futebol mexe mesmo com todos os brasileiros.
Mas outra coisa é mexer com o ser humano. Isso está longe de ser uma brincadeira. A palavra é humilhação, é execração pública. Seguiram linha semelhante a que usam ao se referirem a bandidos que cometem crimes. Sinceramente, eu me senti sendo 'fichado' como tal na capa do jornal. É muito sério. Foi um posicionamento de mau gosto e até irresponsável.
O termo ‘vulgo’, que citam no texto a meu respeito, é normalmente usado para designar bandido, e isso causa constrangimento. É um fato que pode até incitar a violência. Numa época tão difícil, em que a gente vê tanta barbaridade por aí, uma atitude como essa não contribui em nada, nem para o jornalismo esportivo nem para o futebol. A notícia não pode perder para as piadas sem graça, que só quem teve a ideia deve estar rindo.
Pelo menos, estou me sentindo abraçado, e aproveito para agradecer ao apoio que recebi da diretoria, da comissão técnica e de todos os meus companheiros, que ficaram tão revoltados quanto eu. E de vários torcedores nas redes sociais, que entendem a situação e percebem que somos humanos e sujeito a falhas. Por este motivo, me sinto fortalecido, mas não poderia deixar de expressar meu descontentamento".
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