Um goleiro que falha diante da torcida no estádio e de milhões de espectadores na TV é suficientemente punido.
A TV Globo promove a enquete Craque do Jogo em votação nas redes sociais. Ontem, após o jogo Santos 3 X 0, os internautas partiram para a ironia e apontaram o goleiro Sidão, que errou na saída durante o primeiro gol do time da Vila Belmiro, como o vencedor do troféu.
A direção da Globo, apesar dos protestos dos comentaristas, insistiu entre dar seguimento à "eleição". Jornalistas e muitos torcedores condenaram nas redes sociais a atitude equivalente a assédio mortal em rede nacional..
Diante de um Sidão abatido foi absurda a cena de entrega do "prêmio, que já concorre a uma das mais constrangedoras do ano. A Globo endossou o bullying mas, diante das reações mudará o formato da enquete. Torcedores continuarão votando e os comentaristas passam a ter direito a voto. O poder moderador deverá evitar que agressões e desrespeito sejam veiculados.
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segunda-feira, 13 de maio de 2019
quinta-feira, 21 de junho de 2018
E os torcedores brasileiros em Moscou? Por que não escolheram um hooligan russo para molestar?
Não vale a pena reproduzir a cafajestagem em vídeo de torcedores brasileiros na Rússia.
Mas é importante valorizar a reação nas redes sociais condenando os molestadores de jovens russas. Faltou educação na turma de boçais que ilustra pelos menos três vídeos. E sobraram mau caratismo, machismo em suspeita intensidade e até ficha suja, como comprovam registros policiais divulgados.
A indignação de milhões de internautas teve consequências. Algumas instituições e empresas às quais os elementos são ligados já anunciaram demissão e abertura de procedimentos de punição interna. A agressão moral não foi obra de meninos. Há até engenheiro e advogado em meio à turba.
Pessoas solidárias às vítimas da covardia e que conheciam os boçais ajudaram na identificação. A ativista russa Alena Popova oficializou petição para transformar o episódio em caso de polícia.
Durante a Copa de 2014, no Brasil, um atleta americano forjou um assalto e o fato foi divulgado no mundo inteiro. A polícia carioca entrou em ação, comprovou a mentira, e o mentiroso sofreu processo por falsa comunicação de crime. Espera-se que os torcedores envolvidos na agressão moral às mulheres e até a uma criança não fiquem impunes. Que a polícia russa aja e que empresas, escolas e instituições que abrigam esses elementos sejam cobradas a responder à ação dos molestadores.
Um dos envolvidos alegou que estava bêbado. O que não é atenuante. Se estavam bêbados, não pareciam estar sem noção. Tanto que escolheram para molestar jovens russas. E não correram o risco de maltratar, por exemplo, um holligan russo.
Mas é importante valorizar a reação nas redes sociais condenando os molestadores de jovens russas. Faltou educação na turma de boçais que ilustra pelos menos três vídeos. E sobraram mau caratismo, machismo em suspeita intensidade e até ficha suja, como comprovam registros policiais divulgados.
A indignação de milhões de internautas teve consequências. Algumas instituições e empresas às quais os elementos são ligados já anunciaram demissão e abertura de procedimentos de punição interna. A agressão moral não foi obra de meninos. Há até engenheiro e advogado em meio à turba.
Pessoas solidárias às vítimas da covardia e que conheciam os boçais ajudaram na identificação. A ativista russa Alena Popova oficializou petição para transformar o episódio em caso de polícia.
Durante a Copa de 2014, no Brasil, um atleta americano forjou um assalto e o fato foi divulgado no mundo inteiro. A polícia carioca entrou em ação, comprovou a mentira, e o mentiroso sofreu processo por falsa comunicação de crime. Espera-se que os torcedores envolvidos na agressão moral às mulheres e até a uma criança não fiquem impunes. Que a polícia russa aja e que empresas, escolas e instituições que abrigam esses elementos sejam cobradas a responder à ação dos molestadores.
Um dos envolvidos alegou que estava bêbado. O que não é atenuante. Se estavam bêbados, não pareciam estar sem noção. Tanto que escolheram para molestar jovens russas. E não correram o risco de maltratar, por exemplo, um holligan russo.
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