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quinta-feira, 21 de junho de 2018

E os torcedores brasileiros em Moscou? Por que não escolheram um hooligan russo para molestar?

Não vale a pena reproduzir a cafajestagem em vídeo de torcedores brasileiros na Rússia.

Mas é importante valorizar a reação nas redes sociais condenando os molestadores de jovens russas.  Faltou educação na turma de boçais que ilustra pelos menos três vídeos. E sobraram mau caratismo, machismo em suspeita intensidade e até ficha suja, como comprovam registros policiais divulgados.

A indignação de milhões de internautas teve consequências. Algumas instituições e empresas às quais os elementos são ligados já anunciaram demissão e abertura de procedimentos de punição interna. A agressão moral não foi obra de meninos. Há até engenheiro e advogado em meio à turba.

Pessoas solidárias às vítimas da covardia e que conheciam os boçais ajudaram na identificação. A ativista russa Alena Popova oficializou petição para transformar o episódio em caso de polícia.

Durante a Copa de 2014, no Brasil, um atleta americano forjou um assalto e o fato foi divulgado no mundo inteiro. A polícia carioca entrou em ação, comprovou a mentira, e o mentiroso sofreu processo por falsa comunicação de crime. Espera-se que os torcedores envolvidos na agressão moral às mulheres e até a uma criança não fiquem impunes. Que a polícia russa aja e que empresas, escolas e instituições que abrigam esses elementos sejam cobradas a responder à ação dos molestadores.

Um dos envolvidos alegou que estava bêbado. O que não é atenuante. Se estavam bêbados, não pareciam estar sem noção. Tanto que escolheram para molestar jovens russas. E não correram o risco de maltratar, por exemplo, um holligan russo.