por Gonça
Enquanto Avatar, o filme de James Cameron, levou 600 mil espectadores ao cinema no último fim de semana, Lula, o filho do Brasil, de Fábio Barreto, atraiu 220 mil pessoas. Em declaração publicada no Globo de hoje, diz Bruno Wainer, da distribuidora Downtown Filmes: "Diante da recepção negativa da imprensa ao filme, por questões políticas, somar 200 mil espectadores é um sinal de que o longa pode emplacar". Segundo Bruno afirmou ao repórter Rodrigo Fonseca, "Lula" teve ótimo desempenho no Nordeste, foi muito bem no Rio e, em São Paulo, onde os distribuidores temiam um "resultado desastroso", o filme "se segurou". A matéria do Globo omite um dado que tornaria mais precisa a comparação entre "Lula" e "Avatar". O primeiro estreou em 350 salas de exibição. E o segundo? A briga é boa. É um teste para o filme mas não deixa de ser também mais uma prova do poder da grande mídia comercial. Os chamados "formadores de opinião" apostam no fracasso do filme assim como apostaram na derrota do "filho do Brasil" em todas as eleições que disputou. Nas duas últimas, deu-se a "zebra". O jogo está feito, mais uma vez.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Lula, o bom aluno do Brasil
(Foto: Divulgação)
Por Eli Halfoun
Lula, que não é bobo nem nada, resolveu usar o bom humor, uma das mais marcantes características brasileiras para continuar respondendo a agressiva declaração de Caetano Veloso que entre outras coisas o chamou de analfabeto. Agora toda vez que utiliza uma palavra menos usual em seus discursos Lula faz questão de, publicamente, chamar um assessor e pedir: “anote essa palavra e manda para o companheiro Caetano para ele ver que eu estou me esforçando”. Lula é no momento, não se pode negar, o principal personagem de piadas e não só das que, mesmo quando fala sério, ele faz. O jornalista José Simão, por exemplo, acha que o filme sobre o presidente foi lançado com o título errado: para Simão o título adequado seria “Lula, o filho do barril”. O mesmo Simão acredita que outros filmes do gênero virão por aí e aposta que o próximo será “2 filhos de FHC”. O filme sobre Lula tem obtido uma grande repercussão, inclusive internacional: a revista semanal francesa L’Express dedica grande espaço ao filme e antecipa que o próximo passo será adaptar a história e transformá-la em uma novela com o título de “Lula Superstar”. Das duas uma: ou eles estão de gozação ou acham que o Brasil é mesmo o país da ficção.
Por Eli Halfoun
Lula, que não é bobo nem nada, resolveu usar o bom humor, uma das mais marcantes características brasileiras para continuar respondendo a agressiva declaração de Caetano Veloso que entre outras coisas o chamou de analfabeto. Agora toda vez que utiliza uma palavra menos usual em seus discursos Lula faz questão de, publicamente, chamar um assessor e pedir: “anote essa palavra e manda para o companheiro Caetano para ele ver que eu estou me esforçando”. Lula é no momento, não se pode negar, o principal personagem de piadas e não só das que, mesmo quando fala sério, ele faz. O jornalista José Simão, por exemplo, acha que o filme sobre o presidente foi lançado com o título errado: para Simão o título adequado seria “Lula, o filho do barril”. O mesmo Simão acredita que outros filmes do gênero virão por aí e aposta que o próximo será “2 filhos de FHC”. O filme sobre Lula tem obtido uma grande repercussão, inclusive internacional: a revista semanal francesa L’Express dedica grande espaço ao filme e antecipa que o próximo passo será adaptar a história e transformá-la em uma novela com o título de “Lula Superstar”. Das duas uma: ou eles estão de gozação ou acham que o Brasil é mesmo o país da ficção.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Lula contra Chico Xavier
por Eli Halfoun
O que é que o presidente Lula e o médium Chico Xavier têm em comum? Os gozadores podem brincar dizendo que um não tem visão e o outro via demais e não só aqui. Mas para os cineastas Fábio Barreto e Daniel Filho, Lula e Chico têm em comum a popularidade. É essa que pretendem medir em janeiro nos cinemas de todo o país: os filmes “Lula, o filho do Brasil”, que também será exibido na Argentina, e "Chico Xavier" serão lançados simultaneamente. “Lula” conseguiu de saída 500 cinemas (todo mundo quer ficar bem com o homem), número que não assusta Daniel Filho, que não sabe ainda quantas salas de projeção terá para mostrar o filme no qual o ator Nelson Xavier interpreta Chico, também Xavier, mas não tem medo de medir popularidade, como, aliás, o cinema nacional, que conquista mais admiradores e maior credibilidade, nunca conseguiu. Tom & Jerry que se cuidem.
Em tempo: o filme “Lula, o filho do Brasil” não tem trilha sonora de Caetano Veloso. (Foto: Divulgação)
O que é que o presidente Lula e o médium Chico Xavier têm em comum? Os gozadores podem brincar dizendo que um não tem visão e o outro via demais e não só aqui. Mas para os cineastas Fábio Barreto e Daniel Filho, Lula e Chico têm em comum a popularidade. É essa que pretendem medir em janeiro nos cinemas de todo o país: os filmes “Lula, o filho do Brasil”, que também será exibido na Argentina, e "Chico Xavier" serão lançados simultaneamente. “Lula” conseguiu de saída 500 cinemas (todo mundo quer ficar bem com o homem), número que não assusta Daniel Filho, que não sabe ainda quantas salas de projeção terá para mostrar o filme no qual o ator Nelson Xavier interpreta Chico, também Xavier, mas não tem medo de medir popularidade, como, aliás, o cinema nacional, que conquista mais admiradores e maior credibilidade, nunca conseguiu. Tom & Jerry que se cuidem.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Tela quente: vem polêmica aí
O filme Lula, o filho do Brasil, dirigido por Fábio Barreto e com roteiro de Denise Paraná, deveria ter sua pré-estréia em novembro, no Open Air, no Jockey Club Brasileiro mas a apresentação foi cancelada. Como o longa deve chegar aos cinemas apenas em janeiro, os produtores temiam a pirataria. Veja um trecho no link Lula, o filme
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