sábado, 5 de julho de 2025

Confirmado: Neymar, Messi, Mbappé e Suárez davam um tremendo azar ao PSG

por Niko Bolontrin

O PSG foi chegando devagarinho na temporada 2024-2025 e faturou a Champions. Hoje, ganhou do Bayern Munique e confirmou a boa fase. A equipe francesa é candidata ao título de campeã do Mundial de Clubes da FIFA. A parada é dura. Pode não ganhar, claro, mas tem méritos para chegar lá. O PSG investiu montanhas de euros para contratar Neymar, Messi, Suarez, Mbappé e outros estrelados. O quarteto entregou pouco valor esportivo em troca. Foi suficiente para vencer campeonatos franceses, uma espécie de Série E da Europa, atrás de Espanha, Inglaterra,  Alemanha e Itália. A conclusão inevitável é que o quarteto de craques levou um tremendo azar para o PSG. Não conquistou títulos nem nasceu grama onde ele pisaram. Dizer que quase ganha a Champions é quase bobagem. Não há taças para os "quase", só a decepção da torcida. No caso, o azar é eufemismo para a guerra de egos que tumultuava o vestiário do PSG. Como futebol é imprevisível, e aí está a graça da coisa, o time que reuniu jogadores experientes com talentos da base é o que brilha no momento. E o que aconteceu com o antigo quarteto mágico do PSG? Messi carrega o piano de um time recreativo em Miami; Neymar não sabe o que é bola há anos; Suárez cumpre com muita dignidade sua reta final de carreira; Mbappé, o mais novo dessa corriola, se destaca no Real Madrid, diga-se, mas faz parte da pior temporada do time espanhol nos últimos anos. Tentará provar em 2025-2026, que será capaz de fazer diferença no campo sem grandes conflitos no vestiário. Não brinquem com a urucubaca. 

Estados Unidos de Donald Trump é a "Coreia do Norte" da extrema direita. Autoridades impedem a entrada de atletas estrangeiros no país. São esperados incidentes do tipo durante a Copa do Mundo de 2026


A temida polícia de caça aos imigrantes é ameaça potencial à entrada de atletas nos Estados Unidos.
 

por José Esmeraldo Gonçalves 

Há poucos dias uma delegação esportiva de Cuba foi impedida de entrar nos Estados Unidos. Recentemente o mesatenista brasileiro Hugo Calderano foi barrado quando estava a caminho de um torneio em Las Vegas. A razão para cancelar o visto? O passaporte do atleta indicava uma visita anterior a Cuba. Quer dizer: o fato de Calderano ter ido competir em Havana o transformou - aos olhos do U.S. Immigration and Customs Enforcement's (ICE), a "Gestapo" trumpista -  em um perigoso agente capaz de espionar, talvez, as mesas de jogo, a prostituição e a circulação de drogas na movimentada The Strip. A julgar por esse tipo de restrição à entrada de atletas será preciso cautela em relação à escalação dos Estados Unidos como sede de eventos esportivos internacionais. 

Ano que vem o país de Trump recebe a Copa do Mundo de Futebol, junto com México e Canadá. Jogadores e torcedores correrão o risco real de serem vetados pelos motivos mais aleatórios.

O Irã, por exemplo, já está classificado para a Copa de 2026. Será admitido pelo regime autoritário de Trump ou a FIFA passará pela vergonha de levar a seleção iraniana a jogar apenas no México e no Canadá? A Venezuela precisa de quase um milagre para obter classificação direta nos últimos dois jogos das Eliminatórias, mas tem chances de disputar uma repescagem.  E aí? Será admitida ou Trump enviará a seleção venezuelana para o seu novo campo de concentração de imigrantes construído nos pântanos da Flórida e cercado de jacarés e crocodilos?

A China está fora da Copa. A Rússia também não vai em função das sanções políticas. Belarus disputará as Eliminatórias. O Brasil não é bem cotado na Casa Branca. Tem relações com China, Irã, Rússia, Palestina - quarteto que irrita Trump - e faz parte dos BRICS. Além disso, elementos da seita bolsonarista homiziados nos Estados Unidos mobilizam a ultra direita republicana para incluir o Brasil na lista de cancelamentos políticos e comerciais. É impossível prever até onde vai a escalada ditatorial de Trump, que tem golpeado uma a uma as instituições democráticas dos Estados Unidos, e saber como estará a situação em junho de 2026, mas é prudente que o treinador Carlo Ancelotti escale a seleção brasileira só depois de os jogadores passarem pelo guichê policial do aeroporto.