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sexta-feira, 14 de abril de 2017
Da Agência Pública: Elisa, a ativista que o Brasil conhece como Sininho, vai a julgamento. Ela teme voltar a ser presa e bombardeada pela mídia
(da Pública - Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo)
Depois de dois anos parado, o processo que procura condenar Elisa Quadros Pinto Sanzi e outros 22 ativistas presos durante os protestos de 2013 e 2014 no Rio de Janeiro deve chegar ao fim. Em abril, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) começou a julgar um habeas corpus que pedia a anulação de provas colhidas por um policial militar infiltrado nas manifestações sem autorização judicial.
Assim que o STJ proferir sua decisão, o caso que ficou conhecido como “processo dos 23”, no qual os jovens manifestantes são acusados de “associação criminosa agravada pelo uso de arma e a participação de adolescentes”, deve finalmente ser julgado pelo juiz Flávio Itabaiana, do Tribunal de Justiça fluminense. Itabaiana é conhecido como “linha-dura” e concedeu diversos pedidos de prisão temporária dos ativistas, incluindo no final da Copa do Mundo de 2014.
Há dois anos, Elisa, 31 anos, evita falar à imprensa, traumatizada pelos ataques à sua reputação capitaneados pelo governo do estado, à época comandado por Sérgio Cabral. Ela foi uma das jovens que participaram ativamente do “Ocupa Cabral”, um acampamento diante da casa do ex-governador em meados de 2013 que o acusava de corrupção. O impacto foi surpreendente: reeleito em 2010 com 66% dos votos, a popularidade de Cabral despencou de 45% para 12% durante as jornadas de junho. Hoje, é um dos presos da Lava Jato.
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4 comentários:
Foi feito um comentário sim sobre essa moça, apelidada "Sininho", em relação a um comentário grosseiro sobre as mulheres do partido feito pelo ex-presidente em sua casa rodeado de militante petistas. Por alguma razão, o administrador deste Blog, apagou esse comentário.
O comentário retirado recorreu a mesma expressão para dirigir grosseria à ativista referida no post, daí ter sido vetado.
O administrador reconhece então o tamanho da grosseria levantada por aquele personagem político, naturalmente levado por enorme confusão de espírito e em estado extremo de estressamento causado por grande pressão judicial e política na aquele momento.
Perfeitamente. Também não foi publicada aqui.
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