segunda-feira, 1 de maio de 2017

Redes sociais: Selfies poderão ser usadas como emoticons...

por Clara S. Britto
Esqueça as carinhas. Facebook e Snapchat vão permitir que pequenas montagens de selfies sejam usadas como emoticons. Um novo modo à disposição dos usuários das redes sociais para transmitirem estados de espíritos a partir de fotos reais.
A nova geração de emoticons aposenta sorrisos, sinais de positivo, coraçõeszinhos, carinhas tristes e impessoais etc em troca de expressões reais.
As duas grandes redes sociais estão lançando um app com catálogo de opções capaz de transformar selfies em cenas digitais aplicadas às fotos, o que torna possível criar rapidamente as mais diversas situações.

Estudantes escocesas comemoram... Primeiro de Maio



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Uma nova revista impressa: "Quatro, Cinco, Um" vai falar sobre livros

por Ed Sá

Quando são mais frequentes notícias sobre encerramento de versões impressas de publicações, vale citar quem tem a coragem de entrar na contramão.

Paulo Werneck, ex-editor da "Ilustríssima, da Folha de São Paulo, e Fernanda Diaman lançam ainda este mês uma revista impressa sobre livros.

A “Quatro Cinco Um” terá 40 páginas e será vendida em bancas, livrarias e encartada na revista "Piauí". O título é inspirado em “Fahrenheit 451”, romance de Ray Bradbury. Os assinantes da "Piauí" receberão a "Quatro, Cinco, Um", de graça, durante seis meses.

O "putsch" do Piantella: restaurante-bunker da Era Temer, em Brasília, decora banheiros com fotos de Dilma e Lula

por O.V. Pochê 

Talvez por não se sentir muito à vontade em botequins, a direita abonada costuma eleger um restaurante de luxo para chamar de seu.

Hitler, ainda quando militante e com o nazismo no cardápio, adorava o Burgebräukeller, de Munique, costumava passar lá nos fins de tarde, e dizem que era onde promovia festinhas de aniversários para jornalistas agregados ao seu partido. Foi lá que os nazistas realizaram uma tentativa frustrada de golpe, que ficou conhecida como o "Putsch da Cervejaria". Mas essa é outra história.


Fotos: Reproduções Revista Fórum

O bunker da vez, em Brasília, é o Piantella, que ficou famoso como point de Ulysses Guimarães e outros políticos, nos anos 1980, fechou, e reabriu sob nova direção no novo regime pós-golpe.

Ontem, a revista Fórum revelou que os banheiros masculino e feminino do Piantella são indicados por fotos de Lula e Dilma.

A ideia de decorar banheiros com referências a desafetos não é nova. Um caso famoso, no Rio, foi o de um bar de Romário. Em 1998, insatisfeito por não ter sido convocado para a seleção, o hoje senador "homenageou" Zico e Zagallo com caricaturas no banheiro: o primeiro aparecia segurando um rolo de papel higiênico e o segundo de calça arriada, no vaso sanitário. Romário perdeu processos movidos pelos dois e 'morreu" em uma indenização.

Mesmo que Dilma e Lula processassem o Piantella, indenização não seria problema para o milionário dono do restaurante, Omar Resende Peres Filho. Conhecido pela alcunha de Catito, dono do "Burgebräukeller" de Brasília, ele pode até seguir, se quiser, a sugestão dos "haters" da web e levar a ideia para sua rede de casas no Rio de Janeiro, utilizando personalidades igualmente rejeitadas por denunciarem o golpe e divulgarem o "Fora Temer".

No Fiorentina, Fernanda Montenegro indicaria o banheiro feminino e Luís Fernando Veríssimo, o masculino; no Hippopotamus, do qual é sócio e que vai ser inaugurado, ficariam Sônia Braga, apontando a latrina feminina e Chico Buarque, o mictório; no Bar Lagoa,  Leonardo Boff e Leticia Sabatella.

Capaz da politizada rede de restaurantes ganhar a cotação máxima de "cinco coliformes" na versão brega do Guia Michelin: o Guia do Migué.

domingo, 30 de abril de 2017

Fotografia - Manchete 65 anos: A Exposição Impossível-4

Chico Mendes foi assassinado em dezembro de 1988. O atentado ao líder dos seringueiros chocou Brasil e o mundo. No ano seguinte, em setembro de 1989, Manchete lançou uma das maiores edições já realizadas sobre a Amazônia.

Ao longo da sua história, Manchete cobriu como nenhuma outra publicação as relações quase sempre destrutivas do Brasil com a Amazônia. Os repórteres e fotógrafos da revista testemunharam contatos com tribos que jamais haviam visto um homem branco, registraram a ocupação predatória dos anos 1970 - embora, na época do regime militar, a revista exaltasse as obras da ditadura, como a Transamazônica que rasgava a selva e até a construção da hidrelétrica de Balbina, depois reconhecida com um dos maiores desastres ecológicos da região -, a exploração madeireira, os garimpos que poluíram os rios  com mercúrio, as queimadas, a ocupação de áreas virgens com pastos para gado e a inevitável, naquele contexto e até hoje,  e dramática adaptação dos índios à civilização.

A morte de Chico Mendes, em 1988, e a indicação do Rio, pela ONU, como sede da Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92, deram à Manchete a motivação para um extenso check up jornalístico da Amazônia.

Roberto Muggiati, diretor da revista, escreveu na "Conversa com o Leitor" daquela Manchete Especial - Amazônia - Desafio para o Futuro: "Foram oito meses de trabalho, em que nossos repórteres e fotógrafos somaram 374 dias de viagem, em todo tipo de aviões e helicópteros, em automóveis, caminhões, tratores e até carroças ou atravessando a selva a pé, para percorrer mais de 112.000km e documentar o transe que está vivendo uma das mais importantes regiões do planeta".  

Veja impressões de parte da equipe e, na sequência, algumas reproduções daquela edição, que se não traduzem a qualidade fotográfica original cumprem o objetivo de registro histórico de um material que pertencia ao acervo fotográfico da Manchete, hoje desaparecido.




Foto de J.L. Bulcão

Foto de J. L. Bulcão

Foto de Carlos Humberto TDC

Foto de J.L.Bulcão

Foto de J.L.Bulcão

Foto de Marco Antonio Rezende

Foto de Marco Antonio Rezende


Foto de Marco Antonio Rezende

Foto de Carlos Humberto TDC


Foto de Carlos Humberto TDC

Manchete acompanhou a expedição que conquistou o Pico da Neblina, na fronteira da Amazônia brasileira
com a Venezuela. Foto de Nilton Ricardo.


Foto de J.L.Bulcão


Foto de Cristiana Isidoro



Foto de Ricardo Funari

Foto de Ricardo Funari

Sting na Amazônia. Foto de Carlos Humberto TDC.

Jane Fonda em defesa da Amazônia. Foto de Orípedes Ribeiro

O senador americano Timothy Wirth chega à Amazônia para conhecer os
problemas da região, junto com o senador Al Gore (de camisa azul, na mesa) que depois
se tornou um militante global da preservação do Meio Ambiente. Fotos de Cristiana Isidoro.


Milton Nascimento e o índio Benke na aldeia Kampa. Foto de Marcos Muzi


A última foto de Chico Mendes, no Rio, três semanas antes do atentado
(ele aparece ao lado de Alfredo Sirkis). Foto de Carlos Humberto TDC.


As equipes que percorreram a Amazônia para a edição especial: J.L. Bulcão e Miriam Malina, Ricardo Beliel e Kathia Pompeu, Carlos Humberto TDC, Maria Alice Mariano e Cristiana Isidoro, Anna Muggiati, Deborah Berman, Ricardo Funari e Cristiane Ramalho, Marco Antonio Rezende e Beatriz Cardoso. E, abaixo, o expediente da Manchete Amazônia. 





David Beckham diz que Neymar (eleito uma das 100 pessoas mais influentes do mundo) está pronto para ganhar o título de maior jogador da atualidade.



Eleito pela Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, Neymar mereceu ninguém menos do que David Beckham para escrever seu perfil na edição especial da revista. O ex-jogador inglês diz que o brasileiro está pronto para conquistar, em breve, o título de maior jogador do mundo. 

sábado, 29 de abril de 2017

Temer manda para o Congresso projeto de reforma das olheiras de Sandra Annenberg...




por Clara S. Britto

Sandra Annenberg brilhou no top trends. Normalmente ela entra no ar no começo da tarde para apresentar o Jornal Hoje. Ontem, foi escalada para ancorar no começo da manhã a cobertura da greve.
Só que pra muita gente as olheiras da jornalistas chamaram mais atenção do que os piquetes dos grevistas. São Paulo parou pela greve e também para especular sobre que aconteceu. Parte dos internautas perguntava se toda a equipe de maquiagem da Globo estava nas barricadas em vez de nos camarins.
Veja abaixo algumas das sacadas da web.







Site de Hollywood diz que hackers roubaram série inédita da Netflix e pedem resgate para devolver arquivo digital



por Ed Sá

Segundo o Dead Line Hollywood, hackers roubaram a 5ª temporada da série "Orange is the New Black", e pedem resgate para devolvê-la à Netflix.

Segundo o canal de streaming, piratas on line invadiram os sistemas da Larson Studios, que mixava a produção. Caso o resgate não seja pago, os hackers ameaçam divulgar todos os episódios da temporada, que tem estréia marcada para o dia 9 de junho. O conteúdo afanado teria sido transferido para um serviço ilegal de compartilhamento, mas ainda não há comprovação se os arquivos são autênticos. A Netflix confirma apenas que a segurança do sistema do estúdio foi violada.

O Larson Studios trabalha para vários canais e os hackers revelaram que roubaram outras séries.

O FBI está investigando o crime.


Casseta & Coxeta: Madureira chorou no Planeta Fora Temer

Reprodução You Tube
Quando sobe nos palanques das manifestações da direita,  o ex-humorista Marcelo Madureira faz o tipo agressivo, costuma estimular o conflito, tenta despertar as massas com xingamentos e intimidar adversários com um grito de guerra próprio das encaradas dos octógonos: "Não tenho medo de você".

Ontem, Madureira resolveu fazer uma performance no meio dos protestos contra as reformas trabalhista e previdenciária. Levou câmera e microfone para produzir um vídeo para  seu canal  no You Tube.

O ex-humorista pretendia zoar com o protesto. Junto com o currículo da figura, a provocação funcionou e alguns manifestantes tentaram expulsá-lo da área. Ele insistiu, os ânimos se acirraram, os mais exaltados empurraram o sujeito - ele preferiu não encarar ninguém, ao contrário do que promete nos palanques -, que foi embora sob vaias e gritos de "golpista", "fascista", "canalha", além de "elogios" aos seus ancestrais.

A violência não se justifica, mas parece ter sido isso, com a devida repercussão, o que Madureira foi buscar no meio de uma multidão que está longe de pensar como o ex-global e claramente protestava contra tudo o que ele representa no Planeta Temer. Seu cinegrafista filma o 'case' o tempo todo e chega a orientar o seu posicionamento para uma tomada "de ação" com manifestantes enquadrados ao fundo, algo ao estilo dos filmes encomendados por Goebbels, o ministro da Propaganda de Hitler, que tinha como um dos seus princípios midiáticos transformar adversários em "símbolos de má índole" e retratá-los como "vulgares e ordinários". Um marketing político que deu no que deu.

O Centro do Rio, ontem, não era exatamente uma praça da alegria. Havia tensão, a polícia disparava balas de borracha, gás e bombas de efeito moral, havia indignação e revolta. Madureira não era um transeunte a caminho de um encontro com Bolsonaro ou outro dos seus líderes, como Aécio Neves, para quem fez campanha, Ele conscientemente foi à manifestação fazer um ato político. Sendo uma espécie de representação ambulante dos alvos do protesto, infiltrou-se e conseguiu o que queria: incorporar um novo personagem humorístico que atende pela alcunha de "mártir do neoliberalismo".

VEJA O VÍDEO DO EX-CASSETA CLIQUE AQUI
 

"Fora Temer" e passa a régua...


Esse cidadão recifense protestou à sua maneira: nenhuma Pitú a menos.