segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A Manchete vista de dentro


Adolpho Bloch (que olha para a cachorra "Amiga"), Murilo Melo Filho, Arnaldo Niskier e Carlos Heitor Cony em 1968, no prédio da Manchete, na Rua do Russell. Foto:Divulgação.
 

Em ‘Memórias de um sobrevivente’, o jornalista Arnaldo Niskier conta a história de altos e baixos da empresa de comunicação onde trabalhou por 37 anos

(O texto abaixo, assinado por Suzana Velasco,  foi publicado no caderno Prosa Verso, do Globo, no dia 29 de setembro e reproduzido no Prosa on line: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/

Já faz 20 anos desde que Arnaldo Niskier deixou o Grupo Bloch, mas ele ainda sonha uma ou duas vezes por semana com o trabalho de jornalista. Quando foi contratado pela revista “Manchete Esportiva”, em 1955, o rapaz de quase 20 anos não imaginava que a tarefa então feita “por necessidade” se estenderia por mais 37 anos. Criado em 1952, a partir da revista “Manchete”, o grupo teve até sete mil funcionários nos anos 1980, transformando-se num império das comunicações. Niskier decidiu elaborar os sonhos e agora conta essa trajetória da empresa, que se confunde com seus caminhos pessoais, no livro “Memórias de um sobrevivente — A verdadeira história da ascensão e queda da Manchete”, recém-lançado pela editora Nova Fronteira.
— Cada livro sobre a Manchete tem seu mérito, seu ângulo. Mas nenhum dos autores anteriores teve 37 anos de casa e acompanhou seu crescimento. A revista “Manchete” publicava 350 mil exemplares por semana na década de 1970, passando a “Cruzeiro” para trás — diz Niskier, referindo-se à expressão “verdadeira história” do subtítulo. — Como autoridade da antiguidade, posso contar essa história em pormenores que outros não alcançaram.
Os pormenores vêm sobretudo da boa memória — atribuída por ele ao magistério da Matemática —, atestados com a ajuda da pesquisa de três jornalistas. O tom do texto é pessoal, de quem ajudou na produção de uma revista “alegre e comunicativa”, além de ter idealizado a criação de um sistema de rádio e de outras publicações e dirigido a Bloch Educação, sendo responsável pela edição de livros didáticos.
— Percorri todos os postos da hierarquia da empresa — conta Niskier, que começou a carreira de jornalista aos 16 anos, como repórter esportivo do jornal “Última Hora”.
Além das mudanças do jornalismo, da tecnologia e dos negócios da empresa em sua expansão para outros meios de comunicação, o livro explora alguns dos temas caros à revista “Manchete” em suas quase cinco décadas, como a bossa-nova e o cinema novo, e trata dos grandes colaboradores da “Manchete”, como Rubem Braga, Fernando Sabino Manuel Bandeira e Paulo Mendes Campos — além de dedicar um capítulo a Nelson Rodrigues e seus textos para a “Manchete Esportiva”.
Também permanente no livro é a relação com o dono da empresa, Adolpho Bloch, desde o primeiro contato com o chefe de sapato de camurça azul, que seria fiador de seu apartamento — “Se você não pagar eu corto seus ovos”, dizia. Ao longo do livro, Niskier explora sobretudo duas características de Bloch: o otimismo incorrigível e o temperamento explosivo, causa de brigas frequentes, mas rápidas.
— Ele dizia que a raiva só podia durar três minutos, depois era patológica. Eu me tornei catedrático em Adolph Bloch porque aprendi a dar razão a ele quando ele não tinha nenhuma — lembra Niskier, achando graça.
A crença de Bloch na empresa e no Brasil o levou a abrir a primeira sucursal em Brasília antes mesmo da inauguração da nova capital, mas também a negligenciar os problemas econômicos que se impuseram nos anos 1990. Na década de 1950, com o apoio incondicional ao desenvolvimentismo de Juscelino Kubitschek, parecia impensável que algo pudesse dar errado no futuro.
— Adolpho e Juscelino são as duas grandes personalidades do livro, que relembra quem foi JK para nosso país — afirma Niskier, defendendo a relação de amizade e confiança entre Bloch e o ex-presidente do Brasil. — Quem diz que eles tinham negócios está mentindo. Quando Juscelino foi cassado, viajei duas vezes para levar dinheiro para ele. Fui para Nova York com US$ 7 mil, porque o Adolpho dizia que Juscelino não tinha dinheiro para comer. Meses depois repetiu-se a cena, e fui para Paris.
Um dos principais erros de Bloch foi ter investido em televisão sem profissionalizar a empresa com pessoas que entendiam do assunto, avalia Niskier. O grupo crescia, mas Bloch continuava centralizador — até o pagamento dos contínuos passava por ele.
— Investir na televisão foi um erro estratégico. Quando a Rede Manchete entrou no ar, em 5 de junho de 1983, Adolpho tinha US$ 25 milhões no banco. Logo em seguida teve que gastar US$ 16 milhões em filmes. Ele falava: “Para que gastar tanto dinheiro em filmes que eu vou usar duas vezes e vou ter que devolver?”. Ele entrou no negócio por pressão dos sobrinhos, mas acabou gostando.
Em 1992, Niskier foi trabalhar com marketing em São Paulo, porque os desentendimentos com Pedro Jack Kapeller, sobrinho de Adolpho Bloch conhecido como Jaquito, tinham chegado ao limite. Mesmo sabendo que o buraco financeiro da empresa se abria, o jornalista sentiu saudades daqueles 37 anos, interrompidos apenas pela licença entre 1979 e 1983, quando foi secretário estadual de Educação e Cultura do Rio. Até hoje, a caminho da Academia Brasileira de Letras, da qual é membro, ele sente “um nó na garganta” ao passar pelo prédio que abrigou a “Manchete” na Rua do Russel.
— O mundo mudou. O Adolpho não acordou para a profissionalização, e também para o fato de que o país deixou de ter uma economia inflacionária escandalosa. Ele jogou muito com a inflação, com os empréstimos — diz Niskier, desejando que Bloch seja lembrado para além da falência. — No fim da vida, ele foi um pouco injustiçado. Passou a ser apenas o culpado por ter destruído um império, desprezaram tudo aquilo que ele havia construído.

domingo, 30 de setembro de 2012

Sheilla. a bela do vôlei na Vip de outubro: medalha de ouro em fotos de Alexandre Vidal

Foto: Alexandre Vidal/Divulgação/Vip
Foto: Reprodução
por Omelete
Ouro olímpico é isso aí: 29 anos, 1,85m, a jogadora Sheilla Castro é capa da Vip de outubro em ensaio fotografado por Alexandre Vidal. Além disso, estreou na TV apresentando o Video Music Brasil, da MTV. Preocupada com a carreira curta de atleta, ela diz que busca opções profissionais. Mas, claro, deverá estar nas quadras da Rio 2016, quando terá apenas 33 anos. 

De um pendrive de viagem: Hulk e Teló pra russo ver

Outdoor promove o jogador brasileiro Hulk, agora no Zenit, de São Petersburgo.
Já o cantor Michel Teló, do hit mundial "Ai se eu te pego", está nas ruas de Moscou em anúncio de turnê programada para novembro. Foto J.E.Gonçalves

De um pendrive de viagem.: deu praia no Neva

 
Nas muralhas e gramados da Fortaleza de Pedro e Paulo, em São Petersburgo, as russas se despedem do sol. É um point local à margem do Neva. Fotos:J.E.Gonçalves 

sábado, 29 de setembro de 2012

O poço das vaidades

por deBarros
Temos mais um palco de teatro recém-inaugurado em Brasíia.  Em um moderno prédio de linhas ousadas criado pelo mais famoso arquiteto de "iglus" se desenvolve peça teatral onde seus atores competem entre si sobre quem mais interpreta as suas falas com mais emoção e sentimento deitando falação que levam, ás vezes, um dia e meio, quando não dois. Não poderia ter melhor palco diante de uma plateia sequiosa de condenações onde um dos seus atores, maravilhado pelos olhares e ouvidos a ele dirigido, com voz sofrida e postada, revela os seus pensamentos e suas ideias  do que seja o bem e o mal na sua parte da encenação dessa peça teatral chamada: “O Mensalão.
De fazer inveja a Aristófanes, na comédia, os autores do “O Mensalão” são julgados nesse palco transformado em verdadeiro “poço de vaidades” . Alguns atores seriam merecedores de prêmios equivalentes  ao “Oscar” do cinema se aqui o houvesse. Debaixo de mantos negros como as penas das gralhas e corvos, esses atores se esforçam para serem os interpretes mais dramáticos das melhores cenas teatrais de suas vidas. Outras oportunidades iguais a essa nunca mais acontecerão. O “to be or not to be” de suas vidas será agora ou o pano do fim do espetáculo descerá sobre suas vidas e  o “never more” sepultará a suas pretensões aos melhores prêmios de teatro deste país.

Primeira crítica: Empresa quer que aposentado se “exploda”?

por Nelio Barbosa Horta

É inacreditável o que a Empresa de transportes 1001 vem fazendo com os jovens da terceira idade que diariamente usam seus veículos, os chamados "ônibus de duas portas", aqueles que são destinados aos idosos e aposentados, beneficiados pela gratuidade das passagens.Os moradores de Bacaxá são os que mais sofrem: além de não ser início de linha o posto não dispõe de sanitários; os funcionários do posto avisam: sanitário só na padaria...

Como funciona o transporte
Os idosos que precisam utilizar os ônibus para a Região dos Lagos têm que chegar cedo para pegar o primeiro ônibus que sai às 6:50, de Niterói. Formam-se filas enormes. Os lugares são marcados com as bolsas e malas para garantir assento nos ônibus que têm 42 lugares sentados. Depois, só em pé (a viagem para Araruama dura cerca de 2 horas), ou aguardando o próximo ônibus, às 11:50 ou 22:45. Isto para uma viagem pela Serra; se for via Jaconé, a viagem vai levar mais 50 minutos. Os ônibus, via Jaconé, saem às 8:30, 10:30, 14:50 e 17:30.

1001 soluçoes                            
Para resolver o problema da falta de lugar nos ônibus especiais e a viagem em pé de alguns passageiros, bastaria que os donos da Empresa autorizassem que os ônibus convencionais (aqueles que cobram R$ 15,00 pela viagem) permitissem que ficassem reservados 4 (apenas quatro) lugares para idosos. Para cada ônibus especial para idosos, saem três ou quatro quase vazios dos ônibus convencionais. Esta medida iria favorecer em muito os aposentados, visto que quatro ônibus levariam 16 passageiros a menos nos ônibus especiais. É uma medida simples e que poderia facilitar o transporte dos passageiros idosos que precisam se locomover toda semana para Niterói ou para o Rio de Janeiro e depois, voltar. (Nelio Barbosa Horta)


Maior especialista mundial em uísque vem aí para lançar nova marca

por Eli Halfoun

Embora Pernambuco seja um grande produtor de cachaça (incluindo a Pitu, ainda a mais famosa do país) não é exatamente a nossa caninha o que mais agrada por lá: os pernambucanos são os brasileiros que mais consomem uísque, ou seja, a cachaça escocesa. Agora os pernambucanos poderão conhecer aquele que é considerado o "Papa do uísque": está chegando ao Brasil o escocês Richard Peterson, especialista que é respeitado mundialmente. Peterson, que conhece uísque até pelo cheiro foi apelidado de The Nose (o Nariz) e participará de eventos no Rio e São Paulo, além de Pernambuco, durante o lançamento do Dalmone King Alerxander III, que é um malte envelhecido em seis diferentes barris especialmente selecionados. O olfato de Peterson para uísque é tão apurado que seu nariz está avaliado em US$ 2,7 milhões segundo a Lloyd's. Nem o nariz do Pinochio vale tanto. (Eli Halfoun)

Bolsa da vilã Carminha é o novo sonho de consumo das mulheres

por Eli Halfoun

Mesmo sendo a vilã maior de uma novela ("Avenida Brasil") em que todos os personagens estão mais para vilões do que para mocinhos, a personagem Carminha (Adriana Esteve) exerce forte influência de consumo nos telespectadores: bastou ela aparecer em recente cena com uma bolsa assinada pelo estilista Michael Kors para o sempre cobiçado acessório feminino virar moda, o que está reforçando a venda de falsificações (custam cerca de R$ 300 e são idênticas as originais) nos camelôs. No exterior a bolsa original custa US$ 400 e quando importada é vendida aqui por no mínimo R$ 1600. Também os relógios de Michael Kors (surgiram na cola dos Swatch) ganham maior interesse dos consumidores, especialmente agora que está sendo lançada uma nova linha, que não demora muito poderá ser encontrada em todas as esquinas do Rio e de São Paulo e a preços bem mais reduzidos do que nas lojas que também vendem gato por lebre. (Eli Halfoun)

População está chutando os políticos. Por enquanto só nos cavaletes

por Eli Halfoun

A Lei da Ficha Limpa que está banindo (por enquanto poucos) os políticos corruptos bem que poderia ganhar uma emenda incluindo a lei das ruas limpas. Em época de pedir (quase mendigar) votos, a politicagem barata enche as ruas de papeis, cartazes, faixas e cavaletes. A legislação eleitoral proíbe várias dessas práticas, mas como no Brasil as leis nunca são rigorosamente cumpridas, cada um continua sujando como, quando e onde quer, talvez menos em suas próprias casas onde a sujeira pessoal é mais do que suficiente. Exatamente como fez para que a lei da ficha limpa fosse aprovada a população resolveu reagir e por conta própria tenta livrar as ruas de tanta sujeira: a onda agora é chutar e destruir os cavaletes que os pedintes de votos espalham por todas as esquinas como se fossem os donos das ruas (até acreditam que são). Podem até argumentar que ao chutar e destruir um cavalete de propaganda eleitoral o cidadão está ajudando a sujar ainda mais as ruas de seu bairro. Não está não: o que na verdade se anda chutando por aí não são os cavaletes: são os próprios políticos que realmente merecem um definitivo pé no traseiro. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

I la nave va...


por deBarros
Incrível, fantástico, extraordinário: a Seleção Brasileira de Futebol, sob o comando do técnico indicado por um ex-presidente do Brasil adotou uma tática que surpreendeu a poderosa Seleção de Futebol Chinesa, num jogo amistoso realizado no Estádio do Arruda, em Recife, Pernambuco.
O atual técnico simplesmente deslocou Lucas do lado direito - onde costuma jogar - para o lado esquerdo e fazendo o mesmo com o "incrível Hulk, que passou a jogar pelo lado direito da Seleção, ao invés do habitual lado esquerdo em que joga no seu time. Diante dessa assombrosa e inteligente tática a poderosa Seleção Chinesa não teve como resistir aos ataques da Seleção Brasileira e acabou derrotada pelo escore de 8X0.
Somos obrigados a reconhecer que a Seleção caminha com passos certos,  orientada por esse técnico confirmado no seu emprego pelo mencionado ex-presidente, num jantar com os dirigentes da CBF.
Depois da África do Sul e da China, a Seleção Brasileira deve jogar contra as Seleções das ilhas Fiji, de Mianmar e a Seleção do Tibete, essa última considerada o melhor futebol da Ásia. A Seleção Brasileira depois desse último confronto apresenta um saldo positivo de convincentes vitórias sobre os fortes adversários que enfrentou nos dois anos em que atua sob a orientação científica e inteligente desse técnico indicado pelo ex-presidente.
Essa informação, da confirmação da continuidade do técnico, foi dada pela mídia após um jantar entre o ex-presidente e a cúpula da CBF.

Kazan, catedral

Noite na Nevski

De um pendrive de viagem: Cruzador Aurora, Rio Neva, St Petersburgo

Moscou...

Basilica do Cristo Salvador, Moscou

Rua Arbat, Moscou

Bolshoi

Moscou, antiga KGB

Gum

Muralha do Kremlin

Gum

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O MOMENTO DA JUSTIÇA


O primeiro de agosto de 2000 foi um dia trágico para os 2.500 funcionários da Bloch Editores (empresa de comunicação que tinha como nave-mãe a revista Manchete). Com a decretação de falência da empresa, eles ficaram de repente privados de trabalho e diante da ameaça literal de se virem no olho da rua com suas famílias, que somavam 10.000  pessoas. Só depois de quatro anos, refeitos do choque, os ex-funcionários, sob a liderança de José Carlos Jesus, com o apoio de um punhado de bravos, começaram a tomar pé e estabelecer um diálogo com a Massa Falida e com os setores da justiça vinculados à falência de Bloch Editores. Uma grata surpresa foi a simpatia e solidariedade que os ex-empregados receberam da Juíza da 5ª Vara Empresarial, dra. Maria da Penha Nobre Mauro, do representante do Ministério Público, dr. Luiz Roldão de Freitas, e da síndica da Massa Falida, dra. LucianaTrindade Pessoa da Silva. Particularmente importante foi a atuação da juíza da 5ª Vara Empresarial, não só agilizando o processo, mas imprimindo a ele uma sensibilidade humanista rara na chamada "máquina da Justiça."  Chefiando uma das varas mais movimentadas do Fórum — com o inestimável apoio de seu assistente, dr. Cláudio José Silos Soares —, a dra. Maria da Penha soluciona sem demora alguns dos processos mais complicados do Rio de Janeiro. Na terça-feira, 4 de setembro, ela recebeu em seu gabinete uma comissão de ex-funcionários da Bloch, que a homenageou por sua atuação com a entrega de uma placa comemorativa. Entre outros, estiveram presentes Murilo Melo Filho, José Carlos Jesus, José Alan Leo Caruso, Roberto Muggiati,  Jileno Dias, Arminda de Oliveira Faria, Zilda Ferreira, Genilda Tuppini, e o presidente do Sindicato dos Gráficos do Rio de Janeiro, Jurandi Calixto Gomes. Na ocasião, a juíza, emocionada, revelou o segredo do seu sucesso: "Por trás dessa montanha de papeis eu vejo apenas o ser humano. Poderosos ou pobres, cada um deles é uma pessoa, um indivíduo sedento de justiça."

Globo lança mais uma televisão a cabo em Portugal

por Eli Halfoun

A Rede Globo não brinca em serviço e amplia seu domínio também no exterior. Em parceria com a Zon, maior operadora de televisão a cabo em Portugal, lança no próximo mês mais uma emissora portuguesa, brasileira com certeza. Será um canal dedicado ao público feminino e promete exibir inclusive novelas inéditas, além de séries e programas exibidos por aqui pela GNT. Queiramos ou não é a televisão brasileira conquistando o mundo a partir da Europa. (Eli Halfoun)

Dez universidades públicas estão entre as melhores do Brasil

por Eli Halfoun

Embora o ensino público brasileiro ainda seja bastante questionado porque deixa muito a desejar, as universidades públicas federais estão bem na fita em termos de boa avaliação. Recente ranking feito pelo jornal "Folha de São Paulo" em parceria com o Datafolha coloca 10 universidades federais entre as melhores do país. São por ordem: Universidade de São Paulo(SP), Universidade de Minas Gerais (MG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Unicamp (SP), Unesp (SP), UFPR (PR), UnB (DF), UFSC (SC), UFPE (PE). O problema é que para chegar até a Universidade é preciso passar antes  por outras escolas públicas que sempre deixam muito a desejar.  (Eli Halfoun)

Segredos técnicos de Kubrick serão revelados no Brasil

por Eli Halfoun

Cinéfilos de carteirinha terão a oportunidade de conhecer todo o equipamento técnico utilizado pelo diretor Stanley Kubrick em seus filmes mais famosos. Em outubro chega ao Brasil (mais precisamente ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo) a exposição sobre o cineasta. A mostra já passou pela Holanda (Amsterdã), Frankfurt, Berlim, Paris e é claro Estados Unidos. Entre outras coisas, estão lá as câmeras que Kubrick utilizou em filmes como "Laranja Mecânica" (1971), "Uma Odisséia no Espaço" (1968), e "De Olhos Bem Fechados" (1998), entre outros. Uma aula de cinema para entender melhor o trabalho de um dos mais respeitados diretores do mundo. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Capas...

A cantora Lana del Rey, apontada como a mulher do ano, na capa da GQ. E Emma Thompson na capa da Glamour.

Fagundes não quer saber de computador: “Sou um “analfabyte”

por Eli Halfoun
Não são todos os que já deixaram encantar e dominar pela internet, suas facilidades e redes sociais. O ator Antonio Fagundes, por exemplo, não tem e não quer computador: prefere continuar sendo um "analfabyte", como ele mesmo se define. Em recente entrevista para a repórter Bianca Ramoneda, Fagundes revelou que acha que a internet mudou o modo de ler: "as pessoas não lêem mais da esquerda para a direita, mas de cima para baixo". Fagundes também não é um admirador do telefone celular e conta que "outro dia, uma pessoa abriu um laptop na platéia do teatro e ficou digitando com aquele foco de luz em cima dela". Computador e celular realmente só são úteis quando usados com bom senso e educação. Exagero não. (Eli Halfoun)

Bin Laden pode ter Spielberg como diretor no cinema

por Eli Halfoun
A versão cinematográfica da caçada a Bin Laden, um dos maiores terroristas do novo século, poderá ter a participação de cineasta Steven Spielberg como produtor ou diretor. O cineasta negocia o longa-metragem com roteiro baseado no livro "No Easy Day: The Firsthand Account Of The Mission That Killed Osama Bin Laden". O livro é um relato feito por Matt Bissonnette, militar americano que participou da caçada ao terrorista no Paquistão. Monstros como Bin Laden devem ser uma espécie em extinção. (Eli Halfoun)

Globo já questiona o “Encontro” de Fátima Bernardes

por Eli Halfoun
Desde que estreou o seu "Encontro" nas manhãs da Globo, Fátima Bernardes tem sofrido marcação cerrada da mídia, até porque se prometeu muito e dela se esperava muito. Nada aconteceu: o programa não apresenta nada de novo, é ruim e tem sido uma decepção na audiência. Mesmo os que na Globo acreditavam que era só uma questão de tempo estão perdendo a paciência. Resultado: nos bastidores da emissora, o comentário mais frequente é o de que a direção da emissora já estaria questionando se o alto investimento no programa faz sentido e se justifica. Em televisão isso significa que o "Encontro" já subiu no telhado e pode despencar breve da programação. Outra cobrança comum ao "Encontro" é o da dificuldade que Fátima Bernardes tem encontrado para improvisar, o que é atribuído aos muitos anos de utilização do telepronter (apenas ler o que rola no aparelho) no "Jornal Nacional, do qual provavelmente Fátima já deve ter estar arrependida de ter saído, embora tenha condições de dar a volta por cima e remarcar o "Encontro". Talvez a solução seja marcar "Encontro" apenas uma vez por semana e não para um desgastante encontro diário. (Eli Halfoun)

“Avenida Brasil” entra para a história como a novela da Carminha

por Eli Halfoun
Na vasta e elogiada história das novelas brasileiras, sem dúvida as melhores do mundo, já tivemos excelentes interpretações tanto masculinas quanto femininas, e personagens bastante discutidos. Em "Avenida Brasil", as registra-se um novo fenômeno: a novela é um sucesso (como, aliás, foram todas as outras do horário, sempre mantendo a média regular de audiência), mas deixou de ser uma novela de vários personagens para ser a novela da Carminha. O público só se interessa por Carminha, ou seja, o que aprontará? Qual será a próxima loucura e maldade? Como se livrará de ser desmascarada? E por aí vai. É claro que o interesse em torno de Carminha está diretamente ligado ao excelente trabalho de Adriana Esteves vivendo o melhor momento de sua carreira – uma carreira repleta de bons trabalhos. João Emanuel Carneiro, o autor, percebeu o interesse em torno de Carminha e passou a escrever a novela praticamente para ela, o que tem lógica porque, afinal, é isso o que o telespectador quer e na televisão é o telespectador quem manda principalmente em uma obra aberta como são as novelas.

A impressão que se tem é que Carminha-Adriana engoliu todo o elenco: os atores passaram a ser coadjuvantes de luxo para as tramas de Carminha, com exceção de Nina (Débora Falabella) que é presença mais do que necessária porque é ela quem planta as loucuras e maldades que Carminha comete com capricho. Evidente que todo o elenco é importante, mas quando no futuro se falar em "Avenida Brasil" o folhetim será, não tenho dúvidas, lembrado e citado como "a novela da Carminha". Nenhuma outra novela conseguiu isso, mesmo quando fizeram desfilar personagens como a Viúva Porcina de Regina Duarte, a Gabriela de Sonia Braga e tantas outras. Nenhuma foi tão intensa quanto a Carminha – a vilã que virou mocinha no aplauso do público que até já torce por ela. (Eli Halfoun)

FHC, Clinton e Blair são recordistas em pagamento de cachês para palestras

por Eli Halfoun
Embora seja o mais comentado (e criticado por isso) Lula não é o único ex-presidente que recebe milionários cachês para fazer ou apenas participar de palestras aqui e no exterior. O também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso recebe polpudos pagamentos por palestras e há dias bateu o recorde de pagamento: US$220 mil para fazer palestra sobre economia, meio ambiente, rumos do Brasil, Estados Unidos e China e recuperação da Europa. A palestra reuniu perto de 500 pessoas na Casa Fasano, em São Paulo. FHC não foi o único a receber o cachê milionário pago também para Bill Clinton e Tony Blair. Foi FHC que, aliás, sugeriu muito antes da realização das palestras, que os três palestrantes recebessem exatamente o mesmo valor de cachê, que acabou sendo um recorde coletivo de cerca de R$ 1,3 milhão. Lula promete reagir. (Eli Halfoun)

O país dos doutores: doutor Rubens, doutor Sócrates”...

por Nelio Barbosa Horta             
Houve uma época em que o time do Flamengo tinha um jogador fantástico, exímio driblador, grande cobrador de faltas, chamado Rubens, que parecia "passear" em campo. Os mais velhos devem se lembrar deste ataque: Joel, Rubens, Indio, Dida e Babá. A torcida do Flamengo, chamava-o  carinhosamente de "Dr. Rubens", tal a habilidade e a capacidade incríveis que ele tinha de conduzir a bola, que parecia estar "colada" nos seus pés. Mais recentemente, a torcida do Corínthians e do Brasil, chamou  Sócrates de  "Doutor", não só pelas suas qualidades técnicas como por exercer a profissão de médico. Mas são casos pontuais que foram usados para homenagear a grande competência destes atletas.  Num Programa Rural, de domingo, uma repórter chamou um técnico agrícola de "Doutor". Ele deve ter sentido o maior orgulho pelo tratamento, mas nem todo profissional pode ser chamado de "Doutor".
A designação "doutor" no meio acadêmico e a sua respectiva titulação são oficialmente reservadas apenas a pessoas que concluíram com sucesso um programa de doutorado (também chamado "doutoramento"), o que normalmente requer no mínimo seis anos de estudo integral, após o primeiro diploma de graduação, incluindo dois anos para a obtenção do grau de mestre. A estrutura dos cursos de doutorado no Brasil assemelha-se mais ao modelo norte-americano do que ao europeu. Em geral, se exige que o candidato ao doutorado acumule um número mínimo de créditos acadêmicos obtidos por aprovação em disciplinas de pós-graduação não contabilizadas previamente em um programa de mestrado. Aprovação em dois exames de proficiência em língua estrangeira, respectivamente em inglês e em um segundo idioma, e aprovação em um exame de qualificação de doutorado são também exigidas de todos os candidatos antes da defesa final da tese.
A exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, o exame final de tese no Brasil é realizado normalmente em sessão pública e consiste de uma apresentação da tese pelo candidato em forma de seminário seguida de arguição do candidato por uma banca de cinco membros incluindo o orientador de tese e pelo menos dois membros externos à universidade à qual a tese foi apresentada. Como ocorre em outros países, exige-se no Brasil que a tese de doutorado contenha uma contribuição original que amplie, estenda ou revise significativamente o conhecimento atual existente na área.
Seguindo a prática alemã, os graus acadêmicos de doutor no Brasil recebem diferentes designações dependendo de suas respectivas áreas de especialidade, por exemplo: Doutor em Engenharia, Doutor em Medicina, Doutor em Direito, Doutor em Economia, etc. O título genérico de Doutor em Ciências é usado entretanto para designar os doutorados obtidos nas diversas ciências naturais (física, química, biologia, etc.) e, mais raramente, em algumas universidades, também para doutorados em engenharia.
No Brasil, somente têm validade nacional os doutorados obtidos em cursos recomendados pela Capes. Títulos obtidos no exterior precisam ser reconhecidos por programas recomendados pela Capes, conforme o art. 48 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Devemos evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento senhor confere a desejada formalidade às comunicações. (Nelio Barbosa Horta). 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Primeira Crítica: O Flamengo merece respeito

Reprodução
por Nelio Barbosa Horta
Ser goleado não é nada - afinal, ganhar ou perder faz parte do esporte e no futebol não é diferente - se compararmos com o desinteresse e a falta de respeito com que o time do Flamengo vem expondo a sua gloriosa camisa rubro-negra. O Inter deu um passeio, e só não ganhou de oito,devido ao preciosismo dos  seus jogadores. O time gaúcho não é nenhum bicho-papão, mas é bem armado taticamente,marca por pressão no meio de campo, facilitado pelo bisonho meio de campo do Flamengo. Dá pena ver o Vagner Love se matando, correndo o tempo todo, tentando armar alguma jogada, o Flamengo de hoje não tem nenhum meio de campo de qualidade e como não tem ninguém para lançá-lo, (saudades do Ronaldinho) recebe todas as bolas de costas para o gol, e, acaba desarmado.  Quem já jogou bola sabe que o meio de campo é fundamental e decisivo no resultado da partida. São dois,  três ou quatro jogadores que  têm que ter um "imã" que atrai todas as bolas, uma barreira que combate  e bloqueia quando não têm a bola, que  precisam ter um grande preparo físico para se agigantarem no combate ao adversário. 
Um time como o do Flamengo, que já teve Andrade, Adílio,  Júnior e  Carpeggiani, nos bons tempos, ter que contar com Ibson (péssimo, o pior em campo. Não acerta um passe, não ganha uma dividida, não constrói nada), Luiz Antônio, fraquíssimo, Thomás e Botinelli  que perdem todas as divididas. Devem ter "costas quentes", um bom motivo para entrar em campo, porque  não jogam naaaada! O Mateus (que me desculpe o Bebeto) TAMBÉM É MUITO FRAQUINHO. Na defesa, onde já pontificaram Rondinelli,  Mozer, Aldair e Juan, para não falarmos de Domingos da Guia, estão todos batendo cabeça. Ramon que é um bom jogador, ontem estava irreconhecível. Outro que precisa pedir licença e sair é o Negueba, não faz nada de produtivo,  faltam neurônios, não sabe o que fazer  com a bola, nem precisa ser marcado, sozinho ele se marca ou chuta para a lateral. O Liedson, que é artilheiro,  só entra em campo aos 40 do segundo tempo, e não pode fazer nada...
Alguma coisa tem que ser feita, o Dorival é um bom técnico mas precisa de material humano.  Acho que o Flamengo como plantel limitado que tem, deveria ser escalado com 4 no meio de campo, 4 na defesa e 2 no ataque, Vagner e Liedson. Thomás e Mateus devem retornar à base, treinar muuuuuito para poder voltar ao time principal. A CAMISA DO FLAMENGO PRECISA SER RESPEITADA! (Nelio Barbosa Horta)