terça-feira, 26 de junho de 2012

Designer gráfico ou paginador?


`Paginação
Tipômetro
Lápis, lapiseira e borracha
por Nelio Barbosa Horta
Sou de uma época em que a paginação de uma matéria em jornal ou revista era feita de forma bastante artesanal. Usavam-se as famosas folhas de diagramação (lay-outs), lapiseira, borracha, esquadro, as tabelas para calcular o espaço dos textos ou régua e, muita, muita criatividade para inserir nas páginas o texto, as fotos, as ilustrações, os gráficos, e uma apresentação que agradasse ao editor, ao repórter, autor da matéria, ao fotógrafo, que ficava caitituando maior destaque das fotos e a redação, que participava do fechamento das edições. Era um corre-corre contra o relógio porque a gráfica estava esperando e tinha horário para "baixar" as páginas. As fotos eram projetadas, tinha arte-final e produção.  A Bloch tinha uma excelente equipe de arte finalistas e uma produção participante.
Lembro que, no Rio de Janeiro, os precursores da paginação ou diagramação foram os "hermanos" argentinos Mário e Ricardo Parpagnólli, que passaram sua arte para o Wilson Passos, da Manchete, e o  Ezio Speranza, um italiano "boa-praça", no Diário da Noite e na Fatos & Fotos, que, antes de ser paginador, fez uma ponta no clássico filme italiano "O ladrão de bicicletas" (poucas pessoas sabem disso). No Diário da Noite, onde comecei minha longa carreira pelas Redações, havia o atual crítico de cinema, José Carlos Avellar, que era retocador de fotografias, onde ele destacava os contrastes da fotos em pb com pincel e guache. Nesta época, fomos companheiros do Brício de Abreu, o Briabre,do Austregésilo de Athayde, do Álvaro Lins, o escritor, do Carlos Estevão, do José Carvalho Heitor, desenhistas, do Evandro Teixeira, do Fernando Bruce, editor de esportes, do Sandro Moreyra e do Nelson Rodrigues.  Mas isto é outra história...
Hoje, os tempos são outros e a forma e a apresentação das matérias em jornais e revistas usam e abusam dos artistas gráficos e dos infografistas. O Photoshop foi super-valorizado (não existe mais mulher feia...) e os recursos da computação gráfica usam as tecnologias de ponta em alto nível onde os equipamentos das unidades traçam um perfil dinâmico e inovador.  Em cada filme que assistimos vemos o desdobramento de um trabalho de arte inacreditável,verdadeiro milagre para os nossos olhares perplexos e incrédulos diante de tanta beleza e grandiosidade. Eu poderia citar dezenas de filmes em que os efeitos de computação gráfica se destacam e nos fazem pensar que não há mais limites para a criatividade desses verdadeiros gênios do design. Mas não acabaria nunca, devido a grande quantidade de trabalhos apresentados.
Meu primeiro emprego foi num escritório de arquitetura, com meu professor de matemática Odracyr Valiengo. Eu desenhava projetos de arquitetura com nanquim. Anos depois, encontrei com um colega que ainda era do mesmo escritório. Ao visitá-lo, fiquei surpreso com o avanço da tecnologia. Tudo que eu fazia com o tira-linha e o nanquim agora era feito por computador. Uma tranquilidade... 
Fui de Bloch Editores por 38 anos e do Jornal do Brasil por 45 anos, até janeiro de 2011, quando me avisaram que eu tinha que pendurar as "chuteiras", mas, segundo a Adriana Colpas, chefe do RH do JB, eu iria conseguir uma colocação em outro jornal facilmente devido à "minha grande experiência". A idade é um empecilho intransponível. Estou esperando até hoje respostas para meus currículos. Nada... Dos programas que usei, o último foi o GN3, no JB. Ótimo, mas impossível de ser usado fora das especificações do programa.
Resta um consolo: Ganhei o último "Prêmio Esso" do JB, em 2004, com a primeira página.  Na entrega do prêmio, revi muitos colegas das redações onde trabalhei que me abraçaram. Eu tinha mais saúde...
No dia 27 de abril comemora-se o "Dia Mundial do Designer Gráfico", uma justa homenagem àqueles que usam as tecnologias emergentes com incrível habilidade. É bem verdade que as equipes são grandes e que não podem ser comparadas com os "paginadores" dos anos 50, que também eram criativos,  mas com muitas limitações. (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)

Site da revista LIfe tem canal de foto raras

por Gonça
Se a era de ouro das revistas ilustradas passou, os leitores não perderam o gosto por fotos. Ao contrário, essa preferência ampliou-se nos jornais, em sites e, principalmente, na mídia social. Vale visitar o site da Life, uma gigante no gênero. Usando seu enorme acervo, a Life criou álbuns de fotos raras. Kennedy, Marilyn Monroe, Elvis Presley, guerra da Coréia, bastidores de Hollywood etc são mostrados em fotos inéditas, a maioria em preto e branco. No momento, entre outros temas. o site exibe fotos coloridas de antes e depois do dia D, a épica invasão da Normandia pelas tropas aliadas na Segunda Guerra Mundial.
As tais fotos raras são, na verdade, cenas que por um motivo ou outro a revista não usou naquele momento. Eram as "sobras", como as redações chamavam o material não publicado que ia para os arquivos. Era "sobras" naquele momento, mas poderiam ser fundamentais anos depois e eram sempre essenciais para a memória de todas as épocas. É bom lembrar que a famosa foto de Che Guevara, aquela que estampou camisetas no mundo inteiro estava nos contatos que o fotógrafo Korda entregou à redação do Granma mas não foi aproveitada em um primeiro momento. Guardar todas as "sobras", além das publicadas, era a norma na Manchete e em todas as revistas da extinta Bloch. Por isso, seu acervo em cores e preto e branco  - hoje oficialmente desaparecido - ocupava todo um imenso andar do prédio do Russell.
Tudo isso para dizer que a chegada da tecnologia fotográfica digital pode ter um impacto, no futuro, em termos de preservação da memória. A política de pelo menos uma grande editora de revistas no Brasil é deletar todas as fotos não publicadas. São guardadas na memória do sistema apenas as duas ou três editadas, em média, entre cada leva de 100 ou duzentas, às vezes até mais, imagens feitas usualmente por um fotógrafo em determinadas coberturas. O resto, segundo a política de economizar megas e gigas, simplesmente desaparece.
O que quer dizer que o que a Life está fazendo - mostrar seus fantásticos arquivos, e ainda, imagens inéditas desses acervos - tende a ser impossível às publicações atuais.    
Visite o site da Life. Clique AQUI 

Voto secreto pode salvar Demóstenes de afogar-se na cachoeira

por Eli Halfoun

O Conselho de Ética do Senado aprovou por unanimidade o pedido de cassação do mandato do ainda senador Demóstenes Torres, mas esse não é ainda o capítulo final de uma "novela" que uma vez mais envergonha o país: agora a decisão da Comissão de Ética será analisada pela Comissão de Justiça (aliás, comissão é o que não falta no dia a dia do Senado) e depois será votada em plenário por todos os senadores. É aí que mora perigo da impunidade: a votação é secreta, o que, sabemos todos, é uma maneira covarde de não assumir o voto e, o que é pior, esconder-se atrás de um escudo para não fazer o que o povo espera: cassar o mandato do senador (e não só desse), o que convenhamos é pouco. Não demora muito ele arranja um jeitinho bem brasileiro de continuar atuando de alguma forma e derramar mais água insalubre nessa cachoeira de desonestidade. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ler certo, escrever errado

por Eli Halfoun
Estamos cansados de saber que a língua portuguesa (no nosso caso "brasileira", porque é muito diferente do falatório de Portugal) é extremamente difícil e talvez uma das mais complicadas do mundo. Não é difícil aprender a falar "brasileiro", mas é muito difícil aprender a escrever corretamente porque o som das palavras pode ser igual de duas formas, embora só uma esteja corretamente escrita. Alguns exemplos (poderia ser "ezemplos") são comuns: se a palavra escrita for "caza" com Z todos lerão corretamente embora casa se escreva (não sei por que) com S. Se a palavra escrita for "assucar" com dois exagerados S todo mundo também lerá corretamente, embora a palavra escrita certa seja com Ç; se você estiver cansado com Ç estará cansado de qualquer jeito, embora a escrita correta seja cansado com S. São muitas as palavras ("xuxu" com X e chuchu CH, xícara com X e "chícara" com CH) e por aí vai). Com a desculpa de que criamos um tal de "vício de linguagem" cometemos absurdos lingüísticos como, entre muitos outros, referir-se ao passado dizendo "há quinze anos atrás", como se fosse possível existir há quinze anos na frente falar do passado como futuro. Quando o há entra na frase já significa passado e é absolutamente dispensável quando se diz corretamente apenas quinze anos atrás. A era da comunicação via internet complicou ainda mais o "português-brasileiro". Em e-mails, twitter, facebook e outros meios de comunicação disponibilizados pela internet ninguém escreve, por pressa ou por uma regra imposta pelo mundo virtual, corretamente: economizamos palavras ou simplesmente usamos apenas letras porá dizer o que queremos: porque vira pq, cacete vira kct, abraço é abs e por aí vai. Isso sem contar o grande número de placas e letreiros que fazem brilhar ainda mais o português que não sabemos e se sabemos nos confunde ou não queremos escrever corretamente. Talvez esse não seja um defeito só dos brasileiros : americanos e ingleses falam a mesma língua, mas é complicado um americano entender o que um inglês diz e um inglês entender o idioma dos americanos embora os dois sejam absolutamente iguais pelo menos gramaticalmente. Somos um povo tão criativo que acabamos inventando o nosso próprio idioma: o "brasileiro" que só se fala por aqui e que na maioria das vezes não tem nada a ver com o português de Portugal ou português castiço. Aliás, castiço se escreve com Ç embora fosse compreendido com dos S. De uma forma ou de outra a palavra será lida corretamente. O mais importante é que caminhemos para a frente, mesmo que caminhar para trás não esteja errado. Mas convenhamos que caminhar para trás pode até não ser errado, mas sem dúvida é burrice. (Eli Halfoun)

Exposição reúne 12 mil pares de sapatos para enlouquecer as mulheres

por Eli Halfoun
Não dá para garantir, mas é muito provável que não exista no planeta uma mulher que não tenha verdadeira adoração por pares de sapatos. Parece até que mulheres e sapatos estão intensa e intimamente ligados desde que a menininha começa a formar-se no ventre materno. A, digamos, paixão sapateira se desenvolve desde a infância (toda menininha de cinco anos sempre quer os calçados da moda e não apenas um par, que é pouco para a vaidade feminina que começa nos pés). Embora só tenham dois pés mulheres precisam de vários pares de sapato e algumas colecionam nos abarrotados armários geralmente mais de 10 pares (Claudia Raia tem 400 pares). Diante de tanta paixão por saltos, solados e cores qualquer mulher ficará perdidamente deslumbrada diante dos 12 mil pares que integram a exposição realizada em Nothampton, na Grã-Bretanha. A mostra reúne desde sapatos femininos e masculinos usados no Egito Antigo até os mais modernos e extravagantes criados pelos atuais estilistas de calçados. A cidade de Nothampthon é considerada a metrópole dos calçados com tradição em pesquisa e criação de produtos da indústria de couro. É a nossa Nova Hamburgo gaúcha mais valorizada só porque fala inglês. (Eli Halfoun)

Vazou: bastidores da sessão de fotos de Mari Paraiba


A jogadora de vôlei Mari Paraiba, que estará na Playboy de julho, especial das Olimpíadas, postou no twitter fotos dos bastidores da sua sessão de fotos para a revista.

Encontro com Fátima Bernardes foi total perda de tempo

por Eli Halfoun
A Globo apostou alto e pelo visto errado: não foi das melhores a audiência e a crítica do novo programa de Fátima Bernardes. A crítica achou o programa morno, para não dizer ruim e com assuntos desinteressantes que não chamaram a atenção do público. Embora tenha ficado na liderança de audiência O "Encontro" foi em, termos de qualidade, muito menos do que se esperava e só ganhou do desenho "Tom & Jerry", exibido pelo SBT, por uma pequena diferença de pontos, o que a Globo geralmente consegue até fora do ar. A essa altura não tenho dúvidas de que a própria Fátima e a direção da emissora já pensam em mudanças urgentes até porque por enquanto, o "Encontro" é apenas um mistura de vários programas da Globo, ou seja, ainda não conseguiu inovar. Resultado: não acrescentou absolutamente nada à programação matutina da televisão. Aliás, televisão pela manhã só é boa mesmo desligada. (Eli Halfoun)

Rádio faz 90 anos de Brasil e ganha livro de presente

por Eli Halfoun
Nem o progresso tecnológico e a força de audiência da televisão e nem a febre da informática conseguem mesmo juntas superar o rádio como o nosso ainda mais importante veículo de comunicação. O rádio está completando 90 anos no Brasil e continua sendo o mais procurado e rápido meio de informação e entretenimento. O aniversário da implantação do rádio no Brasil ganha um presente importante para sua história: o lançamento do livro "História do Rádio no Brasil", escrito pela pesquisadora e professora universitária Magaly Prado. O livro é uma espécie de audição de gala do único meio de comunicação ao qual qualquer brasileiro e em qualquer canto do país tem acesso e passeia pelos momentos fundamentais da história radiofônica brasileira ilustrada também com imagens inédita. Para a autora "o rádio é o veículo do tempo por excelência. Escrever sobre esse meio é incluí-lo em um tempo histórico que lida com o tempo de emissões, o que torna essa trajetória mais interessante ainda.". Além dos momentos históricos o livro não esquece de homenagear os profissionais que fizeram do rádio uma incontestável realidade na comunicação do Brasil. (Eli Halfoun)

É a política, estúpido...



A colunista Monica Bergamo mostra hoje na sua página na Folha um quadro significativo. Juntas e misturadas, algumas das figuras acima reproduzidas resumem a política nacional. Há anos, a sociedade pede reformas que acabem com o financiamento privado das campanhas. A maioria dos candidatos já está viciada nessa "droga" - as doações - que recebe de bancos, empreiteiras, exportadores, importadores, ruralistas, multinacionais e até do crime organizado, como mostram as investigações do Caso Cachoeira. É preciso abrir a legislação para candidaturas independentes, impôr maior rigor na autorização de coligações, completa investigação de cada um e um dose cavalar de Ficha Limpa em todos. Somando-se a isso, que o eleitor pesquise bem o seu voto e ajude a faxinar o Congresso e governos federal,.estaduais e  municipais A mídia partidária explorou um lado só do episódio, mas veja acima quantos abraços e apertos de mão Maluf já distribuiu: Covas, FHC (sorrisos aliados na época da emenda da reeleição), o Papa, Lula, Rivelino, Pelé e José Dirceu. A lista seria grande. Reprovável com Lula, reprovável com todos. Que coisa! Foto: Reprodução


R. Magalhães Jr. na Manchete, segundo Ruy Castro


Na Folha de hoje, Ruy Castro relembra Magalhães Jr na revista Manchete. Clique na imagem para ampliar e confira na reprodução acima.


O holocausto do Flamengo

por Nelio Barbosa Horta
 Para os antigos hebreus, o Sacrifício era queimar suas vítimas. Não vamos chegar a este ponto, mas o time do Flamengo, hoje, dá pena de se ver jogar. É tanta incompetência, tanta desorganização, tanta falta de criatividade que a sua enorme torcida vai a campo tentando imaginar de quanto o time vai perder...
Por incrível que pareça,estava invicto!
Pelo que se viu ontem, no jogo contra o Grêmio, que, diga-se de passagem é uma equipe fraca, com grandes limitações, como todos os times brasileiros que estão nivelados por baixo, a equipe do Flamengo não tem nenhum poder ofensivo, não tem ninguém para lançar o Vagner Love, que se esforça voltando para tentar sozinho uma jogada individual e quase sempre não consegue. O  Botinelli, que pensa que é craque, tenta passar por algum adversário, geralmente perde  a bola, e proporciona os contra-ataques perigosos.  O drible que o Marllon levou do Marcelo Moreno foi desmoralizante, grosseiro, digno de um perna-de-pau que deveria pedir licença e sair de campo. O pior é que o Marcelo Moreno já vai achar que é craque e merece uma oportunidade na seleção do Mano, tal a mediocridade dos nossos jovens atacantes de hoje.
O time do Flamengo, ontem, estava desfigurado, cheio de jogadores desconhecidos, onde já tivemos Zico, Júnior,Tita, Carpeggiani, Adílio,  Leandro e tantos craques, dá saudade, vendo Gonzales, Hernane, Magal e o próprio Ibson, que voltou jogando uma bolinha bem pequena. O Renato é esforçado mas deveria treinar chutes à distância, para, de vez em quando, acertar um chute em direção ao gol adversário. Assistir a vídeos do Zico batendo faltas, pode ajudar. É preciso pensar grande!
O futebol brasileiro atravessa uma de suas piores fases. Não há craques, e os que aparecem é por pura incompetência dos adversários, com jogadas previsíveis e fáceis de se neutralizar. O Ronaldinho deve se destacar no Atlético porque é dos últimos que tratam bem da "bola"...
Para a Copa de 2014, contra adversários como a Alemanha, a Espanha e a Argentina, temos a esperança de que um milagre aconteça e que apareçam jogadores com o perfil de uma seleção, para que não tenhamos que assistir a um Maracanaço dos novos tempos...
Se chegarmos à final! (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema).

domingo, 24 de junho de 2012

Crack: enfim um caminho aberto para o fim das mortes

por Eli Halfoun

A notícia não teve na mídia. de uma maneira geral. a repercussão que merecia. De qualquer maneira, o Globo publicou mais de uma vez a informação de que líderes do tráfico proibiram a venda de crack em algumas favelas. Certamente essa não é a solução para enfrentar e vencer a mais maldita das drogas, mas não deixa de ser uma decisão benéfica para todos, se for realmente levada adiante mesmo que outras drogas continuem sendo comercializadas. Seria muita ingenuidade acreditar que os traficantes estão querendo preservar a vida dos dependentes que eles viciaram e continuam viciando. Os traficantes estão pensando neles mesmos: como sabem melhor do que ninguém que o crack é uma droga que leva rapidamente à morte os donos desse comércio maldito e criminoso não querem e não podem perder clientes: os usuários de crack partem rápido. As várias mortes que a droga está contabilizando não significam apenas perdas de vida. São também a perda de muitos clientes e quanto menos clientes houver mais o comércio das drogas malditas ficará no vermelho do prejuízo e no vermelho do sangue das vítimas. Infelizmente só os traficantes têm o poder de fazer e exigir o que a polícia nunca conseguiu. (Eli Halfoun)

Volta de Betty Faria em “Avenida Brasil” pode abrir mais espaços para antigos e esquecidos atores

por Eli Halfoun

Tudo bem que as novelas e seriados não têm espaço e personagens para abrigar todos os antigos atores que depois de anos de trabalho e sucesso acabam esquecidos ou se escondem na velhice, embora ainda tenham muito de talento a oferecer. Felizmente, às vezes, as emissoras encontram uma maneira de devolver aos velhos atores a alegria do trabalho e ao público o prazer de encontrar ou reencontrar artistas que foram presenças marcantes na vida dos telespectadores. É muito bom saber que Betty Faria, afastada das novelas da Globo desde 2008, está voltando depois de uma quase apagada passagem por outras emissoras. Betty e seu inegável talento entram em cena breve na novela "Avenida Brasil": ela será a personagem Pilar, mãe de Alexia (Carolina Ferraz) que vem para o casamento da filha com Cadinho (Armando Borges). Assim como "Avenida Brasil" encontrou espaço para Betty deveria ser quase obrigatório que todas as novelas abrissem brechas, mínimas que fossem para atores que ajudaram criar a bem sucedida trajetória da televisão e que não merecem cair cruelmente em um esquecimento que não faz sentido porque não é justo. (Eli Halfouun)

Nadia Comaneci é novamente a ginasta da vez na Olimpíada de Londres 2012

O repórter Ney Bianchi e o fotógrafo Frederico Mendes cobriram para a Manchete o fenômeno Nadia Comaneci nas Olímpíada de Montreal, em 1976. Foto: Reprodução
Nadia Comaneci na capa da Manchete, 1976
por Eli Halfoun
É publicitário o novo desfio que a sempre reverenciada ginasta Nadia Comaneci está enfrentando agora: ela é a imagem da campanha que o cartão Visa criou para a Olimpíada 2012 em Londres. O anúncio reúne a série de exercícios que rendeu para a atleta a medalha máxima (nota 10) nos Jogos de Montreal, em 1976. Aos 52 anos e casada com o ex-ginasta Bart Conner a ex-ginasta romena vive nos Estados Unidos, onde dirige sua loja de equipamentos e vestuário esportivo. Nadia poderá rever as imagens de seu inesquecível feito olímpico na televisão, na mídia impressa e nas redes sociais. Bom lembrar sempre daquela que foi um belo exemplo da prática esportiva. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Janela indiscreta...

A atriz Rosie Huntington-Whiteley, que esteve recentemente no Rio de Janeiro, foi alvo de um paparazzo ao chegar à varanda durante um sessão de fotos. Em tempo: dependendo da exclusividade, uma foto dessas vale no mercado entre 5 a 50 mil dólares. Há brasileiros entre os fotógrafos que atuam em Los Angeles, que hoje é a meca dos paparazzi. A foto foi publicada no portal Hot Celebs.
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Por que no lo matan?

por deBarros
Luiz Carlos Barreto, cineasta famoso, publicou uma crônica na Folha de São Paulo com o seguinte título: ” Por que no lo matan?” Conta ele que, quando Fidel Castro esteve no Brasil, em uma das recepções oferecidas em sua homenagem, foi muito assediado por presentes à festa reclamando da posição política do jornalista e político Carlos Lacerda. As reclamações foram tantas que Fidel, em um momento, respondeu às interpelações com a pergunta: “Por que no lo matan? Com esse artigo do Luiz Carlos Barreto entendi que assim se definia o pensamento político do grande líder revolucionário que libertou Cuba de seu ditador Fulgêncio Baptista. Opositore,s para Fidel Castro, deveriam ser eliminados. Mortos sem piedade. De preferencia sem julgamentos inúteis que perdem tempo e consomem muito dinheiro. Seguindo essa política, aqui no Brasil, os partidos que estivessem no poder não teriam mais opositores. Seriam livres para implantar a sua política fosse ela construtiva ou destrutiva com o fim do Estado de Direito que forma a base dos governos democráticos. Com essa frase, simples e definitiva – teríamos o ovo de Colombo –  serve para explicar os longos anos que Cuba é governada por esse líder inconteste sem oposição e sem parlamento exigido por governos democráticos. Parece que Cuba, apesar de Fidel Castro, doente, estar afastado do governo - em seu lugar se encontra o seu irmão, Raul Castro - até hoje, não tem oposição. Por que será?

Madonna usa o corpo voltar a vender muitos discos

por Eli Halfoun
Madonna não está medindo consequências na tentativa de recuperar o público que sempre a fez uma das campeãs mundiais de venda de discos. Como ultimamente não tem vendido nem a terça parte do que costumava vender, a cantora, atriz e diretora de cinema tenta atrair, aos 53 anos, mais atenção para seus shows e maior possibilidade de vender discos. As últimas, digamos, extravagâncias da cantora no palco aconteceram em Roma e Milão quando exibiu seu bumbum para uma platéia de 55 mil pessoas. Chamou atenção, mas não conseguiu os muitos elogios que esperava; abandonou o playback e está fazendo questão de exibir, além da voz, partes de seu corpo, o que provocou comentários segundo os quais apesar de ser bombada, ela não está mais com os seios em cima e sua cintura, não é a mesma, o que faz com que use vários acessórios. Assessores da cantora garantem que as novas atitudes de Madonna não são planejadas, ou seja, ela decide na hora o que fazer no palco par aproximar-se mais de seu público, mas pelo visto está afastando os fãs cada vez mais. (Eli Halfoun)

Nem Maria Machadão faz Ivete Sangalo cortar a longa cabeleira

Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Para aproximar-se o mais possível da moda de cabelos chanel que dominava os anos 20, na Bahia, a produção de "Gabriela" convocou todo o núcleo feminino da alegre boate Bataclan a cortar os cabelos. Quase todas as "mulheres-dama", aceitaram menos a, digamos, chefe: Ivete Sangalo. A intérprete da personagem Maria Machadão não quis nem conversar sobre a possibilidade de livrar-se de sua longa e bela cabeleira. A solução foi encontrar um penteado que deixasse seus cabelos à altura do pescoço. Ao contrário de Sansão a força de Ivete não está nos cabelos, mas mesmo assim ela acha que o visual de cabelos longos faz parte da imagem de sua careira, embora o que importe mesmo seja a sua voz. (Eli Halfoun)

Jogadora de vôlei Mari Paraíba bate um bolão posando nua

Divulgação/Playboy
por Eli Halfoun
A revista Playboy, que ultimamente tem tido sua venda bastante prejudicada pela internet, pretende bater literalmente um bolão em sua próxima edição: acertou com a jogadora de vôlei Mari Paraíba que será capa e o principal recheio fotográfico da publicação. Aos 25 anos, Mari é considerada a nova musa do vôlei e ganhou maior interesse da Playboy depois que apareceu na revista em uma foto na qual deixava livre seu busto turbinado. Para a nova e ousada sessão de fotos Mari teve o apoio integral de seu namorado, o também jogador de vôlei Riad (joga no RJK) que apoiou totalmente a decisão da namorada. Pelo visto a dupla bate um bolão também fora das quadras. (Eli Halfoun)

Caos no trânsito muda o Rio mais para Rio menos 20

por eli Halfoun
Não há dúvidas de que qualquer que seja o resultado final, a realização da Rio+20 é importantíssima para a sobrevivência e humana e para o Rio, especificamente, que, sem dúvida, usufrui e usufruirá muito com a visita de autoridades de todo o mundo. Será que era preciso transformar a cidade em um caos de trânsito? A emissão de fumaça tóxica liberada nos engarrafamentos não é prejudicial para a saúde e o meio-ambiente? Além do mais, nos últimos dias, a cidade está promovendo em sua população um tique-tique nervoso que é prejudicial em todos os sentidos. Desse jeito talvez seja o caso de mudar o nome Rio+20 para Rio-20. (Eli Halfoun)

A imagem que ficou acima das montanhas

por deBarros
Um pequeno hino a um jovem que deu a todos o seu amor e a  alegria de viver e a força de sua juventude. Viva para sempre Serginho.

O mundo ficou pequeno para ele. Precisava de mais espaço. Suas longas pernas percorriam as estradas tão rápido que os olhos humanos não percebiam. Ah!, os seus braços. Quando os abria a todos abraçava num gesto de carinho e de anjo protetor. Seus olhos sorriam quando os teus olhos fitava e de sua boca ouvia-se o som mais lindo do riso feliz que dela saia. Feliz, te carregava no colo e pelas ruas e estradas te levava cantando canções de amor. Debaixo desses braços que te protegiam e o calor que do seu corpo saia te acalentava e transmitia a confiança que precisava no enfrentamento da vida.
A todos deu seu amor. Nada pedia de volta. Ele era assim. A sua presença contagiava quem estivesse ao seu lado. Alegre, sempre com uma palavra de carinho trazia os indecisos para o seu lado e a eles emprestava a sua coragem empurrando-os para a vida.
“Ah!, tia Laide, preciso vir mais aqui pra te ver e te abraçar.”
Era a sua preocupação e o seu amor para com aqueles que o cercava
A sua coragem caminhava à sua frente abrindo passagem, afastando os obstáculos. Destemido, ia sempre em frente. Acreditava nele como gente  e como força. Vencia sempre.
Esse mundo não comportava mais o seu horizonte. Sua luz brilhava tão intensamente que era demais para o aqui e agora. Sabia que novos espaços imensos estavam à sua espera. Espaços onde toda a sua força e todo o seu amor pudesse ser expressa em canções e gestos de amor.
Ele conseguiu e lhe foi dado o universo para passear as suas esperanças, os seus amores, as suas canções com seus versos de amor, a sua alegria de existir. Hoje nos espaços sem fim, caminhando, correndo, voando através dos cometas e galáxias que coexistem nesse espaço sideral, encontra o seu destino.
Há quem tenha visto, recortado, acima das fileiras das serras que cercam a sua cidade, o seu longo perfil, saltando entre uma montanha e outra, cantando as suas canções que eram ouvidas nas madrugadas de sua cidade, os seus hinos de amor. Obrigado, Serginho, continuaremos a ouvir as suas canções e a sua imagem, além das montanhas, permanecerá por toda a eternidade nos corações daqueles que contigo viveram e conviveram

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Demissão por (in) justa causa...

Revelada a capa polêmica. A foto acima, para a revista Sexy de julho, custou o emprego da modelo Lorena Bueri, eleita a "Gata do Paulistão" como representante do Bragantino. Ao posar para o ensaio em frente ao estádio do Pacaembu, Lorena, que era contratada para participar de eventos e ações ede marketing da Federação Paulista de Futebol, foi demitida pelos cartolas. Na capa da revista, a modelo posa ao lado de Sabrina Torres, que representou o Santos no concursoava as cores do Palmeiras, Priscila Escobar. Em tempo: Lorena já foi contratada pelo programa "Pânico na Band".

Tutti buona gente...

A corrupção no Brasil está associada à maioria dos políticos. É um erro limitar esse universo. A outra ponta da roubalheira são os maus empresários. Desviar recursos públicos é uma diabólica jogada que envolve dois parceiros: o empresário corruptor e o político corrupto. A grande mídia costuma minimizar as ações de uma das pontas do esquema. Com frequência, a polícia se depara com crimes desses grupos de alto nível, como esse golpe de "passageiros piratas" dos jatinhos de luxo de grandes corporações. Pena que a matéria não relacione os nomes dos envolvidos e suas respectivas empresas. Fernandinho Beira-mar perde para a ousadia desses elementos jet set. 
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Comédia dos erros

Erundina está chocada com a foto do Lula cumprimentando o Maluf. Para ela, o problema parece ser a foto. Erundina foi prefeita de SP e em nome da governabilidade se aliou às coligações disponíveis. A foto é o de menos. Difícil é aturar essa alianças, como todas que ocorrem na política brasileira. Em qual país do mundo um partido de oposição, como PSDB ou o DEM, se alia a um partido do governo em eleição regional? As correntes políticas não se aproximam por afinidade ideológica ou programática mas por interesses imediatos, cargos etc. A mídia propagou nos últimos dias o "escândalo" Lula X Maluf. Dá para entender, o fato é de interesse da extrema direita. Assim como dá para entender que a mesma mídia tenha omitido que Maluf é aliado do PSDB (Alkimin) há anos, com direito, segundo a Folha, a controlar a companhia de habitação estadual. Só agora , insatisfeito com o apoio de Maluf a Haddad, o PSDB pensa em tirar do governo de SP os seus, dele, apadrinhados. Não há inocentes nem ingênuos na triste cena política do Brasil. Ao contrário, sobram enganadores.  

Presidente da CBF pode ser afastado da Comitê Local da Copa 2014

por Eli Halfoun
Se depender da Fifa e do governo brasileiro, José Maria Marin, o presidente da CBF, não acumulará o cargo de presidente da Comitê Local da Copa de 201 (ganha mais R$ 50 mil mensais por isso) por muito tempo. Aliás, Marin não está com essa bola toda como substituto de Ricardo Teixeira na Confederação Brasileira de Futebol e até desistiu de afastar o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez do posto de diretor de seleções da CBF. O recuo de Marin teria acontecido depois de receber um suposto pedido do ex-presidente Lula para deixar Sanchez em paz. Como diria Zagalo, Marin está tendo de engolir o indigesto Sanchez. (Eli Halfoun)

Depois de “Gabriela” pode ser a vez de “Dancin’Days”

por Eli Halfoun
A boa aceitação do remake de "O Astro" e agora de "Gabriela" injetou mais ânimo nos planos da Globo para apresentar novas versões de antigos sucessos. Depois de "Gabriela" será a vez de "Dancin'Days", sucesso de Gilberto Braga, em 1978, e que também tinha Sonia Braga como destaque. Quem estuda a possibilidade de viabilizar o remake de "Dancin'Days" é o diretor Denis Carvalho. Até agora nenhum nome foi cogitado para o elenco, mas sabe-se que em matéria de trilha sonora é grande a possibilidade de manter como tema principal a canção de Nelson Mota interpretada pelas Frenéticas. Só para lembrar: foi a novela que lançou em 1978 a moda das meias lurex que, aliás, eram de um mau gosto de fazer inveja a qualquer estilista moderno. (Eli Halfoun)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cannes: no festival da publicidade, anúncios de mentirinha

O Brasil costuma trazer de Cannes braçadas de Leões de ouro, prata e bronze. São estatuetas conferidas aos melhores comerciais da temporada. Na verdade, a maioria das peças não chega a ser veiculada e é criada para brilharecos em festivais como esse. Muitas, considerando a mídia brasileira, poderiam até ser vetadas pelo rigoroso Conar. É pura propaganda enganosa. Estardalhaço à parte, o principal troféu de Cannes é fake: é de lata.
Celso Japiassú já escreveu um artigo que ilustra bem essa fantasia que só alimenta o ego da turma. 
Leia o texto que desmascara a fasra. Clique AQUI

“Gabriela” confirma a qualidade de nossas novelas

por Eli Halfoun
Não adianta ser do contra: mesmo aqueles (e não são poucos) que acham que tudo o que a Globo faz é "um lixo" não podem deixar de reconhecer que a emissora é realmente craque em novelas, consideradas as melhores do mundo. O mais recente e inegável padrão de qualidade em novela é "Gabriela" que, já no capítulo especial e inicial, mostrou que será um trabalho quase irrepreensível em direção, texto e atuação do elenco. É claro que algumas falhas (sempre inevitáveis) surgirão, mas mesmo antes que surjam é possível afirmar que serão falhas quase imperceptíveis e que em nada comprometerão a qualidade geral da novela. Não me parece também que caberão comparações com a primeira versão da novela. As duas  são completamente diferentes, mesmo que contem a mesma é ótima história escrita por Jorge Amado: a versão feita agora por Walcyr Carrasco estreou com a maior audiência do horário e pode enfim consolidar um novo horário de novelas na emissora. Apostar (a teimosa aposta foi do diretor Roberto Talma) em Juliana Paes para o papel-título confirma que teremos na história da televisão duas (Sonia Braga e Juliana Paes) Gabrielas inesquecíveis Uma mais bonita do que a outra e autenticamente brasileiras  (Eli Halfoun)

Ibope erra, mas não muda a liderança de audiência na televisão

por Eli Halfoun
Sempre existiu uma declarada falta de credibilidade em torno das pesquisas realizadas e anunciadas pelo Ibope, especialmente nos números ligados a audiência dos programas de televisão. Mesmo assim os resultados anunciados pelo Ibope continuam sendo os mais esperados e os de maior repercussão. A credibilidade do Ibope em relação à televisão diminuiu ainda mais quando se soube que o escritório pesquisador apontou (a partir do último dia 13) erro na medição de audiência em tempo real na TV aberta da Grande São Paulo, o que pode ter prejudicado várias emissoras, mas nem assim alterou a sólida liderança da Globo. O Ibope informa que quando o erro foi descoberto realizou um processo de rechecagem que colocou os verdadeiros números de audiência na posição correta. O público sempre acreditou que como líder de audiência a Globo sempre manipulou os resultados anunciados pelo Ibope. Mesmo que a Globo tivesse realmente esse poder de manipulação da audiência a televisão de um forma geral não sofreria qualquer alteração na verdade (mesmo desacreditada) dos números. Mas chiar é um direito dos perdedores. (Eli Halfoun)

Hay Rio+20? Soy contra...


por JJcomunic
O jornalista Nelson de Sá aborda uma surpreendente onda mundial de oposição à Rio+20. Em artigo para Toda Mídia, ele lista governos e jormais que não querem se envolver no debate que se inicia no Rio de Janeiro. De fato, tanta resistência impulsionada por fatores políticos e econômicos parece demonstrar que em 1992, o mundo ainda queria discutir a questão ambiental, atualmente, nem isso.
Setores da mídia brasileira também remam na contramão.
Ontem, o Jornal da Band exibiu longa reportagem com entrevistados escolhidos a dedo para impôr a tese de que o efeito estufa não existe a não ser na cabeça de eco-fanáticos. Colunistas de extrema-direita atuantes em revistas semanais também debocham das teses ambientalistas e ironizam a Rio+20. Campanhas desse tipo dão a impressão de que empresas jornalísticas montam programas que pregam a preservação do planeta apenas para efeito de marketing externo em parte por motivação econômica ou, principalmente no caso dos seus colunistas, por um até risível emobora pernicioso fanatismo ideológico.
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Deu no Portal Imprensa: revista condenada

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Jornalão diz que plano de saúde não é coisa pra empreguete


Reprodução

 
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por JJcomunic
O Globo publicou há dias um inacreditável editorial. No texto, o jornalão defende a tese de que os problemas dos planos de saúde (filas, péssimo atendimento, recusa de atendimento, falta de médicos, mensalidades extorsivas, clientes recorrendo à justiça para obter serviços previstos em contratos etc) são culpa dos milhões de brasileiros que foram obrigados a contratar tais planos. Para refrescar a memória: nos anos 90, sob a bandeira neoliberal, o governo da época, com apoio entusiasmado da mídia, deixou de investir o suficiente em saúde pública e abriu espaço para a multiplicação de empresas privadas e a ocupação predatória do setor. Era a era do 'mercado". Liberou a legislação e transformou o  usuário em peça de um sistema cruel. Recentemente, os mesmos políticos, de novo com o apoio da mídia, se mobilizaram para retirar da saúde pública bilhões de reais que o setor recebia via CPMF. E o objetivo - acabar com mais um imposto - levou pro brejo o importante mecanismo de controle de transações financeiras embutido no desconto, que  flagrava notórias práticas de "lavagem de dinheiro" ou de "troca de empréstimos" em empresas de um mesmo grupo, tática comum para enganar o 'leão'. Teria sido este o verdadeiro objetivo das campanha, mas essa é outra história. Com a saúde pública comprometida - apesar dos avanços de programas com o do SUS e da queda, por exemplo, da mortalidade infantil -, e a melhoria de renda de milhões de brasileiros nos últimos anos, a população recorre aos planos. Com as empresas de saúde sob pressão dos médicos, que reclamam dos preços das consultas, e dos usuários, que mofam em filas ou aguardam data de atendimento por meses, o editorial vai buscar um argumento cínico: os planos estão em crise poruqe a saúde pública não tem condições de atender aos consumidores, especialmente aqueles da recém-chegada Classe C. Os planos, sugere o editorial, não são pra esse pessoal que teve a audácia de melhorar de renda e contratar um serviço. Estão atrapalhando o atendimento da elite. Devem ser atendidos exclusivamente pelo governo. Curioso é que no caso das crises dos aeroportos e das companhias, o chamado "caos aéreo", esse falso argumento - o de que os pobres passaram a lotar os aviões e o setor não estava preparado para isso - não foi considerado. A situação é semelhante, não? A procura é maior do que a oferta.
O editorial tem razão em um ponto: governos devem investir em saúde pública, melhorar a remuneração de médicos e enfermeiros,impedir que planos privados ocupem leitos públicos sem pagar por isso, fiscalizar o setor e não terceirizar a vigilância para uma das tais agências de (des) regulamentação e impedir a evasão de recursos da saúde na onda de certas Ongs e "organizações sociais" que ocupam instituições públicas.  Só que tudo isso é ferozmente criticado e combatido. Enquanto as inovações não vêm ou até mesmo quando vierem, não vá na onda desse tipo de argumentação casa-grande-e-senzala: todo e qualquer brasileiro tem direito a adquirir um plano de saúde e cobrar atendimento decente de acordo com o contrato assinado.
Ou o Brasil com apartheid vem aí?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Romário contrata 'avião'

É para atender a imprensa. Segundo a coluna Radar, da Veja, Romário nomeou a curitibana Márcia Magalhães, que foi Garota Furacão, do Atlético PR, para a nobre missão de fazer a ponte (aérea, claro) entre o seu gabinete e os inquietos coleguinhas que cobrem o Congresso.

Cachê milionário para Carolina Ferraz posar nua é só especulação

por Eli Halfoun
O noticiário garante que a atriz Carolina Ferraz recusou cachê de R$3 milhões que lhe teria sido oferecido pela Playboy para protagonizar o principal ensaio fotográfico de seu número de aniversário em agosto. Oficialmente a revista não confirma essa ou qualquer outra proposta, o que não significa que conversas não existiram. A nudez de Carolina Ferraz é um velho sonho da Playboy e evidentemente de seus leitores. Na bem sucedida trajetória da edição brasileira da Playboy não há registro ou hipótese da publicação ter oferecido para qualquer atriz ou modelo cachê tão milionário. Mesmo considerando os altíssimos cachês (que nem chegam perto de um milhão de reais) geralmente anunciados (nunca oficialmente) jamais existiu proposta tão digamos extravagante. O que a Playboy costuma oferecer é uma boa quantia em dinheiro, participação na venda da revista em bancas e permutas publicitárias. Portanto, tudo o que se disser em torno do provável convite feito para Carolina Ferraz é especulação. Não sei se a revista ofereceria em nenhuma circunstância cachê tão milionário e nem sei se Carolina Ferraz recusaria tanto dinheiro para mostrar honestamente o que tem de mais sensual e bonito: seu corpo. (Eli Halfoun)

CPI do Cachoeira precisa ser pressionada pelo povo

por Eli Halfoun
Existe uma quase certeza no povo e na mídia de que, como tantas outras, a CPI do escândalo Cachoeira não punirá ninguém e também como tantas outras será apenas um "trabalho de vitrine" que os políticos usam para mostrar serviço. Sobre a CPI, o experiente e bem informado jornalista Kennedy Alencar diz em artigo na "Folha de São Paulo": "A punição do escândalo Cachoeira pode ficar resumido à cassação de Demóstenes Torres, desde que o Senado não caia na tentação de usar o anacrônico voto secreto para salvar o político goiano. Voto secreto no Senado é um risco". Diz mais o jornalista: "Só a pressão da opinião pública aliada a um bom senso de responsabilidade dos integrantes da CPI tem chance de impedir um desfecho que puna apenas Demóstenes. Se ficar só nisso, seria pouco". Como não podemos esperar bom senso dos políticos o negócio é pressioná-los. (Eli Halfoun)

Informações desencontradas da meteorologia confundem até o sol e a chuva

por Eli Halfoun
Existem coisas difíceis de entender e uma das mais complicadas é a informação meteorológica. Quem busca esse tipo de informação nos sites especializados fica muito mais confuso de que se simplesmente olhasse para o céu. Cada site dá uma temperatura e uma previsão (de chuva ou sol) completamente diferente, o que também acontece nos jornais e nos noticiosos de rádio e televisão. Ora se o estudo da meteorologia, assim como o céu, é idêntico para todos os meteorologistas como é que enxergam coisas diferentes que variam desde o anúncio de muito sol e no mesmo dia e hora de muita chuva. Não é de hoje que as informações meteorológicas estão mais desacreditas do que promessas de políticos. Assim não dá mesmo para acreditar em ninguém: nem nos meteorologistas e nem nos políticos, quer sempre nos deixam sujeitos a pancadas e trovoadas. No caso da meteorologia a "trovoadas esparsas", como se anuncia quase sempre. No caso dos políticos nem tão esparsas assim. (Eli Halfoun)

Luana Piovanni: a verdade em poucas palavras no Twitter

por Eli Halfoun
O fato de Luana Piovanni ser considerada grossa e mal educada nos comentários que posta em seu Twitter (seguido por 220 mil pessoas) pode até antipatizar a atriz com grande parte do público, mas de forma nenhuma lhe diminui o talento. Luana já mostrou no cinema, no teatro e na televisão que é uma excelente atriz, especialmente como comediante. Pode ser que algumas vezes a atriz até exagere em seus comentários, mas em nenhum momento os cria propositalmente para fazer efeito e repercutir. Ela diz (posta) o que realmente pensa e o faz com a mais absoluta verdade com a qual podemos ou não concordar. Luana Piovanni incomoda justamente porque não tem medo da verdade (a verdade dela), ao contrário do que costuma acontecer com a maioria da sociedade que em nome de uma ética geralmente falsa e de uma educação que não é exatamente real, se esconde atrás da hipocrisia e do medo. Luana não: ela bate e da cara para bater, sempre corajosamente. Não é preciso simpatizar com Luana Piovanni para reconhecer o seu talento - talento que, aliás, voltará a mostrar no elenco do remake da novela "Guerra dos Sexos", na Globo. O elenco da novela que se prepare para os azedos comentários que certamente Luana postará. Nesse caso o melhor é levar tudo na esportiva. Como, aliás, ela leva, mesmo que na maioria das vezes esteja falando sério. (Eli Halfoun)

domingo, 17 de junho de 2012

Brasil campeão do mundo de 1962: 50 anos, hoje

Mauro ergue a Jules Rimet. Reprodução O Cruzeiro
Messi não encara isso. Vavá, a caminho do gol, cercado por oito mexicanos. Reprodução O Cruzeiro
O presidente João Goulart recebe os bicampeões. Repropdução O Cruzeiro
O capitão Mauro na capa da edição especial do Cruzeiro
Garrincha, o gênio da Copa de 62, na capa
O cartaz oficial da Copa do Mundo de 1962
por Gonça
Em 1962, União Soviética e Estados Unidos impressionavam o mundo com a corrida espacial. Não por acaso, o cartaz da Copa de 1962 mostrava uma bola de futebol orbitando a Terra. A Era do Cosmo estava na moda mas foi um cometa terrestre que incendiou o mundo nos gramados do Chile. Era a Copa do Garrincha. Claro, estavam lá Amarildo, Pelé (que se contundiu), Gilmar, Vavá, Didi, Nilton Santos e outros astrounautas da bola, mas foi o Mané que fez dançar a fila de "joão", cada um com uma camisa diferente: México, Tchecoslováquia, Espanha, Inglaterra, Chile e, na grande final, novamente a Tchecoslováquia. No dia 17 de junho de 1962, Amarildo, aos 17 minutos, Zito aos 69 e Vavá aos 78 sacramentaram o bi. Até o Papa mandou uma longa mensagem para a Seleção Brasileira. Falava em "ideais superiores da perfeição", "beleza interior, da disciplina" e "domínio de si mesmos". Foi a única vez em que Sua Santidade se rendeu oficialmente aos deuses do futebol. Era mesmo uma questão transcendental a merecer uma encíclica. Pudera, no Chile, Mané foi deus e o diabo na terra da Copa. A mídia não deu, literalmente, muita bola pra data. Eu, pelo menos, não vi. O Globo, por exemplo, preferiu dar a capa de hoje do caderno de esporte para os 40 anos da Olimpíada de Munique (que, aliás, foi em 1972, mas em setembro).
Não importa, Garrincha e seus companheiros estão na memória dos torcedores que testemunharam ou conheceram suas lendas. 

Reconheceu?

Reprodução

Publicidade na internet avança e ameaça impressos

Reprodução O Globo
A polêmica sobre o fim do meio impresso ainda é teórica, muitas gerações ainda vão folhear jornais, rervistas e livros, mas os números mostram que na publicidade a mídia tradicional perde a cada dia espaço para a internet. À frente da rede, em faturamento, só a TV.