segunda-feira, 25 de junho de 2012
Rádio faz 90 anos de Brasil e ganha livro de presente
É a política, estúpido...
R. Magalhães Jr. na Manchete, segundo Ruy Castro
O holocausto do Flamengo
domingo, 24 de junho de 2012
Crack: enfim um caminho aberto para o fim das mortes
A notícia não teve na mídia. de uma maneira geral. a repercussão que merecia. De qualquer maneira, o Globo publicou mais de uma vez a informação de que líderes do tráfico proibiram a venda de crack em algumas favelas. Certamente essa não é a solução para enfrentar e vencer a mais maldita das drogas, mas não deixa de ser uma decisão benéfica para todos, se for realmente levada adiante mesmo que outras drogas continuem sendo comercializadas. Seria muita ingenuidade acreditar que os traficantes estão querendo preservar a vida dos dependentes que eles viciaram e continuam viciando. Os traficantes estão pensando neles mesmos: como sabem melhor do que ninguém que o crack é uma droga que leva rapidamente à morte os donos desse comércio maldito e criminoso não querem e não podem perder clientes: os usuários de crack partem rápido. As várias mortes que a droga está contabilizando não significam apenas perdas de vida. São também a perda de muitos clientes e quanto menos clientes houver mais o comércio das drogas malditas ficará no vermelho do prejuízo e no vermelho do sangue das vítimas. Infelizmente só os traficantes têm o poder de fazer e exigir o que a polícia nunca conseguiu. (Eli Halfoun)
Volta de Betty Faria em “Avenida Brasil” pode abrir mais espaços para antigos e esquecidos atores
por Eli Halfoun
Nadia Comaneci é novamente a ginasta da vez na Olimpíada de Londres 2012
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O repórter Ney Bianchi e o fotógrafo Frederico Mendes cobriram para a Manchete o fenômeno Nadia Comaneci nas Olímpíada de Montreal, em 1976. Foto: Reprodução |
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Nadia Comaneci na capa da Manchete, 1976 |
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Janela indiscreta...
Por que no lo matan?
Madonna usa o corpo voltar a vender muitos discos
Nem Maria Machadão faz Ivete Sangalo cortar a longa cabeleira
Jogadora de vôlei Mari Paraíba bate um bolão posando nua
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Divulgação/Playboy |
Caos no trânsito muda o Rio mais para Rio menos 20
A imagem que ficou acima das montanhas
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Demissão por (in) justa causa...
Tutti buona gente...
Comédia dos erros
Presidente da CBF pode ser afastado da Comitê Local da Copa 2014
Depois de “Gabriela” pode ser a vez de “Dancin’Days”
terça-feira, 19 de junho de 2012
Cannes: no festival da publicidade, anúncios de mentirinha
“Gabriela” confirma a qualidade de nossas novelas
Ibope erra, mas não muda a liderança de audiência na televisão
Hay Rio+20? Soy contra...
Jornalão diz que plano de saúde não é coisa pra empreguete
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Reprodução |
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Reprodução |
O editorial tem razão em um ponto: governos devem investir em saúde pública, melhorar a remuneração de médicos e enfermeiros,impedir que planos privados ocupem leitos públicos sem pagar por isso, fiscalizar o setor e não terceirizar a vigilância para uma das tais agências de (des) regulamentação e impedir a evasão de recursos da saúde na onda de certas Ongs e "organizações sociais" que ocupam instituições públicas. Só que tudo isso é ferozmente criticado e combatido. Enquanto as inovações não vêm ou até mesmo quando vierem, não vá na onda desse tipo de argumentação casa-grande-e-senzala: todo e qualquer brasileiro tem direito a adquirir um plano de saúde e cobrar atendimento decente de acordo com o contrato assinado.
Ou o Brasil com apartheid vem aí?
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Romário contrata 'avião'
Cachê milionário para Carolina Ferraz posar nua é só especulação
CPI do Cachoeira precisa ser pressionada pelo povo
Informações desencontradas da meteorologia confundem até o sol e a chuva
Luana Piovanni: a verdade em poucas palavras no Twitter
domingo, 17 de junho de 2012
Brasil campeão do mundo de 1962: 50 anos, hoje
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Mauro ergue a Jules Rimet. Reprodução O Cruzeiro |
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Messi não encara isso. Vavá, a caminho do gol, cercado por oito mexicanos. Reprodução O Cruzeiro |
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O presidente João Goulart recebe os bicampeões. Repropdução O Cruzeiro |
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O capitão Mauro na capa da edição especial do Cruzeiro |
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Garrincha, o gênio da Copa de 62, na capa |
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O cartaz oficial da Copa do Mundo de 1962 |
Não importa, Garrincha e seus companheiros estão na memória dos torcedores que testemunharam ou conheceram suas lendas.
Publicidade na internet avança e ameaça impressos
Lei Rouanet cai na folia... olha o Ministério da Cultura aí, gente!!!!
Ex-ministro dos Esportes é absolvido, mas mídia não toma conhecimento
por Eli Halfoun
Julgamento do mensalão pode demorar mais do que o povo espera
Com a aproximação do início (até que enfim) do julgamento do mensalão, o que os muitos acusados mais andam fazendo é contar (dessa vez não é dinheiro) o tempo que terão para escaparem de uma esperada condenação. Os acusados estão menos nervosos do que deveriam porque têm sido tranquilizados por seus advogados de que se a sentença for cadeia demorará muito. Vejam só os cálculos feitos por advogados: se todos forem condenados por todos os crimes as penas mínimas superariam 800 anos e as máximas 3.700 anos. Mais números: as sessões de julgamento terão cinco horas (mais do que isso prejudicaria os ministros que seriam vencidos pelo cansaço); o procurador geral da República, Roberto Gurgel, terá cinco hortas para fazer a acusação. Em caso de condenação as penas começariam a ser cumpridas em outubro (antes das eleições) se o julgamento terminar em setembro. O julgamento pode estender-se já que em caso de condenação cabem recursos para que os réus respondam em liberdade. Esses são os judicialmente chamados embargos de declaração que não tem prazo para serem julgados pelo Superior Tribunal Federal. Pelo visto será mais uma grande perda de tempo no país da pizza política. (Eli Halfoun)
Novela promete mudar o rumo de Nina em “Avenida Brasil” que tem Carminha como destaque
Gisele Bundchen é novamente a modelo de maior faturamento mundial
Apesar de, no mercado publicitário, muitos profissionais acharem que Gisele Bundchen não tem mais tantas força assim para garantir principalmente a venda de moda e cosméticos, ela continua sendo a modelo financeiramente mais bem sucedida do mundo, segundo recente levantamento da respeitada revista Forbes. Pela sexta vez consecutiva, Gisele lidera a relação das mais bem pagas modelos do mundo. A Forbes revela que entre maio de 2011 e maio de 2012 Gisele faturou US$ 45 milhões (90 milhões de reais) com contratos publicitários de grifes e cosméticos. Gisele deixa bem para trás a segunda colocada: a modelo britânica Kate Moss aparece com faturamento de US$ 9,2 milhões (18,4 milhões de reais). Alista inclui mais duas modelos brasileiras (Adriana Lima e Alessandra Ambrosio) entre as dez de maior faturamento. Juntas as dez modelos mais bem pagas do mundo acumularam US$ 100 milhões (200 milhões de reais). É por isso que em todo mundo muitas jovens querem ser modelos. Agora inclusive as gordinhas. (Eli Halfoun)
sábado, 16 de junho de 2012
Eco-92: foi ontem, mas não parece...
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Capa do livro. Reprodução |
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Página de rosto do livro "Rio 92". Reprodução |
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Livro "Rio 92", página dupla de abertura. Reprodução |
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Lima Barreto |
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"Rio 92" - Reprodução |
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Corcovado com o Pão de Açúcar em perspectiva. "Rio 92". Reprodução |
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Placa em alto-relevo de Bruno Segalla. Reprodução do livro "Rio 92" |
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O expediente do livro "Rio 92" |
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O crachá e a credencial da Eco-92 |
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A repórter Maria Alice Maria cobriu a Eco-92 para a Manchete |
Em 1992, o Rio foi capital do planeta.Milhares de visitantes, 116 chefes de estado circulando pela cidade - quem não lembra das sirenes estridentes de centenas de batedores fechando cruzamentos e abrindo caminho para comitivas -, ecologistas acampados no Aterro, tanques e blindados do Exército nas ruas. Eam dez mil soldados, além de outros milhares de policiais nas esquinas. Fazia sentido. A cidade vivia sob o domínio do tráfico, em conflitos abertos, com direito a show de balas traçantes das facções criminosas que ocupavam os morros das Zonas Sul, Norte e subúrbio. Em junho daquele ano, o Brasil tentava chutar o presidente Fernando Collor, em meio a um amplo esquema de corrupção (iria botá-lo para correr apenas em setembro). Três anos antes, apoiado e empurrado pela mídia como o "caçador de marajás", Collor havia havia derrotado Lula, que, a propósito, esteve na Eco-92, em meio ao povão, no Aterro (nas voltas que o mundo dá, coube a Lula, no seu governo, levar à ONU a idéia de fazer a Rio+20 e tentar obter acordos que não foram possíveis na Eco-92).
Apesar da crise "collorida", o Brasil estava otimista quanto ao resultado daquela Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. A festa foi boa, pá. Mas os resultados... Das reuniões de 1992, sobraram a Agenda 21 e as convenções de controle da desertificação, da diversidade biológica e o estudo de medidas para combater a deterioração do clima. Pouco, e pouco menos foi posto em prática. Vinte anos depois, com a resistência muitos países desenvolvidos ou em desenvolvimento - posições que se repetem neste histórico encontro Rio+20 - o mundo segue destruindo o planeta. Se a consciência ambientalista das populações, especialmente das novas gerações, se acentua, a cabeça dos líderes e grandes empresas permanece poluída.
O planeta corre contra o relógio. Por falar em relógio, que tal atrasá-lo e voltar à rua do Russell, redação da Manchete, 1992? Das janelas envidraçadas do bunker que abrigava as revistas de Adolpho Bloch dava para ver a movimentação no Aterro - que, aliás, era o point mais festivo da Rio-92. Enquanto os chefes de Estado se reuniam no Riocentro, na Barra, milhares de jovens ecologistas de todo o mundo, Ongs, índios, músicos e artesãos transformavam o Parque do Flamengo em uma aldeia global. Participavam da Cúpula dos Povos, uma espécie de Eco-92 do B, que provocou ameaça de boicote da China por trazer o líder religioso Dalai Lama.
Agitação lá fora, agitação dentro da redação. Além da intensa cobertura da Rio-92, que mobilizou várias equipes, foram lançadas edições especiais. Semanas antes, ainda no "esquenta" da Conferência, Manchete publicou uma revista exclusiva sobre a Amazônia. À medida em que os líderes desembarcavam no Galeão, a vida dos repórteres e fotógrafos se complicava. Mas ninguém deu mais trabalho à turma do que um par de inimigos históricos: George Bush, o pai, então presidente, e Fidel Castro. A segurança dos dois estava especialmente estressada. Maurice Strong, o canadense que comandava a Eco-92 (já está no Rio para participar da Rio+20), fazia o contraponto:era acessível e simpático. E, certamente, ajudou muitos repórteres ilhados nos cordões de isolamento a conseguir alguma notícia para fechar páginas de jornais ou preencher segundos na TV. O que não ajudava era a tecnologia. Mas isso, os jornalistas da época pouco imaginavam. Não é possível sentir falta do que não se conhece, certo? Anote aí, garoto: não havia celular, nem google, muito menos portais ou sites oficiais, câmeras digitais, transmissão de matérias e fotos on line. Nada de notebooks ou tablets. O kit de sobrevivência era bloquinho, caneta, gravador analógico, aquele de fita cassete que você não conhece, e olha lá. Os press-releases eram distribuidos por fax e, a maioria, entregue pelas assessorias de imprensa nos locais das coberturas. Mas apesar disso, as revistas especiais chegavam às bancas em velocidade admirável. Nisso, a velha Bloch era imbatível. Suas equipes, incluindo aí gráficos, redações, fotografia, diagramadores, arte-finalistas, produtores, revisores, laboratoristas etc, faziam as edições regulares, as extras e ainda viabilizavam projetos surgidos de última hora, saidos direto da cabeça insondável do próprio Adolpho Bloch. Como o ideia de fazer em poucos dias um livro de 200 páginas, em cores, capa dura, papel couchê, dedicado à Eco-92. Em um fim de tarde, ao sair da sala do Adolpho, Carlos Heitor Cony, que criou e editou o livro comemorativo da Conferência, montou uma equipe de 18 desavisados e passou-lhes a tarefa pra-ontem de entregar o projeto "Rio 92"" à gráfica em pouco mais de uma semana.
Como diz o Capitão Nascimento, de "Tropa de Elite", "missão dada, missão cumprida".
Foi há vinte anos.
“Cheias de Charme”: uma bem sucedida aposta em novos talentos
São muitos os motivos que, quando unidos, garantem o bom caminho de qualquer novela. Não tenho dúvidas que a aceitação de "Cheias de Charme" está no fato de ser de certa forma uma novela musical. São poucas as coisas que mobilizam tanto o brasileiro quanto a música. Somos um país extremamente musical e o fato de a novela ter um segmento (o principal) musical é sem dúvida uma poderosa "arma" para a conquista de audiência. Se a Globo estiver atenta (sempre está) perceberá que reside no ritmo musical um novo caminho a ser percorrido pelas novelas chamadas água-com-açúcar. Musicais costumam ser leves e, portanto, de fácil digestão: tem sido essa a garantia do sucesso dos grandes musicais que percorrem o mundo (agora tem também no teatro brasileiro um porto seguro). Além do mais "Cheias de Charme" alimenta o sonho de muitos brasileiros de ser artista famoso e renova essa esperança ao transformar três empregadas domésticas (fundamentais no nosso cotidiano) em um sucesso pessoal e profissional que nasceu praticamente do acaso. O Brasil é um país cheio de charme que mesmo enfrentando dificuldades tem um povo quer gosta (e como gosta) de compor e de cantar. Afinal, a música é o mais completo alimento da esperança. (Eli Halfoun)