domingo, 5 de setembro de 2010

O JB em versão afetiva


A foto acima, reproduzida da contracapa do livro de Alfredo Herkenhoff, é de 1962. Na redação do JB, então na Rio Branco, um dream team discute a cobertura da Copa do Mundo no Chile: Dácio de Almeida, Araújo Neto, Carlos Lemos, João Máximo, Alberto Ferreira, Carlos Kerr, Sandro Moreira e José Inácio Werneck (em pé, a partir da esquerda) e Oldemário Touguinhó e Armando Nogueira (em primeiro plano, sentados).
por José Esmeraldo Gonçalves
Parodiando um ilustre falecido, o JB saiu das bancas e entrou para a história. Em livro. No mesmo dia em que circulou a última edição em papel, o jornalista e escritor Alfredo Herkenhoff lançou "Jornal do Brasil - Memórias de um Secretário - Pautas e Fontes". 427 páginas que ontem terminei de ler. Na apresentação, Herkenhoff diz que o livro foi "iniciado nos anos 90, escrito boa parte entre 2004 e 2005 e finalmente arrematado em 2010". E acrescenta: "Este livro nasceu, fundamentalmente, como uma explosão emocional na esteira do anúncio feito pelo JB, estipulando o dia 31 de agosto de 2010 como a data do encerramento do ciclo das edições impressas". O anúncio a que Herkenhoff se refere foi publicado no dia 14 de julho de 2010. Em apenas um mês e meio, o autor foi obrigado a acelerar na curva e a transformar seu livro em um "instant book", feito a quente para leitura idem.
A pressa, no caso, não foi inimiga. Ao contrário, ajudou a pontuar trajetórias emocionantes. Como a de Oldemário Touguinhó ou a de Araújo Neto. A fase heroíca dos velhos pauteiros. A guerrilha da reportagem em busca da exclusividade. Lendas de redação nas quais, como em todas as redações, as versões são sempre melhores do que os fatos.
Segundo Alfredo Herkenhoff, o "Memórias de um Secretário" é uma confraternização entre profissionais de imprensa no Rio de Janeiro. Mas o autor alerta que "muitas passagens do livro são didáticas, voltadas não para jornalistas amigos, mas para estudantes de Comunicação aturdidos com a decisão da Justiça de acabar com a exigência de diploma para exercer a profissão". Na sua visão, há algo de fascinante e irracional em atividade tão estressante. "Dizemos que não sabemos nada sobre uma infinidade de coisas. Assistimos a tragédias terríveis e, minutos, ou horas depois, a preocupação é exclusivamente com o horário de fechamento da matéria, da página, da edição", escreve Herkenhoff, antes de concluir. "Entre momentos de prazer e sofrimento, a profissão libera paixões".
A contracapa do livro estampa, a propósito, uma foto (reproduzida no alto) que explica muito da mística e da paixão no JB.

O primeiro domingo sem a Domingo

Domingo, 1976, ano 1.
Domingo, última edição impressa, ano 34
por José Esmeraldo Gonçalves
A revista do Domingo do JB foi criada em 1976. No domingo passado, 29 de agosto, foi para as bancas o exemplar número 1791. A última edição impressa. O JB já estreou sua versão on line - o manejo das páginas é fácil, amigável, como se diz no jargão da rede, e a diagramação mantém o estilo (tem a marca de Nélio Horta, profissional com o JB na alma). Dizem que a Domingo voltará em modo digital. O fato é que com o jornal no ar, formatado para as novas mídias, a bola agora está com o conteudo. O JB 100% digital afirma que já dobrou o número de acessos. Manter e, principalmente, ampliar esse número depende agora de um jornalismo de qualidade. E, claro, da venda de assinaturas e de publicidade na nova mídia. Boa sorte aos colegas que permanecem nesse barco.
Lembrava da Domingo porque tenho sobre a mesa dois exemplares que simbolizam épocas distintas na longa trajetória da revista e do país. A revista da semana passada destaca a mostra de decoração Casa Cor. E a edição número 23, de 1976, com uma densa capa em preto&branco, publicava uma reportagem sobre uma guerrilheira dos Montoneros, uma jovem de 18 anos, responsável pela morte de um general que chefiava a polícia argentina. É no mínimo curioso comparar conteudos separados por 34 anos. Uma, a de 2010, é leve, trata de tendências, moda, culinária, colunas sociais, comportamento, consumo, alguns personagens da vida da cidade.Poucos anúncios: Hard Rock Cafe, Petrobras, Embratel, entre os principais. Além da matéria de capa sobre a Casa Cor, uma reportagem sobre um site que enfoca a noite alternativa carioca, um cirurgião que faz pesca submarina e fornece peixes para restaurantes.
No exemplar de 1976, a vida não parecia tão light. O país vivia sob a ditadura, a censura patrulhava as redações. A reportagem sobre a guerrilheira ocupava quatro páginas com fotos dramáticas e muito texto (o formato da revista era maior). Não tinha expediente, mas a direção editorial era de Ruy Castro. O escritor Luis Fernando Veríssimo assinava uma crônica sobre um estranho samba que tentou compor e o jornalista e escritor Marcos Santarrita escrevia sobre uma nova e radical interpretação antropológica da evolução do homem. Uma reportagem de Liana Ximenes sobre o Lazer no Rio criticava a falta de opções na "cidade que já foi maravilhosa". E usava uma expressão que hoje é um conceito que as grandes cidades ainda buscam: a qualidade de vida. Um contraponto com uma reportagem mais leve e visual da mesma edição, sobre a Piazza Navona, "onde todo dia é domingo", com texto e fotos de Araújo Neto. Os anúncios, obviamente, são datados. Entre outros: um cigarro, "Novo Albany, o prazer das coisas naturais"; uma viagem, "É hora de Brasil, vá de Varig e Cruzeiro"; dois automóveis, "Chegaram os carros que dão mais valor ao seu dinheiro: Maverick Ouro e Maverick Prata"; mais um carro, "Conquiste o coração da sua mulher com economia. Venha buscar um Chevette agora". Outros tempos, outros pesadelos, outros sonhos de consumo. Outro JB.

O velho Ford Galaxie vai ao deserto

Os três Galaxie em Atacama e, abaixo, rodando rumo ao Chile
A reportagem é de Jason Vogel, no último caderno Carroetc, do Globo. Oito "Amigos do Galaxie", grupo que já tem 4 mil integrantes em todo o Brasil, tiraram seus carrões da garagem e partiram de Curitiba, no dia 20 de agosto, rumo ao Deserto de Atacama, no Chile. Dois Landau 1982 e um LTD, 1979 encararamm 8 mil quilômetros de estrada (em alguns trechos rodaram a 120km) passando por Paraguai e Argentina. A aventura foi ousada mas não deve ter sido desconfortável: duas das características do Galaxie eram o silêncio e a suspensão ultramacia. A volta dos "galoxeiros" - como gostam de ser chamados - a Curitiba estava prevista para hoje. Na mesma reportagem Jason Vogel conta que o Galaxie 500, de 1974, que pertenceu a Juscelino Kubitschek, foi restaurado. O carro estava parado no Memorial JK, exposto em uma vitrine de vidro que elevava a temperatura a 70 graus. Foi recuperado no 16º Batalhão Logístico, em Brasília, e será devolvido ao Memorial. Mas dessa vez ficará em ambiente mais adequado, terá manutenção, funcionará e rodará ocasionalmente. (Fotos: Reproduções/Divulgação)
O Galaxie 500 que pertenceu a JK acaba de ser restaurado

Senadores não querem saber de trabalho e batem recorde de faltas

por Eli Halfoun
Todo dia alguém falta ao trabalho ou porque está doente ou com uma desculpa qualquer, mas ninguém falta mais do que os senadores em Brasília. Relatório oficial mostra que só no primeiro semestre desse ano mais da metade do total de senadores faltou às sessões deliberativas e não deu a menor explicação ou desculpa para isso. Dos 87 senadores, 52 faltaram pelo menos uma vez às sessões plenárias com votações na pauta. As regras da Câmara permitem que os senadores solicitem licenças das sessões deliberativas (é a gazeta oficial), mas as ausências sem pedidos de licença são consideradas faltas e deveriam ser descontadas, o que não acontece. O primeiro semestre da Câmara registrou aumento de ausências por licenças e de faltas sem licença, registrando aumento de 50%. E os senhores senadores ainda dizem que trabalham. Só se for em afazeres domésticos.

A campanha eleitoral esquenta

Pesquisas à parte, muita água vai correr até a hora do voto. No vale-tudo deste último mês (se não houver segundo turno) ou penúltimo (se houver), a briga é feia. Tirem as crianças da sala. Veja o título dessa matéria (Folha). Leu? Pois logo nas primeiras linhas está dito que a lei que provocou a "falha" foi criada no governo tucano de Serra e FHC. O governo Lula não poderia simplesmente deixar de cumpri-la. O que fez? Uma nova lei para corrigir a anterior que sob o pretexto de ajudar o consumidor de baixa renda abria a porteira para os aproveitadores. Está tudo na própria matéria.

sábado, 4 de setembro de 2010

Internautas estão de olho nos programas de televisão

por Eli Halfoun
Televisão e internet caminham cada vez mais lado a lado pelo menos no que diz respeito à participação do telespectador. Dados recentes mostram que o público adora interagir com alguns programas: 41 milhões de votos via internet foram contabilizados no Prêmio Multishow, que também garantiu a liderança do horário entre as TVs pagas durante sua exibição no último dia 24. Já o seriado “Glee” conquistou 1,4 milhões de acessos paras seus vídeos exibidos TV Terra.

Horário político aumenta audiência dos canais por assinatura

por Eli Halfoun
Os políticos e a política andam tão desacreditados e os programas eleitorais são tão chatos que o eleitor faz de tudo para escapar dos diários 1000 minutos de tortura. Quem tem canais por assinatura, que não são obrigados a transmitir esses programas, muda de canal imediatamente. Resultado a TV paga teve um enorme aumento de audiência desde que os programas eleitorais invadiram o espaço da televisão. Em agosto (entre os dias 10 e 14) a audiência cresceu em 67%, das 20h30 às 21h20. Das 13h às 13h50, horário da primeira tortura, a TV paga ganhou mais 54% de telespectadores. Os canais mais sintonizados foram Sportv, Disney Channel, Discovery Kids, Cartoon Networks TNT durante o dia e Sportv no horário noturno. Muitos telespectadores preferiram desligar a televisão, o que ocorreu com 15% do público. Conclusão: programas eleitorais só servem para confirmar que políticos são mais chatos do que eles também sabem e perfeitamente dispensáveis. E não só na televisão.

Lexotan de graça: deu no IG

Tracking Vox Populi/Band/iG: Dilma 53%, Serra 24%

No quarto dia de medição, petista oscila positivamente dentro da margem de erro

E tome de Serra na capa...

...a mídia bem que está se esforçando para tirar o homem da rabeira.

Lapa

Lavradio

"Asa Branca" tocada e cantada à portuguesa...

...na Lavradio. Por essa nem Gonzagão esperava. Músicos portugueses do grupo Azeituna se apresentaram na rua, cantaram e tocaram músicas portuguesas e brasileiras. E a canção mais aplaudida foi "Asa Branca" com direito a um original solo de gaita de fole.

atualizado

Camelô anunciando sua mercadoria na Lavradio: "Coca-cola, guaraná, Antártica gelada arroba ponto com"

O centro, sem trânsito

Aterro, tarde de sábado

Marketing digital: os vídeos virais que milhões de pessoas assistem

por JJcomunic
A Advertising Age aponta os dez virais mais vistos de todos os tempos. Você deve lembrar. Eles fazem sucesso no You Tube. Reveja alguns:
- Will In Blend - o próprio CEO da Blendtec destroi um iPad para mostrar a força do liquidificador. Ficou em primeiro lugar, com 134 milhões de visualizações. Clique AQUI

- Live Young - Roller Babies, da Evian - em segundo, com 104 milhões de visualizações - Clique AQUI

- Gladiator, da Pepsi, com Britney Spears, Beyonce, Pink - quarto lugar com 47 milhões de visualizações. Clique AQUI

- Evolution, da Dove - photoshop em ação - 41 milhões de visualizações, em sexto lugar. Clique AQUI
Veja outros selecionados no Advertising Age.
Clique AQUI

John Lennon faria 70 anos em outubro. A propósito, conheça alguns "códigos secretos" dos Beatles

Para essa foto de divulgação do filme Help, o fotógrafo Robert Freeman levou os Beatles para a neve da Áustria. A ideia era que o quarteto fizesse as letras h-e-l-p usando a sinalização naval. Como o fotógrafo não achou o resultado muito estético, mudou a configuração e a pose famosa acabou mostrando os Beatles formando, com os braços, as letras n-u-j-v.

A capa do LP St.Peppers exibe a célebre colagem de celebridades. Na versão inicial, também estavam lá Jesus Cristo e Hitler. Mas as duas figuras foram cortadas na última hora. Motivo: os Beatles temiam ofender os fãs.


Outra imagem famosa: os Beatles cruzando a Abbey Road. Essa motivou "teorias de conspiração". Diziam que Paul, que seria o segundo da esquerda para a direita, era o único descalço e de passo errado. Estaria representado por um sósia. A foto pretendia passar a mensagem da suposta morte de Paul. Segundo a "teoria" Lennon, de branco, personificaria um pastor, Ringo seria o agente funerário e George o coveiro. O cortejo se dirigia ao cemitério para o enterro do beatle "morto". A verdade é que Paul não aparece nessa foto. No lugar dele está um turista americano chamado Paul Cole, capturado nos bastidores da gravação (os Beatles acabavam de sair do estúdio). Foram feitas outras sessões de fotos com o verdadeiro Paul mas essa imagem improvisada acabou escolhida para capa do LP. O site Neatorama diz que Paul Cole só soube que estava na foto quando a mulher dele comprou o disco. E especula-se que o verdadeiro Paul apareceria embaixo de uma árvore, ao lado do carro. (Reproduções/Fontes: Neatorama e Mental Floss Magazine)
Quer saber mais? Vá aos sites
Mental Floss Magazine
ou Neatorama

Galvão Bueno: “Não vou me calar, não”

por Eli Halfoun
“Sou assim mesmo, papagaio, falo demais, digo palavrão, tenho chilique, brigo, dou esporro, faço as pazes. Sou amado e odiado, mas nunca ignorado” - a declaração é de Galvão Bueno que será a capa do primeiro número da revista Alfa, publicação que a Editora Abril está lançando para conquistar um público masculino mais velho e de alto poder aquisitivo. Na entrevista, na qual comenta sua recém-lançada linha de vinhos, Galvão também fala de sua vida em Mônaco e desmente que deixará de ser narrador no ano que vem: “Não vou me calar, não” – garante. (Na reprodução, a capa da Alfa, que será lançada no dia 10 de setembro)

Datafolha, hoje

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Um dia em Niterói

Almoço com amigas, passeio na orla, visual maravilhoso.

Fotos na Estação Botafogo

A estação do metrô, em Botafogo, está em obras. Entre as inovações na plataforma, mega imagens do bairro, entre as quais essas três, assinadas pela competente Fabrizia Granatieri.

Saiu do forno. Ibope de hoje...

...no site do Estadão: Dilma 51%, Serra 27%.

Olho para hoje e não vejo o amanhã.

deBarros
Olho para o amanhã e o que vejo não me agrada. Esse amanhã me faz ver o passado. Me faz ver lideres mundiais, que, sob o pretexto de implantar o socialismo em suas terras, trouxeram tristeza, destruição e morte para o seu povo, já angustiado e infeliz pela fome e pela pobreza.Sob o manto de uma idéia nova, roubaram, desgraçaram vidas e vidas tiraram em nome dessas idéias. Olho para o amanhã e o que vejo não me agrada. O poder não se eterniza, ele se renova a cada tempo que se torna necesssário. O poder eternizado é a imposição, a tirania é o abuso do eterno, o desrespeito à dignidade e a honra. Olho para o amanhã e o que vejo não me agrada. A ambição toma conta dos homens. Arranca dos seus corações a generosidade e os transforma em alucinados pela fome do poder e ganhos fáceis através da corrupção generalizada. Olho para o amanhã e o que vejo não me agrada. Esse amanhã me faz ver o passado que hoje se repete com as mesmas caras e os mesmos fatos. Mas, se tem de se passar pelas mesmas provações, se tem de se passar pelas mesmas dores, para se atingir a "Shangrilá" do amor e da felicidade, que a vida pode dar, então que venham todas essa dores, todas essas provações, para sermos amanhã esse povo feliz e generoso.

Deu no Estadão, também com discrição...

...para não ser acusado de encher a bola do Lula.

Deu no G-1, mais discreto...

Deu no Folha.com

Serra foi falar com o cara certo

Deu na Folha. Serra procurou a pessoa certa. Lula passou por experiência pior. O nome da sua filha, Lurian, foi envolvido em campanha política. E a mídia, na época, deitou e rolou vergonhosamente e sem escrúpulos explorando um caso pessoal e uma situação familiar delicada.

Faturando com o doente. Quem dá mais?

por Gonça
Na perversa onda neo-liberal dos anos 90, a saúde pública foi desbaratada no Brasil - a luta para recuperá-la levará anos se bons adminitradores se ocuparem disso. A política predatória transformou os pacientes na ponta lucrativa de uma poderosa indústria que envolve planos de saúde e hospitais privados. Não por coincidência, redes hospitalares são novos objetos de desejo de investidores e fundos de capitais. Por definição, acionistas e instituições especulativas perseguem lucros altos e custo "racional". Esta é a equação. Em hospitais privados que atendem emergências clínicas, as salas de espera já lembram os piores postos públicos, com filas e atendimento relâmpago, em cadência que sugere linhas de montagem. Nada contra hospitais privados, obviamente. Que atendam que pode pagá-los. Mas não se pode deixá-los como quase a única alternativa. Milhões de brasileiros não podem contratar planos de saúde, cada vez mais caros. É obrigação constitucional do governo prestar atendimento digno a todos. Uma das razões da recente reforma da saúde nos Estados Unidos, promovida por Obama e aprovada pelo Congresso, foi precisamente a constatação de que 30 milhões de americanos de baixa renda estavam fora da faixa de atendimento hospitalar. Daí, a reconfiguração e remontagem de uma saúde pública digna desse nome.        

“Estadão” quer os leitores do Jornal do Brasil

por Eli Halfoun
Os assinantes do Jornal do Brasil não deixaram de receber em suas portas, ontem, o jornal de papel. Não exatamente o JB, que não está mais nas bancas, mas sim o Estado de São Paulo, um dos mais tradicionais e respeitados jornais do país. Em um oportuno trabalho de marketing o “Estadão” será entregue aos assinantes do Jornal do Brasil durante uma semana. É uma inteligente tentativa de conquistar novos leitores por assinatura. Mais uma vez os jornais do Rio dormiram no ponto.

400 dias sob censura: é a triste marca que o Estadão alcança amanhã

por Eli Halfoun
O jornal O Estado de São Paulo continua proibido judicialmente de veicular qualquer notícia sobre a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que investiga atividades empresariais de Fernando Sarney. Mesmo sendo uma decisão judicial, esse cerceamento à liberdade de imprensa não deixa de ser uma censura em um país que se diz democrático e, portanto, com imprensa livre. Nada impede que esse tipo de mordaça judicial venha a ser imposta a outros veículos de comunicação, como já o foim, o que restabelece, de certa forma, a censura, jogando no lixo uma luta heróica pela retomada da democracia.. O Estadão cumpre a ordem judicial mas não se cala. Em recente edição publicou o texto “Estado está sob censura há 397 dias”, aqui reproduzido na íntegra: “Desde o dia 29 de janeiro, o Estado aguarda uma definição judicial sobre o processo que o impede de divulgar informações sobre a Operação Boi Barrica, pela qual a Polícia Federal investiga a atuação do empresário Fernando Sarney. A pedido do empresário, que é filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o jornal foi proibido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal em 31 de julho do ano passado de noticiar fatos relativos à operação da Polícia Federal.
No dia 18 de dezembro, Fernando Sarney entrou com um pedido de desistência da ação contra o Estado. Mas o jornal não aceitou o arquivamento do caso. No dia 29 de janeiro, o advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira apresentou ao TJ do Distrito Federal manifestação em que sustenta a preferência do jornal pelo prosseguimento da ação, a fim de que seu mérito seja julgado”.

Jogos não faltarão em 2011. Vamos torcer para que não falte também o bom futebol

por Eli Halfoun
Os torcedores podem ir preparando o grito: não faltarão partidas de futebol para a torcida botar seu time em campo - isso se os times não apresentarem aquele futebol medíocre que têm mostrado ultimamente. Anote em sua agenda o calendário da CBF para 2011:
1- de 16 de janeiro até 15 de maio acontecerá a disputa dos campeonatos estaduais;
2 - no início do primeiro semestre, jornada dupla, com o início da Copa do Brasil disputada de 16 de fevereiro a 8 de junho;
3 - de 22 de maio a 4 de dezembro será a vez do Campeonato Brasileiro. Na mesma data começará a Série B que terminará em 27 de novembro;
4- não faltarão oportunidades para saber como anda a nova seleção: 12 datas da Fifa estão reservadas para amistosos;
5- a seleção só terá uma competição oficial: a Copa América, de 3 a 24 de julho.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Alguma coisa está fora de ordem?

A empresa de investimentos 3G Capital, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, informa que o grupo comprou a segunda maior rede de fast food americana , a Burger King. São 12 mil lojas em 76 países. Só perde para o McDonald's. Os brasileiros desembolsaram 4 bilhões de dólares. Tio Sam não é mais o mesmo... Assume como co- presidente da Burger um outro brasileiro, Alexandre Behring, diretor administrativo da 3G.

É isso mesmo. Vc não leu errado...

...não é o usuário, é o traficante mesmo que fica na rua. Deu na Folha: o STF derruba parte da Lei das Drogas. Hoje tem festa na boca.

Chegando...

Fala sério, trabalhar em um belo dia como esse é sacanagem...

Praia de Botafogo

A caminho do trabalho... Que jeito? Em Ipanema é sol... mas chope hoje nem pensar.