quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Metanol nos postos de gasolina

por Gonça
A polícia investiga a adição de metanol no álcool vendido em alguns postos de combustíveis. A fiscalização já flagrou a ilegalidade em São Paulo mas suspeita de que no Rio, Minas, e Bahia a prática também esteja disseminada. O país costuma criticar a evidente corrupção no meio político mas normalmente "esquece" a corrupção e bandalheira no meio empresarial. Infelizmente, certos políticos e certos empresário andam de braços dados na prática. Há anos, houve muita pressão pela liberalização no transporte e comercialização de  combustíveis para a livre-iniciativa. Perfeito. Isso foi amplamente feito mas aparentemente a iniciativa ficou livre demais. Esse caso do metanol é um crime. O produto é altamente tóxico, capaz de cegar uma pessoa ao ser manipulado e até a matar. Mas está aí, em nome, do lucro, sendo espalhados pelo Brasil. Um alerta para aqueles que defendem o "Estado fraco". Um Estado sem fiscais, sem funcionários, sem estrutura para defender o cidadão. Uma selva, o vale-tudo-pelo-mercado. Não lembra a política de tucanos e demos quando estiveram no poder?

A água vai rolar com Madonna no carnaval

por Eli Halfoun
Madonna ficou tão apaixonada pela água de côco que experimentou em suas recentes visitas ao Brasil que, além de carregá-la na turnê “Sticky & Sweet” resolveu investir alto no produto: está disponibilizando um milhão e meio de dólares para montar em Nova Iorque uma fábrica de água de côco. A fábrica já mereceu também aplicações financeiras da atriz Demi Moore e do Mathew McConaughey. Madonna acredita que picolé de água de côco fará muito sucesso entre os americanos. Ela, por exemplo, não abre não de uma água de coco geladinha e essa foi a única exigência que fez aos camarotes em que mostrará o ar de sua graça no carnaval.

Até que enfim, alguém falou...

Elio Gaspari, no Globo de hoje, critica a absurda idéia (até aqui aplaudida por alguns jornais e colunistas) de se construir mostrengos arquitetônicos na Marina da Glória, no Aterro do Flamengo, parque, aliás, tombado pelo Patrimônio Público. Se o mafuá que está lá já é um absurdo, imaginem aquilo multiplicado por milhares de metros quadrados.

Livro de fofocas promete fazer mais fofoca

por Eli Halfoun
Por mais que muita gente tente negar, não há no mundo quem não mostre interesse por uma boa fofoca seja em jornais e revistas especializados ou até naquela que é chamada de imprensa séria, mas que também costuma publicar suas fofoquinhas, não necessariamente artísticas. Fofoca é sempre o prato do dia e é esse interesse pela vida alheia, especialmente no mundo artístico, que está fazendo o jornalista e apresentador Nelson Rubens, fofoqueiro assumido e de sucesso, escrever seu primeiro livro sobre, e claro, o assunto. Nelson está selecionando aquelas que considera as 50 maiores fofocas que testemunhou em sua longa carreira. O livro já em fase de produção,. mas, ainda sem data prevista de lançamento, recebeu o título de “OK! Ok” Eu aumento, mas não invento", jargão que tornou famoso no comando do programa TV Fama, da Rede TV. Ele não faz por menos e garante que “vou revelar as mais surpreendentes fofocas do mundo das celebridades”. O livro está assustando muitos famosos já que Nelson Rubens promete não se esconder atrás de anonimatos: “todos os envolvidos em meu livro terão nome e sobrenome revelados porque vou mostrar apenas a verdade”. O jornalista garante que os leitores ficarão curiosos em conhecer “as cinquenta fofocas que todos tem de saber antes de morrer”. O livro terá ainda um capítulo especial no qual Nelson Rubens incluirá os bastidores desse carnaval. Animado, ele garante: “Não vou ludibriar ninguém”. Uma coisa é certa: as fofocas que já deram o que falar agora darão muito mais.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O esquartejador digital...

Megan Fox na capa da Entertainment. Um diretor de arte bêbado manobrou o photoshop e deixou a bela atriz sem pelvis. Observe: a perna direita da moça esquerda nasce na... aí mesmo. Pérola do site Photoshop Disasters.

Acorda, jornalista

Dunga anunciou a convocação da Seleção para o amistoso contra a Irlanda em 2 de março. Na platéia de jornalistas presentes à coletiva houve que insistisse em perguntas sobre as ausências de Roberto Carlos, Ronaldo Fenômeno e Ronaldinho Gaúcho. O que querem? A "brilhante" seleção de 2006? A do come-vai-pra-boate-dorme?  

Quem diria! Marilyn Monroe é nome de igreja

por Eli Halfoun
Religião, fé ou negócio? Essa é uma questão que se impõe cada vez mais diante do grande número de templos evangélicos que surgem a cada dia e que são mesmo um grande negócio. Recebem benefícios fiscais totais e seus pastores têm isenção do serviço militar e direito a prisão especial, o que leva a crer que quando começarem a apurar realmente o que acontece em muitas dessas igrejas serão necessárias muitas, mas muitas mesmo, prisões especiais. Na onda desse novo e lucrativo negócio, surgem também os mais inusitados nomes e o mais recente é a Igreja Pentecostal Marilyn Monroe. Outros nomes inusitados são Abominação à Vida Torta, Cruzada de Emoções, Última Embarcação para Cristo, Habitantes de Dabir, Lugar Forte, A Cobrinha de Moisés e outras tantas entre as mais de 150 igrejas de todos os tipos, segundo recente levantamento. Enquanto essas igrejas criam nomes estranhos, a igreja católica parece apostar na cantoria: depois do padre Marcelo Rossi, que já vendeu cerca de 12 milhões de CDs e do padre Fábio de Mello, que já está na casa dos dois milhões de CDs vendidos, está surgindo mais um padre-cantor: é Juarez de Castro, que já lançou dois CDs e mereceu até uma indicação ao Grammy Latino. Agora o padre Juarez espera estourar nas paradas de sucesso já que Roberto Carlos autorizou a gravação de "Luz Divina", de sua autoria, que será o carro-chefe do terceiro CD do padre Juarez, que incluirá no novo disco também as músicas "Tente Outra Vez", de Raul Seixas, "Ouvi Cantar", de Zé Rodrix e Guarabira e "Monte Castelo", de Renato Russo. A continuar nesse ritmo não demora muito as igrejas serão transformadas em casas de shows e, aí sim, ganharão mais público.

Sandy dá um show em Londres

por Eli Halfoun
A viagem é de férias, mas Sandy não resiste a um encontro para cantar. Foi o que fez na última segunda-feira quando encontrou a colega e também cantora Nerina Pallot, de quem também é fã. Sandy aproveitou a cantoria para convidar o irmão Junior Lima e o marido Lucas Lima para participarem de seu pocket-show semanal via web. Sandy e Nerina cantaram juntas “Hallelujah”, de Leonardo Cohen. Veja o vídeo AQUI

Deu na Folha on line...

PV, PSDB, DEM e PPS firmaram acordo para ter Gabeira como candidato ao governo do RJ. Hummm! Agora ficou bonito. Cesar Maia estava lá, representando o Demo. Mas me responda uma pergunta, Gabê: e Marina Silva , a candidata criacionista, vai mesmo subir no palanque dos demos e dos tucanos????

Comparação de preços mostra: consumidor é explorado

por Eli Halfoun
Mais do que uma necessidade fazer compras, especialmente de supérfluos, é uma maneira de gratificar e satisfazer o ego. Mesmo assim os preços são assustadores e nos fazem perder a noção do real valor dos produtos. O que acontece com maior frequência na compra de pequenas porções. Estudo de analistas de mercado mostra que os consumidores “perdem totalmente a percepção real do valor quer estão pagando”. Olha só que absurdo do qual nunca nos damos conta: um saquinho com orégano, encontrado em porções de 3 e de 10 gramas em qualquer supermercado custa R$ 1,99, o que significa que o quilo do orégano está sendo vendido a peso de ouro: R$ 633,33. Outro exemplo vem dos cartuchos para impressoras vendidos geralmente a R$ 55,99, preço superior a uma garrafa de champanhe Veuve Clicquot, que custa proporcionalmente R$ 1,29 por mililitro. Já um cartucho colorido da Lexmark custa R$ 75,00, ou seja, R$ 13,636 o litro, quantia que daria para comprar três TVs de plasma de 42 polegadas, 45 Impressoras que utilizam esse cartucho, 4 notebooks ou cinco micros Intel com 246 MB. Tá todo mundo louco e nos levando à loucura de um absurdo carnaval de preços.

Pra queimar a mufa...

por Gonça
Há anos, jogadores protestam quase que em silêncio, já que seus sindicatos e associações não têm muita força, contra os horários dos jogos de futebol. E não apenas no verão, quando as temperaturas são quase insuportáveis, mas mesmo ao longo do ano em dias de extremo calor. Com o caos econômico em que vivem, os clube se submetem às verbas da televisão. Resultado: são obrigados a jogar de acordo com os horários da grade da programação que a televisão exige. Quem paga, pode. Se for melhor para a audiência que o jogo seja às 14h, as federações marcam lá na tabela e fica por isso mesmo. Nas últimas semanas, jogadores passaram mal em campo e foram substituidos. No Rio Grande do Sul, um juiz proibiu jogos em horários em que a temperatura alcance mais de 35 graus celsius. Também por exigência da televisão, jogos no meio da semana entram pela madrugada. Isso há anos. Houve uma época em que você saia do trabalho, tomava um chopinho, ia ao Maraca e voltava pra casa antes das 10 da noite. Por imposição da televisão, os jogos acontecem depois da novela que já não é nem mais das oito, mas das nove.

Demorou...

por Gonça
Discretamente, os jornais elogiaram, finalmente, a governo Lula. E reconheceram até em editoriais que a gestão do operário distribuiu renda. Aliás, o aumento de 2003 prá cá dos rendimentos da chamada Classe C ( que engloba 91 milhões de brasileiros) foi assunto inevitável de todos os jornais nessa semana. Alguns ainda tentaram atribuir o fato a um desígnio dos astros, à conjunção dos planetas, à sorte do Lula. O que importa é a mídia comercial ser levada a reconhecer que milhões de brasileiros passaram a consumir bens que antes eram alcançados apenas pelas faixas mais altas da classe média ou pela parcela dos mais ricos. Mas é preciso avançar e baixar ainda mais o vértice da pirâmide. Os mais ricos ainda detém uma parcela desproporcional da renda nacional. A análise deve valer como um alerta aos canditados da oposição, que anunciam uma revisão dessa tendência de redistribuição. Alô, tucanos, esse povo que melhorou de vida não vai querer voltar à m. de novo por conta da política neo-liberal que concentrou renda nos anos 90. 

Jornalista elege os cinco maiores hipócritas do mundo. Saiba quem são

por Eli Halfoun
Nem toda a imprensa estrangeira se deita em elogios ao nosso presidente Lula. O jornal espanhol El País, por exemplo, acaba de incluí-lo entre os “cinco maiores hipócritas do mundo”. A escolha foi feita em artigo assinado pelo jornalista Moisés Naim que, por ordem, indicou em primeiro lugar os banqueiros, em seguida Tony Blair. O terceiro lugar ficou com o Partido Republicano dos Estados Unidos. O quatro lugar ficou com os magistrados britânicos que ordenaram a prisão de Tzipi Livini, ex-ministra de Israel acusada de crimes de guerra. Lula ficou com o quinto lugar e o autor do artigo justificou afirmando que a escolha do presidente do Brasil foi motivada por “suas surpreendentes falacões” entre as quais a de que “Chávez é o melhor presidente da Venezuela em 100 anos” e ainda por conta da “patética atuação do consulado brasileiro em Honduras e ainda ao “apoio descarada ao autoritarismo do truculento ditador Mahmud Ahmadineyad.”

Volta de Hebe será no Dia Internacional da Mulher

por Eli Halfoun
Não poderia ser mais perfeita a escolha do dia que marcará a volta de Hebe Camargo à programação do SBT: a apresentadora fará um programa especial no dia 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher e também seu aniversário. Entusiasmada com o retorno ao trabalho e levando seu tratamento com esperança, alegria e tranquilidade, Hebe têm feito questão de opinar na produção do programa, que terá muitos convidados especiais e promete ser um marco na televisão brasileira. Mesmo enfrentando o difícil tratamento contra o câncer, não perde o bom humor e a vaidade: mandou fazer 11 perucas para usar enquanto estiver perdendo os cabelos por conta da quimioterapia e da radioterapia. Detalhes sobre o programa ainda são mantidos em segredo, mas sabe-se que um dos convidados especiais será Silvio Santos que participará pela primeira vez do programa de um de seus contratados. Hebe também pretende passar mensagens de esperança para quem, como ela, submete-se ao tratamento de câncer. Aliás, o câncer já é a segunda causa de morte no Brasil só superado pelas doenças cardiovasculares. Estima-se que nos próximos dez anos o câncer será a causa maior entre as mortes causadas por problemas de saúde. Pesquisas revelam que 470 mil novos casos de câncer surgem anualmente no Brasil e que a cura já atinge entre 54 e 56% dos casos. Em seu retorno à televisão, Hebe quer ser acima de tudo uma “injeção” de ânimo para os que não podem perder a alegria de viver e a esperança de cura. Exatamente como ela está se comportando. Como sempre fez em sua vida e carreira.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Pedalada pelada

Por falar em Kassab, Soninha Francine, do PPS, que apoiou a eleição do atual prefeito de SP e virou  subprefeita da Lapa, posou nua para um calendário da ONG CicloBR, que promove o uso de bicicletas. Soninha é pré-candidata ao governo estadual. (Foto: Carlos Alkmin/CicloBR/Divulgação)

Pensata

Meteorologia política: Serra e Kassab perdem a pose e descem pelo ralo junto com as enchentes em SP

Os homens só olham para o próprio umbigo. Que pena!

por Eli Halfoun
É difícil, muito difícil, lidar com o ser humano, esse eterno “reclamão” (está sempre reclamando de alguma coisa). Primeiro os vizinhos da antiga boate Help, na Avenida Atlântica, reclamavam que o local era mal frequentado, perigoso e barulhento. Agora que foram iniciadas as obras para erguer o novo Museu da Imagem e do Som surgem novas reclamações de que o prédio tirará a visão que os moradores da Rua Aires Saldanha ainda conseguem ter do mar e que sem vista para o mar os apartamentos, que certamente foram adquiridos antes da especulação imobiliária, perderão 40% do valor no preço de venda. Reclamar faz, sim, parte do jogo, mas como o homem é muito egoísta só reclama daquilo que aperta o seu calo, ou seja, ninguém pensa no coletivo: se é o apartamento dele que está sendo prejudicado que se dane o resto da comunidade que com o novo MIS ganhará mais uma atração que não fará o “inferno” em que os freqüentadores da transformavam o local. Haverá sempre motivo para reclamar de alguma coisa, mas antes de sair “gritando” é saudável pensar no coletivo e não só no próprio umbigo. Afinal, umbigo todos têm, mas não é verdade que cada um deve cuidar apenas do seu.

Um livro na mala para melhor conhecer Paris

por Eli Halfoun
Está pensando passar alguns dias em Paris? Então nada melhor do que viajar com boas dicas não exatamente no bolso,como costuma acontecer, mas sim na mala. Essas dicas podem ser encontradas no livro “Taschen’s Paris – Hotels, Restaurants And Shops”, de Angelika Taschen. O livro (Editora Taschen/Paisagem) é um verdadeiro e minucioso catálogo e em suas 400 páginas traduzidas para o português, italiano e espanhol, tem preciosas indicações de hotéis, restaurantes, lojas, cafés e bares em Paris. Entre as recomendações, é possível encontrar a loja de cerâmica decorativa Astier de Villatte, a boutique de velas e perfumes Comme des Garçons, o restaurante La Pallete, que era o preferido de Picasso, a Brasserie Lipp, onde Hemingway comeu o peixe descrito no livro “A Festa Móvel” (aqui traduzido comno "Paris é uma Festa") e os hotéis Ritz, Bourg, Tibourg e Ducc de Saint Simon. O livro, que é também uma boa sugestão para que a nossa Embratur faça algo parecido, custa pouco mais de R$ 180,00, mas vale cada centavo.

Manhã de segunda...

...começar de novo.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A "Coisa tá Preta" faz o circuito General Osório-Vieira Souto

por Gonça
Nunca fui ao carnaval da Bahia mas o carnaval da Bahia veio a mim. Fui ver passar agora há pouco "A Coisa tá Preta", o bloco da Preta Gil. Sou leigo em trio elétrico mas achei aquilo meio parecido com uma espécie de programa de auditório ambulante. Preta tentava comandar a massa, cantava uma música, parava, a multidão ficava lá meio sem função, ela falava algumas frases, daí a pouco rolava outra música e o bloco andava mais um metro e meio... Nova paradinha, e Preta voltava a jogar conversa fora, dizia que foi criada em Ipanema, que frequentou a praia tal... E a galera lá paradona. Me pareceu que esses sucessivos intervalos quebravam o ritmo da galera mas tinham um lado bom: era o momento em que a rapaziada podia praticar com mais tranquilidade o saudável esporte da azaração.
No trio da Preta não tinha abadá, o uniforme-ingresso que os trios baianos cobram, mas havia uma cordinha que isolava um pessoal que usava uma pulseira verde. Seria um camarote vip móvel para os convidados da Antártica? O caminhão do trio da Preta era uma megalata de cerveja para que ninguém duvidasse do patrocínio. A coisa toda, não apenas a "Coisa" da Preta, parecia uma anúncio da cerveja, que distribuiu adereços e chapéus aos figurantes. Talvez a Preta esteja inaugurando o bloco "pessoa jurídica" no carnaval carioca. Do alto da megalata, ela comandava uns axés, geralmente hits de Ivete Sangalo, o pessoal "saia do chão" mas logo estacionava para ouvir mais umas abobrinhas da cantora. Para o cortejo não ficar baiano demais, o caminhão-cerveja tocava sambas-enredos famosos que pareciam agitar mais os cariocas perdidos no circuito General Osório-Vieira Souto e Preta puxava um "domingo, eu vou am Maracanã" e apelava para as torcidas de Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo.
Nada contra, tem quem goste, tanto que esses blocos sem surdo, repinique e tamborim começam a ganhar espaço no carnaval carioca. No domingo, 21, será a vez do Afroreggae desfilar no circuito Leblon-Ipanema. Ainda bem que antes disso, no domingo, 14, o Simpatia estará de volta à sua praia. (Foto: Jussara Razzé)

Deu na Globo News: repórter do blog no Simpatia

Jussara Razzé, que fez as fotos do Simpatia para o paniscumovum, no ar. Clique AQUI

Fotografou a visita e agora pode ganhar milhões...

por JJcomunic
Em dezembro de 1961, Marilyn Monroe foi ao apartamento do fotógrafo Len Steckler visitar um amigo, o poeta Carl Sandburg. Essa semana, 48 anos depois, Steckler divulgou as fotos que tirou nove meses antes da morte da atriz e anunciou que as venderá ao público. Fará apenas 250 cópias de cada imagem. Preço: entre US$ 1.999 e US$ 3.999 por fotografia. Coisa para mais de 1 milhão de dólares, se vender todas as cópias.
Curioso é que MM, preconceituosamente classificada como o protótipo da "lôra burra", era dada - sem trocadilhos - a amigos intelectuais e paparicada por estes (Sandburg, na época, já era um ganhador do Prêmio Pulitzer). Antes, a "lôra" foi casada com o dramaturgo Arthur Miller. Ao anunciar o casamento, um jornal mandou uma manchete mais ou menos assim: "Grande Cérebro Americano Casa-se Com Grande Corpo Americano" . (Foto: Len Steckler/Divulgação). A série, chamada Marilyn Monroe: The Visit, pode ser vista no site The Visit Series. Clique AQUI

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O Simpatia 40 graus

Dispersão...

O desfile do Simpatia chegou ao fim mas a beleza do Rio continua...

É o Simpatia aí geeeente!

Simpatia na avenida

Simpatia no sol de verão

Simpatia 2010 quase na pista!!!

Quer saber quais são os veículos mais admirados?

por Omelete
Veja as conclusões de um pesquisa realizada pela empresa de consultoria Troiano e Instituto Qualibest com assinantes do Meio & Mensagem e internautas cadastrados no site mmonline.com.br. Eis os dez veículos mais admirados em 2009 em cada categoria.
- Em TV Aberta: 1- Globo / 2- Record / 3- Cultura / 4- Bandeirantes / 5- MTV / 6- SBT / 7- Record News / 8- CNT / 9- Rede TV / 10- Gazeta.

- Em Revista: 1- Veja / 2- Exame / 3- Época / 4- Carta Capital / 5- IstoÉ / 6- Piauí / 7- Época Negócios / 8- Você S/A / 9- Dinheiro / 10- Info Exame

- Em Jornal: 1- O Estado de S.Paulo / 2- Folha de S.Paulo / 3- Valor Econômico / 4- O Globo / 5- Zero Hora / 6- Estado de Minas / 7- Correio Braziliense / 8- Jornal do Brasil / 9- Jornal da Tarde / 10- Diário de S.Paulo;

- Em Internet 1- Google / 2- UOL / 3- Terra Network / 4- Globo.com / 5- MSN / 6- Yahoo / 7- Ig / 8- Estadão.com / 9- Abril.com / 10- Lance.com;

- Em TV por Assinatura: 1- Globo News / 2- GNT / 3- Discovery / 4- SporTV / 5- Multishow / 6- ESPN Brasil / 7- Warner Channel / 8- Bandnews / 9- Fox / 10- Sony

- Em Rádio: 1- CBN / 2- Eldorado AM/FM / 3- Jovem Pan AM/FM / 4- BandNews / 5- Bandeirantes AM/FM / 6- Rádio Globo Brasil / 7- Antena 1 / 8- Oi FM / 9- SulAmérica Trânsito / 10- 91 Rock & News.

O jornalista e escritor Renato Sérgio está no Kindle

por Gonça
A Biblioteca de São Paulo, que será inaugurada nesta segunda-feira, dia 8, no Parque da Juventude, receberá dois exemplares de cada um dos 500 títulos editados pela Imprensa Oficial do Estado, que ficarão em estante exclusiva no novo espaço cultural. Mas a grande novidade é que parte da Coleção Aplauso estará disponível nos cinco Kindles da biblioteca. Trata-se da consagrada série de biografias de artistas, cineastas e dramaturgos, além de roteiros de cinema, peças de teatro e história de emissoras de TV.
A empresa também estará presente no mundo virtual da Biblioteca de São Paulo com um link na página da biblioteca para o Site da Coleção Aplauso (http://aplauso.imprensaoficial.com.br), que coloca à disposição todos os seus títulos para leitura integral.
Renato Sérgio, craque em todas as posições em que jogou na Manchete, dirigindo revistas, fazendo inesquecíveis entrevistas e levando aos leitores seu texto brilhante, tem um dos seus livros - Mauro Mendonça - Em Busca da Perfeição - publicado pela Imprensa Oficial e escreve, no momento, para a mesma editora, a biografia do escritor e dramaturgo Bráulio Pedroso.
Junto com a Coleção Aplauso, o nosso caro amigo Renato chega à tecnologia do Kindle e à nova geração de leitores.

Memórias alegres de um eterno repórter: Aconteceu... no jornal Última Hora

por Eli Halfoun
Todo jornalista espera sempre por uma grande cobertura, um furo de reportagem, uma matéria polêmica, mas não é exatamente isso o que acontece no dia a dia das redações que fazem (pelo menos faziam em outros tempos, antes de virarem verdadeiras lan houses) do corre-corre atrás de notícias com que essa não seja uma profissão que caia na rotina. Pelo contrário: mesmo que não aconteça a grande cobertura repórteres acabam sendo nas ruas e nas redações personagens diários de acontecimentos inusitados e na maioria das vezes engraçados. Na minha vida de repórter, iniciada cedo, fui um desses personagens e aqui nesse espaço reúno pequenas histórias que podem não ser grandes ensinamentos de jornalismo, mas de uma forma ou de outra serão, além de curiosas, pequenos exemplos com os quais sempre se pode aprender alguma coisa.

O Dia do Perdão que não me perdoou
Estava na redação da Ultima Hora quando o chefe de reportagem me convocou.
- “Tem uma pauta especial para você. Vá fazer a cobertura do Dia do Perdão na sinagoga da Rua Tenente Possolo (é a maior sinagoga do Rio)"
Não era a grande cobertura que esperava e só era “especial” porque eu era o único judeu disponível na redação e embora não soubesse muito sobre o assunto (não sou um judeu muito religioso e só sabia que o Dia do Perdão é comemorado dez dias após o Ano Novo judaico e que é a data mais importante do calendário) lá fui eu. Com o natural entusiasmo de um repórter novato decidi que não iria me limitar a contar o que presenciaria. Queria mais e como o Dia do Perdão é o dia em que os judeus fazem jejum das 6 horas da tarde de um dia até o mesmo horário do dia seguinte, achei que era legal saber se todos que estavam na sinagoga realmente praticavam o jejum. Minha primeira ação foi pesquisar nos botequins e lanchonetes (naquela época havia poucas lanchonetes) e muita gente saía da sinagoga, onde se deve passar o dia inteiro, para comer. Fiquei sabendo que nesse dia os botecos em torno da sinagoga vendiam mais sanduíches, salgadinhos e principalmente cafezinho do que em outras datas. Rodei por alguns botecos (também aproveitei para comer um sanduíche) e já tinha um bom material para uma reportagem diferente, mas queria mais. Fiquei na sinagoga um tempo ouvindo discretamente as conversas que rolavam nos grupinhos que se formavam na entrada. Ninguém falava de religião, mas sim de negócios: venda de jóias, de móveis e de imóveis. Finalmente, eu tinha mais um bom material e voltei para a redação cheio de entusiasmo. Escrevi um texto que quase nada falava sobre o Dia do Perdão, mas sim sobre o que eu tinha apurado nos botecos e na calçada. Entreguei o texto crente que tinha feito uma excelente reportagem. O editor gostou, mas preocupado decidiu enviar o texto para a aprovação do também judeu Samuel Wainer, o patrão, que vetou a publicação, me chamou em sua sala e me deu a maior bronca:
- “Você quer ser um bom repórter, mas esse texto só criará problemas. Nem parece que você é judeu”.

Exagero que não livrou a cara nem do pai

Foi meu pai quem me apresentou ao Samuel Wainer. Meu pai era “maitre” (eu o chamava de camelô de comida porque ele vendia o que queria) e conhecia o Samuel de servi-lo nos restaurantes. Anos depois, eu já era editor do segundo caderno da Ultima Hora e também assinava uma coluna diária que tinha a então movimentada noite carioca como tema. Meu pai era o dono do Chez Robert, restaurante que funcionou em Copacabana e que tinha também, no segundo andar, a boa La Cage (o nome fazia referência a pista da dança que era uma gaiola dourada). Todas as noites, eu ia filar a bóia no Chez Robert, onde também encontrava muita gente e, portanto, muitas notas para minha coluna. Certa noite fui lá e a coisa não estava legal: o ar condicionado tinha pifado e tanto no restaurante como na boate, o serviço não era dos melhores. Não tive dúvidas e escrevi uma nota esculhambando a casa. Achei que estava cumprindo o meu dever de repórter, mas não foi bem assim: quando a nota foi publicada, o Samuel me chamou e perguntou ao mesmo tempo em que grifava o nome do restaurante na minha coluna.
- “Esse não é o restaurante do seu pai?” – perguntou. Respondi apenas com um sim, balançando a cabeça, e o Samuel completou:
- “Você é louco Como pode fazer isso com seu pai?”
Não me dei por vencido:
- “Não fiz nada, além do que o senhor me ensinou, que é publicar apenas a verdade e aí não tem nenhuma mentira”.
Samuel não disse nada e fui saindo, mas enquanto me encaminhava até a porta deu para ouvi-lo dizendo baixinho:
- “É doido. Doido”.

Tem mulher magra, mas tá faltando homem

por Eli Halfoun
Diálogo ouvido entre um experiente fotógrafo e uma também experimentada produtora de moda no último Fashion Week , em São Paulo.
Ele: “Antigamente modelos eram inspiradoras. Hoje são quase meninas, esqueléticas e anoréxicas”.
Ela: “Pior são os rapazes. Eu sempre imaginava que os modelos eram mais do que estimulantes. Só que ao lado de produtores, cabeleireiros, maquiadores, stylist e estilistas eles formam no bloco gay. Hetero nem de lupa”.
Sem comentários...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Os olhos vendados da Justiça do Trabalho

deBarros conta
É dificil para mim entender os critérios que orientam e movem a Justiça Trabalhista no Brasil.
Estou há dez anos, precisamente, brigando na Justiça do Trabalho, com uma ação contra a falida Bloch Editores S/A, da qual fui funcionário durante 25 anos, para receber a indenização, a que tenho direitos consagrados pela CLT.
Pois bem, um dos advogados da Massa Falida conseguiu, nesses dez anos, reduzir essa indenização em R$1.900.00 – o que deve ter significado, para ele, uma grande vitória – e agora depois de ter ganho, em Juizo, todas as contestações, feitas por esse advogado sobre o cálculo da indenização e agora, na iminência de receber a justa indenização, esse mesmo advogado entra na Justiça com ação de Embargo sobre o meu processo e perdendo entra com Agravo, parando mais uma vez o andamento da ação processual. Esse advogado vai ganhar com isso mais uma protelação do processo por mais um ano, acredito.
Diante disso, fico me perguntando como Romário, esse nosso craque de futebol, assim como Edmundo, outro craque, conseguiram em muito menos tempo do que esses doloridos dez anos porque estou passando, ganharem, na mesma Justiça de Trabalho, as suas ações trabalhistas contra clubes como Flamengo e Vasco da Gama? E olha que foram ações de grande vulto pecuniário, porque até hoje, mediante um acordo entre as partes, esses clubes, pagam a esses jogadores, conforme notícias vinculadas na mídia impressa, mensalmente, mais de cem mil reais. Não posso deixar de citar, por estar na mesma situação dos jogadores citados acima, um outro craque de futebol, o sérvio Petkovic, tambem por informação noticiada na imprensa escrita, que o Flamengo é devedor trabalhista a esse jogador e tambem vem saldando essa dívida com acordo feita entre as partes.
Será que eles levaram dez anos para ganhar na Justiça o que tinham direito a receber?
Por que essa diferença de comportamento entre ações na Justiça do Trabalho? Para alguns o processo corre rápido demais e para outros, menos favorecidos, por não serem craques de futebol, mas craques de sobrevivência na dura lida diária da vida, os processos levam anos nas gavetas dos Cartórios Judiciais?
Por que dois pesos e duas medidas? A estátua da deusa da Justiça é apresentada com os olhos vendados e carrega em uma das suas mãos uma balança. Estarão mesmo vendados os seus olhos?

Alô, burguesia de Ipanema!

É amanhã!  Com o seu tradicional grito de guerra e paz, o Simpatia vai ganhar as ruas de Ipanema. Concentração na Praça General Osório a partir de 13h. Na foto, o sol desfila para o Simpatia em 2009.

Bonecos de Olinda desfilam com famosos no carnaval

por Eli Halfoun
Quem for passar o carnaval em Olinda, Pernambuco, pode dar de cara com, entre outros famosos, Michael Jackson, os presidentes Obama e Lula, Pelé, Chico Anysio e Dominguinhos. Eles não estarão lá em carne e osso, mas desfilarão pelas principais ruas como bonecos. Os gigantes e famosos bonecos de Olinda estão recebendo caprichadas reproduções de gente famosa, o que não eliminará a presença de bonecos tradicionais ou anônimos. Afinal, são os anônimos que fazem a alegria maior do carnaval. Apesar dos famosos.

Comida italiana quase nunca é italiana de verdade

por Eli Halfoun
Os italianos se orgulham de ter espalhado sua culinária pelo mundo com centenas de restaurantes em todos os países, mas se depender da Academia Italiana de Cozinha a maioria das casas deixaria de funcionar imediatamente. Depois de ter pesquisado diversos restaurantes em vários países, a Academia concluiu que existe uma pirataria de temperos, ou seja, os restaurantes trocam os ingredientes e falsificam receitas, o que tira dos pratos o autêntico sabor italiano. Segundo a Academia, as adaptações de receitas atingem mais de 60% dos restaurantes italianos (nem tão italianos assim) espalhados pelo mundo. Aqui, por exemplo, qualquer macarrãozinho na manteiga vira um prato italiano.

Veja arte antes de cair de vez na folia

por Eli Halfoun
A hora é dos paulistas arrumarem as malas para desembarcar no carnaval do Rio, o maior do mundo, mas se você acha que esse já agitado período pré-carnavalesco é uma boa para visitar São Paulo com menos paulistas terá várias exposições para curtir. Na Galeria Choque Cultural (Rua João Moura, 997, é possível ver duas exposições individuais inéditas que foram sucesso em Nova Iorque: em parceria com a galeria nova-iorquina Jonathan Levin, a Choque Cultural traz ao Brasil a arte dos artistas Gary Baseman e John Agle que têm como base e tradição os grandes mestres da ilustração norte-americana. Na Galeria Leme (Rua Agostinho Cantu, 88) a exposição é coletiva com obras da artista dinamarquesa Tove Storch e a polonesa Natalia Sachon que discutem a força e a leveza através de uma mistura entre papel e concreto. Na Galeria Vermelho (Rua Minas Gerais, 350) a arte fica por cota da dupla Ângela Dacosta e Rafael Lain com uma série de trabalhos que sugerem novas formas de interpretações de textos, palavras e letras e traz inovações como a integração de elementos sonoros e elementos do design gráfico. Parece interessante, mas não tanto quanto as surpresas do carnaval.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Tem samambaia no jardim da preferência nacional


por Eli Halfoun
Uma coisa não se pode negar: indo, ou seja, de costas, a mulher brasileira exibe uma das mais belas e perfeitas anatomias do mundo. A revista Vip (Editora Abril) quis saber de seus leitores, via pesquisa realizada através da internet, qual a mais apreciada entre as muitas e famosas daquela que continua sendo a preferência nacional. Deu Danielle Sousa, a Mulher Samambaia, na cabeça - não exatamente na cabeça. O segundo lugar ficou com Juliana Paes, a preferida dos últimos anos e a terceira mais votada (ou seria desejada?) foi Sabrina Sato. Um reinado ameaçado pelo carnaval quando as preferências nacionais se multiplicam e ficam literalmente mais abundantes. (Na reprodução, Monique Alfradique na capa da VIP que traz Danielle Sousa)

Nova geração de atletas olímpicos? Só em 2020, 24, 30

por Gonça
Os países que se transformaram em potências olímpicas, sejam capitalistas ou socialistas, só alcançaram esse status ao investir em formação de atletas. Não chegaram ao pódio apostando apenas em talentos já revelados mas buscando-os em escolas, universidades, clubes, quadras, piscinas e campos de grandes instituições ou de associações de bairro. E esta tarefa, a capacitação esportiva de jovens em geral ou de atletas em potencial, cabe, principalmente, às instituições públicas. O patrocínio privado, com raríssimas exceções, é projeto de marketing e alcança apenas os atletas consagrados, os famosos, que carregam a marca da empresa no uniforme e são divulgados em jornais, revistas e TVs. O atleta mesmo potencialmente promissor mas "desconhecido" não interessa ao patrocinador e muito menos à imprensa, que só os focaliza a partir do momento em que ganham títulos e visibilidade.
Por isso, é quase inútil, visando à Olimpíada de 2016, a iniciativa da Prefeitura carioca ao criar e patrocinar um "Time do Rio" formado por atletas digamos, quase master, que já participaram de vários Jogos e que, mesmo alcançando índices para competir daqui a quatro anos, terão, frente às novas gerações de atletas, muito provavelmente, um desempenho mais simbólico do que efetivo. Uma Olimpíada não se faz apenas de estádios mas de atletas. Para que os brasileiros não sejam apenas espectadores das medalhas alheias, é preciso que as autoridades invistam com seriedade na base e não em projetos de marketing político que pegam carona na fama de nomes consagrados. Com todo respeito, parte deste "Time do Rio" merece homenagens, deve até ser convidado para a Tribuna de Honra como forma de reconhecimento. Mas dificuilmente vai chegar às pistas de 2016. O verdadeiro "Time do Rio" ainda deve estar aí pelas escolas, campinhos e clubes do interior bem longe do olho míope ou oportunista de dirigentes e políticos.