domingo, 3 de novembro de 2013

O amor está aí para decorar a vida. Não para bagunçar

por Eli Halfoun
O Brasil começa a aceitar e a tratar com naturalidade o cada vez maior número de relações homoafetivas (elas sempre existira, mas ficavam muito escondidas) formando novos casais de homens com homens e de mulheres com mulheres em uma sociedade na qual até recentemente essas relações eram menosprezadas, agredidas e desrespeitadas Como se fosse possível desprezar o amor. Qualquer tipo de amor desde que seja amor verdadeiro.

Estamos vivendo numa nova realidade mundial e os veículos de comunicação não poderiam, por mais preconceituosos que alguns ainda sejam deixar de olhar diretamente para esse novo tempo. A televisão que nessa questão se impunha uma autocensura cruel, abriu os olhos e percebeu que se quer mesmo refletir o novo tempo da humanidade precisa olhar esse novo tempo de frente e sem medo. Está fazendo isso: viro comum as novelas mostrarem casais homoafetivos (na recém terminada “Sangue Bom” formaram-se pelo menos dois aceitos casais). O assunto também ganha espaço em outros programas. Foi o caso recente do, por exemplo, ótimo “Decora” que destacou a competente arquiteta Bel Lobo para reformar o quarto de um casal de mulheres que ia casar. A Globo jamais se permitiria esse tipo de decoração se a sociedade não estivesse consciente de que os tempos mudaram e que é preciso aceitar e respeitar as mudanças. Respeito que a família das duas mulheres envolvidas na intensa relação de amor fizeram com naturalidade como o programa também mostrou sem forçar a barra e sem esconder ou disfarçar nada. A mãe de uma das moças definiu a situação: “o importante é que minha filha está feliz e se ela está feliz também estou”. Relações de amor precisam nascer para decorar a vida. (Eli Halfoun) 

Arcebispo pede para a Globo evitar fazer humor com a igreja

por Eli Halfoun
Embora mantenha boas relações com a Rede Globo, ou talvez por causa disso, o arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta fez questão de comunicar pessoalmente à direção da emissora que a igreja não gostou de ver no Fantástico o quadro humorístico desenvolvido com base na Santa Ceia. O arcebispo afirmou que não se tratava de nenhum protesto, mas sim de um descontentamento e lembrou que o humor tem tantas áreas para brincar e ironizar que é totalmente desnecessário entrar na vida de Jesus. D. Orani lembrou ainda aos diretores da emissora que se Roberto Marinho fosse vivo isso jamais aconteceria. Não com a igreja católica. (Eli Halfoun)

Sexo é mais um grito de liberdade. Falado e praticado

Fernanda Lima em Amor & Sexo. Fotos TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Falar de sexo já foi assunto muito delicado e quase proibido. Era preciso muito cuidado para abordar um tabu, embora todos soubessem exatamente o que era e continua sendo. Diante da incessante busca do prazer e de um cada vez maior e mais grave número de doenças sexualmente transmissíveis falar sobre sexo ficou tão natural e necessário quanto praticá-lo, embora algumas religiões ainda considerem sexo um pecado. Pecado é não falar e não praticar. Sexo é o tema do programa “Amo & Sexo” que Fernanda Lima comanda com naturalidade na TV Globo. É um programa divertido, descontraído e que não enxerga o sexo como um mistério, um assunto ainda delicado. Pelo contrário: o programa mostra pratica um sexo divertido e o faz como, aliás, deve ser praticado o sexo. Não somos simplesmente reprodutores que estamos aqui apenas para povoar o mundo - um mundo que convenhamos fica muito melhor quando o descobrimos com prazer, inclusive e principalmente o prazer que o sexo permite.

Voltemos ao programa: várias questões que envolvem (sempre envolverão) o sexo são abordados, esclarecidos e ensinados. “Amor & Sexo” é um game sexual e permite produzir competições divertidas que como também faz a prática sexual são brincadeiras saudáveis e absolutamente necessárias, especialmente quando se fala de um assunto que até recentemente era proibido.  Não é mais: evoluímos e falar de sexo atualmente é mais um grito de liberdade – a mesma liberdade necessária para praticá-lo do jeito que acharmos melhor e mais prazeroso. Está mais do que claro que sexo, falado ou praticado não é pecado. É prazer. (Eli Halfoun)

As boas lições que “Sangue Bom” deixou para o público

por Eli Halfoun
Com o final de “Sangue Bom”, a Rede Globo tem em seu recheado baú de dramaturgia mais uma novela para dentro de alguns meses (ou anos) nos empurrar goela abaixo no “Vale a pena ver de novo”, embora nem sempre valha mesmo. O recém-concluído trabalho de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari não chegou a ser uma atração extraordinária. Foi apenas mais um produto produzido com capricho como, aliás, costumam ser todas as novelas da Globo. Como aconteceu com outras chamadas “novelas das sete” “Sangue Bom” só quis divertir e o fez muito bem, mas sem deixar de colocar para o público algumas questões para pensar. Uma delas, talvez a principal, foi a de mostrar que correr atrás do dinheiro praticando um verdadeiro vale-tudo para ganhá-lo não garante felicidade para ninguém, caso da personagem Amora (Sophie Charlotte) que só descobriu que a paz da felicidade estava nela depois que perdeu quase tudo. Não é preciso perder nada para perceber que a felicidade não depende de fama ou de bens materiais. Ela mora inteira dentro de nós.

A solidariedade também foi uma constante na novela e se fez presente na conduta nada forçada do personagem Bento (Marcos Pigossi) e na camaradagem criada naquele mundinho da “Casa Verde, que apesar das dificuldades era um paraíso construído nas mãos dadas de uma vizinhança absolutamente cooperativa. Os personagens Gilson (Daniel Dantas) e Salma (Louise Cardoso) foram porta vozes da necessidade de apoiar crianças abandonadas com amor e educação. Outro importante aspecto da novela foi mostrar através da personagem (Verônica/Palmira) que jamais se deve abandonar um sonho (no caso dela o de ser cantora) e que sonhos podem e devem ser sempre resgatados para proporcionar momentos de realização e de felicidade em qualquer época. (Eli Halfoun)

sábado, 2 de novembro de 2013

Clipe do filme "Ninfomaníaca" é proibido no You Tube

VEJA NO SITE CINE POP, CLIQUE AQUI

Supostas fotos de Anita vazam na rede. Ela nega

As fotos foram notícia na web. Em seu twitter, a cantora nega que seja a mulher que aparece nas imagens pirateadas. "Qualquer um que tenha visto uma foto minha ou me visto pessoalmente consegue perceber que não sou eu. Ficam procurando coisas pra falar. Mas fã clube não tem porque perguntar, vocês me vêem mais que eu mesma... Óbvio que dá para ver que não sou eu".
Leia no site DIÁRIO 24 HORAS. CLIQUE AQUI

Revista "Canal Extra" muda de roupa. Amanhã, nas bancas

Reprodução/Divulgação
"Canal Extra", revista que vem encartada no jornal carioca "Extra", chega às bancas amanhã em novo formato. Com circulação de cerca de 350 mil exemplares - o que a coloca entre as maiores do país - virá impressa em papel de melhor qualidade, em tamanho semelhante ao da Revista O Globo. A idéia é qualificar o produto atraindo anúncios equivalentes.

No Brasil um quilo tem apenas 900 gramas. Quando muito.

por Eli Halfoun
O Brasil é um país sem medidas. Nada do que se estabelece por aqui é confiável. Um dos mais graves exemplos está na compra diária de produtos nos supermercados. Quem se der ao trabalho de pesar o saco que diz ter quilo de feijão, de arroz ou de qualquer outro produto terá certeza de que nunca está pagando pela quantidade que a embalagem promete e não pela real: aqui em quase todos os produtos de um quilo tem no máximo 900 gramas e um litro nunca passa dos 900 mililitros Ou seja: pagamos em quase tudo pelo o que não nos vendem, mas garantem que estão vendendo. Será que alguém tem certeza que um rolo de papel higiênico tem realmente a metragem oferecida e vendida. Não há maneira de certificar-se que o produto tem realmente o peso que cobra. Aqui nada vale realmente quanto pesa e não adianta comprar produtos não embalados de fábrica porque as balanças geralmente também marcam o peso errado favorecendo o comerciante e nunca o consumidor ao qual só resta acreditar na honestidade dos fabricantes. Acreditar em honestidade no Brasil é um sonho. Faz tempo que por aqui honestidade virou virtude e deixou de ser apenas obrigação moral. (Eli Halfoun)

No teatro o resgate de uma memória ingênua, alegre e divertida

por Eli Halfoun
Palmas para o jornalista e escritor Artur Xexéo: ele tem feito um maravilhoso trabalho de resgate no teatro com de ídolos populares que encantaram gerações. Primeiro foi com Sonia Mamede e agora com Zé Trindade que voltaram a alegrar a memória de todos com os espetáculos criados por Xexéo. O jornalista tem buscado na memória de sua infância os personagens que jamais sairão da memória de todos nós. Mais do que bons, divertidos e saudosos espetáculos, Xexéo têm prestado merecidas homenagens (especialmente agora que as biografias estão questão), para ídolos populares que fizeram sucesso com o público mais popular, mas não eram reconhecidos embora aplaudido pelo público mais exigente, ou seja, o público metido as besta. Tanto Sonia Mamed quanto Zé Trindade rechearam a infância de todos nós com um humor simples, descontraído, nada apelativo e por isso mesmo muito eficiente. Xexéo mostra com qualidade que o brasileiro tem memória sim. Só precisa de um empurrãozinho para aflorar e funcionar em nome de uma arte popular que escreveu muitas páginas da história cultural desse país também simples, alegre e ingênuo. (Eli Halfoun)
Atualização em 5/11: Faltou uma informação importante, até pelo reconhecimento à iniciativa de resgatar antigos ídolos. Artur Xexéo é o autor das peças citadas sobre Zé Trindade e Sonia Mamede. Mas o idealizador e realizador dos espetáculos é o conhecido produtor teatral Eduardo Barata. A direção é de João Fonseca. No elenco: Paulo Mathias Jr., Alice Borges, Rodrigo Nogueira, entre outros. "Zé Trindade, a última chanchada" está em cartaz no Centro Cultural Correios, no Rio. De quinta a domingo, às 19h. Até 1° de dezembro.

É o terror... No Halloween, a Pepsi fez bullying com a Coca-Cola

por JJcomunic
A Pepsi aproveitou o Halloween para zoar a Coca-Cola. Em uma campanha lançada na Bélgica, a latinha de Pepsi se fantasiou com as cores da concorrente para "assustar" a clientela. Na frase, Nós desejamos um Halloween apavorante para você". Pura bruxaria marqueteira.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Sua excelência o “lata velha”

Do meu primeiro carro, o Dauphine, que encarava a Avenida Brasil...
...ao atual, o valente Apollo, que chama atenção em Saquarema. 

O Apollo foi lançado em 1990.
por  Nelio Barbosa Horta
 Sempre tive “carro velho” como companheiro em quase todos os momentos de minha vida. O primeiro foi um Dauphine. Eu morava em Ramos e pegava a Avenida Brasil todos os dias. O carro era tão acelerado que eu vinha para o centro sem colocar o pé no acelerador, isto é, ele andava sozinho...Depois tive um Fusca 63, azul-claro, que comprei num posto de gasolina. O vendedor, que eu conhecia há algum tempo, dizia que era seguro e que eu ia gostar do carro. O sonho de todo suburbano daquela época era ter um Fusca. Soube depois, que era “clonado”. Larguei o carro no posto, que acabou desaparecendo...
Mais tarde tive um Fuscão 65, branco. Este me deu as maiores alegrias. Eu jogava uma “pelada” todos os domingos num clube, na Barra chamado Canaveral. Tinha que chegar cedo para ser escalado. Motor possante, ele subia a Edson Passos na maior tranquilidade, eu chegava no Clube sempre no horário.
 Depois tive uma Brasília, que eu gostava mas esquentava demais o motor, vivia dando problemas. Nesta época eu já era conhecido dos mecânicos da Ponte Rio-Niterói porque vivia enguiçado, geralmente no vão central. Quando os mecânicos chegavam para me socorrer diziam: “outra vez seu Nélio”... eu ria, eu ria, mas com vontade de chorar. Atualmente, e há 21 anos, tenho um Apol” 1992, modelo GL comprado, quase novo, de um tio, que tinha verdadeira adoração por este carro. Meu tio morreu, mas o carro continua  desfilando pelas ruas de Saquarema, onde moro, causando uma certa curiosidade aos mais jovens  e perplexidade aos mais velhos que olham para ele como se estivessem num museu.
A maioria dos carros daqui é de veículos novos, e quando eu passo pela pracinha de Santo Antônio, até os guardas que garantem a passagem dos pedestres, (em Saquarema não existem sinais de trânsito)  olham para ele e devem pensar:  “o que é que esta “lata velha” está fazendo pelas ruas de Saquarema. Mas o Apolo é um bom  carro, quase não dá problemas e já deixou dois motoqueiros na Niterói-Manilha, que pareciam que iam me dar uma  “fechada”, bem distantes de mim. O importante em um carro é que ele ande, sem dar problemas, quando tem gás, melhor ainda..

Não penso em carro mais novo, por enquanto. São caros e com salário de aposentadoria  não dá... (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)

Menor deve trabalhar

 por Nelio Barbosa Horta
Ao contrário do que diz a lei, menor deveria ser autorizado a trabalhar. Considera-se criança, para os efeitos dessa Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Por quê trabalhar? Para se manter, para ajudar no sustento de suas famílias, para estar sempre ocupado durante o dia , e, também à noite, quando poderia estudar. De acordo com recente pesquisa, dos 12 milhões de moradores das favelas, 65% já pertencem à classe média e com o aumento do poder de compra  dessas pessoas, é rara uma família que não tenha, pelo menos, um computador em casa, onde os jovens, passam a maior parte do seu tempo, “ligados” à  Internet, ou às chamadas “Redes Sociais” consumindo todo tipo de informação e ensinamentos, na maioria das vezes prejudiciais à sua formação.
Acho que o Governo poderia alterar a lei, dando  maiores oportunidades aos “menores”, que trabalhariam com horário menor , o chamado “meio expediente”. Os mercados, as farmácias e o comércio em geral deveriam  reservar espaço para o trabalho do menor, em turnos, à tarde ou de manhã, dependendo do horário que o jovem estivesse estudando. Eles poderiam usar uniforme especial, exclusivo para aprendiz. Claro que não estou falando de trabalho “pesado”, onde seriam resguardadas suas capacidades físicas e naturais para sua idade. Com a aproximação do Natal, centenas de lojas deveriam admitir, com pagamento  pré-estabelecido, um grande número de  menores, que tenho certeza, ficariam felizes com o seu “pró-labore” semanal (ou mensal).
Também fui jovem, e não me arrependo de ter começado muito cedo a trabalhar. Morava em São Cristóvão e as chances de trabalho, nos anos 50, eram raríssimas,  principalmente para os  jovens que não tinham  nenhuma experiência. Tive sorte de conseguir, através de um professor de matemática, que era engenheiro, um trabalho no seu escritório de arquitetura à tarde, como projetista (eu tinha 13 anos).  Depois, com 15 anos fui jogar no juvenil do Vasco que ajudava meu pai no pagamento do ginásio Treinava de manhã, e á tarde consegui um outro emprego como Revisor de provas tipográficas no  Diário da Noite.  Nesta época eu estudava à noite no saudoso Instituto Cylleno, de São Cristóvão onde tinha colegas que ficaram famosos: o Baden  Powell, violonista e compositor, o Miguel Nobre, maestro e o Dr. Edson Teixeira, todos muito jovens (e com poucos recursos), como eu. Quando deixei o Vasco , fui trabalhar na cenografia da TV Tupi. Tinha 16 anos.
Penso que a ociosidade e a falta de oportunidade de trabalho para os jovens podem levá-los à busca de  alternativas pouco recomendáveis. Os pais de hoje,  que também precisam trabalhar,  na maioria das vezes, não dão a assistência  necessária aos seus filhos.

Por isso, é preciso que se construam mais creches populares, com toda infra-estrutura, mais colégios para educação, se possível em tempo integral, mais hospitais, saneamento básico nas áreas carentes, e, oportunidades para aqueles que optarem por trabalhar, ainda que muito jovens. ( Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Biografias: uma vitória da livre expressão do povão

por Eli Halfoun
A imprensa protestou, escritores ficarem indignados e a sociedade de uma maneira geral achou (continua achando) muito estranha a posição de alguns artistas em torno das biografias. Tudo isso teve fundamental importância para que o grupo do movimento “Procure saber” tenha novamente vindo a público dizer que nunca tinha dito o que disse, ou seja, que queria proibir na raça as biografias em nome de uma privacidade que o artista praticamente perde quando fica famoso. Foi a decepção do público com a tentativa de proibições autoritárias e arbitrárias de artistas que admira e respeita o que sem dúvida deu novo rumo ao movimento “Procure saber” que agora pelo mostra que aceita discutir mais a questão. É costume dizer que o brasileiro tem memória curta ou que muda de idéia toda hora. Não é bem assim: o brasileiro não tem memória curta e tanto não tem que jamais esqueceu e esquecerá o arrocho que sofremos com a censura na ditadura e não quer de forma nenhuma que qualquer tipo de censura seja novamente imposta no país. Os fãs de Caetano, Gil, Chico, Roberto Carlos e outros ficaram decepcionados com seus ídolos e esse foi sem dúvida o motivo maior da mudança de conduta. Assim como os artistas tem obrigação de respeitar os admiradores é preciso também que respeitem a liberdade de expressão - a mesma liberdade que estão tendo para dizer o que querem e depois garantir que não disseram. Mudar de opinião é a parte mais importante de uma democracia. (Eli Halfoun)

P. S. – O público reage contra os artistas que não admitem isso, mas querem é implantar uma nova censura no país. A arma do povo-consumidor é não comprar os produtos desses censores disfarçados e deixar CDs e DVDs encalhados nas prateleiras. Nas redes sociais aumentam os estímulos para o boicote total aos censores musicais e literários. Boicote é a única arma pacífica e realmente eficiente que o consumidor tem em mãos E deve usá-la sempre que necessário. Como agora. (E. H.)

Mensalão: para que esperar mais pelo que já foi resolvido

por Eli Halfoun
Jornais informam que até o final de novembro o Supremo Tribunal Federal poderá decretar a prisão imediata dos réus condenados no julgamento do mensalão, mesmo aqueles que entraram com os tais embargos infringentes que nós leigos nem sabemos direito o que é e como funcionam. Mais estranho é ler que o STF ainda “decidirá” sobre as prisões: para o povão que espera que finalmente a corrupção no país comece a ser combatida e punida, o martelo já tinha sido batido no momento em que o julgamento foi encerrado e decidiu pela condenação da maioria dos réus. Portanto esse “decidirá” soa meio estranho para nós que acreditávamos que a justiça tinha sido feita. Para o povo fica mais uma vez a sensação de que mais uma pizza gigante está sendo assada no país. De pizzas já estamos enjoados e enojados. (Eli Halfoun)

Paolla Oliveira eleita "mulher mais sexy do mundo" pela Vip. Está na capa de novembro da revista

Paolla Oliveira na capa da Vip e...

...na campanha publicitária da ...

...marca Arezzo. 
por Omelete
O concurso, claro, não é mundial, isso aí é exagero e marketing do editor e a Vip não atravessa fronteiras nem do Paraguai, mas vale o prêmio. Paolla Oliveira merece estar na capa da VIP. Em recente campanha para a Arezzo, ele mostrou suas armas.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Entrevista de Roberto Carlos ao “Fantástico” não foi ao ar na íntegra

por Eli Halfoun
A entrevista que Roberto Carlos pediu para dar ao “Fantástico” abordando a discussão sobre biografias não foi ao ar na íntegra. Do total de 20 minutos de entrevista, o programa editou trechos e a Globo não concordou com o pedido do cantor para ver a edição antes da exibição. Sabe-se que pelo menos um bom trecho foi suprimido quando Roberto diz: “Imagine que um estuprador possa descrever todos os detalhes do abuso sexual que cometeu contra a vítima, aumentando ainda mais o sofrimento da família. É justo isso?”. Como a declaração ficou sem pé nem cabeça o programa achou melhor eliminá-la e não permitiu que RC visse a edição porque seria censura prévia.

A entrevista de Roberto não pegou bem entre os integrantes do movimento “Procure Saber”. Caetano Veloso, por exemplo, ficou chateado com a entrada em cena de Roberto Calos sem avisar nada ao grupo. O que mais teria desagradado Caetano foi o fato de Paula Lavigne, sua ex-mulher, ter sido jogada para escanteio depois de ter dado sua cara a tapa em nome do movimento. Roberto preferiu contratar o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, para acompanhar seu depoimento ao “Fantástico” e de agora em diante tudo a que relacionar o nome de RC com biografias e discussões sobre o tema. Para muitos artistas “ser a favor da biografia não autorizada desde que biógrafo e biografado conversem antes é uma fórmula que só existe na cabeça de Roberto Carlos. Depois da entrevista de RC os outros integrantes do “Procure saber” também gravaram um vídeo dizendo-se as biografias não autorizadas desde que haja antes um entendimento entre biógrafo e biografado. Agora o grupo prefere não mais falar sobre o assunto, o que só voltará a fazer depois que a questão estiver resolvida legalmente. Como se já não estivesse na Constituição que permite a livre expressão assim como permite que aqueles que se sentirem ofendidos procurem a Justiça para buscar seus direitos, inclusive os financeiros. Que pelo visto são os que mais interessam. (Eli Halfoun)

Danielle Winits foi uma boa surpresa na hora de carregar na emoção

Danielle Winits, Marcelo Antony e Thiago Fragoso em "Amor à Vida". Foto: TV Globo / Divulgação
por Eli Halfoun
A atriz Danielle Winits sempre apareceu deslumbrante cantando e dançando nos muitos musicais de sucesso dos quais participou, mas confesso que ela me surpreendeu como atriz na cena de “Amor à Vida” em que revela para Nico que Fabrício é seu filho com Eron. Danielle deu à revelação o medo, a insegurança e a intensidade dramática que a cena exigia e em nenhum momento deixou que a revelação (mentiras nunca resistem muito tempo) se transformasse em um melodrama barato. É verdade que teve o fundamental apoio de dois bons atores: Thiago Fragoso (o Nico) e Marcelo Anthony (o Eron). Danielle mostrou que é uma atriz preparada para qualquer personagem e embora tenha feito com perfeição uma das mais importantes cenas da novela (até porque trata de uma união gay, difícil de ser discutida e aceita em novela) os donos de “Amor à Vida” continuam sendo Mateus Solano (Félix) e Valdirene (Tata Werneck) que têm roubado todas as cenas da novela. Nunca uma novela conseguiu fazer com tamanha justiça de dois coadjuvantes os melhores e principais atores da trama. Quem é bom não precisa ter o papel principal. Faz de sua participação sempre a principal. (Eli Halfoun)

Sophia Loren pode dizer axé ao carnaval da Bahia em 2014

por Eli Halfoun
O carnaval da Bahia pode receber em 2014 uma foliona muito especial. Sophia Loren deve estar no camarote "Expresso 222" que Gilberto Gil banca e movimenta há anos. Quem fez o convite pessoalmente para Sophia foi Flora Gil quando encontrou a veterana e ainda em forma atriz em um evento da Rolex do qual Gilberto Gil participou cantando e Flora foi a apresentadora. O evento faz parte do Mentor & Protege e durante um ano Gil terá como pupila a cantora e compositor árabe Dina El Wendidi. Há quem garanta que Sophia Loren mostrou grande interesse em conhecer a folia baiana. Não se sabe se foi por educação, simpatia ou vontade mesmo. (Eli Halfoun)

Expobloch: mostra não-autorizada de fotos pessoais dos bastidores da extinta Bloch já reúne mais de 70 imagens. Veja, abaixo, o que vai para o mural do Restaurante Ernesto

Indalécio Wanderley, Renato Sérgio e Gervásio Batista. Lincoln Martins, que foi diretor da EleEla, conta a história dessa foto. Leia nos comentários. Arquivo pessoal

A repórter Maria Alice Mariano durante reportagem policial no Rio de Janeiro para a revista Manchete. 

Nove anos depois da falência, assim estava o Departamento Fotográfico da Bloch, que foi abandonado às pressas em 2000, quando oficiais de justiça lacraram a empresa.. Arquivo Pessoal
No dia 9 de novembro, a partir das 13 horas, acontecerá no Restaurante Ernesto a Feijoada de confraternização do pessoal que trabalhou na Bloch Editores. Uma das atrações da tarde será uma exposição de fotos não-autorizadas com registros raros dos arquivos pessoais dos ex-funcionários que mostram os bastidores de redações e departamentos da antiga editora. Nada muito formal. Haverá um mural para exibição das fotos que serão devolvidas à saída da Feijoada. A Comissão dos Ex-Funcionários da Bloch Editores (Ceebe) pede que cada um pesquise no seu baú de recordações e participe da mostra com foto do seu setor de trabalho.  Até o momento, a Expobloch conta com mais de 70 fotos.


FEIJOADA NO ERNESTO: 11O PARTICIPANTES CONFIRMADOS

A Feijoada de confraternização da turma que trabalhou na Bloch Editores está esquentando. Já são 110 confirmações. Garanta você também sua participação e dos seus amigos,

PARA CONFIRMAR SUA PRESENÇA, ENVIE MENSAGEM PARA O EMAIL ABAIXO ATÉ 05 DE NOVEMBRO:

rechtmannn@brturbo.com.br


RESTAURANTE E BAR ERNESTO
O endereço: LARGO DA LAPA, 41
O site: www.barernesto.com.br
O dia09 DE NOVEMBRO - SÁBADO - A PARTIR DAS 13 HORAS
O prato, aprovado no encontro anterior – é o mais carioca..........Uma deliciosa Feijoada.
O preço - depois de pesquisado, é o menor possível...R$ 39,00 por pessoa, livre, quantidade à vontade.
Obs.: para aqueles que preferem um prato light, o Ernesto poderá atender com outras opções - carne, frango ou massa.
A bebida - consumo com cartela, cada um bebe quanto puder, o que quiser, e cada um paga o seu, muito prático e justo, por sinal.
A música – ambiente, à nossa escolha.
Queremos rever você e seus amigos, reenvie essa mensagem para outros colegas de sua lista, multiplique os convidados, queremos ter novamente a casa cheia.
Leve a(o)  esposa(o), filho(a)  e seus amigos. O preço é igual para todos.
Mas para isso, precisamos ter a confirmação antecipada de cada um de vocês para passar esta informação essencial ao nosso amigo "Ernesto".

Celebridades do "Procure Saber" defendem biografias não-autorizadas desde que sejam... autorizadas. Os censores da ditadura militar também aplicavam o mesmo método.

por Alberto Carvalho
Durante entrevista no Fantástico sobre a polêmica das biografias, Roberto Carlos declarou (palavras dele) que era "a favor das biografias não-autorizadas, desde que fossem autorizadas" (?). Não deu pra entender! A impressão que ficou foi de que a finalidade do grupo de celebridades e parentes de celebridades "Procure Saber" é acabar com as biografias não-autorizadas. RC está prometendo uma autobiografia que, segundo ele, vai revelar detalhes de sua vida que jamais foram publicados. Estou de acordo com o Eli Halfoun (na matéria anterior), que isto não vai acontecer: nem a biografia, e muito menos essas revelações. As biografias não autorizadas tem por mérito revelar passagens desconhecidas das vidas dos famosos , até então desconhecidas dos leitores. Se essas biografias tiverem que ser autorizadas pelos biografados, evidentemente que serão censuradas e não publicadas. 

Isto está me lembrando do "Procure Saber Militar", na época da ditadura, que exigia autorização prévia para liberar livros, canções, novelas, artigos, etc. As que não fossem do seu interesse, iriam para o lixo. E se fossem publicadas sem a autorização do governo levariam à cadeia os autores ou estes teriam que se refugiar em outros países. Alguns dos líderes atuais do "Procure Saber" já sentiram isto na pele.