domingo, 8 de julho de 2012

Para deputados Aldo Rebelo é ministro nota 7,1. E olhe lá

por Eli Halfoun

Fazer pesquisa deve ser mesmo um grande negócio, o que explica existirem no Brasil e no mundo pesquisas para quase tudo. Na mais recente, a empresa FSD ouviu os deputados federais para saber quais são os ministros preferidos na Câmara. O resultado não servirá para absolutamente nada, mas de qualquer maneira deve ter envaidecido os ministros preferidos. A pesquisa foi feita com os deputados dando notas de 0 a 10 aos ministros, o resultado colocou Aldo Rebelo (Esportes) em primeiro lugar com média 7,1. O segundo colocado foi Guido Mantega (Fazenda) com média 6.8. O terceiro lugar juntou três ministros: Gleisi Hoffman (Casa Civil), Marcos Raup (Ciência e Tecnologia) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento Econômico.) com média 5.5. Nenhum ministro conseguiu média 10.0 até porque,segundo a visão dos deputados, nenhum merece. Assim como os próprios deputados. (Eli Halfoun)

Bial precisa aprender a falar menos para não ser o dono da verdade

por Eli Halfoun

"Na Moral", o novo programa de Pedro Bial para a Globo, estreou bem mostrando que é possível buscar soluções renovadoras para os programas de entrevistas e sair daquela mesmice de colocar no ar apenas perguntas e respostas. Ao reunir pelo menos três convidados para discutirem o mesmo tema, Bial coloca questões que fazem parte do dia a dia e para as quais as quais não há uma única e resposta. O programa é descontraído e por isso mesmo não chega a ser um daqueles chatíssimos debates que nunca apresentam conclusão. A fórmula é boa e o único defeito é que como experiente repórter Bial não parece ainda não aprendeu que não pode falar mais do que os convidados como, aliás, Jô Soares também costuma fazer. A impressão que se tem no "Na Moral" é que Bial acha que tem mais moral do que seus convidados e tenta impor, mesmo que educadamente, sua visão dos fatos como se fosse o domo da verdade. Nesse caso nem precisaria de convidados: bastava ler um editorial. (Eli Halfoun)

sábado, 7 de julho de 2012

Jornal da Tarde muda e promete uma nova revolução na mídia

por Eli Halfoun

Considerado o jornal que revolucionou a mídia impressa nos anos 60, o Jornal da Tarde (pertence ao grupo "Estado de São Paulo") está partindo para uma grande reforma editorial e gráfica como tentativa de recuperar leitores e espaço. O JT, que chegou a vender 150 mil exemplares diariamente, amarga agora uma vendagem de apenas 30 mil exemplares. O novo projeto (lançamento nos próximos dias) promete mais uma revolução gráfica e editorial e uma reformulação geral que inclui o fim da edição dominical, que será trocada por uma edição especial aos sábados. Será uma edição para durar ser a semana inteira. (Eli Halfoun)

Imitação bem feita não precisa apelar para a grosseria e o mau gosto

por Eli Halfoun
É exagero dizer que os famosos gostam de ser imitados em programas humorísticos. Embora boa parte use a desculpa de dizer que recebe a imitação como uma homenagem, a maioria não suporta as caricaturas criadas pelos humoristas e muitas vezes as considera uma agressão, além de brincadeira de extremo mau gosto. Existem sim imitações bem feitas (Tom Cavalcanti, por exemplo, é craque na criação de imitações). No computo geral, as imitações tem deixado muito a desejar. Também não são todos os famosos que servem para a criação de uma caricata imitação: o jeito e a cara de alguns auxiliam, mas nem, sempre o resultado final é satisfatório, o que acaba criando desentendimento entre imitado e imitador. Agora o autor de "Gabriela", Walcyr Carrasco, ameaça recorrer judicialmente para tirar do ar sua imitação no programa "Pânico na Band". O programa, aliás, compra muita briga com suas imitações que na maioria das vezes exageram e se tornam realmente ofensivas e não apenas uma brincadeira, mesmo que Carioca e Ceará sejam bons imitadores. Não é de hoje que o "Pânico na Band" confunde humor com desrespeito e grosseria. Duvido que qualquer imitado se ofenda quando a imitação é bem feita apenas como uma brincadeira. Brincar com a realidade é uma das maiores armas do humorismo, mas é preciso saber diferenciar uma brincadeira comum e divertida de uma brincadeira de mau gosto e agressiva. Nesse caso brincadeira não tem hora e não cabe em qualquer humorístico. Nem como piada. (Eli Halfoun)

Pesquisa revela uma enorme torcida contra o Corinthians

por Eli Halfoun

A recente e festejada conquista da Taça Libertadores pelo Corinthias liderou a audiência na televisão e motivou. às vésperas do jogo decisivo. um novo tipo de pesquisa: a empresa Stochos Sports & Entrertaiment quis saber como andava a torcida contra o Timão e obteve um resultado que não chegou a ser surpreendente. Segundo a pesquisa. 85% dos fãs do Palmeiras torceriam contra o Corinthians e 73% dos torcedores do São Paulo também. O número caiu para 67% de santistas. O Rio não ficou fora: a pesquisa revelou que torcedores do Flamengo, Fluminense e Vasco consideram o Corinthians um rival maior do que o Botafogo. Torcer contra também faz parte do futebol até quando a seleção brasileira entra em campo. Principalmente essa desacreditada dirigida por Mano Menezes. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

E a arte da interpretação? Para onde vai?


por deBarros
Tempos atrás antes de se assistir um filme procurava-se nos jornais as opiniões dos críticos. Criaram até a figura do bonequinho que classificava os filmes. Se era muito ruim o bonequinho aparecia dormindo na poltrona, mas se eram muito bom o bonequinho aparecia em pé aplaudindo. Não se tinha mais dúvidas que o filme era bom e valia a pena ir comer pipocas vendo o filme em questão.
Indo mais além na suas criticas os atores eram elogiados chamando a atenção para suas qualidades histriônicas. Muitos críticos acertavam quais atores seriam os ganhadores do Oscar daquele ano e também os filmes premiados.
Assim era crítica de cinema dos tempos que se foram. E hoje? Que tipo de criticas temos dos filmes atuais? Depois que inventaram os dubladores das vozes dos atores de cinema entendi que as críticas acabaram. Por que acabaram? Por que esses críticos de cinema não se preocupam em fazer crítica do filme em si, mas estão mais preocupados em destacar as vozes do dubladores, que nunca, pode-se dizer, tiveram criticas ruins, todas até agora, sempre muito elogiadas. Ora, fico sempre a me perguntar, diante das dublagens, em quase todos os filmes que venho assistindo pela televisão, porque vozes inexpressivas, que não conseguem transmitir a emoção verdadeira dos artistas que interpretam determinadas ações de cenas em que se passa o filme passaram a ser mais importantes que as vozes dos atores?
Artistas que estudaram o tom da voz a ser usada naquele personagem. Expressões vocais para tornar as cenas o mais perto da realidade dramática do momento da cena, que foram conseguidas através de seu trabalho durante horas seguidas no estudo desse personagem que está sendo criado.
Para que todo esse esforço e trabalho do ator se amanhã em países distantes, no caso o Brasil, vão jogar tudo na lata do lixo em total desprezo pela criação artística de atores que levaram a sua vida estudando arte dramática para trabalharem nos palcos dos teatros e nos sets dos cinemas. Para dar emprego a artistas desempregados?
Alguém, pelo menos, que já assistiu o filme Júlio César, com Marlon Brando, de toga interpretando Marco Antônio, nas escadarias do Senado romano, fazendo o discurso diante do cadáver do Conquistador da Gália, que acabara de ser assassinado por Brutus e Caio, senadores romanos, ser dublado por alguem que se formou, em pouco meses, em dublagem de vozes em um curso de São Paulo?  Ou, quem viu, Lawrence Olivier, no filme “Hamlet”, uma das obras primas de Shakespeare, recitando “To be or not To be? That the question? “.
Tudo isso está me parecendo brincadeira de donos de estúdios de gravação de vozes que querem ganhar dinheiro tirando do telespectador, no caso, a força dramática emprestada pelo ator nas cenas dos filmes que interpretam.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Fifa não perdoa. Com Mano Menezes, a Seleção Brasileira está na segundona (pela primeira vez ficou fora da elite, as dez melhores seleções do mundo)

O técnico Mano Menezes divulgou a lista de convocados para disputar os Jogos Olímpicos. .. Na gestão Mano, a Seleção Brasileira despencou no ranking da Fifa divulgado nessa semana e atinge sua pior colocação na história: 11º lugar. O Brasil está fora da elite - o primeiro grupo de dez inclui Argentina e Uruguai - e encabeça a segundona (fica no segundo grupo de dez seleções). A Olimpíada poderá ser uma chance de reabilitação. Isso, se a Fifa considerar que o torneio olímpico conta ponto para o ranking.
Confira o ranking oficial:  1º Espanha; 2º Alemanha; 3º Uruguai; 4º Inglaterra; 5º Portugal; 6º Itália; 7º Argentina; 8º Holanda; 9º Croácia; 10º Dinamarca.
Na segundona: 11º Brasil; 12º Grécia; 13º Rússia; 14º França; 15º Chile; 16º Costa do Marfim; 17º Suécia;  18º República Checa; 19º México; e 20º Japão. 
E veja a lista de convocados pelo Mano para tentar sair desse buraco em Londres: Goleiros: Rafael - Santos/ Neto - Fiorentina; Laterais:Alex Sandro - Porto/ Danilo - Porto/ Marcelo - Real Madrid/ Rafael - Manchester United; Zagueiros:Bruno Uvini - São Paulo/ Thiago Silva - Milan/ Juan - Inter de Milão; Volantes:Rômulo - Spartak Moscow/ Sandro - Tottenham; Meias:Ganso - Santos/ Lucas - São Paulo/ Oscar - Internacional; Atacantes:Alexandre Pato - Milan/Leandro Damião - Internacional/Neymar - Santos/Hulk - Porto.

Globo noticia localização do acervo fotográfico que pertenceu às revistas da Bloch

Reprodução O Globo
Finalmente, um passo dado rumo à localização e esclarecimento da verdadeira situação do arquivo fotográfico que reúne imagens da Manchete, Fatos&Fotos, Amiga, EleEla, Desfile, Sétimo Céu, Mulher de Hoje, Geográfica, Manchete Esportiva, Domingo Ilustrado, Manchete Rural, Pais & Filhos, Tendência, Carinho e outra publicações da extinta Bloch Editores. Virtualmente sumido, depois que foi leiloado, o acervo agora está à disposição da Justiça, segundo notificação entregue ao proprietário, até que seja tomada uma decisão sobre o processo movido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e fotógrafos que trabalharam na empresa que faliu em 2000. A noticia publicada no Segundo Caderno de O Globo,hoje, e reproduzida acima foi enviada por José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores.

É hora de parar de se esconder atrás do voto secreto. O país exige a verdade

por Eli Halfoun
Tudo indica que com a aprovação no Senado do fim do voto secreto na decisão final da cassação de mandatos, o recurso terá fim também na Câmara dos Deputados, onde a Emenda ainda será votada. O Brasil não acredita que os deputados terão a cara-de-pau de não seguirem um, enfim, bom exemplo dos senadores. Acabar com o voto secreto apenas nas questões de cassação é pouco, mas não deixa de ser uma porta aberta para que o país coloque ponto final uma de suas maiores vergonhas políticas. Historicamente, o voto secreto tem sido apenas um ato de covardia de parlamentares que estão sempre de calça curta e tem medo de mostrar cara e o resto. Nem o voto do eleitor é tão secreto quanto se imagina: qualquer eleitor sempre revela em quem votou simplesmente porque não tem vergonha de assumir sua escolha e opinião mesmo que depois, e na maioria das vezes, se arrependa de ter "jogado um voto fora". O eleitor tem direito de saber o que fazem e realmente pensam os parlamentares e os políticos têm o dever de botar a cara a tapa e mostrar com clareza que não precisam (o pior é que sempre precisam) esconder alguma coisa. Na Câmara ou no Senado o voto secreto é covardia - a covardia dos que preferem se esconder atrás de um segredo para não permitir que se descubra toda a verdade sobre eles. (Eli Halfoun)

Salve o Corinthians

por Eli Halfoun
Até o chamado apito final havia dúvida (mínima, é verdade) que o Corinthians pudesse ganhar do Boca até com certa facilidade. O que não se duvidava desde a semana que antecedeu o jogo era que a torcida corintiana faria uma festa empolgada e emocionante. A explosão festiva da chamada Fiel seria tão grande e tão apaixonada como se a conquista histórica tivesse sido, por exemplo, do Flamengo ou do Vasco. As lágrimas vitoriosas que a torcida derramou fizeram o maior espetáculo do final da Libertadores e confirmaram que o Corinthians tem uma das mais entusiasmadas torcidas do futebol mundial. Para a maioria dos corintianos torcer pelo Timão não é apenas gostar muito de um clube. É acima der tudo viver em função do time. O Corinthians ganhou com méritos a Libertadores, mas a maior campeã do torneio foi sem dúvida sua torcida. Como teriam sido as do Flamengo ou a do Vasco. Agora a torcida fiel pode gritar sem medo: "é nóis, mano, com a faixa no peito" (Eli Halfoun)

Um Tufão de verdade no talento de Murilo Benicio

Foto: Tv Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
É tão forte a criação da personagem Carminha que sua intérprete, a atriz Adriana Esteves, praticamente monopolizou as atenções da novela. Ela merece, mas não se pode relegar ao segundo plano a presença de Murilo Benicio interpretando o ex-jogador Tufão. Benicio confere ao personagem a bondade e ingenuidade que fazem de Tufão a melhor e menos complicada pessoa-personagem entre as muitas envolvidas na novela. Também cabe a Tufão mostrar que o amor é sempre possível e mostra isso através de um sentimento verdadeiro pelos filhos Jorginho e Agata, que nem seus filhos são. Mesmo assim é Tufão quem mais os ama. É sem dúvida esse amor que o mantém sempre bem em sua ingenuidade, que, como na vida real, muitos consideram burrice. O trabalho de Murilo Benicio pode não chamar tanta atenção, mas é um dos mais perfeitos da novela. Murilo Benicio interpreta Tufão com tanta naturalidade que nos faz esquecer que é apenas um personagem. Murilo faz Tufão com tanto realismo que o público até acredita que é uma pessoa de verdade É isso o que caracteriza os grandes atores. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A capa vazou na web: a musa do vôlei Mari Paraíba na Playboy

Em tempo de Olimpíada, a Playboy chega às bancas com a jogadora de vôlei Mari Paraíba. Tudo a ver.

Roberto Muggiati: aventura cultural na Revista Senhor

por Roberto Muggiati (para a Gazeta do Povo)
A capital do país mudou para o Planalto, mas os cariocas não tomaram conhecimento. Quando surgiu a sigla da construtora de Brasília, Novacap, eles batizaram sua cidade de Belacap, e capital da beleza nacional ela continuou sendo – e também da inteligência. A beleza se media nos badalados concursos de Miss. Já o talento intelectual desfilava na passarela de uma nova revista, lançada em março de 1959. Sediada no Rio, ela começou com o logotipo SR., a palavra SENHOR inserida verticalmente na perna do R, e o lema "Uma revista para o senhor". Seu modelo era mais a tradicional Esquire do que a Playboy, que estourava no mercado dos EUA. Senhor tratava de elegância, etiqueta, política, economia e literatura (publicando contos e crônicas), mas não deixava de ter um olho arregalado também para mulher bonita, embora não exibisse corpos nus como alcatra num açougue, A tônica da Senhor (o logotipo passou a aparecer por extenso a partir de abril de 1960) era o bom gosto e a sofisticação. Formulava um estilo de vida para o novo homem brasileiro que emergia do desenvolvimentismo de JK. Eram tempos vibrantes: bossa nova, cinema novo, sputnik, revolução cubana, beats, cool jazz — e, claro, revolução sexual. Todos esses temas encontravam espaço nas páginas da Senhor. O aquecimento do mercado garantia um respaldo publicitário para manter a Senhor nas bancas todo mês, com anúncios de moda, automóveis, eletrodomésticos, linhas aéreas. Foi uma bela aventura cultural que durou até janeiro de 1964, um total de 59 edições, que têm sua memória resgatada agora pela antologia facsimilar O Melhor da SR, ideia e coordenação de Maria Amélia Mello, organização de Ruy Castro (520 páginas, Imprensa Oficial de São Paulo). Revejo com satisfação e – por que não? – orgulho, minha assinatura no ensaio em página dupla "Os Moralistas Corruptores", que a Senhor publicou em outubro de 1962, quando eu já estava em Londres, trabalhando na BBC.
Leia mais na Gazeta do Povo. Clique AQUI

Inverno em Ipanema

A posse que não houve: "Um mistério na Redação", segundo Cony

Reproduzido da Folha de São Paulo
por José Esmeraldo Gonçalves
Em artigo na página 2 da Folha, ontem, Cony revela um desses curiosos episódios de redação. No caso, curioso e surpreendente. Aconteceu na revista Fatos, em março de 1985. Ao lado de J.A. Barros e de Roberto Muggiati, fui testemunha do "mistério". Quando o Brasil esperava a posse de Tancredo Neves - nós, inclusive, em pleno trabalho de edição de cerca de 40 páginas sobre a vida e a trajetória política do presidente, um caderno especial que deveria acompanhar a cobertura da posse - Cony nos chama em um canto da sala no oitavo andar do prédio do Russell e joga a bomba: "Vamos mudar toda a edição, Tancredo não toma posse". O petardo jornalístico, que, depois, abalaria o país, ainda era notícia guardada em silêncio mineiro pela família do político. Naquele momento, TVs, rádios, jornais e revistas já antecipavam a festa da posse. Era tão impensável a notícia que, por um momento, achamos que fosse uma brincadeira do Cony. Não era. Era a História acontecendo.
Clique na imagem acima para ampliar e leia a reprodução da coluna do Cony

terça-feira, 3 de julho de 2012

Dinheiro desperdiçado: Brasil terá mais de 50 mil vereadores a partir de outubro

por Eli Halfoun

Estamos correndo um sério risco: reportagem de O Globo informa que o Brasil terá a partir da eleição de outubro mais 5.070 vereadores ocupando as vagas criadas pela Emenda Constitucional 58, em 2008. No total, o país terá 56.818 vereadores. É muita gente para não fazer nada (fazem sim: a maioria mete a mão na nossa grana). O Globo informa ainda que a Emenda "impôs restrições financeiras às Câmaras para evitar acréscimo de despesas diretamente com os novos vereadores". Também de nada adiantará: eles sempre arranjam uma maneira de engordar suas contas bancárias e uma dessas maneiras é nomear funcionários em cargos comissionados desde que devolvam ao vereador pelo menos 70% do salário com o qual foram nomeados. O número de vereadores é tão absurdo e desnecessário que os mais de 50 mil beneficiados são demais até para encher todos os nossos presídios. (Eli Halfoun)

Na televisão um alerta inadequado para toda a programação

por Eli Halfoun

Antes de exibir qualquer programa ou filme, as emissoras de televisão são obrigadas a informar a faixa etária para o qual o programa não é recomendado (é só um alerta porque é impossível proibir já que em casa cada um escolhe o que quer ver). O aviso geralmente diz que "esse programa não é recomendado para menores de 12 anos". Aviso errado: o alerta adequado seria informar que "esse programa não é recomendado para ninguém" de tão ruim que é. Aliás, um alerta que se encaixaria com perfeição na quase totalidade da programação. (Eli Halfoun)

Grupo português procura um sócio para o portal IG

por Eli Halfoun

Editar os jornais "Brasil Econômico" e "O Dia" ainda não tem sido motivo de dor de cabeça para o grupo português Ongoing. O mesmo não acontece com o recentemente adquirido portal IG. A internet não tem dado ao grupo a mesma tranquilidade. Pelo contrário: a resposta comercial não seria a que se esperava e por isso mesmo o grupo estaria decidido a aceitar pelo menos um sócio que adquiria 30% do portal. Até agora não se fala em nenhum provável interessado, mas o grupo português acredita que acabará encontrando um sócio. (Eli Halfoun)

Médico aconselha Lula a falar menos. Quer o impossível

por Eli Halfoun
"Pegar leve, descansar e não falar" é o conselho que o médico Roberto Kalil tem dado ao ex-presidente, seu paciente mais famoso. São três coisas que dificilmente Lula acatará, (especialmente falar menos já que ele não consegue frear a língua). De qualquer maneira, o médico decidiu também diminuir o número de visitas de Lula ao Hospital Sírio Libanês para avaliações. As avaliações continuarão feitas, mas não tão assiduamente. Ao evitar que Lula vá o hospital com muita freqüência, os médicos uerem mesmo é acabar com as especulações que surgem sempre que o ex-Presidente visita o hospital. De uma forma ou de outra sempre haverá entre os políticos e os politiqueiros quem fale demais, mesmo não tendo certeza de nada. (Eli Halfoun)

Gabriela no telhado: em dois tempos.

Juliana Paes (Gabriela) em 2012. Foto: TV Globo/Divulgação

Sonia Braga (Gabriela) em 1975. Reprodução TV Globo
Trinta e sete anos separam as duas imagens acima. Gabriela (Sonia Braga) e Gabriela (Juliana Paes) nos telhados da Ilhéus de Jorge Amado. Lembra? A famosa cena, agora em versão Juliana Paes, vai ao ar no capítulo de hoje da novela Gabriela.
Correção: a cena foi gravada hoje mas vai ao ar no dia 24 de julho, segundo informa a Globo.