por Eli Halfoun
É carnaval e, evidentemente, a maior e mais popular festa brasileira ganha mais espaço nos veículos de comunicação. Anote aí duas notícias: 1) Jennifer Lopez está com presença praticamente confirmada como a estrela maior do camarote da Brahma no Sambódromo, que terá também a internacional presença do ator Gael Garcia Bernal; 2) John Travolta e Shakira estarão no enredo da Renascer de Jacarepaguá que homenageia o pintor Romero Brito. Se não puderem participar pessoalmente eles serão representados no enredo: ele em um carro que relembrará o filme ”Nos Tempos da Brilhantina” e ela como destaque em outro carro. A escola negocia para que eles venham, mas a essa altura do campeonato o anúncio da presença de atrações internacionais se multiplica embora suas presenças não sejam tão importantes assim. O carnaval sobrevive sem elas. (Eli Halfoun)
sábado, 21 de janeiro de 2012
Um álbum de fotos inéditas para reencontrar Elis Regina
por Eli Halfoun
Não são tantas assim, mas são muitas as boas cantoras que surgiram (continuam surgindo) nesse país extremamente musical (falamos cantando), mas Elis Regina continua insuperável. Isso ficou ainda mais claro quando completou semana passada 30 anos de saudade desde que ela nos deixou tragicamente. As emissoras de televisão renderam homenagens e rever Elis cantando foi uma dádiva para os ouvidos musicalmente mais exigentes. Não demora muito os admiradores de Elis ganharão mais um presente: Paulo Kawall, fotógrafo que acompanhou Elis desde 1976 reúne material inédito e exclusivo para lançar um livro de imagens. Tudo bem que no livro ela não canta, mas rever Elis em fotos é relembrar sempre dos bons momentos musicais que ela nos proporcionou. Bons e inesquecíveis. (Eli Halfoun)
Visite o site Catraca Livre e veja uma seleção de imagens de Ellis Regina assinadas pelo fotógrafo Paulo Kawall. Clique AQUI
Não são tantas assim, mas são muitas as boas cantoras que surgiram (continuam surgindo) nesse país extremamente musical (falamos cantando), mas Elis Regina continua insuperável. Isso ficou ainda mais claro quando completou semana passada 30 anos de saudade desde que ela nos deixou tragicamente. As emissoras de televisão renderam homenagens e rever Elis cantando foi uma dádiva para os ouvidos musicalmente mais exigentes. Não demora muito os admiradores de Elis ganharão mais um presente: Paulo Kawall, fotógrafo que acompanhou Elis desde 1976 reúne material inédito e exclusivo para lançar um livro de imagens. Tudo bem que no livro ela não canta, mas rever Elis em fotos é relembrar sempre dos bons momentos musicais que ela nos proporcionou. Bons e inesquecíveis. (Eli Halfoun)
Visite o site Catraca Livre e veja uma seleção de imagens de Ellis Regina assinadas pelo fotógrafo Paulo Kawall. Clique AQUI
Fabricante não deixa Barbie ficar careca nem para ajudar na luta contra o câncer de mama
por Eli Halfoun
Não são poucas a pessoas que ainda acham que algumas das, digamos, importantes ferramentas de comunicação disponibilizadas pela internet (como twitter e facebook) têm sido muito mais utilizadas para recadinhos pessoais do que para tratar de assuntos de interesse geral. Vez por outra assuntos importantes ganham espaço: está acontecendo com a sugestão (ganhou milhares de adesões) de que a boneca Barbie fique careca e venha a ser utilizada como símbolo na luta contra o câncer de mama. A idéia é de que o lançamento de uma série da Barbie, a boneca mais famosa do mundo, mostre o quanto bonita ainda se é mesmo quando se perde o cabelo por causa da quimioterapia e da radioterapia. Os autores da sugestão acreditam (estão certíssimos) que a imagem da Barbie careca e sorridente pode ajudar muito as pessoas que sofrem com a perda dos cabelos durante o tratamento. A sugestão foi enviada para a Mattel, fabricante da boneca, que a recusou alegando que a política da empresa não permite que se utilizem idéias e sugestões que não sejam dos profissionais da empresa. Perderam uma grande oportunidade de ser o principal foco nas próximas campanhas de prevenção contra o câncer de mama. Perdeu também e principalmente a oportunidade de prestar um bom serviço e entrar de peito aberto naquela que tem sido uma das maiores lutas das mulheres. Simplificando: fez a Barbie perder pontos e ainda por cima ficar antipatizada pelas consumidoras. (Eli Halfoun)
Não são poucas a pessoas que ainda acham que algumas das, digamos, importantes ferramentas de comunicação disponibilizadas pela internet (como twitter e facebook) têm sido muito mais utilizadas para recadinhos pessoais do que para tratar de assuntos de interesse geral. Vez por outra assuntos importantes ganham espaço: está acontecendo com a sugestão (ganhou milhares de adesões) de que a boneca Barbie fique careca e venha a ser utilizada como símbolo na luta contra o câncer de mama. A idéia é de que o lançamento de uma série da Barbie, a boneca mais famosa do mundo, mostre o quanto bonita ainda se é mesmo quando se perde o cabelo por causa da quimioterapia e da radioterapia. Os autores da sugestão acreditam (estão certíssimos) que a imagem da Barbie careca e sorridente pode ajudar muito as pessoas que sofrem com a perda dos cabelos durante o tratamento. A sugestão foi enviada para a Mattel, fabricante da boneca, que a recusou alegando que a política da empresa não permite que se utilizem idéias e sugestões que não sejam dos profissionais da empresa. Perderam uma grande oportunidade de ser o principal foco nas próximas campanhas de prevenção contra o câncer de mama. Perdeu também e principalmente a oportunidade de prestar um bom serviço e entrar de peito aberto naquela que tem sido uma das maiores lutas das mulheres. Simplificando: fez a Barbie perder pontos e ainda por cima ficar antipatizada pelas consumidoras. (Eli Halfoun)
Tereza Cristina e Pereirinha podem ser engolidos pelo mar no final de “Fina Estampa”
por Eli Halfoun
Por mais que o autor Aguinaldo Silva tente fazer segredo (ele até dá algumas pistas em seu Twitter) em torno do final de “Fina Estampa”, que termina em abril, o sempre público inventa seu próprio final que acaba caindo na mídia. Um dos finais das especulações (sempre acerta) é o de que depois de ter seu segredo descoberto Tereza Cristina (ela mesmo justificará o segredo em entrevista) desaparece com Pereirinha de barco, mas não se saberá se depois deste ser atingido por uma tempestade em alto mar o casal sobreviverá. O autor ainda não, mas o público já definiu o final para Griselda: também nas especulações ela terminará feliz ao lado de Guaracy com quem viajará para uma temporada em Portugal. É claro que o autor não confirma as especulações, mesmo porque até o último capítulo muitas outras surgirão, o que prova que o público está ansioso para ficar livre da novela. (Eli Halfoun)
Por mais que o autor Aguinaldo Silva tente fazer segredo (ele até dá algumas pistas em seu Twitter) em torno do final de “Fina Estampa”, que termina em abril, o sempre público inventa seu próprio final que acaba caindo na mídia. Um dos finais das especulações (sempre acerta) é o de que depois de ter seu segredo descoberto Tereza Cristina (ela mesmo justificará o segredo em entrevista) desaparece com Pereirinha de barco, mas não se saberá se depois deste ser atingido por uma tempestade em alto mar o casal sobreviverá. O autor ainda não, mas o público já definiu o final para Griselda: também nas especulações ela terminará feliz ao lado de Guaracy com quem viajará para uma temporada em Portugal. É claro que o autor não confirma as especulações, mesmo porque até o último capítulo muitas outras surgirão, o que prova que o público está ansioso para ficar livre da novela. (Eli Halfoun)
BBB pode estar com os dias contados. Pelo menos nas especulações
por Eli Halfoun
Tanta coisa para discutir, apurar e resolver, mas as pessoas, incluindo a mídia, continuam em busca de detalhes sobre o suposto estupro que teria ocorrido no BBB. Na Globo, principalmente, a discussão ainda não chegou ao fim nem na diretoria. Boninho, o diretor do programa, teria recebidou uma advertência porque já havia sido avisado que a emissora queria menos baixaria no programa. É claro que o confuso episódio está rendendo especulações e uma delas fala insistentemente na possibilidade de o programa não ser mais produzido a partir do próximo, mesmo que ainda represente um grande faturamento: no ano passado, por exemplo, o faturamento líquido do BBBA teria chegado a R$ 300 milhões. Por isso mesmo poucos acreditam que, mesmo se o programa desse ano não repetir o sucesso dos anteriores, a Globo venha a abrir mão de uma grana garantida e de certa forma fácil. O episódio do suposto estupro revela também que o público é muito curioso (adora uma fofoca) quando o assunto envolve a vida alheia. Recente levantamento mostra que o caso do estupro rendeu 5,3 milhões de matérias com acesso através do Google. Apesar de ter perdido credibilidade em relação a atração a Globo acabou obtendo para o BBB 12 uma promoção que jamais imaginou e veio em boa hora já que audiência estava caindo. É muito disse me disse para um assunto já, já cairá no esquecimento, inclusive policial. Já deveria ter caído: o bla bla bla está muito mais movimentado do que a suposta cena de sexo que vem sendo exibida exaustivamente na web e nas emissoras concorrentes – essas sim lucrando se aproveitando de tanta e inútil confusão. (Eli Halfoun)
Tanta coisa para discutir, apurar e resolver, mas as pessoas, incluindo a mídia, continuam em busca de detalhes sobre o suposto estupro que teria ocorrido no BBB. Na Globo, principalmente, a discussão ainda não chegou ao fim nem na diretoria. Boninho, o diretor do programa, teria recebidou uma advertência porque já havia sido avisado que a emissora queria menos baixaria no programa. É claro que o confuso episódio está rendendo especulações e uma delas fala insistentemente na possibilidade de o programa não ser mais produzido a partir do próximo, mesmo que ainda represente um grande faturamento: no ano passado, por exemplo, o faturamento líquido do BBBA teria chegado a R$ 300 milhões. Por isso mesmo poucos acreditam que, mesmo se o programa desse ano não repetir o sucesso dos anteriores, a Globo venha a abrir mão de uma grana garantida e de certa forma fácil. O episódio do suposto estupro revela também que o público é muito curioso (adora uma fofoca) quando o assunto envolve a vida alheia. Recente levantamento mostra que o caso do estupro rendeu 5,3 milhões de matérias com acesso através do Google. Apesar de ter perdido credibilidade em relação a atração a Globo acabou obtendo para o BBB 12 uma promoção que jamais imaginou e veio em boa hora já que audiência estava caindo. É muito disse me disse para um assunto já, já cairá no esquecimento, inclusive policial. Já deveria ter caído: o bla bla bla está muito mais movimentado do que a suposta cena de sexo que vem sendo exibida exaustivamente na web e nas emissoras concorrentes – essas sim lucrando se aproveitando de tanta e inútil confusão. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Em nove anos uma nova classe média?
deBarros
O PT, como partido político do atual governo nesses últimos nove anos, vem se vangloriando de que nesse período 30 milhões de famílias ascenderam à classe média brasileira. Ora, isso é o maior absurdo e a maior bobagem, senão ensandecimento político, já confessado por um partido. Nunca foi identificado na história da humanidade tal acontecimento. Uma ascendência social dessa ordem leva séculos porque isso é um processo de educação dessa nova classe, aumento de seu poder aquisitivo. Formação de uma nova burguesia, queira ou não, “os progressistas” que proliferam em partidos de esquerda. Ascendência social é alguma coisa muita séria para ser tratada a bel prazer de políticos que famintos de poder vem a público se pavonear de fatos sociais, que na verdade desconhecem, para ganhar votos e índices estatísticos de aprovação popular. Não é com mentiras e blefes dessa ordem que se governa um país. Menos, senhores políticos “progressistas” menos.
O preço da dublagem
deBarros
Ontem, assistindo a um filme na TV que tinha como tema história policial, nos EUA, levei um susto quando passei a ouvir bips nas falas dos protagonistas. Prestei atenção e entendi que toda vez que um personagem dizia um palavrão, vou exemplificar com o palavrão “fuck you” – para o americano essa palavra corresponde ao nosso “foda-se” – que quando “dublada” deixava-se de ouvir o som e em seu lugar tocava uma sineta. Essa situação é mais decorrente do sistema de dublagem e de certa forma uma censura. Essa solução para encobrir palavrões no filme dublado, pensei, seria interessante se cada vez que o Faustão dissesse um palavrão, ao vivo, em seu programa, tocasse uma sineta em seu lugar. Assim não ficaria ouvindo palavrões gratuitamente. Passei para outro canal onde passava um filme muito antigo, com Richard Burton – já falecido – e Clint Whestwood ainda muito novo, protagonizando uma história de comandos na segunda guerra mundial. Vi esse filme há muitos anos e me interessei em assistir mais uma vez. O problema é que o filme era dublado e por erro técnico, acredito, estava dando eco nas falas e não entendia nada do que estavam falando. Foi assim o filme todo. A dublagem no Brasil é um fracasso, como não podia deixar de ser. Não só por razões técnicas – como foi nesse caso – como por razões artísticas, quero dizer: na minha opinião não há como um dublador conseguir transmitir no uso da sua voz toda a drama-ticidade e emoção que o artista real empresta ao seu personagem, por ele criado, ao interpretar cenas de um filme. Mas, o grande problema, hoje, é que 99 por cento dos filmes que passam em televisão aberta estão sendo dublados. Infelizmente.
Deu na Folha: Bruno Senna compra vaga na Fórmula 1
A audiência da Fórmula 1 vem caindo verticalmente no Brasil nos últimos anos. E as perspectivas não são boas. Nasceu grama no pódio dos brasileiros. Não há muito o que se esperar de Felipe Massa. Bruno Senna tem uma carreira atípica: começou aos 20 anos, o que reduz seu currículo e experiência. Os carros da sua equipe, a Williams, não vão lhe dar boa vida. E a grande disputa do brasileiro vai ser mesmo com o venezuelano Pastor Maldonado, seu companheiro de equipe. Em uma espécie de ação entre amigos - um grupo de milionários, entre os quais dois brasileiros - patrocina Senna. Vão rasgar dinheiro, mas não lhes fará falta, certamente. O que se espera é que não repassem para o preço dos seus produtos - telefonia, higiene e limpeza e serviços - o valor que investiram: cerca de 30 milhões. Se for assim, nós, manés consumidores, somos sócios da promessa de piloto. A caixinha foi o suficiente para tirar a vaga de Rubem Barrichelo que, apesar da considerar difícil, ainda mantém esperanças de conseguir um cockpit para 2012. Somando tudo isso, melhor dormir até mais tarde nas manhãs de domingo. Ou passar o ano aplaudindo Alonso, Hamilton, Vettel...
Milhões de reféns...
A onda - diria um violento tsunami - neoliberalista dos anos 90, que Delfim Netto recentemente, em artigo, associou à corrupção, deixou uma pesada herança como reconhece O Globo. Com a saúde pública sucateada pelos governos da época, os planos de saúde e a indústria privada impuseram seus preços. Na base do ou dá ou desce. Ou o contribuinte tem planos de saúde extorsivos ou morre em hospitais que foram desmontados ou terceirizados e viaram armazéns e doentes. As políticas sociais recentes recuperaram parte do que foi volatizado pelas "bancadas da saúde". Mas, como se vê, falta muito. Vai demorar a cura do neoliberalismo, como, hoje, os países que se renderem a propagaram o dita ideologia, sabem e sofrem nas suas esrtruturas financeiras. Que os brasileiros continuem votando para mandar para casa os políticos que tentaram levar o Brasil para o buraco. Nem que seja com a ajuda do guerreiro São Sebastião, o santo "carioca" desde dia.
Chegou o Carnaval, é tempo de Viviane Araújo
![]() |
| Viviane na Sexy de fevereiro. Foto Thomas Susemihl/Divulgação |
Golpe na reforma política
O Brasil perdeu a chance de fazer uma reforma política pra valer durante a Constituinte. De lá para cá, os políticos profissionais só enrolam. Estava andando no Congresso, por exemplo, o projeto que define o financiamento público de campanhas e acaba com as doações milonárias de empresas, fonte perene de corrupção. Doação, propina, licitações suspeitas e superfaturamento são fatores que caminham juntos na dobradinha entre certos políticos e uma patota de empresários. Pois bem: esse projeto acaba de levar um tiro quase fatal ou, no mínimo, ficará na uti até 2014. Em nome de uma súbita defesa de que o povo deve ser consultado diretamente, um grupo de políticos de oposição quer fazer um plebiscito sobre o assunto mas só em... 2014. Até lá, mais uma vez, o tema será empurrado com a barriga.
Miss Preferência Nacional...
![]() |
| Rosana Ferreira, Miss Bumbum. Foto Ernani d"Almeida/Paparazzo/Divulgação |
“Brado Retumbante” não é ficção: mostra um Brasil quase de verdade
por Eli Halfoun
Quando iniciou a produção do seriado “Brado Retumbante” o que se dizia é que o programa teria sua trama desenvolvida em um país fictício. Embora as coisas por aqui ainda pareçam em muitos casos ficção, o Brasil não é mais um país de mentira, daqueles que nem no mapa estão. Pelo contrário: conquistamos lugar de destaque no mapa político e financeiro mundial. Convenhamos que tudo o que foi mostrado até agora no seriado não é exatamente ficção: é um retrato quase inteiro do que acontece nos bastidores da política (e não só na nossa), onde o jogo sujo parece ser a mais importante e a número um. Talvez a única ficção seja mostrar um presidente que chegou ao poder por acaso (muitos chegaram) e chegou com a coragem de peitar mesmo as falcatruas. É verdade que nos últimos anos muitos presidentes têm tentado, mas acabam enredados pela imensa sujeira da qual o Brasil real ainda levará anos para ficar livre. Se ficar. (Eli Halfoun)
Quando iniciou a produção do seriado “Brado Retumbante” o que se dizia é que o programa teria sua trama desenvolvida em um país fictício. Embora as coisas por aqui ainda pareçam em muitos casos ficção, o Brasil não é mais um país de mentira, daqueles que nem no mapa estão. Pelo contrário: conquistamos lugar de destaque no mapa político e financeiro mundial. Convenhamos que tudo o que foi mostrado até agora no seriado não é exatamente ficção: é um retrato quase inteiro do que acontece nos bastidores da política (e não só na nossa), onde o jogo sujo parece ser a mais importante e a número um. Talvez a única ficção seja mostrar um presidente que chegou ao poder por acaso (muitos chegaram) e chegou com a coragem de peitar mesmo as falcatruas. É verdade que nos últimos anos muitos presidentes têm tentado, mas acabam enredados pela imensa sujeira da qual o Brasil real ainda levará anos para ficar livre. Se ficar. (Eli Halfoun)
Luiza que está no Canadá voltou...
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Baixaria toma conta da televisão e não respeita a concessão pública
por Eli Halfoun
Telespectadores mais assíduos (aqueles que ficam ligados na TV o dia inteiro) certamente devem lembrar com clareza da época em que Ratinho apareceu como apresentador de um programa policial na hoje decadente (sempre foi) CNT. O então desconhecido apresentador marcou presença imediatamente à custa de um bastão de borracha com o qual batia impiedosamente na mesa, um linguajar simples e absolutamente popular aliado à coragem de dizer o que os outros não tinham peito de falar. Ratinho foi considerado o grande momento de baixaria na televisão. Se analisarmos o antigo comportamento (não mudou muito) de Ratinho percebesse sem muito esforço o que fazia era pinto perto do que a televisão nos tem mostrado hoje. Com raríssimas exceções, a televisão vive o seu mais medíocre momento, o que tem muito (ou tudo?) a ver com esse surto de realitys shows importados. Esse tipo de programa só sobrevive se tiver algo de muito forte pra ser comentado e assim criar curiosidade. Basta olhar para o “BBB”, “A Fazenda” e o tal do “Mulheres Ricas” para dar de cara com um punhado de baixarias desnecessárias que de uma forma ou de outra, estão jogando fora a real qualidade que a televisão conquistou nos últimos anos. O resultado que agora chega ao público é o de uma televisão piegas, burra, sem criatividade, comprometida com o mau gosto e completamente distante e esquecida de sua principal função que é a de ensinar, orientar e divertir. Televisão é uma concessão pública e como tal deveria respeitar as regras. Por aqui concessões públicas em todos os setores sempre foram uma triste maneira de ganhar dinheiro fácil. (Eli Halfoun)
Telespectadores mais assíduos (aqueles que ficam ligados na TV o dia inteiro) certamente devem lembrar com clareza da época em que Ratinho apareceu como apresentador de um programa policial na hoje decadente (sempre foi) CNT. O então desconhecido apresentador marcou presença imediatamente à custa de um bastão de borracha com o qual batia impiedosamente na mesa, um linguajar simples e absolutamente popular aliado à coragem de dizer o que os outros não tinham peito de falar. Ratinho foi considerado o grande momento de baixaria na televisão. Se analisarmos o antigo comportamento (não mudou muito) de Ratinho percebesse sem muito esforço o que fazia era pinto perto do que a televisão nos tem mostrado hoje. Com raríssimas exceções, a televisão vive o seu mais medíocre momento, o que tem muito (ou tudo?) a ver com esse surto de realitys shows importados. Esse tipo de programa só sobrevive se tiver algo de muito forte pra ser comentado e assim criar curiosidade. Basta olhar para o “BBB”, “A Fazenda” e o tal do “Mulheres Ricas” para dar de cara com um punhado de baixarias desnecessárias que de uma forma ou de outra, estão jogando fora a real qualidade que a televisão conquistou nos últimos anos. O resultado que agora chega ao público é o de uma televisão piegas, burra, sem criatividade, comprometida com o mau gosto e completamente distante e esquecida de sua principal função que é a de ensinar, orientar e divertir. Televisão é uma concessão pública e como tal deveria respeitar as regras. Por aqui concessões públicas em todos os setores sempre foram uma triste maneira de ganhar dinheiro fácil. (Eli Halfoun)
Maurício Ricardo: “Muita gente se apressou em afirmar que o rapaz estuprou a moça”
Maurício Ricardo, no seu site, opina sobre a saída de Daniel Echaniz do BBB12 após a polêmica envolvendo estudante Monique. "Ando bastante irritado com as condenações sumárias e sem direito de defesa feitas nas redes sociais. E muita gente se apressou em afirmar que o rapaz estuprou a moça, que estaria inconsciente, sem considerar outras hipóteses", disse. Leia o texto de Maurício Ricardo sobre a polêmica: "Como faço charges pro BBB, sei que minha opinião será tema de um monte de teorias conspiratórias. Mas vi o vídeo do polêmico amasso do Daniel na Monique, li as tuitadas e comentários no Facebook a respeito e não resisti: precisei me manifestar. É que ando bastante irritado com as condenações sumárias e sem direito de defesa feitas nas redes sociais. E muita gente se apressou em afirmar que o rapaz estuprou a moça, que estaria inconsciente, sem considerar outras hipóteses. Vejam bem: não tô saindo em defesa do Daniel, só NÃO O ESTOU CONDENANDO, o que é muito diferente. E por que não estou condenando, além do fato óbvio de que não houve julgamento? Vamos lá:
1 – É possível curtir carícias quietinha, em posição passiva e de olhos fechados. Eu disse É POSSÍVEL, veja bem: não disse que aconteceu.
2 – É possível que o fato de ela não se lembrar do que rolou (se for verdade) seja fruto de uma eventual amnésia alcoólica, não de inconsciência.
3 – É possível um rala e rola daqueles sem tirar a roupa e sem penetração, o que afastaria a tese do estupro (mas não a do abuso, igualmente condenável). Por que levanto a questão? Porque carícias ousadas acontecem com mais naturalidade entre um casal do que o sexo. Talvez ela estivesse consciente e tenha se deixado levada pelo momento. Talvez! Eu disse "tal–vez"!
4 – Eles se pegaram naquela noite, beberam pacas e existem suspiros excitados no vídeo que não necessariamente são dele.
5 – Aqui vou pegar pesado, mas é hipótese: se você é uma pessoa caucasiana que não se sente atraída por afro-descendentes, vale analisar profundamente sua eventual indignação. Talvez esteja confundindo repulsa pessoal com agressão.
6 – Pegando mais pesado ainda, mas pra levantar mais teorias: talvez você seja pura e simplesmente racista e parta do pressuposto de que negro é bandido, um mal que assola desde os tempos de Colônia este país que hipocritamente se diz "Sem preconceito".
Vou repetir (eu sei que a maioria entendeu, perdão, mas hoje é assim: precisa-se repetir várias vezes): não posso afirmar que houve estupro. Nem que não houve. Mas nessa situação ninguém pode: a vítima sequer acusou o potencial agressor, e ainda que acusasse – até porque todos ali estão num jogo – ele deveria ter direito de defesa.
É isso.
Por favor: se você não concordar com as hipóteses que levantei, lembre-se de que são hipóteses. Não diga: "Maurício está defendendo o estuprador filho da p(*)!", porque não é verdade. Apenas reflita sobre todos os ângulos da questão pra não virar vítima do efeito manada."
Clique AQUI para visitar o site do Mauricio Ricardo
Costo Concordia: o "show" que virou tragédia
O Lloyd's List, site especializado em navegação, publica reportagem sobre o naufrágio do Costa Concordia, na Itália. No título, pergunta quem será o próximo. Um infográfico sugere que o comandante alterou a rota do navio para passar perto de um ilha. Seria uma homenagem aos moradores e uma atração visual a mais para as câmeras dos turistas a bordo. O acidente ainda está sob investigação. Mas são esses os indícios, segundo a própria empresa proprietária do navio. Faz sentido. No auge das temporadas brasileiras dos cruzeiros, qualqeur carioca já viu em fins de semana de praias lotadas esses navios imensos passarem próximo à costa. Ninguém é especialista para afirmar que estão fora dos limites de segurança mas que passam bem perto da ponta do Forte de Copacabana, por exemplo, isso passam. Moradores de Búzios, Angra, Cabo Frio e Ilha Grande têm visões semelhantes. Se há algo a aprender dessa trágico naufrágio na costa italiana, é que, por aqui, a fiscalização deve ficar de olho. Vai que um comandante cisma que quer ver de perto as garotas de Ipanema?
Assinar:
Comentários (Atom)













