quarta-feira, 15 de junho de 2011

Amy Winehouse enfrenta “lei seca” durante turnê na Europa

por Eli Halfoun
Amy Winehouse terá de mudar alguns hábitos se quiser completar sua nova turnê européia: de saída, precisa esquecer os porres homéricos que costuma tomar nos hotéis em que se hospeda. A cantora nem terá bebidas alcoólicas na mesa ou no quarto: os funcionários estão proibidos de servir servirem qualquer bebida alcoólica para a cantora. Outra medida será esvaziar o Só  haverá refrigerantes e água dos quais Amy certamente vai correr mais do que o diabo da cruz. O primeiro hotel a implantar essa “lei seca” será o de Belgrado, na Sérvia, que proibiu também que bebidas alcoólicas sejam servidas para qualquer membro da equipe da cantora. Segundo os hotéis, a medida não é apenas para preservar o patrimônio, mas também a saúde de Amy que acaba de sair de uma clínica de reabilitação. A turnê começa no próximo dia 18 e deve durar um mês. Se ela agüentar funcionar sem “combustível”. (Eli Halfoun)

terça-feira, 14 de junho de 2011

É hoje, Renato Sérgio lança livro sobre Bráulio Pedroso

É hoje, 14 de junho, na Blocks Livraria, Arteplex Unibanco, Praia de Botafogo, 316, Rio. Estão todos convidados

Picaretagem aérea

Uma colunista do Globo conta, hoje, sua experiência com o chamado "caos aéreo". Sem qualquer surpresa, atribui os problemas que viu de perto aos aeroportos. Voou, claro, sobre um lado só da questão. Pois, conto outro, em dose dupla. Sem qualquer problema meteorológico - apenas por falta de avião, pois as companhias utilizam os aparelhos e tripulações à exaustão -, o aeroporto estava até meio vazio, embarquei em um vôo já atrasado que se dirigia a Natal, com escala em BH. Para "otimizar" a rota, a empresa mudou o plano de vôo, deu uma passadinha em Brasilia, onde obrigou os passageiros a trocarem de avião, e levou todo mundo para Fortaleza, outra escala não prevista. O que seria um vôo de menos de três horas, transformou-se em uma odisseia de mais de 12 horas. Na semana passada, uma amiga passou por um sufoco semelhante: na sua rota, depois de um atraso gigantesco, a companhia incluiu Fortaleza e Recife, escalas não previstas, obrigando passageiros a darem volta pelo país. Milhões de consumidores têm histórias semelhantes de absoluto descaso e arrogância (já que ficam impunes) das voadoras. Só por uma questão de honestidade, a mídia deveria criticar também as empresas, junto com Infraero e outros penduricalhos oficiais. Uma análise equilibrada contribuiria para a solução do problema. Mas esperar o que? Elas, as empresas, pagam os anúncios, são "assim" com a tal agência de (des) regulamentação e decolam todos os dias para um eterno céu de brigadeiro: a imunidade. Os passageiros que se danem...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ronaldo não quer ser comentarista na Copa 2014

por Eli Halfoun
Ronaldo, o sempre Fenômeno, adora futebol, mas não está muito animado para ser comentarista na Copa de 2014. Convites não lhe faltam e caso venha a mudar de idéia é quase certo que deitará falação a Globo, isso se o Galvão Bueno o deixar falar. A decisão de Ronaldo tem apenas um motivo: quer dedicar-se integralmente a 9ine, sua empresa de gerenciamento esportivo e agora tem praticamente um novo jogador como contratado: Paulo Henrique Ganso. Ronaldo também quer um tempo para trabalhar com a Fundação Criando Fenômenos, através da qual, com a assessoria de Bia, sua mulher e conselheira, dará apoio a projetos sociais já exidtentes e que serão escolhidos com muito cuidado. O interesse pelo social sempre foi uma das preocupações do ex-menino pobre que virou ídolo mundial e nunca pediu um único centavo para ajudar aos que precisam. É um Fenômeno também fora do campo. (Eli Halfoun)

Veríssimo sabe a causa dessa fúria da natureza: “A Terra é bipolar”

Eli Halfoun
Chuvas diárias com índices superiores a média mensal, ciclones, ressacas e outros fenômenos climáticos passaram a ser mais uma das grandes preocupações do momento em relação ao furioso comportamento da natureza. O fato é que os profissionais especializados não conseguem explicar o que está ocorrendo. Sobrou para o escritor Luís Fernando Veríssimo decifrar a questão com uma única observação: “A Terra é bipolar”. E como. (Eli Halfoun)

Prepare-se que o Datena vem aí. É o que se espera na Record

por Eli Halfoun
Desde que se transformou em uma espécie de marca registrada brasileira, a violência que corre solta em todo o país ganhou destaque em todos os telejornais e fez maior a importância de apresentadores de programas policiais (Wagner Montes foi eleito deputado estadual com a maior votação no Rio). O ex-repórter esportivo José Luís Datena, lançado como apresentador policial pelo falecido diretor Eduardo Lafond, na Record, e que não tem nenhuma pretensão política, é o de maior projeção e, portanto, o de maior salário e o mais disputado. O apresentador do “Brasil Urgente” da Rede Bandeirantes (com a qual tem contrato até 2015) está novamente na mira da Record que, segundo informações de bastidores, oferece um contrato milionário que inclui o pagamento da multa rescisória com a Band. Datena garante que não recebeu nenhum convite oficial e que sua conversa com diretores da Record é papo entre amigos. Nesse caso, amigos, amigos sem negócios à parte. (Eli Halfoun)

Ministério Público: enfim uma força atuante contra a corrupção

por Eli Halfoun
Corrupção e roubalheira presentes em todos os setores do país jamais terão um ponto final. De qualquer maneira, os brasileiros que não acreditam nesse “milagre” ganharam uma maior esperança desde que se começou a destacar na mídia a ação do Ministério Público. Todo dia surgem notícias de que o MP acabou com a quadrilha tal, mandou prender políticos-bandidos, a nos mostrar que pela primeira vez na história do país que o combate contra a corrupção tem um “exército” competente formado por jovens e capazes promotores que ainda acreditam que esse país pode ser limpo. A ação contínua do Ministério Público mostra também que a corrupção aumenta e aparece mesmo quando combatida com rigor. No ainda (será sempre?) país da impunidade, a possível punição não parece assustar ninguém até porque, como sempre, um manda prender e o outro manda soltar. Mesmo assim o atuante Ministério Público exerce um elogiável trabalho que continuará até que a politicagem faça de tudo (também como sempre) para acabar com um órgão importante e brilhante. Os políticos e autoridades pedirão o fim do Ministério Público com a alegação de legítima defesa que nesse caso não terá absolutamente nada de legítima. (Eli Halfoun)

domingo, 12 de junho de 2011

Tesouros nos mares do Brasil...

O livro de José Carlos Silvares

Foto: Reprodução

Cartaz do DIP/Reprodução

O Globo/Reprodução
O jornalista José Carlos Silvares lançou o livro  “Naufrágios do Brasil – Uma Cultura Submersa” (Editora Cultura Sub), resultado de uma minuciosa pesquisa sobre os navios que afundaram no litoral brasileiros desde a época do descobrimento. O autor destaca 35 casos, mas segundo a Marinha, há 20 mil naufrágios na costa do Brasil. O livro é ilustrado com imagens dos naufrágios nos dias de hoje feitas pelo fotógrafo Fernando Clark. São tesouros históricos e materiais. Como o Santa Rosa, galeão português de 70 canhões que explodiu no litoral de Pernambuco. Transportava 6 toneladas e meia de moedas e barras de ouros de Minas Gerais. Jamais foi localizado. Perto de Ilhabela está o transatlântico espanhol Príncipe das Astúrias. Bateu em uma rocha e levou para o fundo do mar 700 passageiros e tripulantes. Durante a Segunda Guerra Mundial foram afundados 900 subarinos alemães, dez no Brasil. Até hoje, nenhum deles foi localizado.
"Naufrágios do Brasil – Uma Cultura Submersa” é o primeiro de uma trilogia. O jornalista santista José Carlos Silvares lançará ainda um livro sobre os pontos de mergulho de Fernando de Noronha, Recife e Maceió e outro sobre os recifes de coral do Parcel, no Maranhão, responsáveis pelos naufrágios de 250 navios.

Dois mundos: a fantasia e a realidade

Há muito se diz que Brasília é uma "bolha" alheia à realidade do pais. Quem leu páginas e páginas nos jornais sobre a mais recente crise política imaginou que o país estivesse literalmente em transe, paralisado pelo conflito e o governo Dilma em estado catatônico. Pesquisa do Datafolha publicada hoje mostra a tal crise não abalou a imagem do governo. Para 49% dos entrevistados, a gestão é ótima ou boa. Conclusão: o povo é menos sensacionalista. Houve a crise, mas não o fim do mundo. O país dá um desconto à agitação propagada a partir da capital. Os brasileiros estão preocupados com quesitos mais reais como crescimento da economia, controle a inflação, querem mais empregos e, principalmente, que não sejam neutralizadas as conquistas sociais dos últimos anos. Por isso, Dilma ainda tem crédito. De quebra, 64% dos brasileiros acham que os ex-presidente Lula deve participar das decisões de Dilma. Mas essa é outra história. 

Na Alfa de junho, Giovanna Ewbank fotografada por Daniel Aratangy


Fotos Daniel Aratangy/Alfa/
Divulgação
 A atriz, que atuou em A Favorita, estará no especial de férias de Renato Aragão, em julho.

sábado, 11 de junho de 2011

É Brasil, hoje! Vôlei, aqui e lá

Brasil 3x1 Estados Unidos: no confronto entre os campeões mundiais e olímpicos pela Liga Mundial, agora de manhã,  em BH, o Brasil ganhou de virada.
Foto CBV Divulgação
Carolina e Maria Clara: a dupla brasileira que foi mais longe do Grand Slam de Pequim. Nas quartas-de-finais foram batidas pelas italianas. As meninas agora partem para o Mindial. Foto CBV Divulgação

Alison e Emanuel: ouro no Grand Slam de Pequim. Foto CBV Divulgação


Na paixão do futebol todas as torcidas são grandes. A do Vasco que o diga

por Eli Halfoun
O futebol é um esporte tão apaixonante e surpreendente que faz todas as torcidas ficarem enormes na hora de comemorar uma conquista. A comemoração de um título, qualquer que seja, faz explodir em alegria e uma paixão que nenhum torcedor, por mais contido que seja, consegue esconder. Nesse aspecto todas as torcidas são iguais e gigantes. Pesquisas revelam que o Flamengo é o time de maior torcida no Rio e no Brasil, seguida de perto pelo Corinthians em São Paulo. Embora todos saibam que pesquisas não representam uma verdade definitiva (aliás, nenhuma verdade é definitiva) não dá para não acreditar na superioridade (em termos de numero de torcedores) do Flamengo, mas convenhamos que as comemorações da torcida do Vasco na conquista da Copa do Brasil, mostraram que o chamado time da colina pode até não ser, se as pesquisas estiverem certas, a maior torcida do Rio, mas está bem perto disso. Os vascaínos fizeram com alegria e sem violência uma festa de deixar qualquer torcedor do Flamengo ou qualquer outro time ficar impressionado, entusiasmado e até com inveja. A participação da torcida é outra das impressionantes magias do futebol, único esporte que consegue despertar e mobilizar uma emoção única: a paixão. E a emocionante paixão dos vascaínos foi mais uma prova de que todas as torcidas são grandes. Será que a do Flamengo é realmente maior do que a do Vasco?

TV a cabo prova que Brasil é o rei das cópias

por Eli Halfoun
Uma das finalidades da televisão por assinatura é oferecer alternativas de programação, ou seja, de lazer para o público. No Brasil, a chamada TV a cabo ainda esta longe de ser uma boa alternativa: vende caro um péssimo serviço e um festival de reprises. Só é boa alternativa na hora de fugir do repetitivo bla-bla-bla da propaganda eleitoral obrigatória e gratuita (o telespectador é que paga caro) das emissoras ditas convencionais. Quem adquire uma assinatura em busca de alternativas acaba mesmo é descobrindo que por mais criativa que seja nossa televisão também é a rainha das cópias (como, aliás, também acontece nas revistas semanais). Nas emissoras a cabo é possível encontrar os programas exibidos por aqui como se fossem nossas grandes criações. É fácil, por exemplo, da de cara com programas ou quadros como “Dança dos Famosos”, “Lata Velha", “Show do Milhão”, “Ídolos”, “Todos contra um” “A Fazenda”, “Esquadrão da Moda”, “Troca de Família”, todos os de reconstrução ou decoração de casa, os de culinária, os reality shows e seriados - todos copiados com a maior cara de pau e geralmente na mão grande de emissoras de outros países, principalmente americanas. Tudo bem que copiar o que é bom pode até ser louvável. O problema é que se copia o que não é bom. Nem lá nem aqui. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Livro "Direto do Front": jornalistas urbanos em uma rotina de violência

Tiroteios nas favelas, dramas individuais e coletivos, chacinas, traficasntes, milícias, falcatruas, tumultos. São elementos do dia a dia de muitos repórteres. Essa tensa rotina é o tema do livro "Direto do Front: A cobertura jornalística de ações policiais em favelas do Rio de Janeiro” do jornalista Carlos Nobre, que será lançado nesta  sexta-feira, dia 10, 19h, na Rua Mem de Sá, 126, Lapa.
Nobre é professor de Técnicas de Reportagem, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Futebol com bom humor é a nova jogada do canal Sportv

por Eli Halfoun
Futebol apresentado com bom humor (fundamental para ajudar a diminuir a violência dentro e fora e campo) é o que o torcedor gosta, quer e precisa. Chega de comentaristas carrancudos que se acham os técnicos perfeitos de todos os times e os donos da verdade. O canal por assinatura SporTV sacou isso e contratou o humorista Paulo Bonfá (ex-apresentador do “Rockgol” da MTV) para comandar um novo programa na emissora. Bonfá deve estrear ainda esse mês com o “Diários do Bonfá” no qual mostrará, sempre com bom humor, os times e países que participarão da Copa América. Isso não quer dizer que a emissora considere a Copa América uma piada, mas se depender do futebol que a seleção brasileira tem mostrado corre o sério risco de ser. Pelo menos para nós. (Eli Halfoun)

Quem não torce não gosta de futebol

por Eli Halfoun
Um dos inevitáveis presentes que qualquer recém-nascido ganha é a camisa de um time do futebol (geralmente o time preferido do papai). O bebezinho não entende nada, mas a minúscula camisa fica ali pendurada na porta do quarto e depois do armário. É impossível que diante disso qualquer brasileiro, mesmo que não seja torcedor entusiasmado, não tenha um time preferido. Mesmo assim comentaristas esportivos que se dizem isentos (ninguém é isento em nada) sempre adotaram a hipócrita atitude de dizer que não têm time preferido. Mentira - uma mentira que começa a ser menos mentirosa com vários comentaristas assumindo publicamente sua preferência, o que necessariamente não faz com que suas opiniões sejam “cegas” e apaixonadas. Todo torcedor sabe que Edmundo, da TV Bandeirantes, é vascaíno e que Neto, também da Band, é corintiano Na Globo ainda se tenta fazer “mistério” em torno da preferência dos comentaristas, embora todos saibam que Casagrande é corintiano e Júnior flamenguista. Na vida é preciso assumir com coragem e sem hipocrisia qualquer preferência e posição. No futebol não é (nunca foi) diferente. Está mais do que na hora de acabar com essa história de que comentarista não torce por nenhum time. Besteira: se não é torcedor não gosta de futebol e, portanto, não pode ser comentarista.
Futebol tem reviravoltas que de alguma forma se identificam as com as reviravoltas da vida. O meu Vasco, campeão da Copa do Brasil, mostrou que é sempre possível dar a volta por cima e não só no futebol. Ninguém acreditava, mas o grande Vasco foi lá é ficou com a taça. Mostrou com garra e união que mesmo quando se perde uma partida podemos ser vitoriosos. No futebol e na vida. (Eli Halfoun)

Só dá Vasco...



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Esqueçam o que eu digo

deBarros
Não é fácil entender esses políticos brasileiros. Nesse – mais um escândalo Palocci – o nosso querido e popular ex-presidente pressionou muito a presidente para não despachar o seu Ministro da Casa Civil e o mantivesse no cargo. Ora, a partir do momento em que a presidente, num gesto determinado e forte, resolveu demitir o Ministro em questão mudou rapidamente a sua opinião e apoiou a demissão dizendo que o Ministro foi demitido na hora certa.
Esperto, achou por bem não ir de encontro a opinião pública. Afinal, político vive de que? De votos da opinião pública. "Paris vale uma missa".