sábado, 4 de junho de 2011

Globo constrói mais três prédios no Rio

por Eli Halfoun
A Rede Globo continua ampliando seu domínio e não só em audiência, mas também territorialmente: acaba de comprar mais uma grande área no Jardim Botânico, mais precisamente na Rua Saturnino de Brito, onde construirá um novo centro de produções. O projeto é levantar três edifícios para neles instalar a Central Globo de Jornalismo, que assim terá sede independente e trabalhará sem contato com as áreas de produções artísticas. Os novos prédios acomodarão também os setores administrativos da emissora. O projeto prevê que os três novos prédios e toda a transferência do jornalismo e da administração estejam prontos em três anos. Até lá o que ainda sobrou de vizinhança que aguente o barulho das obras. (Eli Halfoun)

Quem é melhor Messi ou Neymar? Melhores mesmo são Pelé, Garrincha e Zico

por Eli Halfoun
Com o maravilhoso futebol que Neymar está jogando é inevitável que comecem as comparações com o jogador Messi. Quem é melhor o craque argentino ou o nosso “moleque” brasileiro em minha opinião tão bom (até melhor) do que o fabuloso Messi. O craque argentino tem a seu favor o fato de jogar na Europa (Espanha) e de assim ter adquirido mais experiência do que o nosso ainda “matuto" santista. Uma vantagem que, anotem, não durará muito: embora o Brasil esteja repatriando alguns craques que já estão com o tempo esgotado no exterior, jogar em um grande time europeu (Barcelona, Real Madri, Milan, Manchester e tantos outros) será um caminho obrigatório na carreira de Neymar não só para ganhar mais dinheiro, mas também maior experiência e mais manha de futebol. Comparações não cabem em uma única discussão: em uma temporada Messi pode estar perfeito, mas depois cai e outro um craque passa ser a bola da vez. Com sua surpreendente magia criativa e coreográfica só o futebol permite tantas mudanças e comparações entre jogadores. No Brasil só Pelé, Garrincha e Zico não podem ser comparados a qualquer outro jogador, Afinal, eles marcaram suas histórias como verdadeiros gênios do futebol. Se tudo correr como mostra o atual futebol de Neymar ele estará sem dúvida nesse time. Messi que se cuide. (Eli Halfoun)

Gisele Bundchen será a primeira bilionária brasileira

por Eli Halfoun
Mesmo sabendo que a profissão exige sacrifícios e que o sucesso não é tão fácil as adolescentes brasileiras (talvez as de todo o planeta) ainda fazem de “ser modelo” o sonho prioritário de suas vidas. As que sonham como fama e fortuna (todas sonham e deixam a vocação em segundo plano) têm mais um motivo pra sonhar muito mais: a respeitada revista Forbes acaba de publicar previsão (raramente erra) garantindo que Gisele Bundchen está a um passo (curto) de ser a primeira modelo bilionária do mundo. A revista acredita que só com o segmento de licenciamento de seu nome Gisele faturará mais de U$ 19 milhões por ano para aumentar ma fortuna que já é, segundo a revista, de U$ 250 milhões. Gisele é o principal nome principal nome do mercado de licenciamento de produtos que vão de sandálias a calcinhas (essa só com a marca Hope). A Forbes lista outra modelo no rol das bilionárias: é Heidi Klum, que também já tem uma robusta conta bancária. (Eli Halfoun)

SBT corre risco de virar uma emissora “enlatada”

por Eli Halfoun
A notícia publicada na Folha de São Paulo revelando que, no momento, o SBT tem conquistado as maiores audiências com reprises de velhas e cansadas atrações é mais um motivo para preocupar profissionais de televisão. Se as reprises garantem mais público e em consequêcia maior faturamento para a emissora por que o SBT continuaria produzindo programas, mesmo os de baixo custo, se pode recorrer ao velho baú e mostrar com custo zero o que está jogado no também arquivo? Ninguém desconhece que o SBT atravessa uma difícil fase econômica e que, nesse instante, quanto mais economia fizer, melhor. Melhor pra eles para porque para os profissionais e para o público essa é uma perigosa possibilidade: profissionais perderão mercado de trabalho e o telespectador acabará cansando o velho e cobrará com maiores exigências novas produções que é isso o que o mundo moderno impõe. Enlatados antigos (como, por exemplo, as novelas “Maria do Bairro” e “Cristal”) não podem continuar sendo reprisadas impunemente. Desse jeito o SBT acaba virando uma emissora apenas enlatada. E produtos enlatados com data de validade vencida só servem para jogar no lixo. O SBT não precisa e não merece ir para a lixeira. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Polêmica na rede: estupro e assassinato em Man Down, o novo clipe de Rihanna

Veja o vídeo. Clique AQUI

Cássia Kiss: uma personagem com coração e alma em “Morde & Assopra”

Cássia Kiss em cena da novela Morde & Assopra. Foto: TV Globo/Divulgação.
por Eli Halfoun
A novela “Morde & Assopra” é uma trama divertida (mais confusa do que propriamente divertida) e não há nem mesmo várias atuações excepcionais que “amarrem” o público. Em um elenco de grandes e talentos atores como, entre outros, Ary Fontoura, Elizabeth Savalla e Jandira Martini, os melhores momentos artísticos da novela de Walcyr Carrasco são proporcionados por Cássia Kiss que inclui a personagem Dulce entre os seus melhores trabalhos. Mais uma vez Cássia Kiss mostra com um talento gigante que grandes atrizes não precisam ter o nome em destaque no letreiro porque se destacam com o talento e não com uma vaidade que quase nunca nada acrescenta. Cássia Kiss está dando para a humilde e sofrida faxineira uma característica que a transforma na mais humana, afetuosa e apaixonada (no caso pelo filho) personagem de “Morde & Assopra”. Na verdade mesmo mal vestida e “largada” ela é a única personagem que tem coração, alma e emoção. É mais do que uma personagem. É gente de verdade. Como Cássia Kiss sempre foi em sua vida pessoal. (Eli Halfoun)

Corra que muitas ocorrências policiais vêm aí

por Eli Halfoun
Faz um bom tempo que o noticiário policial virou obrigatório até na mídia que sempre resistiu a abrir espaço para esse tipo de acontecimento. O grande e cada vez mais grave número de ocorrências conquistou um espaço jornalístico nunca imaginado: agora nenhum jornal impresso, telejornal ou revista pode simplesmente limitar-se a dar ao fato policial apenas uma notícia de rodapé da página. Fatos policiais ganharam a mesma importância e interesse do noticiário político e econômico. Não demora muito, disputarão leitores nas bancas com diversas revistas, como acontece com o cada vez mais bem sucedido segmento dedicado às celebridades.
Houve época que notícias policiais cabiam apenas em páginas determinadas e, nas emissoras de rádio, em horários específicos e de grande alarde. Você entrava em um táxi e o rádio estava sintonizado em volume absurdo no “Patrulha da Cidade” e outros programas do gênero que só interessavam ao dito público menos exigente. A história mudou: as ocorrências policias ganharam o interesse de todos porque todos passaram a ser vítimas de um medo constante e um perigo iminente. Bons tempos em que o noticiário policial só cabia em programas específicos de rádio. Hoje é obrigatório nas páginas e horários nobres de todos os jornais e emissoras de televisão. Daqui a pouco ganham das novelas até em audiência. Porque no resto já ganhou faz bastante tempo. Ganhou literalmente disparado e disparando. (Eli Halfoun)

Neymar é, quem diria, o novo “colírio” para as mulheres

por Eli Halfoun
A verdade popular diz que gosto não se discute, lamenta-se. Não se discute mesmo: a revista Capricho e a MTV sabem disso melhor do que ninguém. Ao criarem um concurso para eleger nacionalmente um rapaz que signifique um “colírio” para os olhos femininos, descobriram que para as mulheres não é exatamente a beleza que põe mesa. Entre “colírios" como Bruno Gagliassio e Rodrigo Santoro, o nome escolhido para a campanha publicitária que o concurso apontou foi o de Neymar, com aquele cabelinho ridículo e tudo e tudo. O nome do craque do Santos, hoje sem dúvida o maior jogador do Brasil e um dos melhores do mundo, foi escolhido através de pesquisa e disparou na frente. Como ele dispara na hora de fazer um de seus mágicos gols. (Eli Halfoun)

Não é piada. Conheça a história do garoto que queria uma PPP de presente...

Aconteceu no Rio. A historia foi contada em um conhecido escritório de advocacia. Uma mãe de viagem marcada para os Estados Unidos, em agosto, resolveu perguntar ao filho de seis anos o que queria de presente. O menino respondeu de bate pronto: "quero uma PPP". A mãe entendeu UPP. "Não, uma PPP", insistiu o moleque. E explicou: "papai falou no celular que ganhou uma PPP, falou que tá tão rico que vai fazer fogueira na festa junina com um montão de dólar. Também quero ficar rico, caraca!".  Garoto esperto, sabe das coisas...
Em tempo: PPP, Parceria Público Privada, é aquela ação entre amigos em que o governo entra com o investimento pesado e o empresário sai com o lucro leve e fácil e passa a acender charuto com  nota de euro.
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Uma democracia que proibe greves

A Lei de Greve brasileira tem dupla inspiração: a ditadura e a vontade dos empresários que dominam o Congresso. Se uma categoria pretender paralisar suas atividades como forma legítima de pressionar negociações, são tantos os requisitos a cumprir que, na prática, o direito de greve é virtualmente cassado. Invariavelmente,  os tribunais regionais do Trabalho impõem multas tão astronômicas aos sindicatos que colocam em risco a existência dessas instituições. Em matéria de direito de greve, o Brasil está nos primórdios da era da industrialização.

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Pepino assassino: a bactéria do Primeiro Mundo...

A Rússia já proibiu a importação de frutas e legumes da Europa. O Brasil, quem diria, pode impor barreiras sanitárias a produtos vegetais, especialmente, produzidos na União Europeia. Bactéria provavelmente disseminada a partir de lotes de pepino da Espanha já matou 18 pessoas. Quando for à Europa, adote cuidados de quinto mundo: beba só água mineral na garrafa, evite usar copos a não ser os descartáveis,, cuidado ao comer saladas cruas em restaurantes, lave as mãos constantemente, evite cumprimentar pessoas, precaução máxima ao usar banheiros públicos, só ingira frutas se você as lavar pessoalmente, enxague as mãos com detergente sempre que tiver contato com alças de metrô, carrinhos de supermercados, telefones públicos, corrimão de escadas etc. Evite sushis mas por outro motivo: contaminação atômica que vem de Fukushima/Japão. Se você for camareira de hotel, fuja de banqueiros como o o DSK e suas overdoses de viagra. Depois da "vaca louca" da Inglaterra, o pepino contaminado com e-coli mortal da Espanha é o novo terrror biológico do Velho Mundo. A realidade sempre copia a ficção. Não esqueça que um filme trash dos anos 70 era sobre uma "abóbora assassina". Taí, virou realidade.

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Deu na Folha...



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"Morde & Assopra” muda ritmo com cortes no elenco

por Eli Halfoun
Para poder “enxugar” a novela e torná-la menos dispersiva e, portanto, mais atraente, o autor Walcyr Carrasco concordou em fazer vários cortes no elenco, eliminando alguns núcleos de personagens considerados desnecessários. A primeira medida foi “encostar” os robôs que não caíram no gosto do público. Depois vieram os cortes artísticos que incluíram Ana Rosa, Cláudio Jaborandi, Tarcísio Filho e Gabriela Carneiro. Não vai parar por aí: novos cortes estão em pauta e o primeiro e já confirmado será de Luana Tanaka, que era do núcleo japonês. Nenhum deles está fazendo a menor falta, embora sempre seja triste saber que trabalhadores estão perdendo seus empregos. E sonhos. (Eli Halfoun)

Barcelona: exemplo de futebol coletivo também fora e campo

por Eli Halfoun
Futebol é esporte coletivo e, portanto, depende dentro de campo da solidariedade dos onze atletas. Se não houver esse espírito solidário e coletivo, nenhum time conseguirá desenvolver um bom futebol. Além do maravilhoso espetáculo de bola e futebol coletivo, o time do Barcelona tem mostrado uma fundamental união e solidariedade também fora de campo. É isso que faz aquele que é hoje disparado o melhor time do mundo. Na recente conquista da Copa da UEFA, o Barça deu um exemplo de união amistosa fora do gramado. Chamou atenção do mundo a atitude do técnico e amigo Guardiola ao fazer Puyol (vinha de contusão grave) entrar já no finalzinho para, como capitão, receber a taça já que tinha sido o comandante do time dentro de campo durante toda a competição. O zagueiro espanhol formado na base do Barcelona deu uma ainda maior demonstração de carinhosa solidariedade e despido de qualquer vaidade entregou a faixa de capitão para que o francês Éric Abidal recebesse a taça de sua dupla vitória em campo e na vida: havia acabado de vencer um câncer. Do jeito que o futebol anda cada vez mais violento dentro e fora de campo as atitudes do Barça chamaram atenção do mundo tanto quanto seu magistral futebol. Tomara que tenham deixado para atletas e torcedor o melhor dos exemplos a serem seguidos. A magia do futebol merece. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Acidentes históricos

deBarros
De acordo com o pensamento do presidente do Senado ao externar a idéia de que o Impeachment do senador Collor foi apenas um acidente, e , como tal, retirou do Corredor Verde do Senado a referência a esse fato. Ora, seguindo esse pensamento – do presidente do Senado – a Lei Áurea, que abolia a escravidão no Brasil assinada pela Princesa Izabel então a Regente do Império por força de ausência do Imperador d. Pedro II, teria sido um acidente assim como a Proclamação da República em 1889 e porque não o "Coup d'État" de 1964. Deve ser esse o pensamento do presidente do Senado, que todos nós sabemos muito bem quem é.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Roubaram Tico-Tico...

por JJcomunic
Um ladrão já identificado roubou da coleção da Biblioteca Nacional dois valiosos exemplares - o primeiro e o segundo números - da revista Tico-Tico, a primeira no gênero quadrinhos a ser editada no Brasil. A publicação circulou regularmente entre 1905 e 1957. Edições especiais foram lançadas até 1977. Foi em Tico-Tico que as crianças brasileiras viram pela primeira vez personagens como Gato Félix, Mickey, Tom Mix, Roy Rogers, e Popeye, além dos brasileiríssimos Reco-Reco, Bolão e Azeitona.

Senado aprova plebiscito para criação de novos estados

por Gonça
Querem criar os estados de Carajás e Tapajós, desmembrados do Pará. É mais uma esperteza política. Não vão fundar um hospital ou escola a mais. O objetivo é "inventar" seis novos senadores, uma penca de deputados federais, outro tanto de estaduais, cargos, repartições, autarquias e demais mamatas de dinheiro público. O Brasil tem um legislação inusitada e particular criada por essa nossa desastrada classe política. Consiste em atrelar a representação nos legislativos estaduais, federal e municipais aos números da população apurados pelo IBGE. Cresce a população, mais cargos são criados. A ponto de a Câmara dos Deputados estar em permanente estado de obras para montar gabinetes para os parlamentares que saem pelas manilhas que levam a Brasília. Como a população brasileira viu seu ritmo de crescimento diminuir, interrompendo a progressão geométrica das mordomias, suas excelências partem para uma nova tática: redividir o Brasil e, assim, criar novos penduricalhos políticos. Não demora muito teremos um estado novo em cada quadra e um município em cada esquina. Brasil...ziu,ziu,ziu,ziu!!!

Liberar as drogas pode ser a melhor forma de combater o problema

por Eli Halfoun
Uma discussão que pelo visto jamais terá fim é a que envolve o combate ao uso e venda de drogas, que também jamais terá fim. Não é por falta de sugestões que um eficiente combate ao tráfico e em conseqüência ao uso das drogas pode vira a ser feito. Para vários cientistas, educadores e políticos (esses só querem aparecer), uma das maneiras de acabar (ou pelo menos diminuir) a utilização de drogas é a liberação das hoje muitas ofertas. Para eles “liberar as drogas causaria menos danos do que proibi-las". Assim "o poder público poderia fiscalizar sua qualidade”. Aí é que mora o perigo maior: o poder público não fiscaliza com competência nem a qualidade da comida evidentemente não conseguiria fazer isso com as drogas. Como proibir é sempre uma maneira de incentivar o consumo dos teimosos, talvez a liberação diminuísse essa mortal e burra curiosidade em torno das drogas. (Eli Halfoun)

Guardiões da Floresta Amazônica: fotos de J.L Bulcão e Antoine Olivier, textos de Ateneia Feijó

A capa do livro.
Chico Mendes, assassinado por fazendeiros, é referência permanente para os seringueiros. Foto: J.L Bulcão/Reprodução do livro Guardiões da Floresta Amazônica.
por Gonça
Com fotos de J.L. Bulcão e Antoine Olivier, acaba de ser lançada a edição em francês e português do livro Les Gardiens de L'Amazonie/Guardiões da Floresta Amazônica. É uma iniciativa da Autres Brésils, organização fundada em 2002 e formada por universitários e jornalistas brasileiros e franceses "preocupados em criar ferramentas de informação e de intercâmbio sobre o Brasil". "Antoine e Bulcão formam um boa dupla que vive uma bela história. Eles viajam juntos pela primeira vez a fim de realizar o projeto do livro pautado por culturas tradicionais e biodiversidade. O roteiro da viagem inclui quatro temas: os seringais nativos, o guaraná do sateré-mawé, os açaizais de Abaetetuba e as quebradeiras de coco-babaçu", escreve a jornalista Ateneia Feijó, autora dos textos do livro. As fotos que compõem a obra estão em exposição no espaço Furnas, na Real Grandeza, em Botafogo. Ateneia Feijó, que atuou na Manchete, é a jornalista brasileira com mais quilômetros rodados na Amazônia. Foi responsável por memoráveis reportagens na região, nos anos 70 e 80.  Bulcão começou na Manchete sua carreira de fotógrafo e foi trabalhando para a revista que "descobriu" a Amazônia. Há duas décadas, ele documenta a vida e os problemas da região.

É preciso reagir contra os exploradores do povo

por Eli Halfoun
Quem foi ao Engenhão assistir aos shows de Paul McCartney, no Rio, garante que o eterno beatle fez duas apresentações inesquecíveis e que a organização para chegar, entrar e sair do estádio esteve perfeita. Sinal de que será possível evitar tumulto e desconforto na Copa do Mundo e nas Olimpíadas. A desafinação das duas noites de Paul no Rio ficou por conta de brasileiros decididos a se aproveitar da situação para explorar outros brasileiros: como se políticos fossem, os ambulantes e taxistas decidiram enfiar a mão grande no bolso do público. Os ambulantes dobraram o preço das mercadorias, mesmo as tabeladas e os taxistas esqueceram completamente que existe um aparelhinho chamado taxímetro para registrar o preço da corrida. Corrida que eles, gananciosos, tentaram impor ao público que fugiu de todas as maneiras dos “amarelinhos” que nessas ocasiões nos deixam vermelhos de raiva e de vergonha. Aproveitar-se desse tipo de situação não é um privilégio brasileiro: em todo o mundo acontece a mesma coisa e aqui só continuará acontecendo se o público abrir mão do direito de recusar-se a ser explorado e roubado por aqueles que ainda não aprenderam a respeitar as leis e muito menos o próximo. (Eli Halfoun)