quarta-feira, 20 de abril de 2011

Modelo turca quebra tabu na Playboy alemã

Pela primeira vez, a Playboy alemã estampa na capa uma modelo muçulmana. Quem quebrou o tabu foi a modelo Sila Sahin.
Ela é estrela de novela na Alemanha. E diz que as fotos são uma resposta à repressão que sofreu na infância.

Fotógrafo J.L. Bulcão fará exposição no Rio

Será no dia 20 de maio, no Espaço Cultural de Furnas. Bulcão começou sua carreira na Manchete. Trabalhou na Gamma em Nova York e Paris, onde mora. Desde 2003 é free-lance, na França, e colabora com a agência Corbis. Conheça o site de J.L.Bulcão. Clique AQUI

Alô, jornalista! Já leu este texto do Maurício Stycer?

...É sobre a cobertura do massacre de Realengo. É pra pensar.
Clique AQUI

Veríssimo, os déspotas e os padres

por Eli Halfoun
Mesmo quando não está escrevendo Luís Fernando Veríssimo mantém seu bom humor, apesar da também grande timidez. Mostrou isso em recente e casual encontro com a jornalista Glória Maria em uma feira literária de Miami. Glória acabara de ler uma crômica na qual Veríssimo cita uma frese de Diderot: “A humanidade só será livre no dia em que o último déspota for enforcado com as tripas do último padre”. Glória Maria perguntou ao escritor: “Você não gosta de padres?” A resposta foi tímida, mas definitiva: "Bem, gosto menos de déspotas." (Eli Halfoun)

Jorge Amado cai no samba em seu centenário

por Eli Halfoun
Começarão com samba as comemorações do centenário de Jorge Amado. O grande escritor é o tema do enredo que a Imperatriz Leopoldinense mostrará em 2012. A família está entusiasmada com a homenagem e tratou logo de colocar à disposição da escola o acervo da Casa Jorge Amado, na Bahia, para pesquisas. Jorge tem tudo para inspirar um enredo entusiasmado. Não é a primeira vez que o escritor cai no samba: ele foi enredo da Império Serrano em 1998, quando não ganhou nada além de muitos aplausos. (Eli Halfoun)

O Globo denuncia: arquivo fotográfico que pertenceu à Manchete está desaparecido, estaria sendo vendido aos pedaços e novos proprietários não pagam direitos autorais

por Gonça
Retângulos pretos, como tarjas de luto. A capa do Segundo Caderno do Globo, hoje nas bancas, deveria envergonhar as instituições públicas e privadas que supostamente devem cuidar da memória nacional. Enquanto disputam cargos públicos, políticos e administradores deixam na mão de aventureiros edificações e sítios históricos. Uma hora é uma capela que pega fogo, outra, uma casa como a que pertenceu a José Bonifácio, em Paquetá, posta à venda para demolição, ou casos como o da residência de Machado de Assis, no Cosme Velho, que veio abaixo para a construção de um espigão. Como esperar que a burocracia cultural se preocupe com um "mero" arquivo com cerca de 12 milhões de imagens que englobam quase 70 anos da história do Brasil?
Institutos privados e algumas das principais editoras do país chegaram a pedir informações sobre o arquivo da Bloch, em algum momento. Desistiram. Faltou-lhes visão ou conhecimento. Algumas alegaram que seria muito caro digitalizar tanto material. Ignoravam o que teriam em mãos. Vacilaram. Que pelo menos leiam, hoje, a excelente reportagem de Cristina Tardáguila para o Segundo Caderno. O fato é que a Manchete pediu falência em 2000 e desde então os arquivos perambularam por aí (já estiveram em São Paulo) antes de virar mistério a partir do leilão no ano passado. Ao adquirir por R$300 mil o acervo que pertenceu à Bloch Editores, os atuais donos - um deles, segundo o Globo, teria fornecido até um endereço errado à Justiça - não compraram um carro ou um terreno sobre o qual teriam a propriedade integral. Estão de posse de uma obra intelectual. Devem direitos autorais sempre que a comercializarem, como um deles admite que já está fazendo.
Angustiados com a situação, fotógrafos que atuaram na Manchete, Fatos&Fotos, Amiga, Geográfica Universal, Pais&Filhos, EleEla, Desfile e outra publicações da Bloch e a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), presidida por José Carlos Jesus, se mobilizam para impedir que os originais dos seus trabalhos se percam definitivamente. Dão uma lição às tais instituições culturais públicas e privadas.
Ainda há tempo para uma reação legal.
Mas que seja rápida.
Após a denúncia, com certeza a predação do acervo será naturalmente acelerada.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Renato Sérgio lança livro sobre o amigo Bráulio Pedroso

Uma das fotos do livro. Em São Paulo dos anos 1940, os amigos Renato Sérgio, Geraldo Carlos, Bráulio (camisa branca e gravata), Alberto (irmão de Bráulio, agachado), Mause (cunhada) e Junior (sobrinho). Escreve Renato: "Bastava-nos a leveza de viver quase sem problemas, à base de bolinhas de gude, biclicletas Peugeot, Gumex ou Glostora nos cabelos, entre inocentes bailinhos sem DJs, em casa de um e de outro". Foto: Reprodução do livro  "Bráulio Pedroso - Audácia Inovadora", de Renato Sérgio, editora Imprensa Oficial, São Paulo.
por Gonça
Renato Sérgio.
Foto:Reprodução
"São Paulo, metade dos anos 1940. Em meio à calmaria da época, o dia parecia ter mais de 24 horas. A cidade girava em 75 rotações e o bairro das Perdizes era nosso paraíso particular." São as primeiras linhas da Introdução do livro "Bráulio Pedroso - Audácia Inovadora", escrito por Renato Sérgio para a Coleção Aplauso Perfil (Imprensa Oficial). O "paraíso particular" ao qual o autor se refere era o território livre da adolescência que ele dividia com o amigo Bráulio. Ali começou a ser escrito esse livro. "Enquanto isso, lá no alto, na bucólica Rua Caiubi ainda sem nenhum espigão a arranhar-lhe o céu, um casarão funcionava como se fosse o refúgio quase diário do vazio de alguns de nós. Era ali que Bráulio morava". (...) "Foi quando juntamos nossas mesadas para comprar o celuloide, arrajamos um maquininha de filmar emprestada e, durante as férias escolares de junho, aconteceu uma adaptação de "Romeu e Julieta" em curtíssima-metragem, dirigida pelo Bráulio e na qual aquele primo da Julieta - Mercúcio ou Teobaldo? - que duela com Romeu e morre, era eu" - descreve Renato Sérgio. É deste ponto de vista, com uma lente precisa que só os mais amigos possuem, que Renato conta a vida e a obra de uma figura antológica da dramaturgia brasileira. Bráulio escreveu peças como "As Gralhas", "Lola Moreno", "A Vida Escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato; e a TV não seria a mesma depois de suas novelas "Beto Rockfeller" "O Rebu", "O Bofe", "Feijão Maravilha", "O Cafona". Em todas, imprimia traços da sua ousadia. Como diz Renato Sérgio - que selecionou as frases abaixo - Bráulio "era a encarnação de um desafio autêntico, de uma audácia verdadeira, portanto sujeito a riscos permanentes. Ele era um grito pairando no ar".
Frases e/ou pensamentos de Bráulio Pedroso (há 20 anos ou mais)
- “Sou alguém à procura de alguma coisa que não sei bem o que é. E o pior é que não sei nem ao menos se quero encontrar.”
- “Em tenra idade, eu tinha resolvido me inventar escritor. Com a típica inconsciência macunaímica não me perguntei sobre o mistério de ligar uma palavra a outra. Bastava a intenção, que o resto -ai que preguiça!- viria depois. Daí, ao longo de minha vida, que já começa a ficar longa, passei apenas por quatro empregos e, em todos eles, o que eu fiz? Escrevi. Esta é a questão: escrever ou não escrever. Fora disso é não estar, é não ser. E condenado por uma invenção infantil, encontro-me muitas vezes de olhar fixo no teto do quarto, como se daquele limite surgissem personagens, dramas, comédias e outros tipos de bobagens que a palavra escrita pode registrar.
- “Eu tenho PhD de teto, especialização filosófica e doutorado no assunto. Aos 16 anos de idade, um dia quis levantar-me da cama e não consegui. Hoje as pessoas dizem que tenho uma cara muito jovem. Deve ser porque passei mais de 10 anos deitado de barriga pra cima, o que conheci da parte superior interna dos meus quartos, pouca gente conheceu. O teto é o limite, como também o infinito. Deixando porém a frescura metafísica e metafórica, o teto é a realidade, a falta de idéia, a sensação da inspiração esgotada.”
- “Durante muito tempo procurei ser agradável aos outros, até um dia em que levei um susto, quando comecei perceber que não era simpático. Tinha tomado consciência de que na minha imobilidade tinha mais mobilidade do que todos e isso, para eles, era uma agressão muito violenta. Daí o fato de eu ser desagradável para muita gente. É que eu sou o retrato da imobilidade deles.”
-“Se eu não fosse de uma geração ainda cheia de vícios masculinos, provavelmente seria um escritor bem melhor, porque no fundo daquilo que minha capacidade de criação produz há, inconscientemente, o fantasma da presença masculina, dominadora, tirana e prepotente”.
- “Para mim a telenovela é apenas um exercício de realismo e qualquer concessão, no caso, ocorreria pelo cansaço. Eu podia retirar da realidade alguma coisa, desde que fosse expressiva, mas com o cuidado de desmontá-la e juntá-la outra vez, já transformada. Para apreender a realidade é preciso reinventá-la.”
- “À minha maneira, continuo a fugir da simetria e do óbvio. Entrelaçando idéias arrojadas, eu continuo minha busca incessante do espontâneo, que é onde está a beleza das coisas.”
- “Sempre tive prazer em descobrir (ou provocar) a possibilidade do desequilíbrio. O eterno se consegue eterno através do caos.”

Cinco séculos de bundalelê

A Editora Planeta lança "História íntimas - Sexualidade e erotismo na história do Brasil". Em 256 páginas, a historiadora Mary del Priore aborda temas como nudez, pudor, afrodisíacos, crendices, prostituição, o surgimento da lingerie, a popularização do biquíni, bailes de Carnaval e a revolução sexual. São cinco séculos de bundalelê desvendados por uma criteriosa pesquisa histórica.

CBF apoia projetos culturais

Rodrigo Santoro em cena do filme sobre a vida de Heleno de Freitas. Foto: Divulgação
A Confederação Brasileira de Futebol entra em campo para patrocinar iniciativas culturais, como peças, livros, filmes e exposições com temática de futebol. O primeiro projeto já foi escolhido: é o filme que conta a vida de Heleno de Freitas, dirigido por José Henrique Fonseca, que já foi rodado e deve estrear até dezembro. A CBF prevê que produtos culturais ligados ao futebol devem ganhar mercado à medida que se aproxima a Copa de 2014.
Na tela, a vida atribulada do craque Heleno de Freitas, que jogou no Botafogo, no Vasco, no América, no Boca Juniors, além do Junior de Barranquila, da Colômbia, é interpretada por Rodrigo Santoro.

Um coração muito mais do que apenas insensato

por Eli Halfoun
Não tem ido comum ouvir muitos e entusiasmados comentários em torno da novela “Insensato Coração”. O trabalho de Gilberto Braga e Ricardo Linhares não conseguiu ainda empolgar e “amarrar” o telespectador. São vários os motivos: a novela não decidiu que trama desenvolver com mais constância, o resultado é que fica uma história picadinha, o que muitas vezes a deixa sem pé nem cabeça. Mas a culpa maior dessa falta de entusiasmo do público é que “Insensato Coração” não tem personagens com os quais o telespectador se identifique. Na verdade, a novela é uma grande coleção de personagens canalhas, inescrupulosos e totalmente sem caráter. Esse tipo de “gente”, o público tem visto demais na cruel vida real. O que a novela oferece são exemplos que de forma alguma devem ser seguidos. Vejamos: Leo é o grande vilão e era de se esperar que fosse um canalha ao quadrado (reforçado pelo bom trabalho de Gabriel Braga Nunes). Não para por aí: a personagem de Fernanda Paes Leme também faz qualquer coisa para conseguir seu apaixonado (paixão que prejudica não é amor, é tortura) objetivo. Tia Nenê é uma dissimulada interesseira e fofoqueira da pior espécie; Horácio Cortez é um crápula que usa e abusa do poder financeiro e acha que compra tudo e todos; a personagem de Deborah Evelyn (grande atriz) é fútil e quer conquistar espaço social a todo custo. Em nome do amor Natalie destroi um casamento e tenta fazer do irmão um explorador de mulheres; Milton é um deslumbrado explorador da filha; Kleber é homofóbico e mentiroso.
Não sobra quase ninguém do digamos lado bom: tem a Bibi que não faz mal a ninguém e só quer diversão; tem o Oscar, afetuoso pai de família e bom amigo. Isso é pouco para atrair um público cansado da crueldade e das mentiras do cotidiano. Se for verdade que os autores buscam inspiração na realidade, os personagens de “Insensato Coração” mostram claramente que estamos fritos e mal pagos. (Eli Halfoun)

Harper’s Bazaar ganha versão brasileira

por Eli Halfoun
O fato de ter perdido a Vogue para a Editora Globo não afetou os planos da Carta Capital de continuar disputando mercado com revistas femininas e segmentadas. A CC está fechando contrato para publicar no Brasil a Harper’s Bazaar, uma das publicações mais respeitadas do mundo. O contrato prevê também a publicação de revistas segmentadas como, entre outras, a House Beautiful, que seria a substituta da Casa Vogue, que também passou a ser da Globo. A Carta Capital negocia também a publicação no Brasil da Esquire, primeira revista americana destinada ao público masculino. Foi na Esquire que Hugh Hefner trabalhou até criar a Playboy. Deu o que se pode chamar de pulo do gato. Ou melhor: das gatas. (Eli Halfoun)

Revista da TV, do Globo, comemora 30 anos. Moysés Fuks criou a publicação

A capa da primeira edição, 1981
por Gonça
Moysés Fuks
Foi em 1981. Fuks, que trabalhou em várias revistas da Bloch, comandou edições especiais e foi diretor da Fatos & Fotos, transferiu-se para O Globo com a missão de dotar o jornal de uma revista que respondesse ao potencial do imenso público que acompanhava as novelas - então absolutas em audiências, com números que alcançavam facilmente mais de 80% dos aparelhos ligados - e as demais atrações e ídolos da televisão brasileira.  A fórmula se revelou um sucesso, persiste até hoje. Fuks ficou à frente da revista por muitos anos. Foi certamente com emoção que ele folheou a capa da última edição (com a reprodução da edição original) que circulou ontem. Estavam lá Tony Ramos em dose dupla (ele fazia os gêmeos da novela "Baila Comigo"), Alcione e Bruno Mazzeo, Jô Soares e Ugo Tognazzi. Aquela primeira capa traduzia a fórmula vitoriosa que Fuks implantaria na revista: o personagem da novela, um destaque da programação (no caso, o humor do "Viva o Gordo") e uma celebridade do momento, a bela Alcione Mazzeo. Nesse quesito - de celebridades - Fuks antecipava a explosão de revistas especializadas em "famosos", um segmento que dominaria o mercado anos depois.
A edição comemorativa da Revista da TV apenas registrou que Moisés Fuks editou o primeiro número. Ficou devendo uma entrevista ou impressões mais completas do  jornalista que criou há três décadas um modelo de jornalismo de entretenimento.

Roberto Muggiati toma posse na Academia Paranaense de Letras

  O Presidente da ACADEMIA PARANAENSE DE LETRAS
EDUARDO ROCHA VIRMOND
tem a honra de convidar para a sessão solene de posse do novo Acadêmico
ROBERTO MUGGIATI
que assumirá a cadeira nº 33, cujo patrono é Nestor Pereira de Castro, fundador Samuel César de Oliveira, 1º ocupante Alfredo Romário Martins, 2º ocupante José Loureiro Ascenção Fernandes, 3º ocupante Edwino Tempski
e 4º ocupante Edilberto Trevisan.
O discurso de saudação será proferido pelo

Acadêmico Adherbal Fortes de Sá Jr.

Data: 9 de maio de 2011, às 19 horas

Local: Paço Municipal, Praça Generoso Marques

Curitiba, Paraná

por Gonça
Ex-diretor da Manchete - aliás, o que mais tempo ficou no posto, foi além de duas décadas - Muggiati assume uma cadeira da Academia Paranaense de Letras. Jornalista - também trabalhou na BBC e na Veja -, tradutor e saxofonista bissexto, ele nasceu em Curitiba. Publicou, entre outros, os livros "Mao e a China", "Rock: o grito e o mito", "A Contorcionista Mongol", "Improvisando soluções: o jazz como exemplo para alcançar o sucesso" e é um dos autores da coletânea "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou".
Foto: Divulgação

Reese Witherspoon na Vogue fotografada por Peter Lindbergh

por Eli Halfoun
Fotografada por Peter Lindbergh em um circo a atriz Reese Witherspoon é a capa (e recheio) da edição americana de maio da revista Vogue. Ela aparece em fotos ao lado de um elefante. O trabalho promove o filme “Água para elefantes”, estrelado pela atriz e com lançamento previsto para o próximo dia 22 nos Estados Unidos. (Eli Halfoun).
Conheça o site de Peter Lindbergh. Clique AQUI

Preferência mundial: People aponta Jennifer Lopez como a mais bonita do mundo

Jennifer Lopez em quatro tempos: na capa da GQ...
...da Maxim e...
em cartazes de filmes, de perfil,...
...onde mostra o poderoso contorno que é sua marca registrada.
por Eli Halfoun
O brasileiro diria sem medo de errar que a atriz e cantora Jennifer Lopez é uma coroa enxuta. Os americanos também acham: aos 41 anos de idade, a revista People acaba de elegê-la a mulher mais bela do mundo. Jennifer é casada com o cantor Marc Anthony e tem filhos gêmeos. Agora a quarentona atriz e cantora faz parte de uma lista que já tem entre outros os nomes e Halle Barry, Jennifer Garner e Beyoncé Knowles. Jennifer Lopez não se deixou dominar pela vaidade e disse: “Não me sinto digna disso. Sinto-me feliz e orgulhosa. Orgulhosa porque não tenho 25 anos”; Mas aos mais de 40 anos dá de 20 em muitas mulheres de 25anos. (Eli Halfoun)

domingo, 17 de abril de 2011

Copa 2014: é devagar, é devagar, devagarinho

O presidente da Fifa  afirmou que o Brasil estava devagar na caminhada rumo a Copa, depois mudou de ideia e elogiou os preparativos, mas a verdade é que estamos com na música do Martinho da Vila. "É devagar, é devagar, é devagar, é devagar, devagarinho...". Veja a situação por estádios:
Rio: obras em andamento.
Manaus: obras paralisadas
Cuiabá : obras iniciadas
Brasília: parte das obras paralisadas. Não tem financiamento aprovado.
Porto Alegre: obras nem comecaram.
Fortaleza: obras não iniciadas.
Natal: nem o financiamento foi aprovado.
Recife: nem o financiamento foi aprovado.
Salvador: estádio antigo demolido, novas obras não começaram.
Belo Horizonte: apenas parte das obras iniciadas.
São Paulo: obras não iniciadas. Sem financiamento definido.
Curitiba: parte das obras iniciadas.
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sábado, 16 de abril de 2011

Roberto Carlos vive drama: morre a filha Ana Paula

Roberto Carlos e Ana Paula. Foto:Reprodução do site RC
Na Manchete, RC com Nice, mãe de Ana Paula, e o casamento. Nice era desquitada e a cerimônia aconteceu no Paraguai já que no Brasil, na época, não havia divórcio.
Às vésperas de comemorar 70 anos, - no dia 19, quando faria um show em Vitória e receberia amigos para um jantar em Cachoeiro do Itapemirim - e um dia antes da missa que mandaria celebrar em homenagem à mãe, Lady Laura, que faleceu há um ano, Roberto perde a filha, Ana Paula, de 44 anos. Ela sofreu uma parada cardíaca, em casa, em São Paulo, nesta madrugada. Ana Paula era filha do primeiro casamento de Nice. Roberto a tinha como filha. 

Ruy Castro escreve hoje na Folha sobre o sumiço do Arquivo Fotográfico da Manchete

Ruy Castro.
Foto Fernando Azevedo
Fotógrafos que trabalharam na Manchete e a Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE) estão se movimentando para tentar localizar, saber a quem pertence e descobrir o que será feito do acervo fotográfico que pertenceu à Massa Falida da Bloch Editores. Um grupo de profissionais reuniu-se na semana passada no Sindicato dos Jornalistas, no Rio, para discutir como obter informações sobre o destino de milhões de imagens. Pedem, igualmente, o apoio de instituições públicas para evitar que se perca um patrimônio do jornalismo e da história do Brasil. Hoje, o escritor e jornalista Ruy Castro, que trabalhou na Manchete, comenta a questão que angustia os fotógrafos que  ajudaram a construir um dos maiores acervos de fotos do Brasil. Leia, abaixo:
Ruy Castro
"Procura-se um arquivo"
"Nas várias vezes em que passei por "Manchete", como repórter ou redator, havia um departamento que me fascinava e que eu não perdia oportunidade de xeretar: o arquivo fotográfico. Eram centenas de móveis de aço, com pastas e envelopes contendo um mundo de ampliações, cromos, contatos e negativos. Ali estava a história do Brasil, de abril de 1952, quando "Manchete" nº 1 saiu às bancas -na capa, o cantor Francisco Alves-, até aquele dia.
Presenciei o clique de algumas daquelas fotos, ao sair à rua a serviço com Gervasio Batista, Armando Rozario, Gil Pinheiro, Helio Santos, Juvenil de Souza, Jader Neves, Antonio Rudge, Sebastião Barbosa, Paulo Scheuenstuhl, Antonio Trindade, Walter Firmo, grandes fotógrafos de "Manchete", ases do fotojornalismo.
Depois, eu saberia que o arquivo ia ainda mais longe, aos anos 30 e 40, com as coleções particulares compradas e incorporadas a ele. Sempre que estive lá, fui testemunha do amor que seus funcionários lhe dedicavam. Um deles, o Cesinha, parecia saber de cor o conteúdo de cada pasta ou envelope -e eram 10 milhões de imagens.
Com a morte de Adolpho Bloch em 1995 e a derrocada da empresa, "Manchete" deixou de existir em 2000. O prédio foi lacrado, os funcionários entraram na Justiça por seus direitos, os títulos -"Manchete", "Fatos & Fotos", "Amiga", "Ele/Ela", "Pais & Filhos"-, vendidos, e o arquivo carambolou entre Rio e São Paulo, até ser arrematado em leilão, há um ano, por R$ 300 mil, por um particular. Ou por alguém que ele representava e preferiu não aparecer.
Desde então, não há notícias do arquivo. Não se sabe se está sendo bem conservado, se será comercializado, se há algum projeto para digitalizá-lo. Seu atual proprietário está na posse de 70 anos de iconografia brasileira. O que pretende fazer com ela?"
Fonte: Folha de São Paulo, 16/4/2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

E o anúncio hilário da T. Mobile sobre o casamento real. Já viu?

por JJcomunic
T. Mobile antecipa o cerimonial do casamento real. Veja (e ria). Clique AQUI

Já viu isso? As "Sereias da Vila", time feminino do Santos, posam para calendário...


por Omelete
Depois dos "Meninos da Vila", é a vez das "Sereias da Vila". O Santos lança um calendário para comemorar o centenário do clube (em 2012) e escala como modelos o time feminino de futebol profissional. Clique AQUI