
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Copa 2018 na Rússia
A Rússia desbancou Inglaterra e Holanda' entre outros, e ganhou o direito de sediar a Copa de 2018. E o Catar ficou com a de 2022. A Ingaterra, fala-se nos bastidores, fica como Plano B, caso o Brasil vacile na montagem da Copa 2014. Temos dois problemas sérios à vista: um, estatal, o gargalo dos aeroportos; outro, privado, que são as sedes onde os estádios são particulares e, tudo indica, o governo terá que injetar dinheiro ou a vaca vai pro brejo. Há ainda a burocracia, empresas que participam de concorrências e, derrotadas, encontram pretexo para entrar na Justiça, tribunais de conta, politicagem, a oposição para atrapalhar etc etc. Muita bola vai bater na trave. Resta torcer. Quanto à Copa de 2018, a Rússia tem tudo para montar um grande espetáculo. O país sedia agora a Olimpíada de Inverno e, ainda quando União Soviética, produziu uma das maiores e mais elogiadas Olimpíadas da história.
Diretora da Vogue RG quer lançar novas revistas
por Eli Halfoun
Para quem acreditava que a internet decretaria a falência da mídia impressa, o cada vez maior número de revistas mostra que não é bem assim. É justamente para enfrentar a realidade virtual que a mídia impressa busca lançar novos produtos, abrindo assim um leque de opções para os leitores que mesmo utilizando a facilidade e a variedade do cardápio oferecido pela internet, ainda não abriu mão totalmente de ler e ver uma boa revista. É pensando nisso que a jornalista Patrícia Carta, diretora da Vogue RG, procura novas alternativas. Em conversa com o apresentador Amaury Jr,. Patrícia revelou que está pesquisando para lançar três novas revistas em 2011. O mercado de trabalho agradece.
Para quem acreditava que a internet decretaria a falência da mídia impressa, o cada vez maior número de revistas mostra que não é bem assim. É justamente para enfrentar a realidade virtual que a mídia impressa busca lançar novos produtos, abrindo assim um leque de opções para os leitores que mesmo utilizando a facilidade e a variedade do cardápio oferecido pela internet, ainda não abriu mão totalmente de ler e ver uma boa revista. É pensando nisso que a jornalista Patrícia Carta, diretora da Vogue RG, procura novas alternativas. Em conversa com o apresentador Amaury Jr,. Patrícia revelou que está pesquisando para lançar três novas revistas em 2011. O mercado de trabalho agradece.
Homens e mulheres procuram o algo a mais do sexo
por Eli Halfoun
Além de ser sem dúvida o maior prazer e a maior procura de homens e mulheres, sexo continua sendo também um bom negócio mesmo quando é apenas como leitura. Boa pedida no gênero é “A cama na rede - o que os brasileiros pensam sobre sexo”, o novo livro da sexóloga Regina Navarro, que entre outras coisas aborda novamente o sexo a três e o faz porque em suas pesquisas a autora obteve respostas que a levaram ao tema. Exemplos: 77% de homens e de mulheres gostariam de fazer sexo a três. Esse não é o único dado surpreendente da pesquisa realizada pela sexóloga: as respostas revelaram também que 95% dos homens e das mulheres acham que existe algo a mais no sexo que gostariam de experimentar. Divirtam-se e estejam à vontade.
Além de ser sem dúvida o maior prazer e a maior procura de homens e mulheres, sexo continua sendo também um bom negócio mesmo quando é apenas como leitura. Boa pedida no gênero é “A cama na rede - o que os brasileiros pensam sobre sexo”, o novo livro da sexóloga Regina Navarro, que entre outras coisas aborda novamente o sexo a três e o faz porque em suas pesquisas a autora obteve respostas que a levaram ao tema. Exemplos: 77% de homens e de mulheres gostariam de fazer sexo a três. Esse não é o único dado surpreendente da pesquisa realizada pela sexóloga: as respostas revelaram também que 95% dos homens e das mulheres acham que existe algo a mais no sexo que gostariam de experimentar. Divirtam-se e estejam à vontade.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Reserva de mercado
por JJcomunic
A internet derrubou as fronteiras da informação. Apesar disso, os grupos que controlam a mídia brasileira querem manter uma reserva de mercado fora de época. O mercado de comunicação do país perdeu nos últimos dez anos, só para citar alguns, veículos do porte de Manchete (e, com ela, cerca de 20 revistas, entre as quais Fatos&Fotos, EleEla, Amiga, Desfile, publicações que empregavam milhares de profissionais), Jornal do Brasil (edição impressa), Gazeta Mercantil, Tribuna da Imprensa (versão impressa) etc. Além disso, vários jornais enfrentam queda de circulação em um ambiente de concorrência com a internet cujos rumos ainda não são inteiramente claros para o futuro dos meios impressos. Pois bem: em meio a tudo isso, crescem as pressões contra a entrada no Brasil de investidores como o Ongoing, que injetou dinheiro em publicações como O Dia, Marca, Brasil Econômico e Meia Hora. O Ministério Público Federal de São Paulo acaba de abrir investigação sobre o grupo português sob a alegação de que este teria usado artifício para maquiar o controle por estrangeiros de jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão no país, proibido pela Constituição (artigo, no mínimo, retrô, já que a TV por assinatura, por exemplo, oferece centenas de canais, inclusive jornalísticos como CNN e Fox News, sob total controle de estrangeiros). E o Brasil não vem abaixo por isso, nem a "segurança nacional" está ameaçada.
O Ongoing afirma que está dentro da lei.
A ofensiva contra a entrada de novos investidores não se limita à campanha contra o grupo português. A entrada das teles como provedoras de conteúdo na internet também é vista como uma ameaça ao mercado cativo da comunicação no Brasil.
O mercado da mídia, no Brasil, está precisando do choque de modernidade de, digamos, um D. João VI. É hora de uma nova Abertura dos Portos.
A internet derrubou as fronteiras da informação. Apesar disso, os grupos que controlam a mídia brasileira querem manter uma reserva de mercado fora de época. O mercado de comunicação do país perdeu nos últimos dez anos, só para citar alguns, veículos do porte de Manchete (e, com ela, cerca de 20 revistas, entre as quais Fatos&Fotos, EleEla, Amiga, Desfile, publicações que empregavam milhares de profissionais), Jornal do Brasil (edição impressa), Gazeta Mercantil, Tribuna da Imprensa (versão impressa) etc. Além disso, vários jornais enfrentam queda de circulação em um ambiente de concorrência com a internet cujos rumos ainda não são inteiramente claros para o futuro dos meios impressos. Pois bem: em meio a tudo isso, crescem as pressões contra a entrada no Brasil de investidores como o Ongoing, que injetou dinheiro em publicações como O Dia, Marca, Brasil Econômico e Meia Hora. O Ministério Público Federal de São Paulo acaba de abrir investigação sobre o grupo português sob a alegação de que este teria usado artifício para maquiar o controle por estrangeiros de jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão no país, proibido pela Constituição (artigo, no mínimo, retrô, já que a TV por assinatura, por exemplo, oferece centenas de canais, inclusive jornalísticos como CNN e Fox News, sob total controle de estrangeiros). E o Brasil não vem abaixo por isso, nem a "segurança nacional" está ameaçada.
O Ongoing afirma que está dentro da lei.
A ofensiva contra a entrada de novos investidores não se limita à campanha contra o grupo português. A entrada das teles como provedoras de conteúdo na internet também é vista como uma ameaça ao mercado cativo da comunicação no Brasil.
O mercado da mídia, no Brasil, está precisando do choque de modernidade de, digamos, um D. João VI. É hora de uma nova Abertura dos Portos.
Calendário Pirelli 2011
Julianne Moore no Calendário Pirelli (Foto:Divulgação)
E a modelo Daria Werbowy (Foto:Divulgação)por JJcomunic
Acaba de ser lançado o novo Calendário Pirelli. O estilista Karl Lagerfeld pôs a sua marca na produção da mais famosa folhinha do mundo. O tema é Mitologia. Uma das modelos é a atriz Julliane Moore. E Isabeli Fontana é a única brasileira da versão 2011 de uma peça promocional que se tornou ícone do marketing mundial. A primeira edição do calendário saiu em 1964. Na época, a Pirelli convidou o fotógrafo oficial dos Beatles, Robert Freeman.
Um craque das artes plásticas desembarca no Brasil
por Eli Halfoun
Quando fevereiro chegar os brasileiros que gostam de boa arte poderão conhecer trabalhos inéditos do colombiano Fernando Botero, considerado o maior artista plástico vivo do mundo. Botero desembarcará em São Paulo para uma exposição de suas nova e valorizadas (bota valorizadas nisso) telas: cada quadro assinado por Botero custa entre 200 e 800 mil dólares.
Reveja algumas obras de Botero. Clique AQUI
Quando fevereiro chegar os brasileiros que gostam de boa arte poderão conhecer trabalhos inéditos do colombiano Fernando Botero, considerado o maior artista plástico vivo do mundo. Botero desembarcará em São Paulo para uma exposição de suas nova e valorizadas (bota valorizadas nisso) telas: cada quadro assinado por Botero custa entre 200 e 800 mil dólares.
Reveja algumas obras de Botero. Clique AQUI
X-9?
por Gonça
Em relação ao Brasil, as revelações do WikiLeaks oferecem dois destaques:
1- O embaixador americano demonstra total ignorância das leis brasileiras ao comentar que o governo enquadra suspeitos de ligação com organizações terroristas em crimes comuns "para disfarçar". Se não perdesse tempo em jantares com Jobim, Clifford Sobel deveria saber que o Brasil não tem leis específicas para terrorismo, daí a polícia enquadrar os eventuais, muito eventuais, suspeitos em outros artigos do Código Penal. Há um projeto no Congresso que pretende criar leis próprias para esses casos. Aliás, se o Departamento de Estado levou a sério os confusos relatórios de Sobel, perdeu o rumo da situação na América do Sul. A redação dos informes é um primarismo impressionante. Parece coisa de quem não tem o que contar mas é obrigado a mandar relatos e relatos para justificar o emprego.
2- O papel do ministro da Defesa Nelson Jobim é hilário. Dá impressão que se deslumbrou com a função. Ou assistiu a todos os DVDs do 007. Dá para imaginar ele e Sobel falando baixinho em restaurantes da periferia de Brasília, ambos vestindo trend coach, chapéus e óculos escuros, tal qual espiões da Guerra Fria saidos da máquina do tempo? Jobim, de X-9, passando informações confidenciais para os destinos do mundo? O que será que eles comiam? Caviar ou hamburguer? Bebiam Stolichnaya ou Jack Daniels? Além de fofocar, conversavam sobre o que? O regime da Albânia ou sobre as amantes do Marechal Tito? Jobim demonstrava preocupação com a VAR-Palmares ou com o MR-8? E a aflição de Jobim em ligar para o Sobel só para contar que Evo Morales estava com câncer?
- Oi, Bel, sabe do babado? O Evo Morales está com câncer. Pode espalhar mas não diz que fui eu quem te contou.
- Oi, Bel, sou eu de novo. Sabe o embaixador Samuel, aquele lá do Itamaraty. Pois é, me contaram que o-d-e-i-a os Estados Unidos. Pronto, contei Ele é do mal, ele é do mal.
- Oi, Bel, você deve estar ocupado, já liguei 18 vezes hoje. Vou deixar recado e depois mando um torpedo. É que tenho uma fofoca pra você passar adiante e ajudar aí no teu relatório. A tia do meu primo, que trabalha na Câmara, me contou que é Dilma está mexendo as agulhas de tricô para impedir a aprovação do projeto de lei contra terrorismo. Ah, muleke, eu tinha certeza disso. Ah, outra coisa, estou no Facebook, te mandei um convite para você entrar também. É super legal. Bye! Kisses no coração!
Em relação ao Brasil, as revelações do WikiLeaks oferecem dois destaques:
1- O embaixador americano demonstra total ignorância das leis brasileiras ao comentar que o governo enquadra suspeitos de ligação com organizações terroristas em crimes comuns "para disfarçar". Se não perdesse tempo em jantares com Jobim, Clifford Sobel deveria saber que o Brasil não tem leis específicas para terrorismo, daí a polícia enquadrar os eventuais, muito eventuais, suspeitos em outros artigos do Código Penal. Há um projeto no Congresso que pretende criar leis próprias para esses casos. Aliás, se o Departamento de Estado levou a sério os confusos relatórios de Sobel, perdeu o rumo da situação na América do Sul. A redação dos informes é um primarismo impressionante. Parece coisa de quem não tem o que contar mas é obrigado a mandar relatos e relatos para justificar o emprego.
2- O papel do ministro da Defesa Nelson Jobim é hilário. Dá impressão que se deslumbrou com a função. Ou assistiu a todos os DVDs do 007. Dá para imaginar ele e Sobel falando baixinho em restaurantes da periferia de Brasília, ambos vestindo trend coach, chapéus e óculos escuros, tal qual espiões da Guerra Fria saidos da máquina do tempo? Jobim, de X-9, passando informações confidenciais para os destinos do mundo? O que será que eles comiam? Caviar ou hamburguer? Bebiam Stolichnaya ou Jack Daniels? Além de fofocar, conversavam sobre o que? O regime da Albânia ou sobre as amantes do Marechal Tito? Jobim demonstrava preocupação com a VAR-Palmares ou com o MR-8? E a aflição de Jobim em ligar para o Sobel só para contar que Evo Morales estava com câncer?
- Oi, Bel, sabe do babado? O Evo Morales está com câncer. Pode espalhar mas não diz que fui eu quem te contou.
- Oi, Bel, sou eu de novo. Sabe o embaixador Samuel, aquele lá do Itamaraty. Pois é, me contaram que o-d-e-i-a os Estados Unidos. Pronto, contei Ele é do mal, ele é do mal.
- Oi, Bel, você deve estar ocupado, já liguei 18 vezes hoje. Vou deixar recado e depois mando um torpedo. É que tenho uma fofoca pra você passar adiante e ajudar aí no teu relatório. A tia do meu primo, que trabalha na Câmara, me contou que é Dilma está mexendo as agulhas de tricô para impedir a aprovação do projeto de lei contra terrorismo. Ah, muleke, eu tinha certeza disso. Ah, outra coisa, estou no Facebook, te mandei um convite para você entrar também. É super legal. Bye! Kisses no coração!
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Vazou, diplomata! O WikiLeaks é a melhor novidade do ano em matéria de jornalismo investigativo
por JJcomunicTop secret é o cacete. Relações entre governos eleitos por seus cidadãos devem ser mesmo transparentes. Como os burocratas costumam se sentar em cima de pilha de pastas com seus segredos e tramóias - na maioria, espúrios, por isso são carimbados de secretos - e a velha mídia normalmente ajuda a guardá-los ou publica apenas aqueles dos seus interesses cruzados, foi preciso surgir um site de vazamento para o mundo constatar a qualidade dos seus líderes. Por fora posam de estadistas e na moita mostram que são capazes de tudo para alcançar seus objetivos. Bom que eles estejam "constrangidos", como dizem os jornais, hoje, ao ver revelados seus vacilos.
Mas não há dúvida: em matéria de jornalismo independente e investigativo, o ano é do WikiLeaks, criado pelo jornalista Julian Assange. O site ganhou fama há cerca de seis meses ao vazar um vídeo que mostra militares dos Estados Unidos fuzilando iraquianos de bordo de um helicóptero. Na ação, morreram dois jornalistas da agência Reuters. Depois disso, divulgou o manual da prisão de Guantánamo, a lista de filiados do Partido Nacional britânico, de inspiração nazista, documentos da guerra do Afeganistão e, agora, informações da diplomacia americana. Para reunir e vazar documentos secretos, o WikiLeaks depende de donativos e da adesão de pessoas que detêm informações sigilosas. E só aceita conteúdo que jamais tenha vindo a público. A equipe de Assange checa os dados antes de colocá-los à disposição de quem acessar o site. O WikiLeaks é uma organização não-lucrativa, sediada na Suécia, e foi fundado por cientistas americanos, dissidentes chineses, matemáticos e jornalistas de vários países. Entrou no ar em 2007, ganhou o New Media Award em 2008, foi premiado pela Anistia Internacional em 2009, mas 2010 é o ano em que jogou merda no ventilador do mundo. A página dos ciberativistas tem sofrido ataques de vírus, mas resiste. Assange diz que viaja como um nômade, com um laptop na mochila. A próxima bomba, segundo rumores, atingiria especuladores do mercado financeiro. Talvez aí se consiga saber alguma coisa afinal sobre a crise que derrubou a economia mundial.
Conheça o WikiLeaks, clique AQUI
Polícia precisa livrar-se de seus próprios bandidos
por Eli Halfoun
É triste ficar sabendo que o comando da Polícia Militar foi obrigado a instalar uma ouvidoria no Alemão por conta das denúncias de que alguns policiais que participaram da retomada do morro teriam cometido abusos contra honestos moradores. É lamentável que nesse momento em que a PM retoma a admiração da população, policiais inescrupulosos se aproveitem da situação e cometam as mesmas arbitrariedades comuns aos bandidos que perseguiram. O comandante da PM garante que se as denúncias forem confirmadas os policiais serão expulsos da corporação. É pouco: devem ser presos e transferidos para cadeias de segurança máxima porque são bandidos bem piores do que os traficantes assumidos, que não se escondem atrás de respeitadas fardas para cometer crimes. Atrás dessas ainda não confirmadas denúncias vem também uma natural desconfiança: será que esses mesmos policiais não facilitaram a fuga de bandido? Não é possível que traficantes sabidamente do Alemão estejam escondidos por toda a cidade simplesmente por terem escapado com alguma ajuda do cerco histórico. Por causa de meia dúzia de marginais fardados a Polícia Militar não merece, muito menos nesse momento, passar por tamanho e injusto constrangimento.
É triste ficar sabendo que o comando da Polícia Militar foi obrigado a instalar uma ouvidoria no Alemão por conta das denúncias de que alguns policiais que participaram da retomada do morro teriam cometido abusos contra honestos moradores. É lamentável que nesse momento em que a PM retoma a admiração da população, policiais inescrupulosos se aproveitem da situação e cometam as mesmas arbitrariedades comuns aos bandidos que perseguiram. O comandante da PM garante que se as denúncias forem confirmadas os policiais serão expulsos da corporação. É pouco: devem ser presos e transferidos para cadeias de segurança máxima porque são bandidos bem piores do que os traficantes assumidos, que não se escondem atrás de respeitadas fardas para cometer crimes. Atrás dessas ainda não confirmadas denúncias vem também uma natural desconfiança: será que esses mesmos policiais não facilitaram a fuga de bandido? Não é possível que traficantes sabidamente do Alemão estejam escondidos por toda a cidade simplesmente por terem escapado com alguma ajuda do cerco histórico. Por causa de meia dúzia de marginais fardados a Polícia Militar não merece, muito menos nesse momento, passar por tamanho e injusto constrangimento.
Mamãe, olha o Timóteo no cinema
por Eli Halfoun
Durante toda a sua carreira, Aguinaldo Timóteo foi muito mais julgado artisticamente por seu repertório considerado brega que, convenhamos, não é tão ruim quanto querem os críticos mais exigentes. Preocupada com o repertório, a crítica esqueceu de perceber que Aguinaldo Timóteo é um excelente canto (sem dúvida um dos melhores do país), dono de uma voz que o fez um artista de primeira. A difícil trajetória de vida e artística de Timóteo está sendo transformada em documentário pelo competente jornalista Nelson Hoineff, o mesmo que fez “Alô, alô Terezinha” sobre Chacrinha. Em “Mamãe, olha onde cheguei”, Hoineff visita também a carreira política de Timóteo que não se elegeu agora em São Paulo. Aos 74 anos Aguinaldo Timóteo recebe justa homenagem e, o que é mais importante, a oportunidade de provar que é um dos melhores cantores que esse país já ouviu.
Durante toda a sua carreira, Aguinaldo Timóteo foi muito mais julgado artisticamente por seu repertório considerado brega que, convenhamos, não é tão ruim quanto querem os críticos mais exigentes. Preocupada com o repertório, a crítica esqueceu de perceber que Aguinaldo Timóteo é um excelente canto (sem dúvida um dos melhores do país), dono de uma voz que o fez um artista de primeira. A difícil trajetória de vida e artística de Timóteo está sendo transformada em documentário pelo competente jornalista Nelson Hoineff, o mesmo que fez “Alô, alô Terezinha” sobre Chacrinha. Em “Mamãe, olha onde cheguei”, Hoineff visita também a carreira política de Timóteo que não se elegeu agora em São Paulo. Aos 74 anos Aguinaldo Timóteo recebe justa homenagem e, o que é mais importante, a oportunidade de provar que é um dos melhores cantores que esse país já ouviu.
Politicamente incorreto? Veja esse game para atirar e impedir a fuga dos bandidos da Vila Cruzeiro
O mouse é a mira e o gatilho. Clique AQUI
É legal, e daí?
por Gonça
Sabe o que impressiona nessa retomada do Alemão? O número de bandidos presos no complexo e fora dele - até em Volta Redonda para onde um marginal tinha conseguido escapar - que eram egressos da cadeia, ganharam o "regime semi-aberto" concedido pela Justiça, e deram o pinote. Junte o frouxo artigo da lei de execuções penais com a liberalidade de interpretação de alguns juízes e veja como a polícia enxuga gelo: prende aqui, soltam ali. Para retomar territórios hoje em poder de bandidos - não é só no Rio - o Brasil terá que mudar o Código Penal, radicalizar nos instrumentos de investigação de lavagem de dinheiro, ter mecanismos mais ágeis para apreensão e leilão de bens de traficantes e de suas famílas ou "laranjas" oriundos do crime, acabar com a festa que é o trânsito de parentes e advogados em vistas até a presídios de segurança máxima, vigiar as fronteiras e até ir além delas, por exemplo, colocando agentes através de acordos diplomáticos no Paraguai e em Miami, de onde vem grande parte do armamento dos bandidos. A Polícia Federal mantém investigadores na Europa, trabalhando com instituições locais, e já com resultados a mostrar em apreensões de remessas de drogas. Destruir as fortalezas do tráfico no Rio de Janeiro é uma importante etapa. Mas não a única. O ideal é que êxito das UPPs e de operações conjuntas como a do Alemão sirva de motivação aos deputados e senadores que assumem em fevereiro e os anime a desengavetar projetos ou formular outros em função da nova realidade.
Sabe o que impressiona nessa retomada do Alemão? O número de bandidos presos no complexo e fora dele - até em Volta Redonda para onde um marginal tinha conseguido escapar - que eram egressos da cadeia, ganharam o "regime semi-aberto" concedido pela Justiça, e deram o pinote. Junte o frouxo artigo da lei de execuções penais com a liberalidade de interpretação de alguns juízes e veja como a polícia enxuga gelo: prende aqui, soltam ali. Para retomar territórios hoje em poder de bandidos - não é só no Rio - o Brasil terá que mudar o Código Penal, radicalizar nos instrumentos de investigação de lavagem de dinheiro, ter mecanismos mais ágeis para apreensão e leilão de bens de traficantes e de suas famílas ou "laranjas" oriundos do crime, acabar com a festa que é o trânsito de parentes e advogados em vistas até a presídios de segurança máxima, vigiar as fronteiras e até ir além delas, por exemplo, colocando agentes através de acordos diplomáticos no Paraguai e em Miami, de onde vem grande parte do armamento dos bandidos. A Polícia Federal mantém investigadores na Europa, trabalhando com instituições locais, e já com resultados a mostrar em apreensões de remessas de drogas. Destruir as fortalezas do tráfico no Rio de Janeiro é uma importante etapa. Mas não a única. O ideal é que êxito das UPPs e de operações conjuntas como a do Alemão sirva de motivação aos deputados e senadores que assumem em fevereiro e os anime a desengavetar projetos ou formular outros em função da nova realidade.
Gibi de celebridades da TV: Beyoncé hoje, Trapalhões ontem
Beyoncé em gibi...
...e as revistinhas dos Trapalhões editadas...
...pela Bloch entre 1976 e 1987.
por JJcomunic
Beyoncé lançará seu gibi em janeiro. Há um certo revival entre celebridades da música e do esporte em protagonizar revistas em quadrinhos, coisa que já foi moda anos atrás. A cantora terá sua vida e carreira contada em edição da Bluewater Comic Books - que já publicou revistinha sobre Lady Gaga - desde a infância, sua atuação no grupo Destiny's Child até a fase atual. No Brasil, um dos mais bem-sucedidos nessa onda de transportar ídolos da Tv para os comics foram Os Trapalhões, embora não fossem gibis biográficos. Entre 1976 e 1987, a Bloch Editores publicou a revistinha do Didi, que se inspirava em paródias de herois ou nos roteiros do programa do Renato Aragão na TV Globo. Renato, a propósito, comemorou ontem 75 anos de idade e 50 de carreira. Essas edições da Bloquinho TV são consideradas hoje pelos especialistas verdadeiros clássicos dos quadrinhos brasileiros. Na fase da Bloch (depois, a revista passou a ser editada pela Abril), Didi, Dedé, Mussum e Zacarias eram desenhados por Carlos Alberto Miglllorin, Waldemar Watanabe, Domingos A.Souza, João Andrade, Ubiratan Dantas, Waldir Odorisso, Eduardo Vetillo, Vanderley Feliciano. A criação e a produção eram de Ely Barbosa. Bons tempos.
Musa também chora: no meio da piscina, campeã olímpica desiste de prova
Federica Pellegrini: a medalhista olímpica na capa da Vanity Fair italiana.
E na Fox Uomopor JJcomunic
A atleta italiana Federica Pellegrini, campeã olímpica de natação e fenômeno que se revelou na Olimpíada de Pequim, é uma estrela do esporte na Bota. No último fim de semana, ela viveu um pequeno drama. Ao disputar a prova qualificatória dos 400 metros livres do Campeonato Europeu, na Holanda, interrompeu as braçadas, à altura dos 150 metros, e saiu da piscina. Federica foi sincera e confessou que sentiu... medo. Em seguida, caiu em prantos. Ela não deu entrevistas, mas escreveu em seu blog ( http://www.federicapellegrini.com/blog/ ) que o problema é emocional. O treinador revela que a atleta já experimentou sensação semelhante em outras provas. Aos 22 anos, Federica tem status de celebridade na Itália, é disputada para comerciais e capas de revistas. Apesar do susto, não pretende parar. Mas, para desgosto da torcida brasileira, dificilmente virá com a delegação italiana para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2012, quando estará com 28 anos.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Pesquisa aponta quais os meios de comunicação que ajudaram o eleitor a formar opinião
por Gonça
A internet superou jornais impressos, rádio e revistas e ficou em terceiro lugar, atrás do item Conversa com Amigos e Parentes e TV.
Confira os percentuais:
56,6 se informaram via TV; 18,4 com o círculo de família e amigos; 9,9 na internet; 6,4 em jornais; 4,2 pelo rádio; 0,7 em revistas; 0,6 através de cartazes em pontos de ônibus; 0,3 em totens de aeroportos; não sabem e não responderam, 3,2.
A pesquisa foi feita pelo Sensus para o TSE.
A comentar, o avanço da internet, a enorme força da TV e o índice muito baixo das revistas, que ficaram pouco acima dos cartazes em ponto de ônibus. Veja, Época, Istoé etc, além de Globo, Folha, Estadão etc influenciaram o eleitor menos do que imaginaram. Outro quadro apurou que colunistas, jornalistas e articulistas praticamente não foram levados em conta pelo eleitor na hora de escolher em quem votar: patinaram como um carro de baixa potência em1.0.
Conclusão? Lula tinha razão quando falou que o povo sabe o que quer e já não se deixa levar pelos "formadores de opinião" tradicionais. O eleitor preferiu conhecer os fatos, os candidatos - no item TV estão incluidos os telejornais e o horário eleitoral do TSE - e a opinião plural das mídias sociais. Twitter, Facebook, troca de emails, Msn ,etc, funcionam como um extensão do quesito Amigo, de muita eficiência na construção da opinião pessoal e, por consequência, do voto.
Veja a pesquisa completa no site do TSE.
Clique AQUI
A internet superou jornais impressos, rádio e revistas e ficou em terceiro lugar, atrás do item Conversa com Amigos e Parentes e TV.
Confira os percentuais:
56,6 se informaram via TV; 18,4 com o círculo de família e amigos; 9,9 na internet; 6,4 em jornais; 4,2 pelo rádio; 0,7 em revistas; 0,6 através de cartazes em pontos de ônibus; 0,3 em totens de aeroportos; não sabem e não responderam, 3,2.
A pesquisa foi feita pelo Sensus para o TSE.
A comentar, o avanço da internet, a enorme força da TV e o índice muito baixo das revistas, que ficaram pouco acima dos cartazes em ponto de ônibus. Veja, Época, Istoé etc, além de Globo, Folha, Estadão etc influenciaram o eleitor menos do que imaginaram. Outro quadro apurou que colunistas, jornalistas e articulistas praticamente não foram levados em conta pelo eleitor na hora de escolher em quem votar: patinaram como um carro de baixa potência em1.0.
Conclusão? Lula tinha razão quando falou que o povo sabe o que quer e já não se deixa levar pelos "formadores de opinião" tradicionais. O eleitor preferiu conhecer os fatos, os candidatos - no item TV estão incluidos os telejornais e o horário eleitoral do TSE - e a opinião plural das mídias sociais. Twitter, Facebook, troca de emails, Msn ,etc, funcionam como um extensão do quesito Amigo, de muita eficiência na construção da opinião pessoal e, por consequência, do voto.
Veja a pesquisa completa no site do TSE.
Clique AQUI
Leticia Birkheuer na capa
Deborah Secco: trailer de Bruna Surfistinha
por OmeleteDeborah Secco divulgou no seu twitter o trailer oficial do filme "Bruna Surfistinha, o doce veneno do escorpião", do qual é a protagonista.
Confira. Clique AQUI
Ôpa, esse comercial escapou da censura. Ainda bem

por JJcomunicA Euro RSCG criou o novo comercial da Nova Schin. Chama-se “Empatados” e mostra a provocação de um dos rapazes com a irmã do outro. Paulo Henrique Gomes é o diretor de criação, a produção é da Fulano Filmes, e a direção de René Sampaio.
Veja o filme, clique AQUI
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