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terça-feira, 30 de novembro de 2010
É legal, e daí?
por Gonça
Sabe o que impressiona nessa retomada do Alemão? O número de bandidos presos no complexo e fora dele - até em Volta Redonda para onde um marginal tinha conseguido escapar - que eram egressos da cadeia, ganharam o "regime semi-aberto" concedido pela Justiça, e deram o pinote. Junte o frouxo artigo da lei de execuções penais com a liberalidade de interpretação de alguns juízes e veja como a polícia enxuga gelo: prende aqui, soltam ali. Para retomar territórios hoje em poder de bandidos - não é só no Rio - o Brasil terá que mudar o Código Penal, radicalizar nos instrumentos de investigação de lavagem de dinheiro, ter mecanismos mais ágeis para apreensão e leilão de bens de traficantes e de suas famílas ou "laranjas" oriundos do crime, acabar com a festa que é o trânsito de parentes e advogados em vistas até a presídios de segurança máxima, vigiar as fronteiras e até ir além delas, por exemplo, colocando agentes através de acordos diplomáticos no Paraguai e em Miami, de onde vem grande parte do armamento dos bandidos. A Polícia Federal mantém investigadores na Europa, trabalhando com instituições locais, e já com resultados a mostrar em apreensões de remessas de drogas. Destruir as fortalezas do tráfico no Rio de Janeiro é uma importante etapa. Mas não a única. O ideal é que êxito das UPPs e de operações conjuntas como a do Alemão sirva de motivação aos deputados e senadores que assumem em fevereiro e os anime a desengavetar projetos ou formular outros em função da nova realidade.
Sabe o que impressiona nessa retomada do Alemão? O número de bandidos presos no complexo e fora dele - até em Volta Redonda para onde um marginal tinha conseguido escapar - que eram egressos da cadeia, ganharam o "regime semi-aberto" concedido pela Justiça, e deram o pinote. Junte o frouxo artigo da lei de execuções penais com a liberalidade de interpretação de alguns juízes e veja como a polícia enxuga gelo: prende aqui, soltam ali. Para retomar territórios hoje em poder de bandidos - não é só no Rio - o Brasil terá que mudar o Código Penal, radicalizar nos instrumentos de investigação de lavagem de dinheiro, ter mecanismos mais ágeis para apreensão e leilão de bens de traficantes e de suas famílas ou "laranjas" oriundos do crime, acabar com a festa que é o trânsito de parentes e advogados em vistas até a presídios de segurança máxima, vigiar as fronteiras e até ir além delas, por exemplo, colocando agentes através de acordos diplomáticos no Paraguai e em Miami, de onde vem grande parte do armamento dos bandidos. A Polícia Federal mantém investigadores na Europa, trabalhando com instituições locais, e já com resultados a mostrar em apreensões de remessas de drogas. Destruir as fortalezas do tráfico no Rio de Janeiro é uma importante etapa. Mas não a única. O ideal é que êxito das UPPs e de operações conjuntas como a do Alemão sirva de motivação aos deputados e senadores que assumem em fevereiro e os anime a desengavetar projetos ou formular outros em função da nova realidade.
Gibi de celebridades da TV: Beyoncé hoje, Trapalhões ontem
Beyoncé em gibi...
...e as revistinhas dos Trapalhões editadas...
...pela Bloch entre 1976 e 1987.
por JJcomunic
Beyoncé lançará seu gibi em janeiro. Há um certo revival entre celebridades da música e do esporte em protagonizar revistas em quadrinhos, coisa que já foi moda anos atrás. A cantora terá sua vida e carreira contada em edição da Bluewater Comic Books - que já publicou revistinha sobre Lady Gaga - desde a infância, sua atuação no grupo Destiny's Child até a fase atual. No Brasil, um dos mais bem-sucedidos nessa onda de transportar ídolos da Tv para os comics foram Os Trapalhões, embora não fossem gibis biográficos. Entre 1976 e 1987, a Bloch Editores publicou a revistinha do Didi, que se inspirava em paródias de herois ou nos roteiros do programa do Renato Aragão na TV Globo. Renato, a propósito, comemorou ontem 75 anos de idade e 50 de carreira. Essas edições da Bloquinho TV são consideradas hoje pelos especialistas verdadeiros clássicos dos quadrinhos brasileiros. Na fase da Bloch (depois, a revista passou a ser editada pela Abril), Didi, Dedé, Mussum e Zacarias eram desenhados por Carlos Alberto Miglllorin, Waldemar Watanabe, Domingos A.Souza, João Andrade, Ubiratan Dantas, Waldir Odorisso, Eduardo Vetillo, Vanderley Feliciano. A criação e a produção eram de Ely Barbosa. Bons tempos.
Musa também chora: no meio da piscina, campeã olímpica desiste de prova
Federica Pellegrini: a medalhista olímpica na capa da Vanity Fair italiana.
E na Fox Uomopor JJcomunic
A atleta italiana Federica Pellegrini, campeã olímpica de natação e fenômeno que se revelou na Olimpíada de Pequim, é uma estrela do esporte na Bota. No último fim de semana, ela viveu um pequeno drama. Ao disputar a prova qualificatória dos 400 metros livres do Campeonato Europeu, na Holanda, interrompeu as braçadas, à altura dos 150 metros, e saiu da piscina. Federica foi sincera e confessou que sentiu... medo. Em seguida, caiu em prantos. Ela não deu entrevistas, mas escreveu em seu blog ( http://www.federicapellegrini.com/blog/ ) que o problema é emocional. O treinador revela que a atleta já experimentou sensação semelhante em outras provas. Aos 22 anos, Federica tem status de celebridade na Itália, é disputada para comerciais e capas de revistas. Apesar do susto, não pretende parar. Mas, para desgosto da torcida brasileira, dificilmente virá com a delegação italiana para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2012, quando estará com 28 anos.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Pesquisa aponta quais os meios de comunicação que ajudaram o eleitor a formar opinião
por Gonça
A internet superou jornais impressos, rádio e revistas e ficou em terceiro lugar, atrás do item Conversa com Amigos e Parentes e TV.
Confira os percentuais:
56,6 se informaram via TV; 18,4 com o círculo de família e amigos; 9,9 na internet; 6,4 em jornais; 4,2 pelo rádio; 0,7 em revistas; 0,6 através de cartazes em pontos de ônibus; 0,3 em totens de aeroportos; não sabem e não responderam, 3,2.
A pesquisa foi feita pelo Sensus para o TSE.
A comentar, o avanço da internet, a enorme força da TV e o índice muito baixo das revistas, que ficaram pouco acima dos cartazes em ponto de ônibus. Veja, Época, Istoé etc, além de Globo, Folha, Estadão etc influenciaram o eleitor menos do que imaginaram. Outro quadro apurou que colunistas, jornalistas e articulistas praticamente não foram levados em conta pelo eleitor na hora de escolher em quem votar: patinaram como um carro de baixa potência em1.0.
Conclusão? Lula tinha razão quando falou que o povo sabe o que quer e já não se deixa levar pelos "formadores de opinião" tradicionais. O eleitor preferiu conhecer os fatos, os candidatos - no item TV estão incluidos os telejornais e o horário eleitoral do TSE - e a opinião plural das mídias sociais. Twitter, Facebook, troca de emails, Msn ,etc, funcionam como um extensão do quesito Amigo, de muita eficiência na construção da opinião pessoal e, por consequência, do voto.
Veja a pesquisa completa no site do TSE.
Clique AQUI
A internet superou jornais impressos, rádio e revistas e ficou em terceiro lugar, atrás do item Conversa com Amigos e Parentes e TV.
Confira os percentuais:
56,6 se informaram via TV; 18,4 com o círculo de família e amigos; 9,9 na internet; 6,4 em jornais; 4,2 pelo rádio; 0,7 em revistas; 0,6 através de cartazes em pontos de ônibus; 0,3 em totens de aeroportos; não sabem e não responderam, 3,2.
A pesquisa foi feita pelo Sensus para o TSE.
A comentar, o avanço da internet, a enorme força da TV e o índice muito baixo das revistas, que ficaram pouco acima dos cartazes em ponto de ônibus. Veja, Época, Istoé etc, além de Globo, Folha, Estadão etc influenciaram o eleitor menos do que imaginaram. Outro quadro apurou que colunistas, jornalistas e articulistas praticamente não foram levados em conta pelo eleitor na hora de escolher em quem votar: patinaram como um carro de baixa potência em1.0.
Conclusão? Lula tinha razão quando falou que o povo sabe o que quer e já não se deixa levar pelos "formadores de opinião" tradicionais. O eleitor preferiu conhecer os fatos, os candidatos - no item TV estão incluidos os telejornais e o horário eleitoral do TSE - e a opinião plural das mídias sociais. Twitter, Facebook, troca de emails, Msn ,etc, funcionam como um extensão do quesito Amigo, de muita eficiência na construção da opinião pessoal e, por consequência, do voto.
Veja a pesquisa completa no site do TSE.
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Leticia Birkheuer na capa
Deborah Secco: trailer de Bruna Surfistinha
por OmeleteDeborah Secco divulgou no seu twitter o trailer oficial do filme "Bruna Surfistinha, o doce veneno do escorpião", do qual é a protagonista.
Confira. Clique AQUI
Ôpa, esse comercial escapou da censura. Ainda bem

por JJcomunicA Euro RSCG criou o novo comercial da Nova Schin. Chama-se “Empatados” e mostra a provocação de um dos rapazes com a irmã do outro. Paulo Henrique Gomes é o diretor de criação, a produção é da Fulano Filmes, e a direção de René Sampaio.
Veja o filme, clique AQUI
Guerra do Rio: alô mídia, segura a onda, ouça o rap...
por Gonça
Na entrevista coletiva de ontem, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, estava naturalmente satisfeito com o desfecho da crise e a ocupação do Alemão, mas parecia mais contido do que a mídia. Ontem, um jornal estampava nas bancas, antes da invasão, um título que anunciava a "carnificina" que estava por vir. Não veio. Hoje, a mídia festeja a "vitória" e exagera no tom. Parece que a cidade ganhou a Terceira Guerra Mundial. Não ganhou. Calma, pessoal. Hoje, segunda-feira, a polícia já registra três carros incendiados. Há favelas importantes na cadeia do tráfico, como Rocinha, Mangueira, Maré, Vidigal... ainda não ocupadas. O caminho é longo, o governo do Estado, pela primeira vez, tem um projeto para combater o crime e desalojá-lo das favelas. E esse projeto vai além das ocupações, tem componentes sociais que seguem a trilha das operações policiais e já alcançou algumas metas importantes. A euforia da mídia vende jornal e alavanca audiências mas o que a operação no Alemão demonstrou foi que o tráfico pode ser vencido e não que tenha sido esmagado.
Quer ver se falta muito?
Relembre a letra da música "Sem esquecer as favelas", de MV Bill.
"MV tá no ar pra lembrar, pra falar, falei / C.D.D. em outro rap, eu já citei /Não esqueci do Iriri, Rato Molhado/Vigario Geral eu já mandei fechado/ Mineira, Pedreira, Chapéu Mangueira/Rocinha tem um baile que invade a segunda feira/Urubu, Prazeres, Cruzada/Tem polícia na rua, tem coroa assustada/Lugar que o bicho pega Vila Operária/Rio das Pedras, moradia precária/Vila Vintem, Padre Miguel,
Chácara do Céu, Portão Vermelho, Tatui, Borel, Estadão, Chumbada,, Chacrinha, Lixã, Casa Branca, Gogó da Ema, Cesarão, Favela da Maré, Formiga, Nova Holanda / Lugar que bicho pega, o gatilho que manda /
Boa Vista, Favela do Pira, Querozene / Pra ser inimigo, basta ser PM /
Parque União, Andaraí, Batô Muche, Turano /Alô Serrinha, humildemente eu tô chegando / Acarí, Para Pedro, Favela de Manguinho/ Se quiser chegar, chega no sapatinho/ Santa Marta, Fubá, Cajueiro, São José / Sem parar de lutar, sem perder a fé / Morro do Macaco, Morro do Amor / A maioria é careca e tem a minha cor / Pavão Pavãozinho, todo meu respeito/ Valorizo minha raiz que trago no peito / A lei da favela é a lei do cão / Se liga na fita bando pra não cair em contradição / A lei da favela é a lei do cão / Sangue bom, ladrão não dá dois papos igual de vacilão / Complexo do Alemão e Jorge Turco / Quem vacila na favela tem o tempo muito curto / Encontro, Salgueiro, Vidigal, Barro Preto / Morro Azul, Morro Agudo e Ouro Negro/ Vilar Carioca, Muquiço, Jacarezinho/ Juramento, Boogui Ugui, Tijolinho / No sapatinho, Barão e Vila Sapê / Barreira do Vasco, Morro do Pinto, Dendê /Providência, Vila Cruzeiro, Chapadão / Mangueira, Antares, Vila do João/ Cidade Alta, Curicica, Playboy, Camorim/ Eu tô na Favela e a favela tá em mim / Morro da Palmeira, Castelar, Zé Moreno / Se enfraquecer, pra você vai ficar pequeno / Vila Rosali, Fumacê, Flamenguinho/ Cacuia, Cavalão, Chatuba, Amarelinho / Fazenda Botafogo, Cocotá, Arará / Muro Vermelho, Vila Nova, Gambá / Favela, pobreza fazendo dinheiro / Fogueteiro, Oteiro, Vila Cruzeiro, Rio de Janeiro / Ratolândia, Adeus, Carrapato / Um abraço pro Adão sangue bom do morro do Galo / Morro do Pinto, Penhão, Valão /
Serra Cará, Gogo de São João / Roupa Suja, Cardin, Gardênia Azul / Favela, Lugar que meu povo se instalou / Favela, a única coisa que sobrou / Caixa D¹agua, Ucrânia, Favela da Galinha / Embariê, Pereirão, Cachoeirinha /Muita criança, na escola uma esperança / Parada de Lucas, Vila Aliança / Grota, Coroa, Favela do Aço / Jardim Metropole, Parque Araruama/ Aqui não tem playboy, aqui não tem bacana / Barbante, Pombal, Dique, Barreira / Complexo da Penha, Rodo, Cruz Vermelha / o lixo é luxo é mole de ver / Parque Bom Menino, Batam, Pedra do B / Morro da Fé, Baixa do Sapateiro / Esse é o outro lado do Rio de Janeiro / São Geraldo, Rolas, Vila Ideal / Quem deixa falha tem um triste final / Curral das Éguas, Kenedy, Vargem Pequena / Toda comunidade sempre tem problema / C.D.D. minha área está no meu coração / Da zona sul à baixada de negão pra negão / Desculpe se sua favela, não citei / Estará presente no próximo rap, que eu sei / Orando pelo os seus e pelo os meus / A todas as favelas, fé em Deus"
Na entrevista coletiva de ontem, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, estava naturalmente satisfeito com o desfecho da crise e a ocupação do Alemão, mas parecia mais contido do que a mídia. Ontem, um jornal estampava nas bancas, antes da invasão, um título que anunciava a "carnificina" que estava por vir. Não veio. Hoje, a mídia festeja a "vitória" e exagera no tom. Parece que a cidade ganhou a Terceira Guerra Mundial. Não ganhou. Calma, pessoal. Hoje, segunda-feira, a polícia já registra três carros incendiados. Há favelas importantes na cadeia do tráfico, como Rocinha, Mangueira, Maré, Vidigal... ainda não ocupadas. O caminho é longo, o governo do Estado, pela primeira vez, tem um projeto para combater o crime e desalojá-lo das favelas. E esse projeto vai além das ocupações, tem componentes sociais que seguem a trilha das operações policiais e já alcançou algumas metas importantes. A euforia da mídia vende jornal e alavanca audiências mas o que a operação no Alemão demonstrou foi que o tráfico pode ser vencido e não que tenha sido esmagado.
Quer ver se falta muito?
Relembre a letra da música "Sem esquecer as favelas", de MV Bill.
"MV tá no ar pra lembrar, pra falar, falei / C.D.D. em outro rap, eu já citei /Não esqueci do Iriri, Rato Molhado/Vigario Geral eu já mandei fechado/ Mineira, Pedreira, Chapéu Mangueira/Rocinha tem um baile que invade a segunda feira/Urubu, Prazeres, Cruzada/Tem polícia na rua, tem coroa assustada/Lugar que o bicho pega Vila Operária/Rio das Pedras, moradia precária/Vila Vintem, Padre Miguel,
Chácara do Céu, Portão Vermelho, Tatui, Borel, Estadão, Chumbada,, Chacrinha, Lixã, Casa Branca, Gogó da Ema, Cesarão, Favela da Maré, Formiga, Nova Holanda / Lugar que bicho pega, o gatilho que manda /
Boa Vista, Favela do Pira, Querozene / Pra ser inimigo, basta ser PM /
Parque União, Andaraí, Batô Muche, Turano /Alô Serrinha, humildemente eu tô chegando / Acarí, Para Pedro, Favela de Manguinho/ Se quiser chegar, chega no sapatinho/ Santa Marta, Fubá, Cajueiro, São José / Sem parar de lutar, sem perder a fé / Morro do Macaco, Morro do Amor / A maioria é careca e tem a minha cor / Pavão Pavãozinho, todo meu respeito/ Valorizo minha raiz que trago no peito / A lei da favela é a lei do cão / Se liga na fita bando pra não cair em contradição / A lei da favela é a lei do cão / Sangue bom, ladrão não dá dois papos igual de vacilão / Complexo do Alemão e Jorge Turco / Quem vacila na favela tem o tempo muito curto / Encontro, Salgueiro, Vidigal, Barro Preto / Morro Azul, Morro Agudo e Ouro Negro/ Vilar Carioca, Muquiço, Jacarezinho/ Juramento, Boogui Ugui, Tijolinho / No sapatinho, Barão e Vila Sapê / Barreira do Vasco, Morro do Pinto, Dendê /Providência, Vila Cruzeiro, Chapadão / Mangueira, Antares, Vila do João/ Cidade Alta, Curicica, Playboy, Camorim/ Eu tô na Favela e a favela tá em mim / Morro da Palmeira, Castelar, Zé Moreno / Se enfraquecer, pra você vai ficar pequeno / Vila Rosali, Fumacê, Flamenguinho/ Cacuia, Cavalão, Chatuba, Amarelinho / Fazenda Botafogo, Cocotá, Arará / Muro Vermelho, Vila Nova, Gambá / Favela, pobreza fazendo dinheiro / Fogueteiro, Oteiro, Vila Cruzeiro, Rio de Janeiro / Ratolândia, Adeus, Carrapato / Um abraço pro Adão sangue bom do morro do Galo / Morro do Pinto, Penhão, Valão /
Serra Cará, Gogo de São João / Roupa Suja, Cardin, Gardênia Azul / Favela, Lugar que meu povo se instalou / Favela, a única coisa que sobrou / Caixa D¹agua, Ucrânia, Favela da Galinha / Embariê, Pereirão, Cachoeirinha /Muita criança, na escola uma esperança / Parada de Lucas, Vila Aliança / Grota, Coroa, Favela do Aço / Jardim Metropole, Parque Araruama/ Aqui não tem playboy, aqui não tem bacana / Barbante, Pombal, Dique, Barreira / Complexo da Penha, Rodo, Cruz Vermelha / o lixo é luxo é mole de ver / Parque Bom Menino, Batam, Pedra do B / Morro da Fé, Baixa do Sapateiro / Esse é o outro lado do Rio de Janeiro / São Geraldo, Rolas, Vila Ideal / Quem deixa falha tem um triste final / Curral das Éguas, Kenedy, Vargem Pequena / Toda comunidade sempre tem problema / C.D.D. minha área está no meu coração / Da zona sul à baixada de negão pra negão / Desculpe se sua favela, não citei / Estará presente no próximo rap, que eu sei / Orando pelo os seus e pelo os meus / A todas as favelas, fé em Deus"
Ouça o rap, clique AQUI
Rombo de Silvio Santos também pode ser artístico
por Eli Halfoun
Sabe quando a bola de boliche atinge o pino principal e sai derrubando todos os outros? É mais ou menos isso que está acontecendo com as empresas do Grupo Silvio Santos a partir do rombo descoberto no banco Pan Americano. Agora Silvio enfrenta problemas em todos os pinos e, de uma forma ou de outra, tenta reergue-los para voltarem ao jogo. Uma das situações mais complicadas é a do SBT, que poderá perder muitas atrações. Hebe Camargo, por exemplo, já disse que não aceitará renovar seu contrato com a redução do salário de R$ 5OO mil para R$ 250mil. O mesmo deverá acontecer com Carlos Alberto de Nóbrega, que também não aceita a redução de seu salário der R$ 120 mil mensais e poderá levar o humorístico “A Praça é Nossa” para a Rede TV, caminho que poderá ser também o de Hebe. É pouco provável: não acredito que a Rede TV esteja disposta a bancar esse jogo milionário de atrações. É claro que Silvio deverá apelar para o lado emocional, já que tanto Hebe quanto Nóbrega são amigos pessoais, prata da casa e devem muito ao SBT. O mesmo apelo Silvio não poderá fazer para a fábrica de cosméticos Jequiti que, supostamente sem financiamento, não poderá renovar seus equipamentos. A Avon estaria interessada em comprar a Jequiti e já até teria reservado dinheiro para isso. Silvio enfrenta os problemas sem deixar os cabelos brancos aparecerem (pinta semanalmente) e sorrindo. Esperto como é ele, não há dúvidas de que conseguirá dar a volta por cima. Afinal, foi assim que se transformou no mais imitado e respeitado apresentador da televisão brasileira e em um quase bem sucedido-empresário como o público acreditava até agora.
Sabe quando a bola de boliche atinge o pino principal e sai derrubando todos os outros? É mais ou menos isso que está acontecendo com as empresas do Grupo Silvio Santos a partir do rombo descoberto no banco Pan Americano. Agora Silvio enfrenta problemas em todos os pinos e, de uma forma ou de outra, tenta reergue-los para voltarem ao jogo. Uma das situações mais complicadas é a do SBT, que poderá perder muitas atrações. Hebe Camargo, por exemplo, já disse que não aceitará renovar seu contrato com a redução do salário de R$ 5OO mil para R$ 250mil. O mesmo deverá acontecer com Carlos Alberto de Nóbrega, que também não aceita a redução de seu salário der R$ 120 mil mensais e poderá levar o humorístico “A Praça é Nossa” para a Rede TV, caminho que poderá ser também o de Hebe. É pouco provável: não acredito que a Rede TV esteja disposta a bancar esse jogo milionário de atrações. É claro que Silvio deverá apelar para o lado emocional, já que tanto Hebe quanto Nóbrega são amigos pessoais, prata da casa e devem muito ao SBT. O mesmo apelo Silvio não poderá fazer para a fábrica de cosméticos Jequiti que, supostamente sem financiamento, não poderá renovar seus equipamentos. A Avon estaria interessada em comprar a Jequiti e já até teria reservado dinheiro para isso. Silvio enfrenta os problemas sem deixar os cabelos brancos aparecerem (pinta semanalmente) e sorrindo. Esperto como é ele, não há dúvidas de que conseguirá dar a volta por cima. Afinal, foi assim que se transformou no mais imitado e respeitado apresentador da televisão brasileira e em um quase bem sucedido-empresário como o público acreditava até agora.
Direto do front: o tuiteiro do Alemão

Renê Silva: no Globo de hoje
por JJcomunicRenê Silva, morador do Alemão, 17 anos, viu um furacão se mudar para sua vizinhança, nos últimos dias. O adolescente - e seu computador - estavam bem no olho desse furacão. Ao lado de dois amigos, Igor Santos, de 15 anos, Jackson Alves, de 13, Renê tuitou informações sobre o conflito no jornal A Voz da Comunidade. O endereço @vozdacomunidade que atraia 180 leitores bombou a partir de sábado para 20 mil seguidores e chegou à lista dos tópicos mais lidos do Brasil. On line 24 horas - eles mal dormiram - Renê e equipe, por conhecerem bem a favela, corrigiam informações dos repórteres, alertavam sobre tiroteios, desmentiam que moradores estivessem sequestrados. A quem perguntava se imagens de casa demolidas que apareciam na Tv eram resultados de bombas, ele explicava que eram as obras do PAC. O jornal Voz da Comunidade foi criado por Renê há cinco anos para reivindicar melhorias para a sua região. Recentemente, uma operadora de celular ofereceu patrocínio e lhe deu um iPhone, que virou instrumento de trabalho. O desfecho do conflito do Alemão trouxe fama e repercussão ao jornal comunitário, que foi parar nas páginas do Dia e do Globo, hoje. É a democracia da mídia social, que dá voz a quem não era ouvido e vez a quem não tinha oportunidade de se expressar.
Aeroportos: o outro lado
por JJcomunic
Faltam investimentos nos aeroportos do Brasil, que estão sobrecarregados com o surpreendente aumento de tráfego? Claro, isso é visível. Milhões de brasileiros ascenderam de classe e fizeram seus merecidos check-in. Com a persistente queda do desemprego e com os aumentos reais de salários - uma das conquistas da Era Lula que até a oposição reconhece (hoje, no Globo, até o colunista Noblat, a pretexto de criticar a influência de Lula na formação do governo Dilma, refere-se aos "resultados positivos" da gestão do operário) -, ganharam o direito de trocar o ônibus pelo avião e viraram turistas pela primeira vez na vida. Os aeroportos não estão preparados para atendê-los e, muito menos, as campanhias aéreas se organizaram para isso.
A mídia está em lobby pela privatização dos terminais. Isso explica porque noticiam amplamente quando o "caos" é estatal e o minimizam quando o tumulto é privado. Querem exemplos? Em fins de setembro, o aeroporto dos Confins foi fechado por pouco mais de uma hora em função do mau tempo. Isso foi o suficiente para uma companhia, a Web Jet, cancelar vôos e fundir outros. Supostamente, faltaram aviões e tripulação. Naquele dia, outras companhias normalizaram imediatamente suas rotas. Ou seja, o problema era da Web Jet, que por falta de aviões ou de tripulações transformou vôos que deveriam durar menos de três horas em uma peregrinação de 12 horas pelo país até levar o passageiro ao seu destino. Ontem, também coincidentemente em fim de mês, a Tam cancelou vôos e levou o "caos" a Congonhas. Tudo normal nas outras companhias. O problema seria outro, que a mídia nem badalou. As tripulações têm um número de horas regulamentares a cumprir durante o mês. E tendem a estourar esses limites. Aproximando-se o fim do mês, a fiscalização aperta o cerco e pilotos e comissários que estão no limite da lei são obrigados a ficar em terra. O passageiro paga o pato. Ou melhor, o passageiro é o pato. Alguém critica as companhias aéreas? Claro que não: vão dizer que culpa é do mercado que está "aquecido". Ou da falta de aviões e pilotos, cuja formação leva tempo. Ué! Contratem pilotos lá fora (a China faz isso, há brasileiros trabalhando lá). Façam leasing de aviões. Abram o mercado interno para companhias aéreas estrangeiras que queiram trabalhar aqui.
Ou globalização no dos outros é refresco?
Faltam investimentos nos aeroportos do Brasil, que estão sobrecarregados com o surpreendente aumento de tráfego? Claro, isso é visível. Milhões de brasileiros ascenderam de classe e fizeram seus merecidos check-in. Com a persistente queda do desemprego e com os aumentos reais de salários - uma das conquistas da Era Lula que até a oposição reconhece (hoje, no Globo, até o colunista Noblat, a pretexto de criticar a influência de Lula na formação do governo Dilma, refere-se aos "resultados positivos" da gestão do operário) -, ganharam o direito de trocar o ônibus pelo avião e viraram turistas pela primeira vez na vida. Os aeroportos não estão preparados para atendê-los e, muito menos, as campanhias aéreas se organizaram para isso.
A mídia está em lobby pela privatização dos terminais. Isso explica porque noticiam amplamente quando o "caos" é estatal e o minimizam quando o tumulto é privado. Querem exemplos? Em fins de setembro, o aeroporto dos Confins foi fechado por pouco mais de uma hora em função do mau tempo. Isso foi o suficiente para uma companhia, a Web Jet, cancelar vôos e fundir outros. Supostamente, faltaram aviões e tripulação. Naquele dia, outras companhias normalizaram imediatamente suas rotas. Ou seja, o problema era da Web Jet, que por falta de aviões ou de tripulações transformou vôos que deveriam durar menos de três horas em uma peregrinação de 12 horas pelo país até levar o passageiro ao seu destino. Ontem, também coincidentemente em fim de mês, a Tam cancelou vôos e levou o "caos" a Congonhas. Tudo normal nas outras companhias. O problema seria outro, que a mídia nem badalou. As tripulações têm um número de horas regulamentares a cumprir durante o mês. E tendem a estourar esses limites. Aproximando-se o fim do mês, a fiscalização aperta o cerco e pilotos e comissários que estão no limite da lei são obrigados a ficar em terra. O passageiro paga o pato. Ou melhor, o passageiro é o pato. Alguém critica as companhias aéreas? Claro que não: vão dizer que culpa é do mercado que está "aquecido". Ou da falta de aviões e pilotos, cuja formação leva tempo. Ué! Contratem pilotos lá fora (a China faz isso, há brasileiros trabalhando lá). Façam leasing de aviões. Abram o mercado interno para companhias aéreas estrangeiras que queiram trabalhar aqui.
Ou globalização no dos outros é refresco?
domingo, 28 de novembro de 2010
Vencemos. Agora é garantir a vitória do futuro
por Eli Halfoun
A cidade voltou a ser maravilhosa pelo menos no iluminado sol de hoje, domingo, depois que se confirmou a tomada (é expressão usada nas guerras, mas foi exatamente o que vimos na batalha travada contra o tráfico no conjunto do Alemão, que era o mais complexo e perigoso da cidade). O sufocado carioca, vítima de um poutpourri de violências que vem de muitos anos, respira aliviado, sorri nas ruas como se tivesse tirado do corpo sofrido um câncer e foi isso mesmo o que aconteceu. Foi isso mesmo o que aconteceu. A polícia promete consolidar território (é preciso também estar também e a hora é essa em outras favelas, especialmente a da Rocinha). Sem dúvida, a polícia deve ter aprendido muito nessa batalha em que foi o “mocinho” de nossa intensa torcida, que já não se mostrou tão desconfiada quanto se mostrava até agora. O governo promete mais e necessárias ações sociais porque sabe que sem elas as ações policiais não funcionarão: os grupos se reorganizarão e outras batalhas virão. Especialistas em segurança (desses que fazem discursos, mas nunca estão no campo de batalha) acreditam que outros “comandos” tentarão ocupar o espaço deixado pelos derrotados. É evidente que embora enfraquecidos (perderam armas, perderam mercadorias, mas o importante é que de uma forma ou de outra os de bem perderam o medo). Os grupos do mal só conseguirão novos territórios e o reagrupamento de bandidos isso se as autoridades de segurança permitirem: o governo tem de continuar mostrando que é a força mais valente do estado. Nesse momento, o principal é, além de consolidar a vitória, não permitir em hipótese alguma que os marginais se renovem e se reorganizem. É preciso cortar o mal pela raiz. Afinal, foi o deixar correr mole no começo que sempre permitiu aos bandidos se organizarem e deu no que deu. Não é permitido permitir que isso se repita pra que a vitória de hoje não fique sem sentido amanhã.
A cidade voltou a ser maravilhosa pelo menos no iluminado sol de hoje, domingo, depois que se confirmou a tomada (é expressão usada nas guerras, mas foi exatamente o que vimos na batalha travada contra o tráfico no conjunto do Alemão, que era o mais complexo e perigoso da cidade). O sufocado carioca, vítima de um poutpourri de violências que vem de muitos anos, respira aliviado, sorri nas ruas como se tivesse tirado do corpo sofrido um câncer e foi isso mesmo o que aconteceu. Foi isso mesmo o que aconteceu. A polícia promete consolidar território (é preciso também estar também e a hora é essa em outras favelas, especialmente a da Rocinha). Sem dúvida, a polícia deve ter aprendido muito nessa batalha em que foi o “mocinho” de nossa intensa torcida, que já não se mostrou tão desconfiada quanto se mostrava até agora. O governo promete mais e necessárias ações sociais porque sabe que sem elas as ações policiais não funcionarão: os grupos se reorganizarão e outras batalhas virão. Especialistas em segurança (desses que fazem discursos, mas nunca estão no campo de batalha) acreditam que outros “comandos” tentarão ocupar o espaço deixado pelos derrotados. É evidente que embora enfraquecidos (perderam armas, perderam mercadorias, mas o importante é que de uma forma ou de outra os de bem perderam o medo). Os grupos do mal só conseguirão novos territórios e o reagrupamento de bandidos isso se as autoridades de segurança permitirem: o governo tem de continuar mostrando que é a força mais valente do estado. Nesse momento, o principal é, além de consolidar a vitória, não permitir em hipótese alguma que os marginais se renovem e se reorganizem. É preciso cortar o mal pela raiz. Afinal, foi o deixar correr mole no começo que sempre permitiu aos bandidos se organizarem e deu no que deu. Não é permitido permitir que isso se repita pra que a vitória de hoje não fique sem sentido amanhã.
A piscina do chefão é das crianças
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