Deu na Folha: "No ano em que completou quarenta anos no ar, o "Jornal Nacional", da Globo, registrou o pior índice de audiência de toda sua história. A média de ibope em 2009 ficará em 31 pontos, quase 20% a menos do que o telejornal registrava no início da década".
Comentário do Gonça: a queda do JN não significa que a concorrência está tomando espaço. Ao contrário, outros telejornais também estão em queda e não chegam nem à metade da audiência de Bonner e Fátima. O que pode justificar a debandada em bloco de telespectadores? A internet, dizem os especialistas. Os sites de informação atualizam seus conteúdo com muita velocidade e, quando chega aos telejornais da noite, grande parte das notícias, pelo menos para quem se conectou por celular, netbooks, laptops e em lan houses - e não é pouca gente - é velha. E notícia velha, por definição, é coisa que não faz bem a nenhum jornalístico.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Otimismo à prova de idade
por Eli Halfoun
Quem ainda duvida de que a expectativa de vida no Brasil é, apesar de tudo, cada vez mais longa, tem na disposição e otimismo de João Havelange, a quem sem dúvida o futebol brasileiro e mundial devem muito, um bom exemplo. Para justificar porque não aceitou o convite de Joseph Blatter, o atual presidente da FIFA, para ver de perto o recente sorteio das chaves da Copa do Mundo de 2010, Havelange, dono de uma saúde de ferro, revelou com um invejável e exemplar otimismo: “Estou me guardando para 2014 quando faço 100 anos e para 2016 quando completo 102 anos”. Que assim seja.
Quem ainda duvida de que a expectativa de vida no Brasil é, apesar de tudo, cada vez mais longa, tem na disposição e otimismo de João Havelange, a quem sem dúvida o futebol brasileiro e mundial devem muito, um bom exemplo. Para justificar porque não aceitou o convite de Joseph Blatter, o atual presidente da FIFA, para ver de perto o recente sorteio das chaves da Copa do Mundo de 2010, Havelange, dono de uma saúde de ferro, revelou com um invejável e exemplar otimismo: “Estou me guardando para 2014 quando faço 100 anos e para 2016 quando completo 102 anos”. Que assim seja.
Expô em SP: Brigitte Bardot 75
Uma dica para os paulistanos leitores do paniscumovum: abre amanhã aí em Sampa a Mostra Brigitte Bardot. São 15 imagens captadas pelo fotógrafo italiano Marcello Geppetti, amigo da atriz e uma das inspirações de Federico Fellini para o paparazzo Marcello, de A Doce Vida. A exposição homenageia os 75 anos da atriz francesa. As fotografias estarão à venda por valores que variam de R$ 8 mil a R$ 14 mil. De 9 a 23 de dezembro, de segunda a sexta, das 10h às 19h; aos sábados, das 10h às 14h. Na Galeria Lourdina Jean Rabieh, Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 147, Jardim Paulistano, São Paulo – SP. (Fotos: Marcello Gepetti/Divulgação)
Bicicleta na rua só com educação
por Eli Halfoun
A intenção pode ser das melhores, mas como todo mundo sabe que só boa intenção não adianta nada dificilmente dará certo o plano de fazer do Rio a Capital Nacional da Bicicleta como pretende a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O projeto prevê multiplicar a malha cicloviária da cidade que hoje é de 150 km. A bicicleta é uma boa opção, porque não polui a cidade e pode realmente desafogar o tráfego. Não adiante aumentar a malha ciclo viária se não houver em primeiro lugar um trabalho em dois sentidos: o primeiro educar os condutores de automóveis, ônibus e caminhões a respeitarem os ciclistas que também precisam aprender a respeitar os pedestres. O que se vê atualmente são bicicletas trafegando pelas ruas sem o mínimo de respeito com as leis de trânsito como a de pelo menos parar nos sinais, não andar na contramão e saber que bicicleta é um veículo perigoso não só para o ciclista que vive na mira dos motoristas, mas também para o pedestre que freqentemente é atropelado, especialmente quando ciclistas fazem das calçadas a malha cicloviária. O Rio cresceu muito para suportar um grande movimento de bicicletas. Isso só será possível quando os ciclistas forem respeitados pelos motoristas e respeitarem os pedestres. Sem educação, as bicicletas serão apenas mais um entrave e de nada adiantarão para melhorar qualquer tipo de problema, seja no tráfego ou no meio ambiente que polui cada vez mais. Até morrermos todos sufocados.
A intenção pode ser das melhores, mas como todo mundo sabe que só boa intenção não adianta nada dificilmente dará certo o plano de fazer do Rio a Capital Nacional da Bicicleta como pretende a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O projeto prevê multiplicar a malha cicloviária da cidade que hoje é de 150 km. A bicicleta é uma boa opção, porque não polui a cidade e pode realmente desafogar o tráfego. Não adiante aumentar a malha ciclo viária se não houver em primeiro lugar um trabalho em dois sentidos: o primeiro educar os condutores de automóveis, ônibus e caminhões a respeitarem os ciclistas que também precisam aprender a respeitar os pedestres. O que se vê atualmente são bicicletas trafegando pelas ruas sem o mínimo de respeito com as leis de trânsito como a de pelo menos parar nos sinais, não andar na contramão e saber que bicicleta é um veículo perigoso não só para o ciclista que vive na mira dos motoristas, mas também para o pedestre que freqentemente é atropelado, especialmente quando ciclistas fazem das calçadas a malha cicloviária. O Rio cresceu muito para suportar um grande movimento de bicicletas. Isso só será possível quando os ciclistas forem respeitados pelos motoristas e respeitarem os pedestres. Sem educação, as bicicletas serão apenas mais um entrave e de nada adiantarão para melhorar qualquer tipo de problema, seja no tráfego ou no meio ambiente que polui cada vez mais. Até morrermos todos sufocados.
Patricia Poeta na capa da Nova
Patrícia Poeta posou para o fotógrafo Danilo Borges, da Nova. É a capa da edição de dezembro. A revista a chama de "âncora". Sei, é o termo jornalístico. Mas ô palavrinha pesada... não combina com a leveza da gaúcha. (Fotos: Danilo Borges/Divulgação)
No final de Viver a Vida, cada um por si
por Eli Halfoun
Se depender das pesquisas e da idéia original do autor Manoel Carlos os personagens Helena (Taís Araújo) e Marcos (José Mayer) não ficarão juntos e felizes no final da novela “Viver a Vida”. Manoel Carlos não confirma, depois de uma recente pesquisa, uma grande empresa que pensava aproveitar o casal para estrelar sua campanha publicitária de Natal teve de mudar os planos: a pesquisa revelou dados considerados surpreendentes como, por exemplo, o de que o grande público não aprova o romance dos personagens porque “não há química entre eles”. O público acha que Taís Araújo é “muito verde” para fazer par com Mayer, o que é o principal motivo para que o casal não fique junto no final. Como público de novela muda de idéia mais e tão rapidamente quanto os políticos (os que ainda pensam em alguma coisa, além de dinheiro) muitas mudanças podem acontecer até o final de “Viver a Vida”. Até porque a vida real tem mostrado quase que diariamente muitos casais com enorme diferença de idade juntos e felizes. É esperar (e esperar muito) para ver. (Foto:Divulgação/ TV Globo)
Se depender das pesquisas e da idéia original do autor Manoel Carlos os personagens Helena (Taís Araújo) e Marcos (José Mayer) não ficarão juntos e felizes no final da novela “Viver a Vida”. Manoel Carlos não confirma, depois de uma recente pesquisa, uma grande empresa que pensava aproveitar o casal para estrelar sua campanha publicitária de Natal teve de mudar os planos: a pesquisa revelou dados considerados surpreendentes como, por exemplo, o de que o grande público não aprova o romance dos personagens porque “não há química entre eles”. O público acha que Taís Araújo é “muito verde” para fazer par com Mayer, o que é o principal motivo para que o casal não fique junto no final. Como público de novela muda de idéia mais e tão rapidamente quanto os políticos (os que ainda pensam em alguma coisa, além de dinheiro) muitas mudanças podem acontecer até o final de “Viver a Vida”. Até porque a vida real tem mostrado quase que diariamente muitos casais com enorme diferença de idade juntos e felizes. É esperar (e esperar muito) para ver. (Foto:Divulgação/ TV Globo)
Mudar de camisa para ganhar votos
por Eli Halfoun
Não se pode negar que a ministra candidata Dilma Roussef é uma mulher otimista: torcedora do Internacional ela estava convencida de que seu time seria o campeão brasileiro de futebol e aos que brincavam dizendo que o Grêmio (maior rival do Inter) podia entregar o jogo ela respondia sorrindo: “Vai não. Isso não é da índole do gaúcho”. Quando se confirmou a vitória do Flamengo, a colorada Dilma tratou de fazer sua “média” e enviou ao rubro-negro um telegrama de parabéns, o que não surpreendeu ninguém: afinal, mudar de camisa é um hábito na política.
Não se pode negar que a ministra candidata Dilma Roussef é uma mulher otimista: torcedora do Internacional ela estava convencida de que seu time seria o campeão brasileiro de futebol e aos que brincavam dizendo que o Grêmio (maior rival do Inter) podia entregar o jogo ela respondia sorrindo: “Vai não. Isso não é da índole do gaúcho”. Quando se confirmou a vitória do Flamengo, a colorada Dilma tratou de fazer sua “média” e enviou ao rubro-negro um telegrama de parabéns, o que não surpreendeu ninguém: afinal, mudar de camisa é um hábito na política.
O que as mulheres conversam no banheiro
Cláudia Versiani trabalhou durante muitos anos como jornalista de turismo. Publicou textos e fotos na Manchete e na Geográfica Universal, entre outras revistas. Agora, lança obra inspirada em segredos que as mulheres revelam no banheiro. Diz o press release: "Qual homem não ficaria intrigado para saber o que as mulheres falam dentro do banheiro com as amigas? Como os descrevem? Inspirada em histórias contadas nesses bate-papos, a escritora Cláudia Versiani lançou o livro “Os homens de nossas vidas – O que as mulheres conversam no banheiro” (Editora Booklink Publicações), na Casa da Gávea". Segundo a escritora, algumas personagens foram inspiradas em fatos vividos por amigas. Em outras, em coisas que ouviu falar. Como o causo de uma moça independente, destemida, marxista e meio hippie que se apaixonou por um machão, controlador que, para completar, era um dos mais poderosos bicheiros da região serrana fluminense. Outro texto intrigante é de uma psicanalista chique e intelectualizada que se envolveu com um malandro que, ainda por cima, era gigolô e michê". Cláudia Versiani, hoje professora de Comunicação Social, é autora de Bodas de Sangue – a construção e o espetáculo de Amir Haddad, registro fotográfico dos ensaios e espetáculos do clássico de García Lorca, a ser lançado em breve.
Playboy tá pagando para tirar a roupa de Lady Kate
por Eli Halfoun
Lady Kate, a personagem criada pela ótima atriz Katiucha Canoro para o programa “Zorra Total”, não é o que se pode chamar de uma mulher sensual, mas mesmo assim poderá parar nas páginas da Playboy. A revista acaba de fazer generosa proposta para que Katiucha faça um ensaio sensual. Katiucha tem 31 anos, não é casada e não se considera “tão sexy assim". Embora só agora tenha conhecido o que é ser famosa em todo o Brasil, Katiucha, que é mesmo bem bonitinha, tem uma longa carreira no teatro onde já fez 23 peças, além de ter participado de alguns filmes. A negociação com a Playboy ainda não foi fechada, mas dessa vez é a revista quem diz “tô pagando”, bordão que Katiucha fez famoso na televisão. (Foto Divulgação/TV Globo)
Clique neste link e veja Lady Kate no Fantástico
Lady Kate, a personagem criada pela ótima atriz Katiucha Canoro para o programa “Zorra Total”, não é o que se pode chamar de uma mulher sensual, mas mesmo assim poderá parar nas páginas da Playboy. A revista acaba de fazer generosa proposta para que Katiucha faça um ensaio sensual. Katiucha tem 31 anos, não é casada e não se considera “tão sexy assim". Embora só agora tenha conhecido o que é ser famosa em todo o Brasil, Katiucha, que é mesmo bem bonitinha, tem uma longa carreira no teatro onde já fez 23 peças, além de ter participado de alguns filmes. A negociação com a Playboy ainda não foi fechada, mas dessa vez é a revista quem diz “tô pagando”, bordão que Katiucha fez famoso na televisão. (Foto Divulgação/TV Globo)
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É Praga? Não, é o Crato, no Ceará
por Gonça
Enquanto ainda se discute a data para a licitação do trem-bala que ligará o Rio a São Paulo, no Crato, cidade que fica no Sul do Ceará, a pouco mais de 500km de Fortaleza, já está em operação o primeiro VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em funcionamento no Brasil. Os trens (com ar condicionado que sertanejo também merece), chamados de Metrô do Cariri, ligarão a cidade a Juazeiro do Norte. São cerca de 13km. Três estações já estão funcionando, outras nove entrarão em operação até janeiro. A previsão é que transporte cerca de 5 mil passageiros por dia. Alô, Eduardo Paes, cadê o VLT carioca para a Barra? Acima (Fotos de Divulgação), o Metrô do Cariri. E abaixo, o VLT de Praga (Foto de Jussara Razzé). Ao ver esses bondes modernos, é de se lamentar a extrema burrice dos governantes do Rio de Janeiro que, nos anos 60, desativaram, em vez de modernizar, e destruiram uma das maiores redes de trilhos urbanos do mundo.
Enquanto ainda se discute a data para a licitação do trem-bala que ligará o Rio a São Paulo, no Crato, cidade que fica no Sul do Ceará, a pouco mais de 500km de Fortaleza, já está em operação o primeiro VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em funcionamento no Brasil. Os trens (com ar condicionado que sertanejo também merece), chamados de Metrô do Cariri, ligarão a cidade a Juazeiro do Norte. São cerca de 13km. Três estações já estão funcionando, outras nove entrarão em operação até janeiro. A previsão é que transporte cerca de 5 mil passageiros por dia. Alô, Eduardo Paes, cadê o VLT carioca para a Barra? Acima (Fotos de Divulgação), o Metrô do Cariri. E abaixo, o VLT de Praga (Foto de Jussara Razzé). Ao ver esses bondes modernos, é de se lamentar a extrema burrice dos governantes do Rio de Janeiro que, nos anos 60, desativaram, em vez de modernizar, e destruiram uma das maiores redes de trilhos urbanos do mundo.
Exposição: a imagem do Brasil no tempo da Segunda Guerra
Uma exposição multimídia em cartaz no Centro Cultural da Justiça Eleitoral mostra as visões americana e alemã sobre o Brasil daquela época. Do texto de apresentação da mostra: "Há 70 anos, em 1939, começava a Segunda Guerra Mundial. O Brasil, ao mesmo tempo em que era governado pela ditadura Vargas – inclinada para o fascismo do Eixo –, também era cobiçado pelos Estados Unidos – que procuravam ampliar sua influência sobre os países latino-americanos, atraindo apoio para o grupo dos Aliados. A visão desses dois ‘brasis’ e a ‘disputa ideológica’ da época foram capturadas em imagens e agora integram a exposição multimídia A imagem do Brasil no tempo da Segunda Guerra, aberta ao público no dia 2 de dezembro. A curadoria é de Jair de Souza e de Maurício Lissovsky". A mostra vai até 31 de janeiro. De quarta a domingo, do meio-dia às 19h, na rua Primeiro de Marco, 42, Centro, Rio de Janeiro. “São duas visões do Brasil, totalmente diferentes, feitas na mesma época e que nunca estiveram lado a lado numa mesma exposição. Por outro lado, é possível enxergar um ponto em comum entre as duas retratações, que é o ponto de vista técnico, do tratamento tonal e do uso da luz”, explica Jair de Souza. (Nas fotos de divulgação, as duas visões: o Brasil trabalhador, como mostra o fotógrafo alemão contratado por Getúlio Vargas; e o Brasil festivo retratado pelo fotógrafo do Departamento de Estado americano)
Roberto Carlos no cinema: o filho musical do Brasil
por Eli Halfoun
Todos lembram que Roberto Carlos apelou para a Justiça e conseguiu impedir a circulação de um livro com sua mais completa biografia não autorizada, mas isso não significa que RC esteja definitivamente decidido a guardar a história de sua vida a, como se diz popularmente, sete chaves. Pelo contrário: vai, isso sim, escancarar e aprovou a idéia de transformar sua vida em filme. Por enquanto é apenas um projeto que poderá virar realidade em 2012 quando deverão ser iniciadas as filmagens. Não será um documentário qualquer e por isso mesmo a intenção de Dody Sirena, o empresário de RC, é convidar Steven Spielberg para dirigir o filme. Sirena justifica: “Eu penso grande. O Roberto é um ídolo de abrangência universal e merece um diretor à altura”. O problema é que Spielberg também pensa grande e provavelmente não aceitará comandar o projeto que acabará nas mãos de um diretor brasileiro, o que é bem mais lógico. Temos excelentes diretores e não faz nenhum sentido buscar um estrangeiro para mostrar no cinema “o filho musical do Brasil”. Só pode ser para aparecer.
(Nas reproduções, capas de Manchete, que - junto com a Amiga e Fatos&Fotos - cobriu quase como um folhetim cinematográfico de acontecimentos e imagens, a trajetória profissional e pessoal de Roberto Carlos)
Viagem ao corpo humano (através de um vídeo game)
Especialistas americanos da organização The Federation of American Scientists criaram um game que lembra a Viagem Fantástica, de Isaac Asimow. Trata-se do jogo Immune Attack em que você percorre o interior das células e observa em imagens 3-D como o sistema imunológico se defende de infecções. Em um odisseia na biologia celular, percorre veias, vasos e conexões do sistema nervoso
Neste link, você assiste a um trailer do game: Imune Attack
E neste - Neatorama - você terá mais informações sobre como baixar o Immune Attack.
Neste link, você assiste a um trailer do game: Imune Attack
E neste - Neatorama - você terá mais informações sobre como baixar o Immune Attack.
Sinal dos tempos
O famoso Prêmio Pulitzer, criado há 92 anos, incluirá em 2010, pela primeira vez, entre as categorias comtempladas o Jornalismo OnLine. Conteúdos da web se juntam a quesitos tradicionais como reportagem investigativa, projeto editorial e outros.
Autógrafos na Erótika

O jornalista Claudio Henrique, que foi repórter do Segundo Caderno do Globo, chefiou a sucursal da Época e, atualmente, trabalha na Conspiração, lança hoje na Boate Erótika, em Copacabana, o livro de crônicas Uma Rua Sem Vegonha. É sobre ela, a própria, a rua Prado Junior, a PJ para os íntimos, a Pigalle carioca onde as esquinas de vida se cruzam e descruzam. É noite de autógrafos com direito a strip-tease.
Vale-cultura para comprar revistas e jornais?
por JJcomunic
Não se conhece ainda todos os detalhes do projeto que cria o Vale-Cultura aprovado na última quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. As propostas de leis começam de um jeito e, durante a tramitação, recebem tantas emendas que chegam à votação descaracterizadas e entupidas dos famosos "contrabandos". A idéia seria que trabalhadores de baixa renda recebessem um benefício de R$50,00 a ser gasto em eventos e bens culturais. As empresas que adotarem o Vale-Cultura terão isenção fiscal (no teto de 1%) sobre o Imposto de Renda Devido. Mas uma das emendas permite que o Vale seja usado para compra de revistas, jornais, gibis etc. Será que criaram o Bolsa-Imprensa? Seja lá o que sair daí, essa - mais uma - transferência de recursos públicos para empresas privadas terá que ser muito bem fiscalizada: prevê-se que a renúncia fiscal alcançará R&7 bilhões.
Não se conhece ainda todos os detalhes do projeto que cria o Vale-Cultura aprovado na última quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. As propostas de leis começam de um jeito e, durante a tramitação, recebem tantas emendas que chegam à votação descaracterizadas e entupidas dos famosos "contrabandos". A idéia seria que trabalhadores de baixa renda recebessem um benefício de R$50,00 a ser gasto em eventos e bens culturais. As empresas que adotarem o Vale-Cultura terão isenção fiscal (no teto de 1%) sobre o Imposto de Renda Devido. Mas uma das emendas permite que o Vale seja usado para compra de revistas, jornais, gibis etc. Será que criaram o Bolsa-Imprensa? Seja lá o que sair daí, essa - mais uma - transferência de recursos públicos para empresas privadas terá que ser muito bem fiscalizada: prevê-se que a renúncia fiscal alcançará R&7 bilhões.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Alma de boleiro
por Gonça
Andrade, Roberto Dinamite, Zico, Alcir, Rondinelli, Juninho Pernambucano, Junior... Haverá outros nessa seleção de jogadores para os quais a bola pulsa no ritmo do coração. Sou vascaíno. O Flamengo, pra mim, é o nome de um bairro, simpático, por sinal. Dizem que este que reproduzo aí ao lado - em homenagem aos rubro-negros Debarros e Neria, amigos deste blog -, é o escudo do clube.
Por que escrevo sobre o título conquistado por um rival histórico? Porque lá no banco estava um cara que merece muito mais respeito do que lhe dedica o futebol brasileiro. Andrade era o eterno interino. Quando as coisas iam mal, entre a saída de um treinador com salário de marajá e a chegado de outro com contra-cheque de sultão, Andrade segurava as pontas. "Chama o Andrade", dizia o cartola. Invariavelmente, o ex-jogador pegava o time em crise, arrumava aqui e ali, até entregar o comando ao treinador-estrela da vez e sair de cena. Ontem, lavou a alma. E, com a modéstia de quem sabe o que faz, nem pegou um microfone e berrou um "agora vão ter que me aturar".
O Flamengo já estava no coração de Andrade. Está lá desde sempre, desde 82, quando foi campeão ao lado de Raul, Leandro, Adílio, Zico, Junior... Mas desde ontem, chegou a vez de Andrade ocupar seu lugar no coração do Flamengo.
E não é como interino.
Andrade, Roberto Dinamite, Zico, Alcir, Rondinelli, Juninho Pernambucano, Junior... Haverá outros nessa seleção de jogadores para os quais a bola pulsa no ritmo do coração. Sou vascaíno. O Flamengo, pra mim, é o nome de um bairro, simpático, por sinal. Dizem que este que reproduzo aí ao lado - em homenagem aos rubro-negros Debarros e Neria, amigos deste blog -, é o escudo do clube.
Por que escrevo sobre o título conquistado por um rival histórico? Porque lá no banco estava um cara que merece muito mais respeito do que lhe dedica o futebol brasileiro. Andrade era o eterno interino. Quando as coisas iam mal, entre a saída de um treinador com salário de marajá e a chegado de outro com contra-cheque de sultão, Andrade segurava as pontas. "Chama o Andrade", dizia o cartola. Invariavelmente, o ex-jogador pegava o time em crise, arrumava aqui e ali, até entregar o comando ao treinador-estrela da vez e sair de cena. Ontem, lavou a alma. E, com a modéstia de quem sabe o que faz, nem pegou um microfone e berrou um "agora vão ter que me aturar".
O Flamengo já estava no coração de Andrade. Está lá desde sempre, desde 82, quando foi campeão ao lado de Raul, Leandro, Adílio, Zico, Junior... Mas desde ontem, chegou a vez de Andrade ocupar seu lugar no coração do Flamengo.
E não é como interino.
Futebol manchado de sangue não dá
por Eli Halfoun
Futebol só é bom em campo. Fora dele é um negócio (envolve muito dinheiro) extremamente confuso nos bastidores, ou seja, na diretoria e na torcida. Olha só: o Vasco conquistou o título da série B do campeonato brasileiro. A torcida comemorou com entusiasmo e não houve notícia de qualquer briga ou tumulto: foi apenas uma alegre e pacífica festa como devem ser todas as festas. O Flamengo conquistou com méritos o título da série A do campeonato brasileiro, sem dúvida um bom motivo de festa para aquela que é considerada a maior torcida do mundo. Teve festa sim, mas lamentavelmente torcedores brigaram entre si, provocaram baderna. Não dá para explicar até porque não dá para entender o motivo que leva torcedores do mesmo time a quebrarem a cara uns dos outros. Se com a vitória aconteceu o que se viu, fico imaginando o que aconteceria se o Flamengo tivesse perdido o título para o Internacional. Aí o Rio amanheceria colorado – vermelho de sangue. Está mais do que na hora da torcida, seja de que time for, perceber que futebol é um prazer e que a violência provocada por alguns torcedores só serve para afastar muitos outros torcedores do estádio. Sem o calor, entusiasmado, mas pacífico da torcida o futebol perde a graça. Mesmo aquele que só é bom dentro de campo.
Futebol só é bom em campo. Fora dele é um negócio (envolve muito dinheiro) extremamente confuso nos bastidores, ou seja, na diretoria e na torcida. Olha só: o Vasco conquistou o título da série B do campeonato brasileiro. A torcida comemorou com entusiasmo e não houve notícia de qualquer briga ou tumulto: foi apenas uma alegre e pacífica festa como devem ser todas as festas. O Flamengo conquistou com méritos o título da série A do campeonato brasileiro, sem dúvida um bom motivo de festa para aquela que é considerada a maior torcida do mundo. Teve festa sim, mas lamentavelmente torcedores brigaram entre si, provocaram baderna. Não dá para explicar até porque não dá para entender o motivo que leva torcedores do mesmo time a quebrarem a cara uns dos outros. Se com a vitória aconteceu o que se viu, fico imaginando o que aconteceria se o Flamengo tivesse perdido o título para o Internacional. Aí o Rio amanheceria colorado – vermelho de sangue. Está mais do que na hora da torcida, seja de que time for, perceber que futebol é um prazer e que a violência provocada por alguns torcedores só serve para afastar muitos outros torcedores do estádio. Sem o calor, entusiasmado, mas pacífico da torcida o futebol perde a graça. Mesmo aquele que só é bom dentro de campo.
Moda do calote não pega na França
por Eli Halfoun
Não é só nas passarelas e vitrines dos grandes magazines que a moda francesa desfila. Ela anda frequentando também o banco dos réus. Agora mesmo o estilista Christian Lacroix está proibido de fazer suas criações frequentarem desfiles porque a Corte de Comércio de Paris anunciou, semana passada, o plano de reestruturação da grife. Entenda melhor: desde o último mês de junho a maison Lacroix estava sob administração judicial depois que declarou a suspensão dos pagamentos de mais de uma centena de funcionários e lá, ao contrário do que acontece aqui, não pagou tem que se explicar até porque dinheiro do salário de funcionários é sagrado. A moda judicial da Lacroix desfila desde 2005 quando foi comprada por investidores americanos, que propuseram um plano de recuperação da empresa com a redução (é sempre o empregado que paga o pato) de 120 para 15 funcionários que serão os responsáveis pelos produtos que, com exceção das roupas, continuarão sendo fabricados. Resultado: Lacroix não deve mais aparecer nas passarelas da semana da moda de Paris. Se a gente bobear não demora muito ele desembarca no Brasil onde o calote parece fazer parte da rotina. Ou seja: está sempre na moda.
Não é só nas passarelas e vitrines dos grandes magazines que a moda francesa desfila. Ela anda frequentando também o banco dos réus. Agora mesmo o estilista Christian Lacroix está proibido de fazer suas criações frequentarem desfiles porque a Corte de Comércio de Paris anunciou, semana passada, o plano de reestruturação da grife. Entenda melhor: desde o último mês de junho a maison Lacroix estava sob administração judicial depois que declarou a suspensão dos pagamentos de mais de uma centena de funcionários e lá, ao contrário do que acontece aqui, não pagou tem que se explicar até porque dinheiro do salário de funcionários é sagrado. A moda judicial da Lacroix desfila desde 2005 quando foi comprada por investidores americanos, que propuseram um plano de recuperação da empresa com a redução (é sempre o empregado que paga o pato) de 120 para 15 funcionários que serão os responsáveis pelos produtos que, com exceção das roupas, continuarão sendo fabricados. Resultado: Lacroix não deve mais aparecer nas passarelas da semana da moda de Paris. Se a gente bobear não demora muito ele desembarca no Brasil onde o calote parece fazer parte da rotina. Ou seja: está sempre na moda.
Utilidade pública para a ala jovem (2): resultados das duas provas do ENEM 2009
O INEP (Inst. Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) divulgou hoje a nova versão do gabarito do ENEM 2009 (a primeira versão continha erros). Confira nos links abaixo, o resultado das provas:
ENEM 2009 - Primeiro dia
ENEM 2009 - Segundo dia
ENEM 2009 - Primeiro dia
ENEM 2009 - Segundo dia
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