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domingo, 10 de julho de 2016

Um fim de semana esportivo: meninas do Brasil dominam pódios internacionais

A vibração das brasileiras. Foto FIVB

Foto FIVB

Vitória no vôlei de praia. Foto FIVB

A campeã do UFC 200. Foto Josh Hedges/ Site UFC/Divulgação

por Niko Bolontrin

Em um fim de semana de muitas decisões na quadra, na areia e no octógono, só deu elas. A seleção feminina de vôlei ganhou pela 11ª vez o disputado Grand Prix. A batalha e a festa final aconteceram em Bangcoc, Tailândia. No último jogo, as meninas do Brasil derrotaram os Estados Unidos por 3 sets a 2, parciais 18/25, 25/17, 25/23, 22/25 e 15/9. Em entrevista após a vitória, o técnico Zé Roberto Guimarães mostrou que já pensa no próximo objetivo: "Estou muito orgulhoso, muito orgulhoso do meu time. Jogamos uma grande batalha, uma partida maravilhosa. No tie-break, qualquer um poderia ganhar, estou muito feliz. Mas precisamos pensar no Rio, porque a Olimpíada é mais importante que o Grand Prix"

Em Gstaad, Suíça, Larissa e Talita, dupla de vôlei de praia, venceram o Major Series derrotando as americanas Kerri Walsh e April Ross por 2 sets a 0 (21/18, 21/14). Foi o último torneio oficial antes das Olimpíadas do Rio de Janeiro.

No UFC 200,em Las Vegas, a baiana Amanda Nunes superou com um mata-leão a americana Miesha Tatecom. Amanda tornou-se a primeira campeã brasileira no octógono.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Mais um caso de racismo no esporte. E a impunidade continua...

A jogadora Fabiana, do Sesi-SP e da seleção brasileira, foi vítima de racismo em Belo Horizonte, ontem, durante o jogo contra o Minas pela Superliga feminina. Um homem a chamava de "macaca" e perguntava se ela "queria banana". O gesto do racista causou revolta. Mas é pouco. A impunidade tem feito o racismo avançar, no Brasil, em estádios e quadras. Os poucos "condenados" ao final de processos que à medida em que avançam parecem, estranhamente, amenizar as acusações, recebem penas até "divertidas" do tipo cestas básicas, ver jogos nas salas com ar condicionado das delegacias, dar um rolé em ongs que supostamente prestam serviços sociais etc. E comum ou quase regras os casos serem desqualificados por delegados e até juízes para simples "injúria", que implica em penas mais leves. Racismo é crime inafiançável mas preso mesmo ninguém vai, nem fica. Então não é surpresa que os insultos avancem. Surpreende, também, que os demais jogadores ou jogadoras, companheiros da vítima, não parem imediatamente de jogar até que providências sejam tomadas. O crime em andamento nas arquibancadas deveria ser motivo mais do que suficiente para interromper o espetáculo. Palavras solidárias são importantes mas não levam a nada. Atitudes são necessárias.
Fabiana, que é mineira, publico um desabafo nas redes sociais. Leia: 
"Ontem, durante o jogo contra o Minas, um senhor disparava uma metralhadora de insultos racistas em minha direção. Era 'macaca quer banana', 'macaca joga banana', entre outras ofensas. Esse tipo de ignorância me atingiu especialmente porque meus familiares estavam assistindo a partida. Ele foi prontamente retirado do ginásio pela direção do Minas Tênis Clube e encaminhado à delegacia. Agradeço a atitude do Minas, em não ser conivente com esse absurdo. Refleti muito sobre divulgar ou não, mas penso que falar sobre o racismo ajuda a colocar em discussão o mundo em que vivemos e queremos para nossos filhos. Eu não preciso ser respeitada por ser bicampeã olímpica ou por títulos que conquistei, isso é besteira! Eu exijo respeito por ser Fabiana Marcelino Claudino, cidadã, um ser humano. A realidade me mostra que não fui a primeira e nem serei a última a sofrer atos racistas, mas jamais poderia me omitir. Não cabe mais tolerarmos preconceitos em pleno século XXI. A esse senhor, lamento profundamente que ache que as chicotadas que nossos antepassados levaram há séculos, não serviriam hoje para que nunca mais um negro se subjugue à mão pesada de qualquer outra cor de pele. Basta de ódio! Chega de intolerância!". 
O elemento racista foi levado para a delegacia. No caso, Fabiana, infelizmente, não fez boletim de ocorrência, segundo informou a assessoria do Minas. Sem denúncia, o caso não dá em nada. O racista, cujo nome não foi divulgado, vai poder continuar ofendendo atletas à vontade, assim como torcedores envolvidos em outros casos que receberam penas de "brincadeirinha". Só falta agora um desses nazistas serem condenados a doar à comunidade cestas de... banana. E a impunidade viraria deboche de vez.


domingo, 25 de julho de 2010

Liga Mundial: vôlei, hoje

Depois da vitória sobre Cuba, chegou a hora de enfrentar o paredão da Rússia. Em Córdoba, a partir das 21h.

sábado, 24 de julho de 2010

Vôlei vai em frente no terreiro dos "hermanos"

por Gonça
O vôlei do Brasil enfrenta Cuba, hoje à noite, 21h, na semi-final da Liga Mundial. Cuba derrotou a poderosa Itália, oito vezes campeã. O Brasil já deixou pelo caminho Argentina e Sérvia. Dá-lhe Bernardinho. (Foto: Divulgação/CBV)