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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Fotografia - Morreu ontem o último personagem da famosa e polêmica foto "The Kiss"

Na foto da capa da Life,  de Alfred Eisenstaedt, a enfermeira Greta Zimmerman aparece já rendida ao beijo do marinheiro George Mendonsa. . 


Em quadro anterior, a foto de Eisenstaedt mostra que Greta Zimmerman tenta resistir ao mata-leão de Mendonsa. 
por Ed Sá 

No último domingo, morreu o ex-marinheiro George Mendonsa, aos 95 anos, o último dos três personagens envolvidos em uma das mais famosas fotos da Segunda Guerra, celebrizada como "The Kiss".

O fotógrafo Alfred Eisenstaedt faleceu em 1995, aos 96 anos. A mulher, a enfermeira Greta Zimmer Friedman, morreu em 2016, aos 92 anos. Em comum, a longevidade, o trio passou dos noventa, e a polêmica.

A foto foi feita no dia 14 de agosto de 1945, quando o Japão anunciava sua rendição e a multidão comemorava a vitória na Times Square em Nova York. Eisenstaedt fazia a cobertura para a Life quando Mendonsa agarrou Greta, praticamente deu-lhe um mata-leão e tascou um longo beijo registrado em uma sequência de fotos na qual vê-se que ela tenta escapar, mas acaba se rendendo ao marujo parrudo.

Era um dia feliz e a mídia preferiu apenas o suposto e ocasional romantismo da cena. A Life colocou na capa a foto em que a enfermeira aparece sem reação, como se estivesse inebriada. Em fotograma anterior ela leva a mão ao pescoço do rapaz mas não tem força para afastá-lo.

O casal só voltou a se encontrar 67 anos depois durante uma entrevista para a CBS.

Hoje, em tempos de "não é não", a foto seria um símbolo de assédio sexual.

Foto Sarasota Police Department

ATUALIZAÇÃO EM 24/2/2019 - Uma estátua inspirada na foto de Alfred Einsenstaed foi vandalizda em Sarasota, na Flórida, dias depois da morte do ex-marinheiro George Mendonsa. Ativistas do movimento Me Too, que denúncia casos de assédio sexual, gravaram em tinta um protesto contra o beijo forçado em Greta Zimmer.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

As "Bruxas de Stalingrado": um livro conta a incrível história das meninas pilotos soviéticas que aterrorizaram as tropas nazistas...

O Regimento 588 usava velhos biplanos

Pilotos soviéticas do 588 ouvem instruções antes dos voos.

A maioria das meninas pilotos tinha 20 anos mas havia algumas recrutadas e treinadas com apenas 17 anos. 

Ao fim da guerra, elas acumulavam condecorações.
por Ed Sá
Um livro disponível no Kindle revela detalhes de um pouco divulgado episódio da Segunda Guerra Mundial: a atuação da chamadas Bruxas de Stalingrado. Para os aterrorizados soldados alemães, era as elas eram as "nachthexen", "bruxas da noite". Só atacavam após escurecer, surgiam das nuvens, silenciosamente, e despejavam bombas sobre guarnições, colunas de tanques e acampamentos das tropas nazistas.
De preferência, tais incursões aéreas era realizadas entre uma batalha e outra, no momento em que nas colinas, trincheiras e fortificações tanto a infantaria alemã quanto a soviética tentavam descansar em meio à campanha extenuante para ambos os lados. O fato surpresa era o feitiço mortal das bruxas.
Em 1942, a União Soviética sofria com a invasão nazista. Milhões de homens haviam sido mortos nos campos de batalha. Era preciso recorrer às mulheres que até então trabalhavam nos campos e fábricas como parte do esforço de guerra. Foi quando se formou uma pioneira unidade feminina, o 588 Regimento de Bombardeio Noturno. Centenas de jovens de 17 a 26 anos foram treinadas como pilotos e navegadores. Elas foram designadas para explodir alvos alemães, à noite, em ataques-surpresa e, às vezes até aleatórios. A ideia era, além dos danos dos bombardeios, levar uma guerra psicológica aos beiwache (a palavra alemã de onde se originou a expressão bivaque, o lugar onde as tropas estacionam, geralmente em abrigos naturais como cavernas, encostas ou florestas). O esquadrão feminino usava aviões biplanos, praticamente obsoletos - a maioria construída em 1928 -, lentos, frágeis e sem muita autonomia. Elas voavam tão baixo que os paraquedas era inúteis. Não tinham rádio: navegavam usando mapas, lanternas, bússolas e cronômetros. Levavam só duas bombas e a velocidade era apenas um pouco maior do que a de um Fusca de pé na tábua. Mas isso não evitou o estrago que as meninas do 588 fizeram nas linhas alemãs. As pilotos tinham um técnica que ajudou a firmar a fama de bruxas: elas ganhavam altitude, desligavam o motor e deslizavam em silêncio sobre os alvos vulneráveis. Lançadas as bombas, religavam os motores a apenas alguns metros acima dos acampamentos, a tempo de escapar da reação tardia dos artilheiros antiaéreos pegos de surpresa.
Até o fim da guerra, as 40 tripulações de bruxas - cada uma com uma piloto e uma navegadora- voaram cerca de 30 mil missões e lançaram 23 mil toneladas de bombas. Trinta morreram em combate, 23 sobreviveram e e receberam a mais alta condecoração da União Soviética. A última sobrevivente, Nadya Popova,  morreu em 2013, aos 91 anos. O então primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, homenageou a ex-piloto em comemoração aos 70 anos dos vôos das "nachthexen".
Nadya Popova em 1942, aos 20 anos, e...

homenageada pelo então primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, em 2013, aos 91 anos.


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Petição Pública pede que a bandeira da Rússia também seja hasteada no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio. Signatários lembram que país era um aliado e perdeu 25 milhões de vidas.

Reprodução/O Globo
A nota acima foi publicada hoje, no Globo. Um petição pública na internet apela às autoridades responsáveis pelo Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial para que incluam a Rússia, ao lado dos demais países aliados, nas comemorações do Dia da Vitória (8 de maio). Apesar de a presidente Dilma Rousseff estar indo a Moscou participar no dia 9 da solenidade em que a antiga União Soviética vai celebrar a vitória contra o nazismo, os responsáveis pelo cerimonial do Monumento não pretendem incluir a Rússia entre os países homenageados. O título da nota é sugestivo: "Herança da Guerra Fria". Se assim for, a omissão mostrará que o Brasil olha pelo retrovisor ideológico, desrespeita um importante aliado que teve participação decisiva na guerra e quer reescrever a História.
ATUALIZAÇÃO em 5/5/2015: O Ministro da Defesa, Jaques Wagner, determinou que um pelotão de fuzileiros desfile com 45 bandeiras que representam todos os países que venceram a Segunda Guerra Mundial.

ASSINE A PETIÇÃO PUBLICA "UM LUGAR PARA A BANDEIRA DA RÚSSIA", CLIQUE AQUI



sexta-feira, 1 de maio de 2015

Fotografia: Reveja o Dia D, ontem e hoje, em um clique


NO PRÓXIMO DIA 8, O MUNDO COMEMORA 70 ANOS DO FIM DA SEGUNDA GUERRA. NO SITE BRITÂNICO REDDIT (INTERACTIVE GUIM) VOCÊ PODE REVER CENAS DO "DIA D", EM JUNHO DE 1944, E HOJE, NOS MESMOS LOCAIS. PARA ISSO, ACESSE O LINK ABAIXO E CLIQUE SOBRE CADA FOTO PARA FAZER UMA CURIOSA VIAGEM NO TEMPO. 
CLIQUE AQUI

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Há 70 anos, começava a Segunda Guerra Mundial


Durante a guerra, o Departamento de Defesa americano editou uma revista em português. Em Guarda - Para a defesa das Américas era uma publicação gratuita, fartamente ilustrada, e tinha como objetivo combater a propaganda nazista na América Latina. Mesmo com um inevitável jeito de órgão oficial, Em Guarda era bem impressa, tinha páginas em cor e preto e branco e privilegiava as fotos. Os Aliados, especialmente as forças americanas, tinham fotógrafos em todas as frentes de guerra e a revista tinha à disposição valioso material de ação. Na sequência, imagens da Em Guarda mostram: o Brasil no front e cenas da invasão da Polônia no dia 1º de setembro de 1939, há 70 anos, quando o conflito começou, e a imagem solitária de um soldado alemão rendendo-se ao fim da guerra, em 1945. Na TV Panis, ao lado, cenas da Segunda Guerra.