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sábado, 8 de julho de 2023

Fotomemória da redação: JK em Roma, 1963, com Rosselini, De Sica e Alberto Sordi. O fotógrafo Jáder Neves, de Manchete, registrou

Rosselini era o anfitrião, mas nessa foto parece mais interessado na atriz bengali Sonali das Gupta, com quem teve um affair enquanto era casado com Ingrid Bergman 

Alberto Sordi e JK - Fotos de Jáder Neves/Manchete

Jáder Neves e Vittorio de Sica

por José Esmeraldo Gonçalves
Em 1963, sem desconfiar que tempos de chumbo estavam em adiantada gestação, Juscelino Kubitschek, então senador, visitou Roma. Jáder Neves, de Manchete o acompanhou. Vittorio De Sica - de quem o fotógrafo ouviu elogios à qualidade gráfica da revista - participou de um jantar promovido pelo diretor Roberto Rosselini em homenagem a JK. A viagem internacional era parte do palco político do lançamento da sua campanha como pré-candidato a presidente nas eleições marcadas para 1965. Em pouco mais de seis meses após essa viagem, o Brasil foi tomado por uma ditadura dos gorilas. JK, embora inicialmente tenha apoiado o general Castelo Branco, um dos lideres do planeta dos gorilas - foi cassado sob acusações forjadas de corrupção e de ser "apoiado pelos comunistas". As eleições foram canceladas. O Brasil entrou em um longo ciclo de prisões, tortura e assassinatos políticos e, adivinhe, a corrupção fardada ocupou espaços e, encoberta pelo controle dos meios de comunicação, só viria a público décadas depois com a revelação dos sucessivos escândalos financeiros do período e da participação de empresas brasileiras e multinacionais no financimento de centros de torturas e assassinatos em troca de benesses do governo. 

E o jantar oferecido por Roberto Rosselini deve ter sido o último momento de descontração de JK antes da tempestade autoritária. Ameaçado dee morte, ele logo seria obrigado a deixar o Brasil, refugiando-se nos Estados Unidos e, depois, em Portugal. JK voltou ao país em 1967, tentou articular um movimento de oposição - a chamada Frente ampla - e foi preso em 1968. Solto após curto período foi acolhido por Adolpho Bloch, que lhe ofereceu um escritório no prédio da editora na Rua do Russel, onde permaneceu até sua morte em acidente suspeito na Via Dutra, em 1976.             

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Roma: exposição comemora 100 anos de Fotografia Leica

Foto de Christer Strömholm,  Place Blanche Paris, 1961.  Exposição "I Grandi Maestri,
100 Anni di fotografia Leica". Divulgação


Foto de Ramón Masats, Madrid, 1960. Exposição "I Grandi Maestri. 100 Anni di fotografia Leica". Divulgação

Se a sorte o levar a Roma até 18 de fevereiro de 2018, um bom programa é visitar a exposição "I Grandi Maestri. 100 Anni di fotografia Leica" no Complesso del Vittoriano - Ala Brasini, na Via de San Pietro in Cacere.

A Ur-Leica original criada pelo engenheiro alemão Oskar Barnack.


A mostra celebra a primeira câmera 35mm e os fotógrafos que a usaram desde a década de 1920 até os dias de hoje. A Leica surgiu em 1913, criada pelo engenheiro alemão Oskar Barnack, mas só se popularizou entre os fotógrafos depois da guerra, especialmente às vésperas dos agitados anos 1920. O Complexo Vitoriano reúne em quatro salas cerca de 350 fotos, de Cartier-Bresson e Robert Capa, de Eliot Erwitt a Robert Frank, René Burri e Sebastião Salgado, além de câmeras, revistas, livros e documentos originais.
Se Roma não estiver no seu roteiro até fevereiro, a editora Contrasto lançou um livro (veja capa no foto acima), organizado pelo fotojornalista Hans-Michael Koetzle, que organizou uma exposição sobre o mesmo tema, em 2014, em Hamburgo. São 191 páginas  com 130 fotos selecionadas. O livro custa 29 euros.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

De um pendrive de viagem: cena comum em Roma, Pompéia ou Istambul...

Arqueólogos trabalhando. Há muito a descobrir... Em Pompéia, por exemplo, toda a parte leste da cidade ainda está soterrada. Em Istambul, ao lado da Av. Kennedy (caminho do aeroporto), foi aberto recentemente um sítio arqueológico do tamanho de um quarteirão.