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segunda-feira, 20 de março de 2017

É isso mesmo? Um museu-galpão vai substituir as antigas Docas da Alfândega?

Reprodução/O Globo


Foto Alexandre Macieira/Riotur

Foto Alexandre Macieira/Riotur

A missão da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM) é “preservar e divulgar o patrimônio histórico e cultural da Marinha, contribuindo para a conservação de sua memória e para o desenvolvimento da consciência marítima brasileira”.

Por isso, o projeto divulgado hoje na coluna de Ancelmo Gois, no Globo, é surpreendente. Trata-se de um museu a ser construído no Espaço Cultural da Marinha.

Um legado da Olimpíada amplamente aprovado por cariocas e visitantes foi a reintegração ao Rio do trecho da orla entre a Praça XV e a Praça Mauá que há mais de 200 anos era interditado a civis. A Marinha - que mantém na região, há alguns anos, o seu Espaço Cultural, iniciativa também elogiada, que atrai muitos visitantes -, colaborou com a Prefeitura e tornou possível a abertura total da via, o que fez o Centro da cidade reencontrar o mar.

O Complexo Cultural da Marinha é um circuito de enorme valor para a memória nacional. A Ilha Fiscal, o Museu Naval, documentos e peças históricas, navio, helicóptero, submarino, a galeota de D. João VI estão entre as atrações. Em todo aquele entorno que o público pode apreciar, hoje, respira-se história.

Na imagem, em segundo plano, as Docas da Alfândega. Reprodução

Na reprodução da nota do Globo e nas fotos, vê-se que o futuro museu será construído no pier das antigas Docas da Alfândega, aterradas no século 19.  As docas foram construídas em 1871 por ordem do Imperador D. Pedro II para atender ao até então precário porto do Rio.

É isso mesmo? Os antigos prédios, como mostra a ilustração do jornal, serão destruídos?

O projeto do futuro museu não está muito claro. Visualmente lembra um tapume. Melhor seria se o fosse. Assim, sinalizaria a restauração e não a destruição de um valioso patrimônio histórico.

É algo que merece urgente discussão do Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional, da própria DPHDM, do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade e dos cariocas a quem, de resto, pertence a cidade..

ATUALIZAÇÃO EM 22/03/2017 

A mesma coluna publica hoje uma explicação motivada, segundo a nota abaixo, pela manifestação de leitores preocupados com a construção do futuro Museu Marítimo do Brasil. A Marinha informou ao Globo que as construções em estilo colonial são de 1996 e que não são tombadas.
A título de informação, milhares de construções foram demolidas na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, inclusive igrejas, mosteiros e palácios milenares. Muitas foram reconstruídas nas décadas de 1960 e 1970 e nem por isso são consideradas de menor valor e nem se permitiu que fossem erguidos no local espigões ou prédios de escritórios. A foto antiga reproduzida acima mostra, de qualquer forma, construções no local. Pode haver controvérsias, como diz um personagem da Escolinha do Professor Raimundo. O argumento oficial não anula, contudo, o absurdo de se erguer um paredão que interfere em todo aquele ambiente histórico..
Além disso, não fará mal uma transparência e abertura de mais detalhes sobre o futuro museu. A nota original diz que o projeto será apresentado no dia 5 de abril. Aguarde-se informações sobre verbas, custos, apoio e participação de grupos privados, demais parcerias, acompanhamento de instituições culturais federais, quem vai operar o Museu, prioridade etc.
Há esperanças de um voz sensata se erguer na tropa. Destaque-se que muito do patrimônio histórico e cultural do Brasil, como fortes e quarteis, por exemplo, não foi destruído por estar sob guarda das três Forças. Há áreas ambientais, como a belíssima Restinga de Marambaia, no Rio, que já não existiria se não fosse administrada pela Marinha e Exército. Há muito resorts já teria ocupado a região. Até o Geddel já teria um apê no pedaço. Duvida?



Reprodução

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O mar redescoberto no Centro do Rio é o legado da Rio 2016. O Boulevard Olímpico "pegou"...


A Orla Conde movimentada, ontem

No caminho rumo à Praça Mauá, o Espaço Cultural da Marinha (na foto o submarino-museu Riachuelo), passou a receber mais visitantes. 

À beira-mar: trecho que estava fechado a civis há mais de 200 anos é... 



...uma atração à parte na orla que...


...leva ao Museu do Amanhã.
FOTOS BQVMANCHETE


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Nas ruas do Rio, uma crônica visual...

A Presidente Vargas foi fechada para a Maratona feminina. Depois que as atletas passaram foi ocupada por pedestres, quase todos fotografando um raro momento da avenida sem o enxame de carros, motos e ônibus.

Soldados do Exército que cuidam da segurança da Rio 2016 são atração para os visitantes. Grupos de turistas pedem para fazer fotos ao lados dos militares e seus fuzis.

No Boulevard Olímpico da Praça Mauá. 

TV estrangeira entrevista a Velha Guarda...

No Porto Maravilha que junto com a Praça Mauá reformada é uma espécie de nova sala de visitas do Rio. .

Show na Praça Mauá. entre uma música e outra um refrão popular faz sucesso : "Fora Temer".
O logo Cidade Olímpica, na Mauá, é disputado para fotos

Na Mauá, Jacozinho faz embaixadinhas. O alagoano sobe até em árvores sem deixar a bola cair...
Hip Hop na praça e réplica do 14 Bis ao fundo

Não é um novo condomínio... Navio cruzeiro é "casa" de turistas

O Pira Olímpica com a Candelária ao fundo. Uma cena que atrai milhares de cariocas e turistas.
Segundo o prefeito Eduardo Paes, a instalação criada pelo americano Anthony Howe e impulsionada pelo vento permanecerá no local após os Jogos como uma recordação da olimpíada, mas sem chama.
Na Rio 2016, a propósito, a chama da Pira é bem menor do que em outras olimpíadas. 

A ideia é diminuir o consumo de gás e passar uma mensagem de sustentabilidade. 

Os painéis Etnia, de Eduardo Kobra...
.representam rostos de cinco continentes e...
...ficarão como um colorido legado cultural na nova alameda do Porto. 

Se a Princesa Isabel aparecesse na janela do Paço onde morou...

...veria a Rio 2016 em um telão instalado bem em frente à residência real.



Quer pular de bungee jump? A Praça XV tem...
FOTOS BQVMANCHETE