sábado, 27 de julho de 2024

Na capa da Carta Capital: a escolha entre a democrata e o criminoso neofascista

 

 

Comentário do blog - Pela primeira vez os delegados estaduais. Sim, porque no confuso sistema eleitoral, o eleitor não decide; o vencedor no voto popular pode ser superado pelo voto dos delegados. O legislador demonstrou não confiar no povo e colocou uns trava para regular a vontade dos cidadãos e evitar surpresas fora do bipartidarismo dominante. Kamala Harris tem chance, mas precisa conquistar mais delegados do que Trump, de preferência abrir uns vantagem segura. Trump mesmo na sua disputa contra Hillary Clinton perdeu no voto popular e venceu entre os delegados estaduais. Dependendo do estado, o voto do eleitor vale menos ou mais. No que lhe compete, o eleitor estadunidense vai escolher entre um condenado que não hesita em manifestar suas posições neofascistas na política externa, no ambientalismo, na imigração, nos costumes, na política econômica que privilegia os grandes grupos, na liberação das armas e na contaminação religiosa do Estado. Um segundo mandato de Donald Trump.cai impactar os Estados Unidos por décadas. O magnata poderá dar à Côrte Suprema uma poderosa marca conservadora e neofascista; poderá dar um aval a Israel para a limpeza étnica definitiva do, para a extrema direita israelense, incômodo povo palestino. Aparentemente, Kamala equilibrou a disputa. Mas o suspense persistirá até novembro.

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