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Segue o comentário de Niko Bolontrin, da equipe do blog
A previsão é que na Copa de 2038 o número de participantes na fase de grupos atinja 148 seleções em 36 paises escalados como sede. Piada? Nem tanto. Para o presidente da FIFA, o Infantino, a questão é eleitoral. Em busca da reeleição, ele tenta atender a todos os países que se candidatam a sediar uma Copa. Para isso, faz um complicado coletivo. Torcedor que quiser acompanhar sua seleção terá que gastar milhares de dólares em passagem e hospedagem. Fora isso, só milionários com jatinhos e acesso ao camarote da Forbes .
A Copa de 2026 já será intinerante e vai mambembar entre México, Canadá e Estados Unidos. A de 1930 perambulará por Marrocos, Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai e Paraguai. É possível ainda que a FIFA arrume uma vaguinha para o Chile. Esses pacotes de mudanças podem ser efeito de pressões norte-americanas. Os Estados Unidos sempre sempre se ressentiram por não controlarem o futebol, mas agora estão avançando nesse sentido. Já dominam o Comitê Olímpico, todo o sistema de controle de doping, o tênis e o atletismo. Opositores da tentativa de hegemonia dos norte-americanos temem que aconteça com o futebol o mesmo que ocorre com a Fórmula 1 cujo controle foi adquirido por um grupo dos Estados Unidos. Desde então, a modalidade se tornou mais comercial do que esportiva, com mudanças de regras tão constantes que as equipes não conseguem acompanhar, além de resultados suspeitos de manipulação, como o primeiro título da Red Bull e do seu piloto Max Vestappen. Faz sentido. A MLS, a liga estadunidense do soccer, jat fez várias tentativas para impor novas regras, em geral modificações que desfiguram o jogo.
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