Léa Garcia (à dir.) com Vinicius de Moraes e Breno Melo, em Cannes, 1959 |
A atriz brasileira aplaudida no Maxim's, Paris |
Folha noticia a morte de Léa Garcia com um "erramos de novo": a foto é da atriz Jacyra Silva |
Léa Garcia teve uma carreira de sucesso no cinema, teatro e TV. A Manchete acompanhou passo a passo a trajetória da atriz e cobriu o festival francês que a consagrou, mas ela frequentou as páginas da revista muito antes de brilhar em Cannes, em 1959, quando o filme francês Orpheu Noir ganhou a Palma de Ouro. E a brasileira ficou em segundo lugar na categoria Melhor Atriz. Simone Signoret, em Almas em Leilão (Room at The Top, no título original) foi a vencedora. No ano seguinte, Orfeu Negro venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. No filme, baseado na peça Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes e dirigido por Marcel Camus, Léa se destacou no papel de Serafina. Ela estreou nos palcos em 1952, em Rapsódia Negra, produção do Teatro Experimental do Negro e tornou-se conhecida do grande público na novela Escrava Isaura. Ainda na TV, fez, entre outras, as novelas Assim na Terra como no Céu, Minha Doce Namorada, Selva de Pedra, Os Ossos do Barão e Fogo Sobre Terra e Anjo Mau, todas grandes sucesso da Rede Globo. Na Rede Manchete, atuou em Dona Beija, Xica da Silva, Tocaia Grande e Helena. Na sua filmografia, além de Orfeu Negro, estão longas como As Filhas do Vento, Ganga Zumba, A Noiva da Cidade, Quilonbo, Vinicius, 2010 Mon Père (filme belga) e Boca de Ouro.
Léa Garcia, morreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, onde participava do 51º Festival de Cinema. Ela seria homenageada com o Troféu Oscarito. A atriz também participaria de uma das próximas novelas da Globo: o remake de Renascer. Um infarto a levou em plena atividade, aos 90 anos. Léa Garcia será velada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro no sábado, 19.
Um comentário:
Tenho visto muito erros desse nível, falta de informação que é imperdoável, falta de cultura, linguagem baixa de tik Tok
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