Os analistas da mídia ignoram o caminho percorrido até o Brasil alcançar a atual situação de risco à democracia. Fingem surpresa. O editorialista que escreveu o texto que a Folha de São Paulo publica hoje acabou de chegar de Marte. Vamos ajudá-lo a encontrar uma certa lucidez. Quando o estamento elitista derrubou a presidente Dilma Rousseff, atropelando a Constituição sob a euforia da mídia neoliberal e direitista, a Folha dos Frias teve orgasmos gráficos. A ação antidemocrática dos políticos, dos militares na sombra, do mercado, do agro, das igrejas evangélicas, da Justiça e até de setores criminosos foi aplaudida. Veio o Temer que, sempre com a ajuda da milícia jornalística, preparou o terreno para Jair Bolsonaro. Temer, como bom serviçal, começou a fazer a primeira etapa do trabalho sujo: reforma da Previdência, precarização da segurança trabalhista, fragilização da fiscalização ambiental e jogadas privatistas milionárias. A República registra tudo isso. Veio a campanha e eleição de Bolsonaro. A mídia conservadora, em nome dos setores que ela representa bem disfarçou, cravou Bolsonaro e usou Paulo Guedes como o "amigo" que a convenceu. Para ficar dentro de um campo que é terreno deste blog, a mídia fez o meio de campo para o Brasil de hoje, o das emendas, do orçamento secreto, do preconceito, dos CACS, da corrupção de rachadinhas, jóias, falsificações, da destruição da Amazônia, lavagem de dinheiro, do narcogarimpo, do agronegócio invasor de terras indígenas e ligado a organizações criminosas, da execução de Marielle, de Dom e Bruno, do genocídio provocado pela indiferença ideológica à covid e da matança de indígenas para favorecer o garimpo e o narcotráfico. A mídia tem digitais bem impressas nesse processo. Os Andersons e Cids da vida são crushs dos editorialistas. E, se você acha que a campanha acabou, engana-se. Leia con atenção os editoriais disparados desde que Lula tomou posse. Confira o ódio e a manipulação da mídia das famílias Mesquita, Frias, Marinho etc. Inteligentes perceberão: o golpe ainda respira.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sexta-feira, 12 de maio de 2023
Mídia: os amigos dos amigos...
Os analistas da mídia ignoram o caminho percorrido até o Brasil alcançar a atual situação de risco à democracia. Fingem surpresa. O editorialista que escreveu o texto que a Folha de São Paulo publica hoje acabou de chegar de Marte. Vamos ajudá-lo a encontrar uma certa lucidez. Quando o estamento elitista derrubou a presidente Dilma Rousseff, atropelando a Constituição sob a euforia da mídia neoliberal e direitista, a Folha dos Frias teve orgasmos gráficos. A ação antidemocrática dos políticos, dos militares na sombra, do mercado, do agro, das igrejas evangélicas, da Justiça e até de setores criminosos foi aplaudida. Veio o Temer que, sempre com a ajuda da milícia jornalística, preparou o terreno para Jair Bolsonaro. Temer, como bom serviçal, começou a fazer a primeira etapa do trabalho sujo: reforma da Previdência, precarização da segurança trabalhista, fragilização da fiscalização ambiental e jogadas privatistas milionárias. A República registra tudo isso. Veio a campanha e eleição de Bolsonaro. A mídia conservadora, em nome dos setores que ela representa bem disfarçou, cravou Bolsonaro e usou Paulo Guedes como o "amigo" que a convenceu. Para ficar dentro de um campo que é terreno deste blog, a mídia fez o meio de campo para o Brasil de hoje, o das emendas, do orçamento secreto, do preconceito, dos CACS, da corrupção de rachadinhas, jóias, falsificações, da destruição da Amazônia, lavagem de dinheiro, do narcogarimpo, do agronegócio invasor de terras indígenas e ligado a organizações criminosas, da execução de Marielle, de Dom e Bruno, do genocídio provocado pela indiferença ideológica à covid e da matança de indígenas para favorecer o garimpo e o narcotráfico. A mídia tem digitais bem impressas nesse processo. Os Andersons e Cids da vida são crushs dos editorialistas. E, se você acha que a campanha acabou, engana-se. Leia con atenção os editoriais disparados desde que Lula tomou posse. Confira o ódio e a manipulação da mídia das famílias Mesquita, Frias, Marinho etc. Inteligentes perceberão: o golpe ainda respira.
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2 comentários:
Não se agride uma Constituição impunemente. A quebra da normalidade abre caminho para os oportunistas, fanáticos e desmiolados.
Se lembra, por acaso, de quantas Constituições foram criadas e redigidas e aprovadas, sob os aplausos e gritos de: " Agora vai ", neste brasil? Também não sei o número certo, mas sei que os EUA, só criaram uma Carta Constituicional e com o decorrer dos tempos, diante de de situações criadas no mundo público, emendas foram criadas para corrigir e estabelecer novas leis diante desses fatos . A Inglaterra, sob o reinado de João "Sem terra", os Duques e Barões, criaram uma carta que estabelecia um comportamento da realeza de respeito e obrigações não só do Rei ms também dos súditos. A essa nova lei foi he dado o nome de : Carta Magna. De outros países, confeso que não sei.
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