terça-feira, 23 de maio de 2023

La Liga: Racismo Futebol Clube

 

No twitter, o prefeito do Rio Eduardo Paes reagiu à altura contra o presidenta da La Liga que tenta culpar Vini Jr, a vítima, pelas agressões racistas que sofreu em campo.

por José Esmeraldo Gonçalves 

De certa forma, a Espanha fascista venceu a Segunda Guerra Mundial apoiada primeiro pela Alemanha e depois pelos Estados Unidos. A ditadura nazi-fascista de Franco sobreviveu incólume por décadas. Claro que a história deixou raízes profundas no país. Grupos fascistas e nazistas atuam lá até hoje. O racismo exacerbado em muitos setores na Espanha é uma dessas heranças malditas. O futebol não escapa da militância de ultra direita. Há torcidas organizadas que se fantasiam com símbolos nazistas e frequentam estádios livremente. O craque Vini tornou-se alvo preferencial dos marginais pela coragem de opor-se  à turba e reagir a cada ofensa. É preciso mais: que patrocinadores democráticos cancelem seus contratos com La Liga, que nada faz para coibir agressões racistas; que os jogadores se unam e parem os jogos ou  façam greves até que racistas sejam presos; que sejam instituídas multas altas e suspensões para clubes que toleram e não combatem o racismo no futebol. E que as instituições e os cidadãos espanhóis que respeitam todas as raças se pronunciem e partam para a ação. Notas de repúdio não são suficientes.

Não será fácil. Nove entre os onze patrocinadores da La Liga contaminada pelo fascismo ficaram em silêncio diante das ofensas e agressões ofridas por Vini Jr. São essas marcas: EA Sports, Microsoft, Cervezas San Miguel, Sorare, BKT, Socios.com, Gol-Ball, Golazos e Panini. Apenas duas divulgaram notas condenando o triste episódio no jogo Valência e Real Madrid. São elas: Santander e Puma. 

2 comentários:

L. Venâncio disse...

Em Madrid vi um grupo de jovens gritando mono atrás de um negro.Foi uma cena triste.ne mostrou que a Espanha está formando novas gerações de fascistas e neonazistas. Não podemos generalizar mas me parece que racistas são maioria na Espanha. Brasileiros lá, brancos e negros, são chamados de sudekas, um termo pejorativo.

J.A.Barros disse...

A história da colonização espanhola na América Latina, foi talvez, depois a do Congo Belga, trágica e sangrenta. Sem precisar ir muito longe
vamos encontrar o massacre do Colonizador Francisco Pizarro, que num golpe traiçoeiro, exterminou a civilização Inca, no Peru, matando quase toda a Nação Inca, inclusive o seu Rei Athaualpa, matando-o pelo garrote vil. As touradas, em Madri, refletem o espirito sanguinário do espanhol. A Santa Inquisição da Espanha, na Idade Média, foi de todas a mais terrível e massacrante. A revolução espanhola, na década de 30, serviu de palco para exército nazista, testar a eficiência de seus tanques e aviões. O bombardeio que arrasou e destruiu e matou milhares dos habitantes da cidade Guernica, que ficou imortalizada na obra do pintor Picasso, que ficou exposta, no mundo moderno, nas paredes da sede da ONU, em Nova Yorque, fica a lembrança de quem é o espanhol.