segunda-feira, 8 de maio de 2023

Mídia - jornalismo é catarse do povo?

 


A mídia apela muita vezes para uma espécie de fantasia que faz o povo pensar que a justiça e o país funcionam. Por exemplo, você lê, ouve e vê muitas vezes que as autoridades aplicaram multas milionárias a empresas e pessoas físicas que desmataram áreas preservadas. Ou condenaram a Supervia, do Rio,  empresa privada que presta um péssimo serviço, a pagar milhões em multas por ser o desastre que é. A condenação a multas não devia ser notícia. Sabe-se que os multados não pagam. A população fica de alma lavada quando lê que uma determinada dondoca foi presa por racismo. Não é notícia. Notícia seria se o flagrante da multa sendo paga. Ou a madame condenada a cumprir pena e, de fato, engaiolada. 

Nunca acontece. 

Esse é o caso do Bolsonaro pilantra  investigado por vários crimes. A IstoÉ acredita que ele pode ir para a cadeia. Não vai. Nem se sair pelado na Praça dos Três Poderes abraçado ao general Heleno, também patrioticamete nu, com uma pistola .45 ostentada nas decrépitas bochechas da bunda ameaçando o STF. A mídia induz ao logro. Acalma almas, mas não é real. É a catarse através do jornalismo  

Um comentário:

J.A.Barros disse...

Não vamos achar que a guerra política pelo poder, entre essas duas forças que se confrontaram nas últimas eleições acabaram. Não, não acabaram, a força oposicionista não desistiu de, pelo meio de um "Coup d' État ", derrubar o governo atual, considerar vaga a Presidência do país e instalar o regime ditatorial, tendo à sua frente, o presidente do governo passado. Viam a saber, aqui em Niterói, que grupos que apoiam o presidente do governo passado, se reúnem metodicamente, discutindo e projetando ações, além dos Fake News, que venham. levar o atual governo à falência administrativa e politica. A nomeação do presidente do Banco Central pelo governo Passado, foi na verdade, uma sabotagem ao atual governo a longo prazo. Com a Independência e autonomia, deste Banco, o seu presidente, terá sua permanência garantida, por um determinado prazo e não será afastado do seu cargo, por qualquer outro governo que venha a seguir. Um espinho cravado, desconfortável, que tem por objetivo, incomodar e prejudicar o governo atual.