quarta-feira, 3 de maio de 2023

Mídia: o verme do bolsonarismo não poupou jornalistas

 

A adesão de muitos jornalistas à direita radical comecou bem antes de Bolsonaro chegar à Presidência. Mensalão e Lava Jato arregimentaram muitos profissionais. A conspiracão e golpe contra Dilma Rousseff  recrutaram outros. Tudo isso junto mostrou que a tropa do golpe reunia profissionais de imprensa fascistas mas, também, cineastas, compositor e produtor musical, músicos, cantores, economistas, juristas, alguns desses com colunas no Globo, Folha, Veja, IstoÉ e Estadão e espaços generosos na Globo e Globo News onde exercitarem os primórdios do jornalismo de guerra e ódio. Houve quem adicionasse uma dose de sentimentalismo à opção ideológica em relação a personagens da ascensão da ultradireita brasileira. Dois jornalistas da Globo se destacaram na "emoção": Vladimir Neto, autor de livro-exaltação ao ex-juiz nada isento Sérgio Moro e que emplacava pautas de interesse da Lava Jato no mídia, segundo conversas no Whatsapp dos procuradores da força tarefa, e a repórter Delis Ortiz, que em um café da manhã com Bolsonaro viveu minutos de comoção ao dar de presente ao ignóbil uma bíblia. 
 Pois o tempo passou e a lombriga bolsonarista continua no intestino de certos profissionais. Um exemplo foi a atitude da repórter Katiuscia Sotomayor, da Jovem Pan, que chorou no ar ao divulgar a investigação de Bolsonaro e organizacão criminosa que falsificou comprimento de facina. O objetivo da gangue da fraude era entrar nos Estados Unidos sem o risco de impedimento por não terem a carteira de vacinação. A repórter da Jovem Pan se emocionou com a falsidade ideológica da quadrilha.

Um comentário:

J.A.Barros disse...

Cara, ficaria surpreso, de boca aberta ao saber de jornalistas, alguns conhecidos com quem trabalhamos juntos e hoje defendem e apoiam esse ex-presidente, Foi contra a Vacina contra a Pandemia.